<b>Parceria colaborativa: descrição de uma experiência entre o ensino regular e especial</b>
Resumo
A escolarização de crianças com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino é uma realidade imposta por várias diretrizes de políticas educacionais, porém ainda persistem muitas dúvidas e impasses sobre como deve ser o processo de escolarização desses alunos. Um modelo muito promissor é o de ensino colaborativo, que consiste em uma parceria entre os professores de Educação Regular e os professores de Educação Especial, na qual um educador comum e um educador especial dividem a responsabilidade de planejar, instruir e avaliar os procedimentos de ensino a um grupo heterogêneo de estudantes. Tendo em vista a relevância deste modelo de parceria este estudo teve como objetivo descrever a experiência de ensino desenvolvida pela primeira autora junto a um aluno com deficiência visual (cego congênito), de 12 anos de idade (inserido em uma classe de 37 crianças da mesma faixa etária, estas sem diagnóstico médico de cegueira ou baixa visão) em colaboração com uma professora de Língua Portuguesa, a diretora da escola e os pais da criança cega, sob orientação de três docentes do Programa de Pós-Graduação em Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Esta parceria colaborativa possibilitou o planejamento de atividades acadêmicas, adaptações de materiais, manejos ambientais e compartilhamento de informações, expectativas e frustrações com os pais, a professora da sala de recurso, a professora do ensino regular e a direção da escola.
Palavras-chave: Ensino Colaborativo. Educação Especial. Educação Regular.
Downloads
Downloads
Como Citar
Edição
Seção
Licença
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0)
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS
Declaramos o artigo a ser submetido para avaliação na Revista Educação Especial (UFSM) é original e inédito, assim como não foi enviado para qualquer outra publicação, como um todo ou uma fração.
Também reconhecemos que a submissão dos originais à Revista Educação Especial (UFSM) implica na transferência de direitos autorais para publicação digital na revista. Em caso de incumprimento, o infrator receberá sanções e penalidades previstas pela Lei Brasileira de Proteção de Direitos Autorais (n. 9610, de 19/02/98).