Revista Educação Especial https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial <p style="text-align: justify;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">A Revista </span></span><strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Educação Especial</span></span></strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"> tem como finalidade veicular apenas artigos inéditos na área da Educação Especial, provenientes de pesquisas e práticas articuladas no campo. </span><span style="vertical-align: inherit;">A Revista está organizada em sessões </span></span><strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">de Dossiê</span></span></strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">, </span></span><strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Publicação Contínua</span></span></strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">, sendo que os primeiros textos de publicação contínua, volume único anual, atendem à demanda de fluxo contínuo e estão organizados na forma de Dossiê Temático. </span><span style="vertical-align: inherit;">A revista tem </span></span><strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">o português (Brasil)</span></span></strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"> como idioma principal, mas os textos também podem ser escritos em </span></span><strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">inglês</span></span></strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">, </span></span><strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">espanhol</span></span></strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"> e </span></span><strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">francês</span></span></strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">.</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">eISSN 1984-686X | </span><span style="vertical-align: inherit;">Qualis/CAPES (2017-2020) = A2</span></span></strong></p> Universidade Federal de Santa Maria pt-BR Revista Educação Especial 1984-686X <p style="color: #000000; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;"> </p> <p style="color: #000000; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;"><a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/"><img style="border-width: 0;" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc/3.0/88x31.png" alt="Creative Commons License" /></a><br />This work is licensed under a <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/">Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0)</a></p> <p style="color: #000000; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;"> </p> <p><strong>DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS</strong></p> <p> </p> <p>Declaramos o artigo a ser submetido para avaliação na Revista Educação Especial (UFSM) é original e inédito, assim como não foi enviado para qualquer outra publicação, como um todo ou uma fração.</p> <p>Também reconhecemos que a submissão dos originais à Revista Educação Especial (UFSM) implica na transferência de direitos autorais para publicação digital na revista. Em caso de incumprimento, o infrator receberá sanções e penalidades previstas pela Lei Brasileira de Proteção de Direitos Autorais (n. 9610, de 19/02/98).</p> <p><a href="https://docs.google.com/document/d/1YRcFnmMpjVKZ08kNIwxfhyDRrG4BEnWBJOdnUO2PgOM/edit?usp=sharing"> Link para a declaração.</a></p> <p style="color: #000000; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;"> </p> O adolescente com e sem indicativos de tdah: perfil comportamental, estresse, autopercepção e expectativas de futuro https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/84903 <p>A adolescência é marcada por inúmeras transformações que podem ser intensas para jovens que apresentam o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. As novas demandas do cotidiano, associadas aos sintomas inerentes ao transtorno podem ser agentes estressores e afetar negativamente a qualidade de vida do indivíduo. Este estudo descreveu a associação entre o perfil comportamental (indicativos de tdah) e os níveis de estresse, autopercepção e expectativas de futuro, de uma amostra de 322 adolescentes, matriculados em uma escola pública de ensino médio. Os dados foram coletados no ambiente escolar e utilizou-se os instrumentos: isd, etdah-ad, esa, sppa e o questionário sobre expectativas de futuro. Realizou-se as análises descritivas, qui-quadrado de Pearson e regressão logística binária. Os resultados indicaram que a autopercepção negativa dos adolescentes com indicativos de tdah está associada a altos níveis de estresse e que as demandas sociais e acadêmicas podem gerar sofrimento mental e revelaram que a autopercepção negativa apresentada pelos sujeitos com indicativos de tdah é congruente com os altos níveis de estresse revelados na amostra investigada. Ademais, as demandas sociais e acadêmicas estabelecidas ao adolescente que não dispõe de recursos para atendê-las gera sofrimento mental que se expressa no sentimento de incapacidade, nos altos níveis de estresse, em angústia e insegurança quanto ao futuro. Evidenciou-se a necessidade de políticas públicas, principalmente, educacionais que possam contribuir para aumentar a efetividade da escola em uma oferta pedagógica que busque minimizar as dificuldades do público com necessidades educacionais diferenciadas, sobretudo, dos estudantes com tdah.