Revista Educação Especial
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<p style="text-align: justify;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">A Revista </span></span><strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Educação Especial</span></span></strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"> tem como finalidade veicular apenas artigos inéditos na área da Educação Especial, provenientes de pesquisas e práticas articuladas no campo. </span><span style="vertical-align: inherit;">A Revista está organizada em sessões </span></span><strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">de Dossiê</span></span></strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">, </span></span><strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Publicação Contínua</span></span></strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">, sendo que os primeiros textos de publicação contínua, volume único anual, atendem à demanda de fluxo contínuo e estão organizados na forma de Dossiê Temático. </span><span style="vertical-align: inherit;">A revista tem </span></span><strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">o português (Brasil)</span></span></strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"> como idioma principal, mas os textos também podem ser escritos em </span></span><strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">inglês</span></span></strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">, </span></span><strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">espanhol</span></span></strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"> e </span></span><strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">francês</span></span></strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">.</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">eISSN 1984-686X | </span><span style="vertical-align: inherit;">Qualis/CAPES (2017-2020) = A2</span></span></strong></p>Universidade Federal de Santa Mariapt-BRRevista Educação Especial1984-686X<p style="color: #000000; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;"> </p> <p style="color: #000000; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;"><a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/"><img style="border-width: 0;" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc/3.0/88x31.png" alt="Creative Commons License" /></a><br />This work is licensed under a <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/">Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0)</a></p> <p style="color: #000000; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;"> </p> <p><strong>DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS</strong></p> <p> </p> <p>Declaramos o artigo a ser submetido para avaliação na Revista Educação Especial (UFSM) é original e inédito, assim como não foi enviado para qualquer outra publicação, como um todo ou uma fração.</p> <p>Também reconhecemos que a submissão dos originais à Revista Educação Especial (UFSM) implica na transferência de direitos autorais para publicação digital na revista. Em caso de incumprimento, o infrator receberá sanções e penalidades previstas pela Lei Brasileira de Proteção de Direitos Autorais (n. 9610, de 19/02/98).</p> <p><a href="https://docs.google.com/document/d/1YRcFnmMpjVKZ08kNIwxfhyDRrG4BEnWBJOdnUO2PgOM/edit?usp=sharing"> Link para a declaração.</a></p> <p style="color: #000000; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;"> </p>Percepção de estudantes com deficiência, seus pais ou responsáveis, e educadores sobre o processo de inclusão escolar: uma revisão de escopo
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/87339
<p>Este estudo teve por objetivo analisar qual a percepção do processo de inclusão escolar do ponto de vista de estudantes, educadores e familiares, de alunos que frequentam o Ensino Infantil, Fundamental I e II e Médio. Foi realizada uma revisão de escopo de teses e dissertações, no período de 2010 a 2020, nas bases de dados da CAPES e BDTD, os descritores utilizados foram: “processo de inclusão escolar” <em>AND</em> “percepção estudantes”; 2) “inclusão educacional” <em>AND </em>“percepção estudante”. Foram selecionadas 12 teses e dissertações, com prevalência das dissertações de mestrado. Notou-se que de 2011 a 2014 concentrou-se a maior produção de trabalhos; desses, a maioria tratava da contribuição dos profissionais da educação sobre suas percepções no processo de inclusão, na sequência, sobre o total de percepções de familiares e responsáveis, seguindo após sobre a percepção dos estudantes a respeito da inclusão escolar e apenas um autor trouxe a visão de educadores e familiares num mesmo estudo. Em geral, observou-se discursos similares em relação aos aspectos negativos do processo de inclusão escolar, na visão de todos os atores investigados, tais como: o estigma, a falta de formação dos educadores e a dificuldade em incluir o aluno com deficiência nas atividades educacionais. A escassez de investigações sobre a percepção do próprio aluno com deficiência, nos revela a hegemonia dos discursos sobre inclusão e a necessidade de considerar o lugar de fala desses sujeitos.</p>Cristiane Paiva AlvesAniéli GilMaewa Martina Gomes da Silva e Souza
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2025-01-102025-01-10e1/12110.5902/1984686X87339Contribuições das tecnologias assistivas para a inclusão educacional de pessoas surdas: uma revisão narrativa
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/89913
<p>Este artigo investiga as contribuições das tecnologias assistivas para a inclusão educacional de pessoas surdas, destacando os benefícios para o desenvolvimento acadêmico e social dos alunos. A pesquisa, desenvolvida no âmbito do Programa de Doutorado em Novas Tecnologias Digitais na Educação da UniCarioca, utiliza uma metodologia descritiva com abordagem qualitativa, baseada em uma revisão narrativa da literatura. O estudo busca entender como as tecnologias assistivas contribuem para a inclusão e o desenvolvimento de alunos surdos em ambientes educacionais. Foram analisadas publicações dos últimos cinco anos, abordando o impacto dessas tecnologias na comunicação, no progresso acadêmico e na inclusão social. Entre as tecnologias discutidas estão <em>softwares</em> de tradução de texto para língua de sinais, legendagem em tempo real, ferramentas de tradução de fala para língua de sinais utilizando inteligência artificial e tecnologias auditivas. Além dos benefícios, o artigo examina desafios como a falta de políticas públicas e a formação insuficiente de professores, e propõe recomendações para melhorar a implementação das TA na educação inclusiva.</p>Ana Beatriz Ferrari dos SantosNeuza Siqueira de SouzaMariza Sueli de Oliveira SodréGabriel Mello dos Santos Abreu Mol
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2025-02-172025-02-17e13/11710.5902/1984686X89913Atividades escolares e o uso da tecnologia assistiva: uma revisão sistemática
