https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/issue/feedRevista Educação Especial2023-01-31T15:20:11-03:00Clenio Perlin Bernirevistaeducacaoespecial@ufsm.brOpen Journal Systems<p style="text-align: justify;">A Revista <strong>Educação Especial</strong> tem como finalidade veicular somente artigos inéditos na área de Educação Especial, provenientes de pesquisas e práticas articuladas no campo. A Revista é organizada em sessões de <strong>Dossiê</strong>, <strong>Publicação Contínua</strong>, sendo que os primeiros textos de publicação contínua, volume único anual, atendem à demanda do fluxo contínuo e é organizado na forma de Dossiê Temático. A revista tem o <strong>Português (Brasil)</strong> como idioma principal, mas os textos podem também ser escritos em <strong>inglês</strong>, <strong>espanhol</strong> e <strong>francês</strong>.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>eISSN 1984-686X | Qualis/CAPES (2017-2020) = A2</strong></p>https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/66812Uma reflexão sobre práticas violentas no processo de escolarização de surdos oralizados usuários de aparelho auditivo de amplificação sonora2022-10-22T09:33:39-03:00Débora Brizon Bragadbrizon@gmail.comSimone Chabudee Pylrosimone.pylro@uvv.br<p>O fenômeno <em>bullying</em> é uma subespécie de violência entre pares, complexo e multidimensional. Dentre os tipos específicos de violência, destaca-se neste estudo a violência praticada contra a pessoa deficiente, em contexto escolar, como uma das possibilidades a dificuldade da sociedade lidar com os diferentes. Assim como outros estudantes, os surdos são sujeitos passíveis de sofrerem <em>bullying</em>. Dessa forma, a presente pesquisa tem como objetivo geral verificar se o fenômeno <em>bullying</em> fez ou faz parte do cotidiano escolar de adolescentes surdos oralizados e usuários de aparelho auditivo de amplificação sonora individual, pacientes de um Serviço de Saúde Auditiva do Espírito Santo- ES. A amostra era composta de adolescentes com idades entre 12 e 18 anos. Estes responderam um formulário desenvolvido no Google Forms, composto por 40 questões, 1 aberta e 39 fechadas, organizadas em 3 sessões. Após a coleta, no que se refere aos aspectos quantitativos, os dados foram analisados por meio do <em>software Statistical Package for Social Science</em> (SPSS) versão 25 para Windows. A análise qualitativa foi encaminhada a partir dos três temas apresentados no formulário de coleta de dados. Estudos sobre a incidência de bullying indicam uma alta prevalência desse fenômeno em contexto escolar, porém, essa tendência não foi verificada no presente trabalho cuja amostra contemplou estudantes surdos. Acredita-se que a baixa incidência de bullying junto a amostra investigada pode ser devido ao número relativamente baixo de participantes surdos que aceitaram participar da pesquisa. Quando a prática de bullying foi mencionada, as formas de agressão mais frequentes foram a verbal, seguida da física e material, psicológica e o cyberbullying.</p>2023-01-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Educação Especialhttps://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/69440Reflexões sobre práticas pedagógicas inclusivas com estudantes com deficiência intelectual2022-08-25T08:06:05-03:00Janete Lopes Monteirojanetelmonteiro@yahoo.com.brRita de Cassia Marchiatoseditora@gmail.com<p>A inclusão escolar de estudantes com deficiência se tornou uma questão central no campo educacional, pois envolve a inserção do público-alvo da educação especial em escolas regulares de ensino. Este artigo é um recorte de uma dissertação de Mestrado em Educação e tem por objetivo propor reflexões sobre práticas pedagógicas inclusivas realizadas com estudantes com deficiência intelectual (DI). A metodologia envolveu técnicas da etnografia (observação participante, elaboração de diário de campo, realização de entrevistas ), análise de documentos da escola campo da investigação e de dispositivos legais nacionais e municipais que garantem os direitos das crianças com deficiência de frequentar e ter acesso ao conhecimento em escolas regulares de ensino. A geração de dados foi realizada em 2018 numa escola pública da rede municipal de Florianópolis – Santa