</p> Edimeire Pastori de Magalhães Tavernard Cybelle Bezerra Sousa Florêncio Bárbara Lídia da Silva Pereira Simone Souza da Costa Silva Copyright (c) 2023 Revista Educação Especial https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-01-09 2023-01-09 e2/1 29 10.5902/1984686X84903 A participação da rede de apoio na inclusão escolar da pessoa cega https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/69289 <p>A inclusão escolar da pessoa com deficiência implica tanto a organização do trabalho pedagógico como as relações sociais que apoiam a efetividade desse processo, ou seja, trata-se de um processo eminentemente social. Essa compreensão contrapõe-se à tendência de associar a excelência do processo de inclusão das pessoas com deficiência no ensino superior estritamente às condições legais de ingresso, permanência e conclusão. Este artigo analisa a participação da rede de apoio na inclusão escolar da pessoa cega, partindo da compreensão de que não há uma determinação externa quanto à sua influência no estudante, mas uma produção subjetiva individual, permeada pelo modo como a deficiência está configurada social e subjetivamente. A pesquisa, de natureza qualitativa, foi realizada por meio de um estudo de caso com uma estudante universitária cega. Concluímos que as redes de apoio da estudante foram constituídas em resposta ao fluxo de produções subjetivas, marcadas pela subjetividade individual e social circunscrita nas relações da participante.</p> Danielle Sousa Silva Maristela Rossato Copyright (c) 2024 Revista Educação Especial https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-01-11 2024-01-11 e3/1 19 10.5902/1984686X69289 Política de Educação Especial: comparando Espírito Santo (Brasil) e Connecticut (Estados Unidos) https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/67743 <p class="LO-normal">O presente artigo tem como objetivo analisar a materialização das políticas de Educação Especial, no tocante ao acesso de estudantes público-alvo, no estado do Espírito Santo (Brasil) e em Connecticut (Estados Unidos). A análise teve como marco temporal o ano letivo de 2018 no Brasil e 2018-2019 nos Estados Unidos. A perspectiva teórico-metodológica adotada é de estudo comparado internacional. O caminho metodológico inicia na comparação das políticas de Educação Especial dos dois países; em seguida, traz a apresentação dos dados de matrícula do público-alvo da Educação Especial; e por fim há uma discussão acerca dos dados, delineando similaridades e diferenças das realidades estudadas. Por meio deste estudo, concluiu-se que a concepção de estudante público-alvo da Educação Especial e suas tipologias se diferem nos dois países e isso reflete no quantitativo de matrículas na educação básica da modalidade. Outra diferença apontada está relacionada com a etnia/raça predominante na Educação Especial sendo a branca e hispânica nos Estados Unidos e a preta e parda no Brasil. Apesar de ser responsabilidade do Estado a oferta da Educação Especial nos dois países, a constituição do espaço escolar se difere na forma de atendimento e serviços direcionados a esse público.</p> Flávio Lopes dos Santos Adriana da Costa Barbosa Júnio Hora Conceição Edson Pantaleão Copyright (c) 2024 Revista Educação Especial (UFSM) https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-01-04 2024-01-04 e1/1 30 10.5902/1984686X67743 Explorando a dinâmica familiar de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo: uma análise dos eventos cotidianos e experiências maternas https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/84906 <p>Este artigo se propôs a investigar de maneira minuciosa a dinâmica familiar, com foco especial na análise dos acontecimentos centrais que permeiam a rotina diária de crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) nos períodos matutino, vespertino e noturno. Para atingir esse objetivo, foi empregada uma abordagem qualitativa de natureza descritiva, utilizando dados primários em um delineamento transversal, sendo categorizada como um estudo de caso, no qual mães de crianças com até dez anos, atendidas em um Centro de Atenção Psicossocial em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, foram entrevistadas no ano de 2021. Os resultados, analisados por meio da Análise de Conteúdo Temática, revelaram as complexas situações enfrentadas pelas mães que desempenham o papel de cuidadoras de crianças com TEA. As narrativas das entrevistas destacaram rotinas intensas, que envolviam terapias, questões alimentares e os desafios inerentes ao TEA. É importante ressaltar a notável falta de suporte proveniente das políticas públicas, agravada pelas dificuldades exacerbadas pela pandemia. A necessidade de assistência multidisciplinar, especialmente no âmbito psicológico, emergiu como um imperativo, enquanto a resiliência das mães em adaptar estratégias para enfrentar as adversidades foi reconhecida. As considerações finais destacam a crucial importância de um apoio multidisciplinar e redes de apoio robustas. O estudo enfatiza a urgência de uma abordagem compassiva e holística, alicerçada em políticas públicas eficazes e serviços acessíveis, visando promover o bem-estar das famílias no contexto desafiador do TEA.</p> Amanda Pereira Risso Saad Paulo Roberto Haidamus de Oliveira Bastos Copyright (c) 2024 Revista Educação Especial https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-01-16 2024-01-16 e4/1 29 10.5902/1984686X84906 Recurso tecnológico multissensorial para construção de gráficos por alunos cegos https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/84012 <p>No ensino de Ciências, por uma escolha social, é comum o uso de gráficos através de representações visuais. O ensino de gráficos para pessoas cegas, é geralmente realizado com modelos de gráficos prontos texturizados, que são previamente elaborados pelo professor, permitindo ao aluno apenas a interpretação dos dados ali expressos. Contudo, a autonomia do aluno no processo de construção de gráficos ainda é pouco incentivada, por causa da escassez de ferramentas acessíveis ou pelo seu alto custo. Considerando esta necessidade, foi desenvolvido um protótipo