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/84477
<p>Crianças com Paralisia Cerebral (PC) no contexto escolar podem apresentar limitações de participação durante determinadas atividades, desta forma, os recursos de Tecnologia assistiva (TA) possibilitam e facilitam a participação dessas crianças em suas tarefas. O presente estudo tem como objetivo apresentar a revisão sistemática da literatura realizada sobre o uso dos recursos de TA em sala de aula durante as atividades relacionadas à educação, escrita e comunicação, por crianças com paralisia cerebral. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura utilizando o método PRISMA. Após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão, 18 artigos foram incluídos para análise. Os resultados foram apresentados em 3 grupos de atividades, são eles: a) Atividades educacionais e lazer; b)Escrita; c) Comunicação. Cada uma das atividades utiliza majoritariamente um tipo de recurso assistivo. A Tecnologia de Acesso ao Computador foi utilizada na atividade de escrita e o computador controlado pelo olhar na atividade de comunicação. O estudo ressalta a importância de uma equipe multidisciplinar para prestação de serviços em tecnologia assistiva, de forma a atender as necessidades específicas de crianças em salas de aula durante suas diversas atividades.</p>Thalita Caroline de Oliveira Soares Campos AraújoJuliana Fonsêca de Queiroz MarcelinoLaura Bezerra Martins
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2025-03-182025-03-18e18/12310.5902/1984686X84477Estudo da Discalculia nos Cursos de Pedagogia das Instituições de Ensino Superior Públicas no Brasil
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/88481
<p>Nosso objetivo foi pesquisar a inclusão do estudo da Discalculia nos Projetos Pedagógicos dos Cursos das Licenciaturas em Pedagogia das Instituições de Ensino Superior Públicas no Brasil. A discalculia é um transtorno de neurodesenvolvimento que afeta a aprendizagem específica de matemática, diante disso buscamos saber: como estão inclusos e configurados os estudos da Discalculia nos currículos das Licenciaturas em Pedagogia das Instituições de Ensino Superior Públicas no Brasil? Adotamos a Pesquisa Documental com Análise de Conteúdo e como referencial conceitual a APA-Associação Americana de Psiquiatria (2014), Organização Mundial da Saúde (1993/2011), Rotta; Ohlweiler; Riesgo (2016), Kosc (1974) e Hudson (2019). O <em>corpus</em> da pesquisa foi constituído de 260 Projetos Pedagógicos dos Cursos de Pedagogia. A análise dos dados nos permitiu constatar que os estudos da Discalculia estão inclusos somente em 16 do total de 260 Projetos Pedagógicos dos Cursos, distribuídos em: 3 Componentes Curricular obrigatórios, 11 optativos e 2 eletivos, apresentados em 15 diferentes nomenclaturas. Assim, podemos concluir que há uma lacuna discrepante do estudo da discalculia, cuja insuficiência representa um déficit no processo de aprendizagem profissional de futuros pedagogos no Brasil. O que requer a reformulação curricular para inclusão dos estudos da discalculia na formação inicial de professores.</p>Iraci Sant'ana Lima TorquatoKilwangy Kya Kapitango-a-Samba
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2025-03-212025-03-21e21/12310.5902/1984686X88481Ensino de Ciências para Surdos: uma revisão bibliográfica a partir de periódicos científicos
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/85686
<p>O Ensino de Ciências, em que o estudante participa de forma ativa na resolução de problemas, promove o desenvolvimento de habilidades e o entendimento da ciência. Levando em consideração o estudante surdo, o Ensino de Ciências deve ocorrer a partir de uma abordagem que considere os aspectos linguísticos e culturais deste grupo. Tendo em vista as possibilidades e os desafios no que tange à temática “Ensino de Ciências para Surdos”, este estudo tem por objetivo mapear as publicações de cunho acadêmico em periódicos científicos no período de 2012 a 2022, a partir de uma pesquisa bibliográfica, tipo estado da arte. A coleta por trabalhos com a temática foi feita em seis periódicos nacionais relevantes para a área de Ensino de Ciências e, após utilizar critérios de exclusão e inclusão definidos, resultou em 30 artigos selecionados para análise. Os dados coletados foram categorizados com base nos pressupostos teóricos da análise de conteúdo de Bardin. A partir da análise das produções, reconhece-se que o Ensino de Ciências para Surdos é um tema de pesquisa relevante nos periódicos nacionais e de crescente interesse por pesquisadores da área. Entretanto, as pesquisas apontam problemáticas para reflexão, tais como: a necessidade de ampliação de pesquisas na área; lacunas na formação inicial e continuada de profissionais que atuam na educação inclusiva, desde o entendimento sobre abordagens que potencializam a aprendizagem dos Surdos até a não fluência em Libras; e ausência de estrutura adequada das instituições educacionais para promover inclusão e permanência do Surdo nesses ambientes.</p>Vanessa da Silva SantosPedro Miranda Júnior
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2025-03-262025-03-26e22/12310.5902/1984686X85686Inclusão no ensino superior privado: do discurso à realidade
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/88938
<p>O presente artigo é resultado de uma pesquisa bibliográfica, descritiva e de caráter documental, além de um questionário que foi encaminhado para a coordenadora do Programa de acessibilidade da instituição escolhida. Objetivamos apontar os aspectos legais da inclusão e identificar as ações afirmativas de acesso e permanência dos alunos da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de uma Instituição Privada do Ensino Superior no Estado do Paraná. O momento atual suscitou o tema que traz à tona o debate sobre a inclusão de alunos público-alvo da Educação Especial nesse nível de ensino marcada por avanços e retrocessos. Para tanto, é urgente a implementação de ações afirmativas nas instituições para que esse público seja atendido e respeitado de acordo com as suas necessidades, a fim de oferecer o acesso e permanência a todos os estudantes. Verificamos, ainda, que novas pesquisas são necessárias para o aprofundamento do tema, para que estratégias e acessibilidades sejam utilizadas para auxiliar no processo de aprendizagem dos discentes.</p>Gisele Soncini RodriguesEliane Rose MaioFabiane Freire FrançaMaria Luisa Furlan Costa
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2025-04-012025-04-01e25/12510.5902/1984686X88938Desenho universal para a aprendizagem: uma proposta de sequência didática para o ensino cartográfico inclusivo
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/86681