Catarina (SC), que trabalha na perspectiva inclusiva. Os sujeitos alvo da pesquisa foram três estudantes com DI, matriculadas no 6º e no 8º ano. A análise dos dados permitiu concluir que, se a inclusão escolar dos estudantes com DI na escola pesquisada está garantida do ponto de vista legal, observações e entrevistas demonstraram que existem desafios e barreiras (pedagógicas e atitudinais) que comprometem a <em>acessibilidade</em> <em>simbólica</em> desses estudantes. Ademais, que eles conseguem aprender no seu ritmo e em condições adequadas, mas, o ideal de aluno, presente no conceito de <em>ofício de aluno</em> <em>(</em>MARCHI, 2010; PERRENOUD,1995), pode contribuir tanto para o fracasso escolar quanto para a instauração de práticas de <em>exclusão branda </em>(BOURDIEU & CHAMPAGNE, 2008).</p>2023-01-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Educação Especialhttps://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/70474Uso do aplicativo SpeeCH como tecnologia assistiva para uma criança com transtorno do espectro autista (TEA): um estudo de caso2022-06-22T17:59:37-03:00Matheus Santos Costamatheus.sc@usp.brVasti Ferreira Gonçalves Costavcostha@hotmail.comNiltom Vieira Juniorniltom.vieira@ifmg.edu.com<p>A tecnologia assistiva (TA) tem se mostrado uma importante ferramenta nos processos de ensino e aprendizagem em sujeitos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Uma vez introduzidas no contexto da educação especial, essas ferramentas podem subsidiar uma autonomia e melhor assimilação dos conteúdos abordados nos diversos contextos de ensino. Assim, o presente artigo aborda um relato de caso, no qual um sujeito em idade pré-escolar diagnosticado com TEA fez utilização do aplicativo <em>SpeeCH</em> como TA no auxílio do desenvolvimento da sua fala e posterior comunicação oral. Para isso, a criança foi apresentada a pranchas de imagens (animais e alfabeto) que o aplicativo possui, por duas semanas. Enquanto a criança fazia utilização do aplicativo, foram feitas observações e anotações das interações que a criança tinha com a TA. Os resultados demonstraram que, à medida que a criança era apresentada ao aplicativo, sua autonomia quanto à usabilidade do mesmo aumentava. Diante do exposto, o presente trabalho concluiu que o aplicativo SpeeCH possui potencial para ser utilizado como TA no auxílio do desenvolvimento da fala e oralidade em sujeitos diagnosticados com TEA.</p>2023-01-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Educação Especialhttps://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/65929Subjetivações surdas: Discursos sobre a (in)existência da Libras no espaço escolar2021-09-02T14:33:35-03:00Franciele Fernandes da Silvafran.oly@hotmail.comDaniela Medeirosdaniela.medeiros@iffarroupilha.edu.brMaria Simone Vione Schwengbersimone@unijui.edu.br<p>Esse artigo problematiza a educação de surdos e a aquisição da linguagem como um processo de constituição de sujeitos da vida relacional e como indutora das condições de: aprendizagens, desenvolvimento cognitivo e das interações. Como corpus de análise escolhemos um vídeo bilíngue sobre a surdez e a Libras, publicado em 2020, no Youtube e no Instagram para destacar os enfrentamentos de uma criança surda no processo de escolarização e o pedido de comunicação digna. Diante disso, por meio da análise discursiva, o objetivo deste artigo é elucidar quais são os discursos desse vídeo sobre a surdez. Que discursos dele emergem? Destacamos, a partir do movimento de análise: quem é o sujeito do discurso e as posições que este ocupa; o apelo que a menina refere sobre as crianças surdas nas escolas comuns junto as ouvintes, indicando o desejo pela prática de inclusão escolar de um modo distinto daquele que vem sendo vivenciado por ela no momento atual; as discussões sobre o problema central, o (não) acesso à comunicação, já que são necessárias intervenções diversas (comunicação com os pares, com os professores, tradução simultânea, apoio de intérprete, entre outros), que nem sempre tornam acessíveis os conteúdos escolares; e, a reivindicação de uma cultura de comunicação entre surdos e ouvintes em uma tentativa de modificar suas experiências escolares.