multissensorial para construção de gráficos por alunos com deficiência visual, que além do sentido do tato, também explora a audição. Neste trabalho são apresentadas as etapas de idealização e elaboração desse recurso, e os testes realizados com um revisor cego, com o objetivo de identificar suas impressões quanto às possíveis contribuições na construção autônoma de gráficos por pessoas cegas. A metodologia utilizada para a concepção desta pesquisa foi a qualitativa, tendo como principal fonte as discussões sobre o conceito da multissensorialidade no ensino de pessoas com deficiência visual. Para analisar os dados obtidos foram utilizadas as ferramentas de análise de conteúdo. As análises iniciais demonstraram que o aprimoramento dessa ferramenta com o acréscimo do som pode ter ampliado e aperfeiçoado a habilidade da pessoa com deficiência visual em utilizar, compreender e construir gráficos, de forma independente. Espera-se que o produto educacional aqui desenvolvido possa ser mais uma ferramenta efetiva no processo de ensino de pessoas com deficiência visual.</p> Vagner Santos da Cruz Patrícia Ignácio da Rosa Copyright (c) 2024 Revista Educação Especial https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-02-26 2024-02-26 e6/1 22 10.5902/1984686X84012 Engajamento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em atividades de produção de histórias https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/83702 <p>O objetivo deste estudo foi analisar os comportamentos indicadores de engajamento emitidos por quatro crianças com diagnóstico de TEA, durante o uso do PRONARRAR, e identificar quais os suportes fornecidos pelo interlocutor e por esse programa, para ajudar a manter o engajamento das crianças nas atividades de produção das histórias contempladas por ele. Trata-se de um estudo de natureza descritiva, com intervenções mínimas sobre os comportamentos emitidos pelas crianças no momento da produção de histórias. Participaram, desta pesquisa, quatro crianças com diagnóstico de TEA, níveis de suporte II e III, todas com nove anos de idade, sendo três do sexo masculino e uma do sexo feminino. Duas sessões individuais de aproximadamente 25 minutos foram conduzidas, utilizando-se apoios verbais, gestuais e estratégias similares às de Leitura Dialógica (LD). As sessões foram filmadas e a análise delas conduzida com um protocolo para registro de Comportamentos de Engajamento em Atividades do PRONARRAR (CEAP). Os principais indicadores de engajamento obtidos foram: atenção sustentada, emissões correspondentes às imagens observadas e inferências. Os principais suportes do programa identificados foram: design atrativo das imagens e permanência delas no campo visual das crianças durante toda a atividade. Os apoios verbais, gestuais e físicos do interlocutor também foram importantes. Sugere-se a continuidade de estudos que contemplem a construção e o desenvolvimento de histórias, com foco para as inferências, considerando que investigações nessa direção podem ser promissoras para o desempenho escolar de crianças com TEA.</p> Emely Kelly Silva Santos Oliveira Jáima Pinheiro de Oliveira Copyright (c) 2024 Revista Educação Especial https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-02-26 2024-02-26 e7/1 35 10.5902/1984686X83702 Avaliando ações para o ensino mais eficaz de Matemática a estudantes com paralisia cerebral https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/83996 <p>Este é o recorte de uma tese de doutorado que categorizou ações as quais permitem um ensino de Matemática mais eficaz para pessoas com paralisia cerebral (PC). O objetivo deste texto é apresentar a avaliação, feita por professores de Matemática, de algumas ações encontradas durante o desenvolvimento da referida tese a qual contou com a contribuição de 11 estudantes com PC e 13 professores de Matemática que tiveram estudantes com essa especificidade. Essas ações, sugeridas pelos participantes durante a pesquisa, foram posteriormente avaliadas por 58 professores de Matemática de diferentes regiões brasileiras por meio da aplicação de um formulário eletrônico para que, dessa forma, conseguisse obter maior alcance. A avaliação ocorreu por meio da atribuição de um ranking de um até cinco, adotando como referencial a Escala Likert a qual permitiu classificar as ações de muito irrelevante até muito relevante. Para analisar a escala atribuída em cada ação, utilizou-se a Análise Textual Discursiva. Nessa análise foi possível constatar que as ações as quais valorizam as habilidades dos estudantes, bem como propostas de ensino que priorizam o estímulo à aprendizagem foram, na sua maioria, classificadas como muito relevantes, levando a entender que um ensino eficaz está associado a ambientes que promovam o engajamento e o crescimento social e acadêmico dos estudantes. Complementar a essa ideia está o fato de que as ações que permitem um ensino mais eficaz da Matemática não beneficiam apenas estudantes com PC, mas todos os estudantes inclusos em turmas de Educação Básica.