<p>A presente pesquisa visa propor a elaboração de uma sequência didática com o conteúdo de cartografia, nas aulas de geografia do 1º ano do Ensino Médio, na perspectiva do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA). A partir disso, foram elaborados os materiais didáticos para a execução de tal proposta, sendo as projeções tátil, mapa tátil e régua sinalizada. Os materiais possuem legendas em Libras, Braille e Português, visando abarcar a diversidade de uma sala de aula. A fundamentação teórica é composta por três seções: a primeira, apresenta o conceito do DUA e seus princípios, ressaltando como podem ser aplicados no ambiente escolar; a segunda, apresenta informações e orientações sobre transtornos de aprendizagem e deficiências, com ênfase nas práticas inclusivas na educação; e, a terceira, revela a importância da cartografia para a geografia escolar. No tópico resultados e discussões, apresenta-se a proposta da sequência didática e os materiais didáticos desenvolvidos de acordo com os princípios do DUA. Por fim, observa-se que as práticas pedagógicas baseadas na perspectiva do DUA, especialmente no tocante ao ensino da cartografia, potencializam a aprendizagem, despertando o interesse dos discentes ao transpor o conteúdo abstrato em tátil, garantindo o acesso ao currículo mínimo aos alunos com deficiência, em especial a visual e a auditiva.</p>Louise Christine Rodrigues RamosRicardo Abrate Luigi JuniorLiamar Bonatti Zorzanello
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2025-04-082025-04-08e28/12610.5902/1984686X86681Formação docente: desafios frente a escolarização dos estudantes com TEA
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/90276
<p>O movimento mundial pela educação inclusiva impulsionou o aumento das matrículas dos estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na rede regular, trazendo dificuldades quanto à sua escolarização, muitas vezes, relacionadas às especificidades do transtorno. Admite-se que os entraves relativos à efetivação da aprendizagem desses estudantes podem estar relacionadas, entre outros fatores, ao desconhecimento dos professores sobre as características do transtorno, em identificar as potencialidades destes estudantes, com a relativa carência de pesquisas relacionadas com a formação docente sobre o TEA, à limitada disseminação dos resultados de pesquisas já realizadas e ao relato da dificuldade na aplicabilidade das evidências existentes para a formulação de práticas inclusivas. Diante disso, essa pesquisa objetivou ampliar a visibilidade acerca dos conhecimentos que vinculam a formação docente e a atuação com estudantes com diagnóstico de TEA, com ênfase nas dificuldades expressas pelos professores. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica, onde estabeleceu-se como critério de elegibilidade do material bibliográfico pesquisas nacionais que relacionassem a formação docente e o TEA, e o levantamento das principais dificuldades docentes frente à atuação com estes estudantes. Foram selecionados oito artigos científicos no banco de dados do portal da Capes para o período de 2013 a 2023. A partir dos resultados pôde-se verificar que embora as pesquisas sustentem convergência em ressaltar a importância da formação de professores e de abordagens pedagógicas específicas, constata-se restrições no alcance instrutivo, tanto quanto na apresentação de evidências, sobre como tais formações poderiam ser efetivadas conciliando tais orientações pedagógicas, em especial no contexto da aprendizagem de estudantes diagnosticados com TEA.</p>Viviane Teles Vidal DalanesiJair Lopes Junior
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2025-04-092025-04-09e30/12110.5902/1984686X90276Significações da coordenação de curso sobre o processo formativo de professores em Educação Especial
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/87690
<p>Este estudo aborda a formação inicial em cursos de Licenciatura em Educação Especial. Trata-se da apresentação crítico-reflexiva de alguns resultados da tese de doutorado da primeira autora deste estudo. Teve como objetivo principal apreender as significações da coordenação de curso sobre o processo formativo de professores em Educação Especial. Esta pesquisa contou com a participação voluntária de uma coordenadora de um curso de Licenciatura em Educação Especial vinculado à uma Instituição de Ensino Superior (IES) federal na modalidade presencial. Para tanto, a entrevista semiestruturada foi o instrumento de pesquisa utilizado. A aplicação deu-se através de gravação de áudio e imagem, via plataforma do <em>Google Meet</em>. No que se refere à produção de dados, utilizamos os Núcleos de Significação. Pontuamos que, na etapa de produção dos dados, estávamos vivenciando o período pandêmico da COVID-19. Acerca disso, tornou-se um recorte analítico envolvendo as implicações desse período na formação dos professores. Quanto à interpretação dos dados, utilizamos algumas categorias do Materialismo Histórico-Dialético e da Psicologia Sócio-Histórica. As categorias utilizadas nesta análise foram: trabalho, totalidade e historicidade, mediação e contradição, sentido e significado. Os principais resultados apontam que, possivelmente, as disciplinas didático-metodológicas são mais priorizadas, enquanto as disciplinas teórico-políticas são secundarizadas durante o processo de ensino-aprendizagem de licenciandos, com base na formação por competências. Concluímos que a atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) é fundamental na formação de professores, pois pode potencializar a transversalidade, perpassando o conceito de interseccionalidade no decorrer da produção de ações pedagógicas inclusivas dentro do curso ao longo da formação de professores.</p>Raíssa Matos FerreiraNeiza de Lourdes Frederico Fumes
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2025-01-122025-01-12e2/12310.5902/1984686X87690Avaliação de alunos com autismo na Educação Inclusiva: Estado da arte
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/89678
<p>O crescente número de matrículas de alunos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) nas escolas de ensino comum se constitui como um desafio para a prática inclusiva do atendimento educacional especializado (AEE). Isso porque, dentre as atribuições do AEE está previsto o conhecimento dos alunos com TEA através do processo avaliativo educacional com vistas à identificação de barreiras à plena participação e aprendizagem. Considerando a heterogeneidade no perfil de aprendizagem de alunos com TEA, a identificação dessas especificidades exige um criterioso processo avaliativo. Sendo assim, o objetivo deste estudo é apresentar o estado da arte sobre instrumentos educacionais para avaliação de alunos com transtorno do espectro autista. O percurso metodológico se deu através de revisão narrativa sobre instrumentos avaliativos sobre TEA numa pesquisa realizada nas bases de dados Scielo, Portal de Periódicos da Capes, Biblioteca Digital de Teses e Dissertações, Educ@, Google Acadêmico e pesquisa documental. Os resultados mostram que há uma escassez de instrumentos avaliativos para alunos com TEA no contexto da educação, configurando uma lacuna, que contrasta com a diversidade destes no campo da saúde. Considerando a incompatibilidade de utilização de avaliações clínicas para o contexto escolar, entende-se que os professores de AEE encontram-se desabastecidos de subsídios para a identificação de barreiras para a participação e aprendizagem, e com isso ameaçando a qualidade das informações necessárias para a elaboração dos planos de ensino para alunos com TEA.</p>Ana Amália Oliveira RovedaCarlo Schmidt
