Reflexões sobre a formação do intérprete e o desenvolvimento acadêmico do surdo brasileiro

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984686X83216

Palabras clave:

Intérprete, Formación Académica, Universidad, Sordo

Resumen

El presente artículo versó sobre el sesgo controvertido que embarca la formación del traductor-intérprete de Lengua de Signos Brasileña en el ámbito académico. A pesar de la oficialización tardía de la profesión, incluso después del decreto que legitima la actuación de este profesional en las instituciones educativas, existe un movimiento desde 2006, iniciado por la Universidad Federal de Santa Catarina (UFSC), a favor de la formación de profesores e intérpretes. de Libras. Aunque se trata de una iniciativa reciente, otras universidades han comenzado a seguir el mismo camino, ofreciendo a la comunidad sorda e intérpretes la posibilidad de una titulación más amplia y específica, desde el punto de vista científico. Esta medida hizo accesible la universidad a una parte de los sordos, así como traductores-intérpretes capacitados más capacitados para acompañar al estudiante sordo en su camino académico, sin embargo aún no configura una realidad en cuanto a la formación de estos profesionales. En ese sentido, este trabajo teje breves reflexiones basadas en la literatura sobre la trayectoria de los intérpretes en la comunidad sorda y cómo se dio su formación hasta la actualidad, considerando las demandas surgidas tras la oficialización de su presencia en las instituciones educativas públicas, más específicamente en la educación superior. Para este estudio se utilizaron las plataformas Google Scholar, Scientific Electronic Library Online (SciELO) y Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES).

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Biografía del autor/a

Mariana Cunha, Universidade Federal Fluminense

Possui graduação em Letras pela Universidade Federal Fluminense (2011), especialização em Estudos da Teoria Linguística da Libras pela Faculdade Eficaz, mestrado em Diversidade e Inclusão (área ensino bilíngue: Libras e Língua Portuguesa) pela Universidade Federal Fluminense e é doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências e Biotecnologia da Universidade Federal Fluminense (ênfase no bilinguismo no ES). Professora Assistente, regime 40h DE, na Universidade Federal Fluminense, Coordenadora da disciplina de Libras no CEDERJ/UFF, vice-coordenadora da Letras EaD (CEDERJ-UFF), coordenadora do curso de Libras pelo projeto de extensão PROLEM-UFF, coordenadora do Grupo de Pesquisa em Estudos Linguísticos da Liras - GPELL.

Marcelo Salabert Gonzalez, Universidade Federal Fluminense

Professor Titular do Departamento de Biologia Geral (GBG) da Universidade Federal Fluminense. Possui Graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1987), Mestrado em Parasitologia Veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1992) e Doutorado em Biologia Celular e Molecular pela Fundação Oswaldo Cruz (1997). Foi chefe do Departamento de Biologia Geral (Instituto de Biologia-UFF) entre 2001 e 2005, coordenador do Bacharelado em Ciências Biológicas (UFF) (entre 2011 e 2019) e Coordenador do Programa de Pós Graduação em Ciências e Biotecnologia (PPBI/UFF) entre 2019 e 2023. Participou em 2 ocasiões do PROBRAL (CAPES/DAAD) exercendo atividades de pesquisa (Doutorado Sandwich e Pós Doutorado) no Departamento de Zoologia Especial da Ruhr Unversitaat-Bochum (Alemanha), Orientador Permanente do Curso de Pós Graduação em Ciências e Biotecnologia (PPBI/UFF) e Colaborador do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Física Aplicada (PPGIFisAplic-UFRJ). Presidente do Comitê Gestor da Plataforma de Microtomografia/UFF e membro do Comitê de Acesso ao Patrimônio Genético e Conhecimento Tradicional Associado da UFF (UFFGen). Tem experiência na área de Parasitologia, com ênfase em Entomologia de Parasitos e Vetores, atuando de forma interdisciplinar principalmente nos seguintes temas: Rhodnius prolixus, Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas, Sistema Neuroendócrino de Insetos, Metabólitos Secundários de Plantas e e Reguladores de Desenvolvimento em Artrópodes, Métodos Alternativos na Experimentação Animal, Microtomografia e Biossegurança.

Helena Carla Castro, Fluminense Federal University

A pesquisadora coordena o Laboratório de Antibióticos, Bioquímica, Ensino e Modelagem Molecular (LABiEMol) no Departamento de Biologia Celular e Molecular do Instituto de Biologia da Universidade Federal Fluminense na cidade de Niterói no estado do Rio de Janeiro, Brasil. Atualmente é a Coordenadora de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Universidade Federal Fluminense. Ela também é "Cientista do Nosso Estado - FAPERJ" e "Cientista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1". Possui graduação em Farmácia (1992) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, com Mestrado em Química Biológica pela UFRJ (concentração em Imunoquímica e Química de Proteínas em 1996) e Doutorado Sanduíche (concentração em Biologia e Modelagem Molecular em 2000) no Instituto de Bioquímica da UFRJ - Brasil e na University of California em San Francisco - Estados Unidos. O Pós-doutorado foi realizado na área de Farmacologia (concentração Bioquímica e Farmacologia Molecular) na Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Como Professora Titular do Instituto de Biologia da Universidade Federal Fluminense (IB-UFF), a pesquisadora já atuou nas instâncias de vice-direção do IB-UFF, coordenação de cursos de graduação do bacharelado e licenciatura em Ciências Biológicas na UFF, ambos por 4 anos, além de coordenar o Programa de Pós-Graduação em Ciências e Biotecnologia (PPBI)(http://www.biotec.uff.br) do IB-UFF por oito anos. Atualmente, a pesquisadora é membro efetivo do PPBI, além do Programa de Pós-Graduação em Ciências, Tecnologias e Inclusão (PGCTIn//IB-UFF) e Patologia da UFF. É membro colaborador do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Biociências e Saúde (Fiocruz-RJ) e do Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão (IB-UFF). Tem experiência na área de Microbiologia e Parasitologia Aplicada, Biotecnologia, Modelagem Molecular e Bioquímica Farmacológica com ênfase em Estudos e Identificação de Novos Alvos Terapêuticos e protótipos de antimicrobianos e antiparasitários. Possui também estudos na área da Educação sobre divulgação de doenças de importância mundial e produção de materiais didáticos interdisciplinares e inclusivos na perspectiva de pessoas com necessidades educacionais especiais (ex: deficiência visual e/ou auditiva e superdotação/altas habilidades).

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Publicado

2023-07-13

Cómo citar

Cunha, M., Gonzalez, M. S., & Castro, H. C. (2023). Reflexões sobre a formação do intérprete e o desenvolvimento acadêmico do surdo brasileiro. Revista De Educación Especial, 36(1), e41/1–27. https://doi.org/10.5902/1984686X83216