</p> Dilson Ferreira Ribeiro Copyright (c) 2024 Revista Educação Especial https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-02-26 2024-02-26 e8/1 26 10.5902/1984686X83996 Contexto da escolarização de alunos com deficiência na região ribeirinha amazônica https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/84786 <p><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">A investigação analisou o contexto da escolarização de alunos com deficiência na região ribeirinha amazônica, na etapa do ensino fundamental, buscando identificar os alunos público-alvo da educação especial no ensino municipal público, os apoios oferecidos e os desafios relativos à observância da política nacional de inclusão. O método é quanti/qualitativo, descritivo, configurando-se como pesquisa documental, adotando a hermenêutica como perspectiva analítica. A coleta de dados, através de informações oriundas da Secretaria de Educação e do Sistema Integrado de Gestão Educacional do Amazonas, contemplou, documentos referentes às matrículas discentes e docentes, projeto político pedagógico, planejamentos e relatórios das atividades educacionais. Os resultados indicam que os alunos com deficiência são atendidos em escolas regulares e na APAE, evidenciando desigualdade de recursos e apoios recebidos. O número restrito de profissionais que atuam no Atendimento Educacional Especializado e na equipe pedagógica sinaliza dificuldades no acompanhamento de professores e repercute nas possibilidades de aprendizagem dos alunos. Assinala-se que as dimensões culturais e territoriais presentes na região ribeirinha amazônica precisam ser consideradas pela política educacional da rede de ensino, na direção da garantia de uma escola para todos.</span></p> Denise Macedo Ziliotto Fernanda Cristina Melo Pereira Copyright (c) 2024 Revista Educação Especial https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-03-19 2024-03-19 e10/1 24 10.5902/1984686X84786 Jogos Digitais no Atendimento Educacional Especializado: um estudo com estudante que possui Transtorno do Espectro Autista https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/83806 <p>Os jogos digitais na educação inclusiva podem auxiliar nos contextos educacionais, principalmente para estudantes com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), no atendimento educacional especializado. A partir desse contexto, o objetivo desse trabalho foi elaborar conceitos por meio de jogos digitais por estudante com TEA no Atendimento Educacional Especializado. A pesquisa foi caracterizada como colaborativa, centrada na Teoria Sócio-histórica. A pesquisa de campo foi realizada por meio de intervenções com o jogo digital Dr. Baguncinha, com participante que possui autismo dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em atendimento em sala especializada. Os resultados da pesquisa foram fundamentados na resposta do sujeito participante frente à metodologia aplicada durante as atividades, com a utilização do jogo digital em questão. As práticas desenvolvidas durante as intervenções propiciaram ao estudante novas formas de aprender e internalizar conceitos, mediado por jogo e pelas educadoras, assim colaborando com o processo de ensino e aprendizagem em diferentes contextos educacionais.</p> Adriana Prado Santana Santos Adriana Gomes Alves Joao Coelho Neto Copyright (c) 2024 Revista Educação Especial https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-04-19 2024-04-19 e13/1 21 10.5902/1984686X83806 A formação de professores sob a perspectiva de licenciandos e docentes: a Educação Especial em pauta https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/74657 <p>O artigo coloca em foco a formação inicial de professores, no âmbito dos cursos de graduação, analisando a construção de saberes relativos à Educação Especial. Considerando o período da licenciatura enquanto momento de profissionalização docente e o crescente número de matrículas de estudantes público-alvo da Educação Especial (PAEE) no ensino comum, este artigo tem como objetivo analisar a perspectiva de estudantes de licenciatura e de professores formadores acerca do processo formativo na graduação, considerando a construção de conhecimentos relativos à Educação Especial, ligada à oferta curricular. De natureza qualitativa, a pesquisa é delineada enquanto um estudo de caso, analisando o campo da formação de professores da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) – <em>campus</em> Goiabeiras – colocando em evidência seus 17 cursos de licenciatura por meio de questionários (n=93) e entrevistas (n=3). Para análise dos dados, as reflexões são pautadas na análise de conteúdo, nos pressupostos da Teoria Sociológica Figuracional de Norbert Elias e na literatura que versa sobre formação de professores e Educação Especial. Os resultados são apresentados a partir de dois eixos, 1) As disciplinas e a mobilização de conhecimentos sobre Educação Especial e 2) A oferta formativa e a construção da concepção de Educação Especial. Os dados e análises evidenciam que as disciplinas realizadas nos cursos têm grande importância para mobilização desses conhecimentos, que os licenciandos indicam a necessidade de conteúdos mais práticos na formação e que os docentes, por outro lado, apontam para uma formação ampla, referenciada social e filosoficamente.</p> Lucas de Souza Leite Edson Pantaleão Alves Copyright (c) 2024 Revista Educação Especial https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-06-19 2024-06-19 e16/1 28 10.5902/1984686X74657 Práticas pedagógicas inclusivas no ensino regular em colaboração com a educação especial https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/74315 <p>O presente estudo teve como objetivo analisar as práticas pedagógicas desenvolvidas pelos professores do ensino regular em colaboração com os professores da educação especial, práticas essas consideradas inclusivas e que contribuem para a qualidade no processo de aprendizagem do aluno público-alvo da educação especial. A pesquisa está embasada na abordagem qualitativa com pesquisa bibliográfica e documental, além da aplicação de questionários a professores dos anos iniciais e a professores de educação especial por meio do <em>Google Forms. </em>O corpus documental foi constituído de documentos internacionais, nacionais e municipais. A metodologia de análise foi fundamentada na análise comparativa por meio de triangulação das informações sistematizadas com os diferentes instrumentos utilizados. Como resultado pôde-se verificar que os elementos de uma prática pedagógica inclusiva se fazem presentes nos documentos mundiais, nas políticas federais e nas políticas municipais. No entanto, constatou-se que há um caminho a ser percorrido para que as práticas pedagógicas inclusivas se efetivem na atuação docente, visto ser necessário transpor os conhecimentos teóricos encontrados nas normativas para as práticas pedagógicas inclusivas que garantem a participação e o aprendizado do aluno público-alvo da educação especial.