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2025-01-202025-01-20e3/11610.5902/1984686X89678Editais de ingresso na Educação Superior: legitimação do direito à acessibilidade informacional e comunicacional
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/89199
<p>As Instituições de Educação Superior (IES) são um importante espaço de desenvolvimento sócio-histórico e cultural. No entanto, estudos da área de Educação Especial indicam que as pessoas com deficiência se deparam com barreiras para o acesso a informações que garantam a materialização dos seus direitos formais para o ingresso, a permanência e a titulação neste nível de ensino. Nesse cenário, o objetivo do presente artigo foi identificar aspectos facilitadores e dificultadores comunicacionais, informacionais e tecnológicos presentes no edital de ingresso da graduação. Trata-se de um estudo de caso de cunho qualitativo. Para a coleta de dados, foram realizadas entrevistas na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), <em>online</em> e presencial. O estudo considerou a participação de três pessoas vinculadas à universidade: um estudante da graduação com deficiência, um servidor com deficiência envolvido nas bancas de verificação do ingresso e uma pessoa servidora responsável pela elaboração, revisão e difusão do edital Sisu/Enem. Com abordagem da Análise Institucional, os resultados indicaram aspectos da acessibilidade que são dificultadores culturais, administrativos, informacionais e estruturais do edital de ingresso e subsidiaram a proposição científica de práticas facilitadoras nesse contexto.</p>Luana Alves de Abreu BraselianoLeonardo Santos Amâncio Cabral
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2025-01-162025-01-16e4/12410.5902/1984686X89199Entre balões, sarjetas e requadros: a nona arte na educação inclusiva, revisão de 2014 a 2024
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/89029
<p>O presente artigo tem por objetivo descrever qualitativamente a última década de produções científicas que se utilizaram de Histórias em Quadrinhos (HQs) na educação inclusiva, e analisar os desdobramentos das temáticas dessas produções. Esta revisão fundamentou-se na busca sistemática em bancos de dissertações, teses e periódicos, e utilizou-se metodologicamente de enfoque fenomenológico, obtendo unidades significativas das produções. O trabalho está organizado em duas etapas: 1) comparação quantitativa da genealogia das produções; e 2) descrição e análise das unidades significativas. As produções científicas mostraram o uso das HQs na educação inclusiva nas seguintes unidades significativas: recursos didático e pedagógico, de acessibilidade, produto pedagógico, recurso mediador de relações e recurso para apreensão de representação social. Nesse sentido, concluiu-se admitindo que existe validação epistemológica no uso das HQs na educação inclusiva, e potencialidade pedagógica ao admiti-las como sistema de linguagem facilitador dos processos de aprendizagem e desenvolvimento, na formação de professores e na escolarização dos estudantes.</p>Adonis da Silva ToméIda Carneiro MartinsRoberto Gimenez
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2025-01-162025-01-16e5/12510.5902/1984686X89029Percepção de professores de Ensino Superior sobre as repercussões de uma formação sobre inclusão em suas práticas docentes
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/88285
<p>A pesquisa teve o objetivo de identificar as mudanças percebidas pelos professores da Universidade Federal do Pará – Campus de Castanhal em suas práticas docentes após participarem de uma formação sobre inclusão de alunos público-alvo da Educação Especial no Ensino Superior. Participaram 29 professores, do referido campus, que frequentaram a formação e responderam individualmente ao questionário de Formação Docente para Inclusão de Alunos da Educação Especial II (FDIAEE-II). Verificou-se que houve mudanças na percepção dos docentes sobre as suas práticas com os graduandos, nas práticas pedagógicas dos professores (interação professor-aluno público-alvo da Educação Especial, metodologia, conteúdos e avaliação) e nas interações institucionais. Identificou-se que houve repercussões que extrapolaram aqueles que participaram da formação, como os professores que não fizeram parte do processo formativo. Concluiu-se que, a formação contribuiu com a construção de uma cultura institucional inclusiva e que há a necessidade de institucionalização da formação pedagógica sobre inclusão como uma estratégia importante para que se garanta um processo contínuo, que colabore para permanência, participação e progressão dos graduandos público-alvo da Educação Especial.</p>Raphaella LopesSimone Souza da Costa Silva
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2025-01-202025-01-20e6/12010.5902/1984686X88285Diretrizes para o uso de aplicativos de leitura e escrita para alunos com Deficiência Intelectual
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/86242
<p>Este estudo tem como objetivo apresentar diretrizes para o uso de aplicativos, considerando o nível de leitura e escrita dos sujeitos com deficiência intelectual. A pesquisa tem abordagem qualitativa, objetivo exploratório e procedimentos de pesquisa participante. Os sujeitos são doze alunos que frequentam o atendimento educacional especializado e apresentam diagnostico de deficiência intelectual. O instrumento utilizado constituiu-se do diário de campo, por meio da observação participante, sendo a análise dos resultados teórica reflexiva. Os resultados apresentam a análise de doze aplicativos, sendo três de cada nível de leitura e escrita, tendo sido observados aspectos pedagógicos e técnicos dos aplicativos, considerando requisitos de cada nível. A análise resultou nas Diretrizes para o uso de aplicativos de leitura e escrita. Concluiu-se que as Diretrizes podem contribuir para a escolha e utilização de aplicativos não só para esse público, mas para qualquer sujeito que esteja em processo de alfabetização.</p>Karolina Waechter SimonAna Cláudia Oliveira Pavão
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2025-01-212025-01-21e7/1610.5902/1984686X86242“Tá faltando alguma coisa”: o uso de telas no cotidiano sociofamiliar de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA)