</p>2023-01-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Educação Especialhttps://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/70929Relatos de professoras de Sala de Recursos Multifuncional sobre as condições de trabalho na escola2022-10-17T16:37:57-03:00Carolina Rizzotto Schirmeread.carolina@gmail.comLeila Regina d’Oliveira de Paula Nunesleilareginanunes@gmail.comStefhanny Paulimineytrick Nascimento Silvastefhannyp@gmail.comMaria Gabriela Lopes Araújogabiaraujo11@hotmail.com<p>Em 2008, foi criado pelo MEC o Programa de Implantação das Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) para garantir o Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público da Educação Especial. Frente ao exposto, foram realizadas entrevistas gravadas com 18 professoras dessas Salas com o propósito de descrever como as professoras das SRM relatam a percepção das professoras de salas regulares acerca do trabalho realizado nessas SRM; a interação dessas professoras especialistas com as professoras das salas comuns, com os estagiários e com as famílias, e as atribuições das professoras das SRM. Uma análise temática das transcrições mostrou que tanto as professoras das salas regulares quanto os gestores não têm clareza acerca das funções dessas Salas e possuem expectativas equivocadas com relação ao trabalho lá desenvolvido; a frequência e duração das reuniões dos professores de SRM com as docentes das salas de aula regulares, bem como os locais onde tais reuniões ocorreram, não eram adequados; a interação das docentes das SRM com as famílias e com os estagiários foi considerada proveitosa; dentre as atribuições dessas professoras destacam-se: fazer adaptações de materiais e atividades pedagógicos para os alunos com deficiência, organizar o Plano Educacional Individualizado, demonstrar outras maneiras de apresentar determinados conteúdos programáticos, trazendo materiais e jogos como recursos, promover curso de formação acerca de Tecnologia Assistiva e Comunicação Alternativa, realizar a adaptação de provas empregando frequentemente recursos de Comunicação Alternativa. Além disso, as professoras de SRM revelaram que o professor de sala comum e as famílias desconhecem as funções do professor de AEE.</p>2023-01-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Educação Especialhttps://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/70853Práticas Educacionais Inclusivas no contexto da formação continuada: revisão integrativa de estudos no período de 2011 a 20212022-11-13T21:08:23-03:00Alexssandro Cardoso Antunesantunes.alexssandro@gmail.comYalin Brizola Yaredyalinbio@gmail.com<p align="justify">Este artigo refere-se a uma pesquisa realizada no âmbito de um coletivo de um Programa de Pós-Graduação em Educação de uma universidade privada do Sul do Brasil e desenvolvida na disciplina de Formação de Professores, ofertada por aulas presenciais em 2022/A. Propôs-se identificar e analisar as práticas educacionais inclusivas utilizadas no campo da formação continuada, relatadas nos artigos científicos publicados em periódicos on-line na base de dados da SciELO, no período de 2011 a 2021. Para tanto, optou-se pelo método da revisão integrativa, que foi dividida em três etapas específicas visando o rigor do andamento da pesquisa: definição do tema e a pergunta de pesquisa, definição dos critérios de inclusão, exclusão e procedimentos de busca na base de dados da SciELO, incluso nesta fase a categorização dos artigos e análise e interpretação dos resultados. Os dados obtidos nos seis artigos possibilitaram a apresentação sintética dos resultados obtidos à luz das práticas educacionais e a formação continuada no contexto da inclusão e a legislação brasileira. A análise revelou a ausência de pesquisas no que se refere às práticas educacionais inclusivas e (in)exitosas do ponto de vista dos estudantes que necessitam de atendimento educacional especializado. Constata-se ainda, a partir da análise dos artigos publicados na referida base de dados, a carência de cursos de formação continuada por meio de práticas educacionais no âmbito da inclusão. Portanto, a formação colocada à disposição do professor é unidirecional na relação do educador com o educando, contribuindo moderadamente para o enriquecimento da educação inclusiva.