</p> Isnary Silva Betania Jacob Stange Lopes Silvia Quadros Copyright (c) 2024 Revista Educação Especial https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-06-19 2024-06-19 e17/1 32 10.5902/1984686X74315 Aplicação da gramática visual para a análise composicional de Janelas de Libras: designers-artesãos e suas soluções visuais https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/86850 <p>Junto às legendas em língua portuguesa, as Janelas de Libras são elementos requisitados pela comunidade surda, visando atender requisitos de acessibilidade linguística ao que é expresso majoritariamente de maneira oral nos veículos de comunicação. Observando as soluções visuais para as Janelas e os guias e manuais elaborados para orientar essas produções, percebemos desvios da normatização que salientam categorias capazes de trazer significações sensíveis para a comunicação do público surdo através da visualidade. Desta forma, o objetivo desse artigo é, através de um conjunto de vídeos selecionados de repositórios digitais, apresentar um conjunto de elementos visuais básicos observados nesses artefatos, assim como suas relações e variações obtidas a partir da análise da composição e princípios de gramática visual. Apresentamos os principais destaques de cada categoria, com foco nas soluções visuais atípicas definidas pelos designers e editores de vídeo, resultantes do jogo de negociações entre parâmetros preestabelecidos (legislação, guias e manuais de referência) e necessidades de mercado.</p> Luiz Alexandre da Silva Rosado Elen Pereira Gomes Copyright (c) 2024 Revista Educação Especial https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-06-19 2024-06-19 e18/1 24 10.5902/1984686X86850 Índice de potencial esportivo: uma abordagem científica para detecção de talentos na escola https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/85079 <p>O talento esportivo é uma manifestação de altas habilidades e deve ser identificado para ser promovido. O objetivo deste estudo foi criar um índice de avaliação do potencial esportivo de escolares. 1064 estudantes de ambos os sexos de 13 a 17 anos de um colégio militar realizaram uma bateria de testes multidimensional. Os professores avaliaram os seus alunos quanto aos aspectos intangíveis e a expectativa de sucesso esportivo no futuro. O Índice de Potencial Esportivo foi composto pelo somatório dos valores percentis dos seguintes indicadores: força, velocidade, resistência aeróbica, competência percebida, aspectos intangíveis e potencial avaliado pelo professor, com variação de 0 a 100. 11,2% dos meninos (n=70) e 9,4% das meninas (n=40) foram identificados como talentos esportivos (Índice&gt;75). A consistência interna do índice (r&gt;0,70) e a estabilidade do diagnóstico 12 e 24 meses após a primeira avaliação (ICC&gt;0,75) foram elevadas. Os escolares selecionados para os Jogos da Amizade (validade de construto) e aqueles que conquistaram medalhas (validade de critério) apresentaram maior Índice de Potencial Esportivo quando comparados aos não selecionados e não medalhistas. Diante dos resultados, concluiu-se que o Índice de Potencial Esportivo é válido e fidedigno para a estimativa do potencial esportivo de escolares de 13 a 17 anos de ambos os sexos, constituindo uma ferramenta científica inovadora, útil e de fácil aplicação na prática para a identificação de talentos esportivos na escola.</p> Francisco Zacaron Werneck Luciano Miranda Emerson Filipino Coelho Jorge Roberto Perrout de Lima Copyright (c) 2024 Revista Educação Especial https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-06-19 2024-06-19 e19/1 26 10.5902/1984686X85079 Violência Sexual e deficiência: a vulnerabilidade de jovens com deficiência intelectual às situações de violência sexual https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/71581 <p>A violência sexual direcionada às pessoas com deficiência tem demandado de ações epidemiológicase educativas. Trabalhar este tema envolve atender vítimas, desenvolver ações protetivas e preventivas e abordar a temática no cotidiano da educação especial. O objetivo geral desta pesquisa foi identificar a vulnerabilidade de jovens com deficiência intelectual às situações de violência sexual. Como procedimento de coleta de dados foi aplicado o inventário comportamental “What If – Situations Test” com nove jovens diagnosticadas/os com deficiência intelectual. Os dados foram analisados quanti-qualitativamente a partir da estatística descritiva. Os resultados mostraram que a maioria dos jovens, sete dos nove, não possuem conhecimentos claros sobre violência sexual, possuem dificuldades em diferenciar situações que não apresentam risco de violência das que apresentam e em agir defensivamente frente a estas situações. O repertorio comportamental dos jovens é permeado por dinâmicas de gênero, enquanto jovens do gênero masculino são mais assertivos, as do gênero feminino demonstram mais facilidade em comunicação e pedir ajuda de pessoas adultas. São necessários programas educativos voltados à prevenção da violência sexual que busquem desconstruir dinâmicas rígidas de gênero e ensinar comportamentos protetivos, contribuindo para o combate e para a prevenção da violência.