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/87311
<p>As famílias contemporâneas são impactadas pela transformação digital. Mais de 80% dos domicílios no Brasil possuem acesso à internet e a algum equipamento digital (CGI, 2024). Neste texto, nosso objetivo é analisar a percepção dos responsáveis legais por crianças com autismo, acompanhadas em um serviço de saúde mental no município de Recife/PE, acerca do uso de telas no cotidiano sociofamiliar. Trata-se de um estudo qualitativo (Minayo; Deslandes; Gomes, 2011), que utilizou entrevistas semiestruturadas e a análise dos dados, baseada no referencial da análise de conteúdo (Bardin, 2016). Os resultados apontam que, no contexto doméstico de famílias em vulnerabilidade social, as orientações fornecidas pelos serviços de saúde sobre o uso de telas na infância são frequentemente consideradas inviáveis. Nesses casos, as telas digitais assumem, muitas vezes, o papel de acompanhantes e supervisoras das crianças, permitindo que os pais realizem determinadas tarefas. Identificamos que a maioria dos pais associa o uso de telas a prejuízos, como problemas oftalmológicos, prejuízos no humor, no comportamento, na fala e na interação social. Por outro lado, os benefícios relatados incluem o aprendizado de habilidades específicas. Com relação ao contexto escolar, os participantes relatam que o YouTuBe é uma plataforma que promove aprendizado, podendo ser utilizada como reforço escolar e para melhor compreensão de conteúdos não assimilados na escola. Conclui-se que as telas digitais impactam o cotidiano e a rotina das famílias, mas, quando utilizadas com responsabilidade, contribuem para o desenvolvimento das crianças.</p>Débora Cavalcanti dos SantosPollyanna Fausta Pimentel de Medeiros
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2025-03-212025-03-21e8/12210.5902/1984686X87311A percepção de professores de uma escola da rede pública de ensino de Lauro de Freitas-BA sobre a aprendizagem do estudante com deficiência intelectual
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/85638
<p>Para que haja a inclusão do estudante com deficiência intelectual, compete ao professor o reconhecimento de suas potencialidades, quer seja, o entendimento de que a sua condição não o impede de aprender. Para tanto, se faz necessário o delineamento de práticas pedagógicas que o contemplem. Isto porque, há a necessidade de um olhar diferenciado sobre o aprendizado do estudante para favorecimento do processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, esse artigo analisou a percepção de docentes sobre a condição de aprendizagem do estudante com deficiência intelectual. Trata-se de um estudo de caso de abordagem qualitativa; participaram seis professores da rede pública de ensino de Lauro de Freitas (BA) e foi realizada a aplicação de entrevista semiestruturada. Os dados evidenciaram a visão limitadora atribuída ao estudante com deficiência intelectual. Os participantes consideram as potencialidades desses estudantes, porém ainda não conseguem direcionar estratégias às singularidades dos sujeitos e destacam, em função disso, a necessidade de formação para a inclusão. Os resultados indicam a valorização das experiências docentes alinhadas à reformulação de Políticas Públicas de formação que contemplem práticas pedagógicas inclusivas.</p>Vanilda Santos FonsecaCláudia Paranhos de Jesus Portela
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2025-01-252025-01-25e9/11810.5902/1984686X85638 O intérprete educacional de Português/Libras e suas escolhas tradutório-interpretativas em aulas de Química
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/74372
<p>O Tradutor e Intérprete Educacional de Português/Língua Brasileira de Sinais possui um papel fundamental em espaços que buscam ser inclusivos a surdos. No contexto da educação química, sua atuação nos processos de ensino e aprendizagem é cercada de desafios que ainda carecem de pesquisas científicas que os abordem, dentre esses, o uso dos recursos tradutório/interpretativos aplicados a construção de conceitos químicos. Assim sendo, esse estudo tenciona articular um espaço de diálogo, envolvendo questões que dizem respeito às escolhas linguísticas de um profissional Intérprete em uma aula de Química e os recursos utilizados durante o discurso. Para isso, partiu-se da análise de uma aula gravada em uma sala de aula do 1º ano do ensino médio, na qual havia um discente surdo. O foco da pesquisa centrou-se nas ações da Intérprete Educacional enquanto a professora regente abordava o tema ‘regra do octeto’. As análises efetuaram-se a partir da divisão em sequências discursivas e uma posterior observação fundamentada em aportes teóricos da gramática da Língua Brasileira de Sinais. Identificou-se que em sua ação a Intérprete faz uso majoritário de sinais para dar sentido a estrutura sintática da frase, porém, utiliza classificadores na expressão dos conceitos específicos e fenômenos que já possuem, ou não, um sinal. Por fim, o uso da datilologia se voltou a expressão nominal de terminologias, e os gestos, para apontamentos.</p>Kevin Lopes PereiraIvoni Freitas ReisMarcelo Giordan
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2025-02-072025-02-07e10/12710.5902/1984686X74372Análise de intervenções naturalistas baseadas na rotina da família para jovens com deficiência intelectual e/ou autismo
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/87672
<p>Intervenções naturalistas baseadas na rotina familiar proporcionam uma abordagem contextualizada e centrada na vida cotidiana, promovendo habilidades funcionais e a inclusão social de forma eficaz para pessoas com autismo e deficiência intelectual. Contudo, a maioria dos estudos associados à temática é direcionada à primeira infância, sendo escassos os trabalhos dedicados a jovens pertencentes a esses grupos. Desta forma, neste estudo, os objetivos foram analisar intervenções naturalistas baseadas na rotina da família de jovens com deficiência intelectual e/ou autismo, em quatro bases de dados (PsycInfo, PePSIC, Scielo e BDTD), utilizando palavras-chave <em>Routines-Based Model; Family-Centered Practices; Working with Families + Special Education; Routines-Based Interview; Natural Environments + Family; Naturalistic Intervention Programme + Family</em> em bancos de dados reconhecidos na área de psicologia e educação, os resultados revelaram uma notável carência de dados específicos sobre intervenções naturalistas direcionadas a essa parcela específica da população jovem. De um total de 2.596 estudos recuperados com o sistema de busca por palavra-chave, 27 atenderam os critérios de inclusão para análise. Dos 27, 25 estudos discutiam sobre algum aspecto relacionado à primeira infância e somente 2 tratavam da temática da juventude, o que mostra uma disparidade entre o número de publicações nessa área. Discute-se sobre procedimentos utilizados na Educação Especial na primeira infância, como é caso das intervenções centradas nas famílias e sua aplicabilidade no contexto da juventude, de modo a refletir sobre adequações necessárias para inclusão social do jovem com autismo e/ou DI.</p>Giovanna LinsPriscila BenítezGessica FonsecaKate Mamhy Oliveira Kumada