</p>2023-01-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Educação Especialhttps://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/68753Capacitação de parceiros de comunicação de alunos com necessidades complexas de comunicação no contexto escolar: uma revisão da literatura2022-08-24T11:16:34-03:00Bianca Costa Borgesbianca.borges@estudante.ufscar.brGerusa Ferreira Lourençogerusa@ufscar.br<p>Parceiros de comunicação são figuras muito importantes no processo de implementação de sistemas de Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA), e, no contexto escolar, os professores de alunos com necessidades complexas de comunicação são seus principais interlocutores. A literatura aponta para a existência de um déficit no preparo desses professores para lidar com as demandas de comunicação apresentadas por esses alunos, o que enfatiza a necessidade de que formações iniciais e continuadas sejam ofertadas para minimizar tais problemáticas. Frente a este cenário, este estudo buscou investigar como tais capacitações têm sido propostas. Para tanto, foi adotada uma metodologia de pesquisa de revisão sistemática da literatura, com buscas avançadas de artigos no Portal de Periódicos da CAPES e no SciELO, publicados nos últimos 10 anos, nos idiomas inglês e português, obtendo-se uma amostra final de 22 artigos. Os resultados desses artigos apontam que as formações têm sido propostas principalmente no contexto internacional, com baixa recorrência no contexto nacional reportadas nessas bases de dados. Ainda, os programas de treinamento tem focado num público de parceiros de comunicação para além do professor, incluindo demais profissionais da educação, como os paraprofissionais, os pares e a família do usuário, bem como os próprios usuários de CAA. Todos os artigos relataram resultados positivos em pelo menos alguma das estratégias ensinadas, reforçando a necessidade de que estes profissionais recebam treinamento adequado e estejam preparados para lidar com as demandas de seus alunos. Conclui-se a relevância das investigações sobre formação e capacitação de interlocutores e parceiros no âmbito escolar.</p>2023-01-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Educação Especialhttps://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/66304Matemática Inclusiva no Ciclo de Alfabetização: revisão sistemática de artigos empíricos2021-09-20T16:04:32-03:00Edneri Pereira Cruzednericruz@hotmail.comElzenita Falcão de Abreuzeyth2020@gmail.com<p>O objetivo desta pesquisa foi investigar, na literatura científica nacional entre os anos de 2016 a 2020, o conteúdo matemático dos estudos empíricos, bem como estratégias bem-sucedidas de inclusão de estudantes com deficiência em turmas do Ciclo de Alfabetização. Considerou-se, como fonte de dados, pesquisas empíricas selecionadas junto à base de dados eletrônicos do Portal dos Periódicos CAPES do The Scientific Electronic Library Online (SciELO), do Periódicos Eletrônicos em Psicologia (PePSIC) e do Index Psi Revistas Técnico-científicas (IndexPsi), acessados em setembro de 2020. Os estudos foram agrupados em três categorias de análise, sendo: utilização de tecnologias para o ensino de matemática para estudantes com deficiência; <strong>currículo e possíveis </strong>adaptações para o ensino de matemática para estudantes com deficiência e práticas de ensino de matemática na perspectiva inclusiva em turmas do Ciclo de Alfabetização. Os resultados apontam a escassez de pesquisas com essa abordagem para turmas do Ciclo de Alfabetização. Estudos que discutem acessibilidade curricular foram a maioria e estão, ainda, ocupados na busca de um currículo adaptado ou mesmo de metodologias inovadoras, em contextos isolados, distante da realidade da sala de aula. Os estudos analisados evidenciam resultados satisfatórios quando na vivência de situações de ensino cooperativas e colaborativas, onde os estudantes tenham oportunidade de compartilhar das mesmas experiências que os demais colegas. A adequação dos desafios, as adaptações de ferramentas, bem como as intervenções intencionais do professor, foram determinantes para garantir a equidade das práticas e a vivência de uma educação inclusiva de qualidade social.</p>2023-01-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Educação Especial