</p> Marlon Jose Gavlik Mendes Fátima Elisabeth Denari Copyright (c) 2024 Revista Educação Especial https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-06-28 2024-06-28 e20/1 26 10.5902/1984686X71581 Estratégias de estudo e de aprendizagem com tecnologias por universitários cegos https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/86814 <p>O artigo apresenta resultados de uma pesquisa qualitativa que teve como objetivo identificar e analisar os usos que estudantes universitários cegos fazem de tecnologias digitais e da tecnologia assistiva em suas atividades de estudo e na elaboração de suas estratégias para aprendizagem. A partir de um questionário enviado para núcleos de acessibilidade de 6 universidades do Rio de Janeiro e região metropolitana, chegou-se a 14 estudantes que se disponibilizaram a participar da pesquisa por meio de entrevista semiestruturada. A entrevista buscou compreender o acesso e o percurso de estudantes cegos no ensino superior, com foco nas estratégias de aprendizagem adotadas por eles para minimizar barreiras atitudinais, técnicas e pedagógicas que dificultam seus processos de aprendizagem. Como resultado, destaca-se a fundamental relevância das tecnologias assistiva e digitais na aquisição dos conteúdos curriculares por estudantes cegos, impactando a permanência no curso, o desempenho acadêmico e sua trajetória no ensino superior. A análise descreve como as técnicas e práticas desenvolvidas pelos participantes da pesquisa para os estudos estão ligadas ao uso dessas tecnologias e a grande relevância da aprendizagem por pares e da tutoria no acesso a materiais de estudo e, principalmente, na realização de tarefas acadêmicas. Constata-se que as estratégias de aprendizagem desses estudantes são potencializadas pelo letramento digital.</p> Margareth Olegário Rosalia Maria Duarte Mirna Juliana Santos Fonseca Kelly Maia Copyright (c) 2024 Revista Educação Especial https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-07-02 2024-07-02 e21/1 26 10.5902/1984686X86814 Educação Especial e Inclusiva em Angola: um contexto local subalterno a uma agenda global https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/86785 <p>O presente artigo objetiva analisar os fundamentos políticos-filosóficos globais que, por meio das organizações multilaterais, influenciam na concepção e elaboração da Política Nacional de Educação Especial Orientada para a Inclusão Escolar em Angola. A pesquisa foi realizada com base em uma abordagem qualitativa, a partir do método da Abordagem do Ciclo de Políticas (ACP) e da Teoria de Atuação Política (TAP) de Ball, Maguire e Braun (2016). Para a sua realização, foram analisados diferentes documentos e ações internacionais da Organização das Nações Unidas (ONU), que servem de principais suportes de embasamento do ordenamento jurídico de toda a política angolana voltada à inclusão escolar da pessoa com deficiência. Os resultados evidenciam que, apesar dos importantes contributos das agências especializadas da ONU no desenvolvimento da Educação Especial e Inclusiva, a desconsideração dos saberes e das necessidades locais geraram incompatibilidades entre as políticas adotadas, a partir de uma agenda global face ao contexto local da prática.</p> António António Geovana Mendonça Lunardi Mendes Copyright (c) 2024 Revista Educação Especial https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-07-05 2024-07-05 e23/1 26 10.5902/1984686X86785 Pistas Visuais e Videomodelação para Escovação de Dentes em pessoas com Transtorno do Espectro Autista: revisão integrativa da literatura https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/74069 <p>Esta revisão integrativa da literatura possui como objetivo levantar a produção científica sobre Pistas Visuais e Videomodelação no desenvolvimento de habilidades de escovar os dentes em pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Assim, realizou-se uma busca nas bases de dados com um recorte entre os anos 2010 e 2021 nos portais CAPES, Pepsic, Redalyc e Pubmed utilizando as seguintes combinações de palavras-chaves: autismo AND higiene bucal, escovação dentária AND autismo, pistas visuais AND higiene bucal, pistas visuais AND escovação dentária, videomodelação AND escovação dentária, videomodelação AND cuidados bucais, videomodelação AND saúde bucal, pedagogia visual AND escovação dentária e suas equivalentes em inglês. Ao total 15 estudos foram selecionados e analisados, e seus resultados evidenciaram que ambos os instrumentos são positivos para o desenvolvimento de habilidades de escovação em pessoas com TEA. Não foi possível definir a melhor ferramenta através desta seleção, mas sim clarificar estratégias de melhoria para o processo de ensino-aprendizagem. Além disso, pesquisas demonstraram limitações devido a utilização de amostras por conveniência , visto que não é possível generalizar seus resultados. A falta de artigos brasileiros e latino-americanos na presente seleção demonstra a importância de novos estudos na área.</p> Laura Giongo Bonato Chiamulera Andriele Egídio João Rodrigo Maciel Portes Copyright (c) 2024 Revista Educação Especial https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-01-17 2024-01-17 e5/1 25 10.5902/1984686X74069 Educação de surdos no ensino superior na perspectiva inclusiva https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/70314 <p>Esta pesquisa objetivou descrever a produção científicasobre a inclusão de estudantes surdos no Ensino Superior, a partir dedados disponibilizados na base de dados da CAPES. A busca se concentrou em artigos científicos publicados no período de 2010 a 2020. Dentre esses, quatorze (14) pesquisas vinculadas ao Ensino Superior se enquadravam na temática e constituíram o foco de análise deste estudo. Utilizando o processo analítico da Análise de Conteúdo, emergiram três categorias: I) Políticas de Inclusão voltadas ao Ensino Superior; II) Desafios e Adaptações para Inclusão do Surdo no Ensino Superior; e III) Capacitação Docente para o Ensino de Surdos no Ensino Superior. Os resultados demonstram que, mesmo com os inúmeros avanços, em especial nas políticas públicas que possibilitam o acesso à Universidade, os surdos ainda encontram barreiras para permanecer de forma exitosa nessa modalidade de ensino, revelando a necessidade da contratação de mais profissionais intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras). Também apontou a necessidade de adaptações que respeitem a língua e a cultura dos estudantes surdos, assim como de formação docente continuada no que tange às estratégias de ensino dos professoresque atuam no Ensino Superior.