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2025-02-112025-02-11e11/12810.5902/1984686X87672Terminalidade Específica nos Institutos Federais: o que dizem os documentos institucionais
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/87352
<p>A Terminalidade Específica – TE – e a Certificação Diferenciada – CD – são recursos garantidos a estudantes que, em virtude de suas necessidades educacionais específicas – NEE –, não alcancem o nível exigido para conclusão de determinada etapa de ensino. Nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia – IFs –, o respaldo para sua aplicação é recente e tem origem em pareceres do Conselho Nacional de Educação – CNE – e Câmara de Educação Básica – CEB –, elaborados em 2013 e 2019. Assim, objetivou-se: a) identificar documentos normativos que abordam a TE ou CD, elaborados pelos IFs após a publicação do Parecer CNE/CEB nº 5, de 06 de junho de 2019; e b) analisar os procedimentos descritos nessas normativas para aplicação desses recursos. Realizou-se uma pesquisa documental nas páginas eletrônicas institucionais para posterior análise de instruções normativas, resoluções e demais documentos orientadores dos serviços e medidas para apoio à escolarização de estudantes com NEE dos 38 IFs brasileiros. Percebeu-se um aumento de documentos que abordam TE ou CD – 24 documentos –, mas muitos IFs ainda não prevêem esses recursos em seus documentos institucionais. Para os oito IFs que descrevem detalhadamente esses recursos, é preconizada a participação dos diversos servidores e setores relacionados à escolarização dos estudantes com NEE. Mas a participação do próprio estudante e seus responsáveis legais não é prevista para a maioria das instituições e precisa ser fortalecida. Por fim, entende-se que IFs necessitam regulamentar e detalhar os procedimentos adotados para a concessão da CD, na perspectiva do Parecer CNE/CEB nº 5, de 2019.</p>Lívia Maria Reis PereiraTiciana Couto RoquejaniDaniele Pinheiro VolanteCarla Ariela Rios VilarongaMaria da Piedade Resende da Costa
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2025-02-112025-02-11e12/12810.5902/1984686X87352Narrativas de professores de surdos sobre ensino e currículo de Libras nas escolas bilíngues
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/88143
<p>O presente trabalho mostra os resultados de uma pesquisa cujo objetivo foi analisar as narrativas de professores de surdos a respeito do ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e do currículo dessa língua no Brasil. As teorizações que embasam a investigação se encontram nos campos dos Estudos Surdos e dos Estudos Culturais em Educação. Utilizou-se uma abordagem qualitativa, inspirada nas metodologias pós-críticas em educação e currículo. O corpus da pesquisa consistiu em um conjunto de narrativas produzidas durante os encontros do Fórum das Escolas de Surdos do Rio Grande do Sul (Fesurs), extraídos de videogravações de domínio público. A partir das falas dos participantes, foi possível constatar a compreensão de que as práticas pedagógicas que envolvem a estrutura gramatical da língua de sinais são insuficientes, havendo a indicação da necessidade de mudança na disciplina de Libras. Segundo os relatos, há uma valorização de elementos culturais e identitários em detrimento do arcabouço linguístico, de forma que o ensino da Libras na escola básica permanece baseado na interação e no uso espontâneo da língua. Dessa forma, foi possível identificar a relevância de se realizar um debate maior a respeito dos aspectos estruturais da língua e da reformulação dos currículos da Libras no país, apoiados por políticas públicas e formação continuada de professores.</p>Fernando Fogaça
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2025-02-282025-02-28e14/12310.5902/1984686X88143Teoria da mente, compreensão e experiência de bullying em adolescentes com autismo: um estudo qualitativo
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/88562
<p>Pessoas dentro do espectro autista podem estar mais vulneráveis às experiências de bullying no ambiente escolar devido às próprias características do transtorno, especialmente aquelas relacionadas aos déficits sociais. Esta pesquisa teve por objetivo investigar qualitativamente através de estudo de casos múltiplos a compreensão e a experiência de bullying e suas relações com as habilidades de Teoria da Mente em cinco adolescentes com transtorno de espectro autista. Os adolescentes responderam tarefas de Teoria da Mente e de percepção e experiência de bullying, enquanto seus responsáveis preencheram um questionário sociodemográfico e de Levantamento de Características Clínicas. Os resultados demonstraram que os participantes distinguiram a maioria dos comportamentos considerados bullying ou de não-bullying, com exceção de alguns que não diferenciaram bullying de agressão e não reconheceram intimidação ou cyberbullying. O tipo de bullying mais experienciado foi o de exclusão social, seguido de verbal e físico. A conclusão é a de que parece haver relação entre os construtos, porém é necessária uma investigação mais ampla, incluindo outras variáveis que parecem ser importantes nesta relação, tal como idade, escolaridade e demais funções cognitivas.</p>Kátia Carvalho Amaral FaroFelipe Coelho CardozoCleonice Alves Bosa
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2025-03-122025-03-12e16/12410.5902/1984686X88562"Nada sobre nós, sem nós": tutorial bilíngue (Libras-Português) para acessibilidade de pessoas surdas aos portais de ingresso do IFC
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/74749
<p>Este estudo na e para a Educação Profissional e Tecnológica (EPT) tem como objetivo contribuir para qualificar a acessibilidade do público surdo aos portais de ingresso do Instituto Federal Catarinense (IFC), tendo em vista que estes têm se mostrado uma barreira para essa população. Assim, foi elaborado, implementado e avaliado um produto educacional instrucional, na tipologia tutorial bilíngue (Libras-Português), respeitando a língua e cultura surda. A pesquisa, de natureza aplicada com análise qualitativa dos dados, foi realizada com uma estudante surda, quatro técnicos administrativos em educação (TAEs), uma docente surda e um especialista em audiovisual. Os instrumentos de geração de dados incluíram questionários e entrevistas com os participantes antes, durante e após a aplicação do produto. O estudo demonstrou que os recursos de acessibilidade desenvolvidos para o tutorial viabilizaram a compreensão e a realização da inscrição de forma autônoma e exitosa pela estudante surda participante do estudo, além de estimular processos cognitivos que levam a diferentes aprendizagens e potencializam processos de ingresso mais inclusivos e equitativos. Porém, o estudo alerta para a ampliação da população surda em estudos futuros.</p>Marimar da SilvaDaiana Henrique Maria
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2025-03-182025-03-18e17/12110.5902/1984686X74749Unidade didática bilíngue (Libras/Português): meios de transporte para crianças do fundamental I
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/87651
<p>O objetivo deste trabalho concentra-se em apresentar uma proposta de Unidade Didática (UD) para ensino dos meios de transportes às crianças surdas do 3º ano do ensino fundamental I, em especial, àquelas matriculadas nos espaços bilíngues de aprendizagem, onde a Libras se faz presente como língua de instrução e a língua portuguesa como segunda língua. Para a elaboração do material, considerou-se as reflexões realizadas tanto por Leffa (2007), como as que se podem encontrar nas pesquisas de Morais e Cruz (2020), Fernandes (2008), Pereira (2014) sobre o tema, para além de outras que versam sobre esse processo voltado para tal grupo de aprendizes. A proposta elaborada constitui-se em um recurso composto por 8 atividades e 2 jogos didático-pedagógicos virtuais. Tendo por base os comentários discorridos sobre cada parte da UD produzida, espera-se que a aplicação dela, no contexto descrito, possa oportunizar aprendizagens significativas aos aprendizes presentes no referido espaço, bem como novos interesses por parte dos alunos, além de novas possibilidades do trabalho docente, frente às demandas linguístico-discursivas que o público-alvo da UD apresenta, em ampla escala, dentro das múltiplas salas de aula do Brasil.</p>Giovane dos Santos BritoFernanda Beatriz Caricari de Morais
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2025-03-192025-03-19e19/12810.5902/1984686X87651O que me diz seu olhar: rastreamento ocular de crianças com e sem autismo em jogos educacionais digitais de matemática
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/85811
<p>Este artigo teve como objetivo comparar o comportamento ocular de crianças com e sem autismo na realização de tarefas de adição simples em Jogos Educacionais Digitais (JEDs) disponibilizadas na <em>web</em>, a fim de verificar se existe diferenças na fixação ocular dos elementos relevantes e irrelevantes das tarefas. Buscamos responder ao seguinte questionamento: Ao realizar atividades de adição simples em JEDs de matemática, crianças com e sem autismo apresentam maior número de fixação ocular nos elementos gráficos da tarefa ou nos elementos secundários? Para atender ao objetivo proposto, realizamos uma análise do rastreamento ocular de 8 (oito) crianças durante a realização de tarefas de adição simples. Os dados obtidos por meio do rastreamento ocular geraram métricas relativas ao tempo e número de fixações dos participantes em cada uma das atividades, o que possibilitou analisar quantidade de vezes e o tempo que os participantes olharam para os elementos relevantes e irrelevantes da tarefa. Os resultados obtidos trouxeram indícios de que crianças com e sem autismo com idade e repertório de entrada matemático semelhantes, expostas às mesmas condições de ensino, não apresentam diferenças significativas de desempenho em JEDs. Interfaces gráficas do usuário com baixa acessibilidade interferem no tempo de execução das tarefas para todas as crianças participantes do estudo, uma vez que fazem com que elas passem mais tempo olhando para os elementos irrelevantes da tarefa. Para que os JEDs possam ensinar adição, é necessário que possuam interfaces amigáveis, instruções curtas, consequências diferenciais imediatas e favoreçam a personalização.</p>Andiara Cristina de SouzaJoão dos Santos CarmoPriscila BenitezJasson Carvalho da Silva
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2025-03-192025-03-19e20/12110.5902/1984686X85811 A filantropia das patronesses na assistência social de uma escola especializada na cidade de Pelotas, RS (1950-1969)
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/87276
<p>Considerando que na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, a preocupação com a educação especializada para deficientes encontrou suas raízes nas práticas assistenciais da filantropia desenvolvidas por patronesses, apresentamos uma análise das participações e contribuições no auxílio social prestado a Escola Professor Alfredo Dub no período entre 1950 e 1969. A partir de uma abordagem histórica e cultural, possibilitada pela análise de notícias divulgadas nos impressos locais à época, concluímos se tratar da existência de uma rede de sociabilidade que, com a ajuda de patrocínios, publicidades e eventos de caridade, sustentava o trabalho especializado realizado pela fundadora da instituição, Maria de Lourdes Magalhães, com a contribuição da benemerente Carmen Gastal Osório. Por conseguinte, consideramos nas categorias filantropia e mito fundador elementos-chave para a leitura e interpretação histórica das instituições especializadas, uma vez que a noção de mito fundador confere uma narrativa que ajuda a estabelecer uma ligação emocional entre a comunidade surda e a instituição, criando um senso de pertencimento e união.</p>Fernando RipeRafael Santos da Rosa
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2025-03-262025-03-26e23/12410.5902/1984686X87276Reflexões sobre as políticas de acesso dos alunos cotistas ao Ensino Médio Integrado do Instituto Federal de Cabo Frio
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/84200
<p>Objetiva-se aqui apresentar dados de uma pesquisa de campo, realizada (através de questionário semiestruturado), com vias a reflexões sobre a percepção de 18 professores do nono ano do ensino fundamental (de escolas que se situam próximo ao IFF Campus Cabo Frio - nos municípios de Armação dos Búzios e Cabo Frio), a respeito do grau de conhecimento de seus alunos sobre as políticas de acesso ao Ensino Médio Integrado do Instituto Federal de Cabo Frio – particularmente políticas de acesso ligadas às cotas destinadas às cotas sociais (aos que se encontram em situação de vulnerabilidade financeira), raciais (ligadas a grupos étnicos) ou às pessoas com deficiências. Os dados do campo foram analisados da seguinte forma: (i) as informações do campo foram tabuladas e apresentadas em forma de texto narrativo, (ii) tais informações, conforme apresentadas, foram analisadas à luz de material bibliográfico pertinente e (iii) inferências foram, então, realizadas. A cada bloco de informações este processo se repetiu, até que todos os dados do campo foram discutidos. Dentre os achados, evidencia-se que todas as unidades escolares analisadas possuem internet banda larga, mas nem todas disponibilizam acesso à internet para os alunos e que as informações sobre o processo seletivo para ingresso no Ensino Médio Integrado do Instituto Federal Fluminense Campus Cabo Frio chegam aos alunos, mas nem sempre chegam na íntegra.</p>Marcos da Silveira PugiráRosa Lidice de Moraes ValimVeronica Eloi de Almeida