</p> Bruna Delanhese Letícia Jovelina Storto Copyright (c) 2024 Revista Educação Especial https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-03-19 2024-03-19 e9/1 28 10.5902/1984686X70314 Inclusão de pessoas com deficiência na educação superior: uma revisão de escopo https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/85630 <p>A inclusão de pessoas com deficiência no ensino superior é um tema de grande importância e tem sido objeto de estudos e pesquisas em diversas partes do mundo. Embora tenham sido implementadas políticas e programas de inclusão nas Instituições de Ensino Superior (IES), ainda existem desafios e obstáculos a serem superados para garantir o acesso e a permanência desses estudantes no meio acadêmico. O objetivo deste trabalho foi verificar as abordagens educacionais realizadas para os estudantes com deficiência no ensino superior. Foi utilizado como método, uma revisão de escopo por meio de busca nas bases de dados <em>EBSCO</em>, <em>Scielo</em>, <em>Scopus</em>, <em>PubMed</em> e <em>Web of Science</em>. Foram encontrados 129 artigos relevantes nas bases de dados pesquisadas. Após a triagem dos títulos, resumos e palavras-chave, 36 trabalhos foram selecionados para leitura na íntegra. E 6 artigos foram selecionados para compor a revisão de escopo. Os resultados indicam que as abordagens educacionais para estudantes com deficiência no ensino superior são diversas e tendem a variar de acordo com as necessidades específicas dos estudantes. Dos artigos analisados, as principais dificuldades apontadas estão relacionadas à formação limitada do docente quanto a abordagens inclusivas, à falta de adaptação dos materiais às necessidades individuais e às barreiras atitudinais existentes nas interações socioeducacionais.</p> Ana Cristina Cravo Miguel Luís Cláudio de Melo Brito Rocha Cleunisse Aparecida Rauen de Luca Canto Júlio Monteiro Teixeira Luiz Fernando Gonçalves de Figueiredo Copyright (c) 2024 Revista Educação Especial https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-04-04 2024-04-04 e11/1 23 10.5902/1984686X85630 Aprendizagem da Matemática por estudantes com Discalculia do Desenvolvimento: uma Revisão Sistemática da Literatura no período de 2003 a 2022 https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/85291 <p>Este artigo tem como objetivos mapear pesquisas que trataram da aprendizagem Matemática de estudantes com Discalculia do Desenvolvimento (DD), nas teses e dissertações publicadas no período de 2003 a 2022 e evidenciar os tipos de DD nas produções investigadas. Trata-se de uma Revisão Sistemática da Literatura (RSL), a partir de dados da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) e do Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES, em âmbito nacional. Para localizaçãodos trabalhos, utilizou-se os seguintes descritores: “Discalculia”, “Discalculia do Desenvolvimento”. Tem-se como questões de pesquisa “Como teses e dissertações, publicadas no período de 2003 a 2022, abordaram o processo de aprendizagem da Matemática pelos estudantes com DD?” e “Quais os tipos de DD foram trabalhados nas produções que investigamos?”. Baseadas na análise de conteúdo, as pesquisas foram agrupadas em três categorias, a saber: Materiais manipuláveis, materiais concretos e/ou jogos em aulas de Matemática; Uso de problemas nas aulas de Matemática; Uso de tecnologias digitais nas aulas de Matemática. Os resultados apontam que as pesquisas sobre a aprendizagem da Matemática para estudantes com DD têm trazido a utilização de materiais manipuláveis, materiais concretos, jogos, resolução deproblemas, bem como a utilização da tecnologia por meio de softwares e jogos digitaiscomo auxiliadores na aprendizagem desses sujeitos. E focam mais na Discalculia dos tipos operacional, practognóstica e ideognóstica. A Discalculia do tipo léxica, verbal e gráfica são muito menos trabalhadas.</p> Bruno Barros dos Passos Roberta D’Angela Menduni-Bortoloti Copyright (c) 2024 Revista Educação Especial https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-04-12 2024-04-12 e12/1 30 10.5902/1984686X85291 Educação Especial: desafios na escolarização de estudantes com transtornos associados (TDAH e TOD) https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/70371 <p>O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade pode gerar prejuízos cognitivos e comportamentais, principalmente quando associado ao Transtorno Opositor Desafiante. Nesse sentido, a Educação Especial pode colaborar para a minimização dos prejuízos acadêmicos, em cooperação com outras áreas, devido a sua abrangência junto a estudantes com Transtornos Funcionais Específicos. O objetivo deste trabalho foi identificar pesquisas acadêmicas que inter-relacionaram o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade e o Transtorno Opositor Desafiante, localizando áreas de pesquisas, descrevendo aspectos para atendimento escolar e indicando temas para a formação docente. Trata-se de revisão narrativa de literatura. Localizou-se 24 pesquisas na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul e os programas de Medicina se destacaram. Os principais resultados apontaram que pessoas diagnosticadas com ambos os transtornos podem apresentar dificuldades nas aprendizagens escolares e nas interações sociais, com comportamentos inadequados que podem levar a futuros desempregos, depressões, suicídios, dentre outros. A inserção do tema, na formação docente, poderia colaborar na diminuição dos índices de evasão, suspensão, expulsão e retenção, na vida escolar, além de contribuir, também, com a minimização dos efeitos de comportamentos desregrados, na vida juvenil e adulta. Propõe-se a formação de equipes multidisciplinares, para estudos de casos e de grupos de estudos. Sugere-se pesquisas envolvendo as práticas educativas com esses estudantes.