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2025-04-012025-04-01e24/12210.5902/1984686X84200De escola especializada à escola de educação básica na modalidade de educação especial: o caso da escola Novo Horizonte, em Corbélia (Pr)
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/85193
<p>A educação especial brasileira tem seu desenvolvimento<span style="text-decoration: line-through;">,</span> influenciado por contextos históricos e regulamentada por legislações infraconstitucionais específicas. Este artigo tem por objetivo analisar a trajetória da educação especial no Brasil, os desdobramentos no estado do Paraná e o caso da Escola Novo Horizonte – Educação Infantil e Ensino Fundamental, na Modalidade Educação Especial, mantida pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE, do município de Corbélia (Pr), em investigação com ênfase nos aspectos políticos, sociais e econômicos que culminaram na atual oferta de ensino. A metodologia contempla pesquisa documental, especialmente de atos legais e documentos da escola; ainda, revisão bibliográfica, com autores como Jannuzzi e Caiado (2013), Mazzotta (2011), Saviani (2013; 2021).Os eventos históricos da escola foram compilados da sua fundação à atualidade, destacando sua relevância social ao município. Os resultados possibilitaram identificar contradições relativas à instituição mantenedora, pois, embora tenha surgido de lutas pelos direitos das pessoas com deficiência e tenha alcançado avanços sociais relevantes, mantém a escola para pessoas com deficiência em uma articulação política como instituição privada filantrópica, com acesso a verbas públicas, em movimento que favorece a omissão do Estado quanto a assumir a educação especial pública, em escola inclusiva. Considera-se importante a realização estudos que avaliem de forma abrangente a eficácia das reformulações propostas nessa modalidade escolar.</p>Lilian Késia Muniz de SouzaLucia Terezinha Zanato Tureck
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2025-04-032025-04-03e26/12010.5902/1984686X85193Características socioemocionais de crianças com altas habilidades/superdotação: um estudo exploratório
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/83882
<p>As altas habilidades/superdotação se marcam pela presença de um potencial elevado em qualquer área do desenvolvimento humano, comparado com pares da mesma idade. Dentre outros aspectos, as características socioemocionais dessas crianças têm sido foco de interesse de pesquisadores, não havendo, até o momento, consenso sobre a questão. Ora tais características são consideradas fatores de proteção, ora fonte de vulnerabilidade. Assim, o presente estudo buscou avaliar características socioemocionais em 37 participantes, com idades entre 9 e 12 anos, de ambos os sexos, divididos em dois grupos: participantes identificados com AH/SD (<em>n = </em>15) e sem identificação (<em>n </em>= 22). A amostra respondeu ao Inventário de Habilidades Sociais, Problemas de Comportamento, e Competências Acadêmicas para crianças (SSRS) e a Bateria Online de Inteligência Emocional (BOLIE). A comparação do desempenho dos grupos, por meio do teste Mann-Whitney indicou a existência de diferenças significativas entre os grupos (p ≤ 0,05), em todas as medidas e fatores avaliados, com exceção de um fator do SSRS e um fator da BOLIE, evidenciando um melhor desempenho das crianças superdotadas nos construtos avaliados. Tal resultado reforça a necessidade de atenção aos aspectos socioemocionais dessa população específica, dadas as diferenças encontradas em relação às crianças sem esse quadro.</p>Júlia Reis NegreirosSolange Muglia WechslerTatiana de Cássia NakanoAngela Mágda Rodrigues Virgolim
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2025-04-082025-04-08e27/12010.5902/1984686X83882Desafios para a inclusão de crianças com Transtorno do Espectro Autista no ensino regular
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/86961
<p>Esta pesquisa teve como objetivo relatar os desafios de uma mãe para a inclusão no ensino regular dos seus três filhos diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória do tipo narrativa de vida que ocorreu na Associação de Equoterapia, localizada em um município do nordeste do Brasil. As entrevistas com a mãe participante foram realizadas nos meses de junho e julho de 2022. Os relatos evidenciaram as dificuldades desde o início do processo de busca pela inclusão dos filhos no ensino regular, a falta de recursos no sistema de ensino, além da discriminação e do preconceito vivenciados no espaço escolar. Constatou-se a não efetivação dos direitos de escolarização previstos na legislação, com impactos na saúde física e mental da mãe participante devido ao processo desgastante e entristecedor desencadeados pelos enfrentamentos para a inclusão e desenvolvimento dos seus filhos. Dessa forma, esta pesquisa demonstrou, através das falas da mãe participante, o despreparo das instituições de ensino regular para acolher e incluir as crianças atípicas, não se efetivando a mínima medida correspondente aos seus direitos. </p>Thaynara Maria Pontes BulhõesIvanise Gomes de Souza BittencourtMaria Eduarda Alves PortoMaria Cicera dos Santos de Albuquerque
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2025-04-082025-04-08e29/11610.5902/1984686X86961Ver para se fazer ouvir: Libras como segunda língua obrigatória para estudantes do ensino médio
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/88781
<p>Analisa-se a implementação da Língua Brasileira de Sinais como disciplina obrigatória para todos os alunos ingressantes no ensino médio técnico no Instituto Federal de São Paulo, campus Capivari. Parte-se do arcabouço legal existente à educação inclusiva para a valorização desta implementação e sustenta-se a existência de uma governamentalidade democrática na inserção dessa parcela populacional dentro dos regimentos educacionais do colégio. Esta hipótese é sustentada a partir da inclusão do ensino de Libras dentro da Comissão de Atividade Docente de Linguagens, em consonância com as demandas da população local. Identificou-se que sua obrigatoriedade tem potencialidades diversas de rupturas aos padrões estabelecidos e pode, como consequência, permitir socializações outras. Conclui-se, nesse sentido, que a importância de democratizar o conhecimento acerca da Libras para a justa inclusão da população surda nos espaços de ensino-aprendizagens é de fundamental importância para que a escola se torne não apenas propício espaço de acolhimento e proteção às infâncias e juventudes, como também que os afetos sejam agenciados para a as mudanças sociais tão urgentes na contemporaneidade.</p>Tássio AcostaMarcel de Assis RoqueDaniel Ramos de Souza
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2025-03-122025-03-12e15/11410.5902/1984686X88781