</p> Geisa Cristina Batista Valquíria Perassolo Maria Resende da Costa Copyright (c) 2024 Revista Educação Especial https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-04-16 2024-04-16 e14/1 30 10.5902/1984686X70371 Enfoque CTS no ensino de Química para estudantes surdos com vistas à proposição de sinais-termo em Libras para conceitos químicos: uma revisão sistemática https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/86772 <p>O estudo realiza uma revisão sistemática de literatura em teses e dissertações brasileiras quanto ao uso do enfoque CTS para a compreensão de conceitos em aulas de Química e possível proposição de sinais-termo em língua brasileira de sinais (LIBRAS). No arcabouço teórico, alicerçou-nos autores que centralizam o enfoque CTS como abordagem produtiva para o ensino de Química, em interface com considerações que versam sobre inclusão de pessoas surdas nas práticas pedagógicas sobre inclusão. Metodologicamente, o estudo balizou-se em Sampaio e Mancini (2017) quanto à revisão sistemática. Os achados da revisão identificaram cinco pesquisas, entre estudos de Mestrado e Doutorado, que servem à análise, a qual se pautou em duas questões norteadoras. A revisão sistemática de literatura permitiu perceber que, nas produções brasileiras dos últimos anos quanto ao ensino de Química para surdos, que as pesquisas produzidas sobre a utilização do enfoque CTS no ensino de Química para surdos ainda são incipientes, o que deixa espaço aberto para estudos que localizem centralidade nessa direção. Os resultados revelam que cada pesquisa oferece novos sinais-termo para os conceitos trabalhados, não apresentando um padrão metalinguístico para a comunidade.</p> Lucas Maia Dantas Marcus Eduardo Maciel Ribeiro Amélia Rota Borges de Bastos Francisco Rogiellyson da Silva Andrade Copyright (c) 2024 Revista Educação Especial https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-05-20 2024-05-20 e15/1 31 10.5902/1984686X86772 Pressupostos higienistas e o Imperial Instituto dos Meninos Cegos https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/85424 <p>No século XIX, foi fundada a primeira instituição para a instrução de pessoas cegas no Brasil, o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, na cidade do Rio de Janeiro. Os fundadores foram José Alvares de Azevedo e José Francisco Xavier Sigaud. O primeiro era cego e professor formado em Paris, e o segundo era um influente médico higienista e vidente. Por meio da fundação da referida instituição, foram estabelecidos os fundamentos para a educação de pessoas com deficiência visual no Brasil. Assim sendo, o objetivo deste estudo foi delinear o impacto do higienismo no Imperial Instituto dos Meninos Cegos, tendo em vista a gestão de dois diretores médicos no período Imperial e a circulação e a apropriação de preceitos higienistas pela sociedade carioca. Para isso, foi realizada uma pesquisa com abordagem qualitativa, de natureza documental, com base em fontes primárias. O recorte temporal foi de 1854 a 1889. Por meio do estudo, foi possível verificar o forte impacto do higienismo na instituição em questão, a partir da atuação dos diretores e médicos nomeados que moldavam, com seus discursos e várias ações, o perfil da instituição.</p> Cássia Geciauskas Sofiato Copyright (c) 2024 Revista Educação Especial https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-07-05 2024-07-05 e22/1 24 10.5902/1984686X85424 Impacto das disfunções de integração sensorial na participação escolar de crianças com transtorno do espectro autista: uma revisão de escopo https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/85765 <p>Muitas crianças com transtorno do espectro autista possuem disfunções de integração sensorial que interferem na realização de suas atividades do dia a dia e na socialização. O objetivo deste estudo foi mapear as evidências existentes na literatura sobre o impacto das disfunções de integração sensorial na participação escolar de crianças com transtorno do espectro autista. Foi realizada revisão de escopo pautada no protocolo PRISMA. O processo de busca e seleção dos artigos aconteceu no portal de periódicos da CAPES. A análise dos dados foi realizada por dois pesquisadores de forma independente. Após o processo de busca, seleção e análise, foram incluídos 28 estudos para a presente revisão. Todos os estudos mostraram alterações no processamento sensorial de crianças com transtorno do espectro autista. As alterações sensoriais impactaram em diferentes aspectos da participação escolar, no entanto, os estudos utilizaram apenas questionários parentais ou com educadores para avaliar o processamento sensorial. Verificou-se a necessidade de mais estudos que utilizem avaliações padronizadas diretamente com as criançaspara identificar os diferentes padrões de disfunções de integração sensorial e seu impacto na participação escolar.</p> Karina Stella Aoki Ferreira Milton Carlos Mariotti Copyright (c) 2024 Revista Educação Especial https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-07-09 2024-07-09 e24/1 34 10.5902/1984686X85765