Materiales del Ministerio de Educación de Brasil: de los conceptos de lenguaje a las políticas lingüísticas para la enseñanza de los sordos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984686X38402

Palabras clave:

Política lingüística, Educación para sordos, Educación bilingüe

Resumen

En este artículo, el tema que está siendo discutido es sobre la política lingüística del gobierno federal a través de los materiales didácticos y pedagógicos dirigidos, específicamente, a la formación de profesores que enseñan lenguaje para sordos. De acuerdo con lo expuesto, el problema principal es: ¿Cuál es la concepción de la enseñanza de esta lengua que, predominaba como política oficial en estos materiales didácticos y pedagógicos? En este sentido, el objetivo de este artículo es describir, contextualizar y analizar la política lingüística propuesta en estos materiales, indicando los cambios que ocurrieron, según los discursos constitutivos. Por lo tanto, se trata de una investigación centrada en la perspectiva dialógica del lenguaje de Bakhtin y del Círculo, especialmente, en la del lenguaje de Bakhtin (2016) y Volóchinov (2017). Para el desarrollo metodológico se destacó el contexto de la política educativa de la publicación de los 4 materiales didácticos y pedagógicos del Ministerio de Educación y Cultura - MEC, entre 1979 y 2010; así como, el análisis de los discursos oficiales de los mismos a partir de las siguientes categorías: 1. concepciones del lenguaje y 2. política lingüística.  Los resultados indican que la primera política lingüística de la concepción de lengua en la educación especial, adoptada entre 1979 y 1995, se fundamenta en la rehabilitación del habla y la escritura. La segunda, entre 1997 y 2002, en la gramática del portugués y en el Língua Brasileira de Sinais – Libras, mediante signos, frases y diálogos en contextos. Finalmente, la tercera, entre 2003 y 2010, se fundamenta en la lectura y producción de textos en portugués como L2, teniendo el Lenguaje de Señas de Brasil (Libras) como L1. La lengua portuguesa escrita y el Lenguaje de Señas de Brasil (Libras) están correlacionan dentro de la Atención Educacional Especializada (AEE), como política de inclusión en los sistemas escolares públicos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

José Anchieta de Oliveira Bentes, Universidade do Estado do Pará

Doutor em Educação Especial, professor do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade do Estado do Pará.

Rita de Nazareth Souza Bentes, Universidade do Estado do Pará

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação de Filologia e Língua Portuguesa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas- FFLCH-USP, Professora do Departamento de Letras e Literatura-DLLT UEPA.

Citas

BAKHTIN, Mikhail. Problemas da poética de Dostoiévski. Tradução do russo por Paulo Bezerra. 4. ed. rev. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.

BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, Mikhail. Os Gêneros do discurso. Organização, tradução, posfácio e notas Paulo Bezerra. Notas da edição russa Serguei Botcharov. São Paulo: Ed. 34, 2016a. p. 11-69.

BRAIT, B. Análise e teoria do discurso. In: In: BRAIT, B. (Org.). Bakhtin: Outros conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2006. p. 9-31.

BRASIL. Lei no 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1° e 2º graus, e dá outras providências. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5692.htm. Acesso em 28 fev. 2019.

BRASIL. Proposta curricular para deficientes auditivos. Elaborada pela divisão de educação e reabilitação dos distúrbios da comunicação – convênio CENESP-PREMEN. Brasília, MEC/Departamento de documentação e divulgação, 1979.

BRASIL, Secretaria de Educação Especial. A educação dos surdos. Organizado por Giuseppe Rinaldi et al. Brasília: MEC/SEESP. 1997. V. I e II.

BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/ 2002/l10436.htm. Acesso em 05 jun. 2017.

BRASIL. Saberes e práticas da inclusão: desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos surdos. Coordenação geral SEESP/MEC. Organização: Maria Salete Fábio Aranha. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial, 2003.

BRASIL. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica / Brasília: MEC, SEESP, [2002] 2004. 2 v.

BRASIL. A educação especial na perspectiva da inclusão escola: a abordagem bilíngue na escolarização de pessoas com surdez. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; Fortaleza: Universidade Federal de Ceará, 2010

COLOMBAT, Bernard.; FOURNIER, Jean-Marie.; PUECH, Christian. Uma história das ideias linguísticas. Tradução: Jacqueline Léon e Marli Quadros Leite. São Paulo: Editora contexto, 2017.

PIETRI, Émerson de. Sobre a constituição da disciplina curricular de língua portuguesa. In: Revista Brasileira de Educação v. 15 n. 43 jan./abr. 2010. Disponivel em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v15n43/a05v15n43.pdf. Acesso em 28 de fev. 2019.

VOLÓCHINOV, Valentin Nikolaevich. Marxismo e filosofia da linguagem: Problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem Tradução, notas e glossário de Sheila Grillo e Ekaterina Vólkova Américo. Ensaio introdutório de Sheila Grillo. São Paulo: Editora 34, 2017.

SAUSSURE, Ferdinad. Curso de linguística geral. Organizado por Charles Bally e Albert Sechehaye. 14ª ed., São Paulo: Editora Cultrix, 1988.

SOARES, Magda Becker. Português na escola – História de uma disciplina curricular. In: BAGNO, Marcos. (Org.). Linguística da norma. São Paulo: Loyola, 2002, p. 155-177.

Publicado

2019-10-22

Cómo citar

Bentes, J. A. de O., & Bentes, R. de N. S. (2019). Materiales del Ministerio de Educación de Brasil: de los conceptos de lenguaje a las políticas lingüísticas para la enseñanza de los sordos. Revista De Educación Especial, 32, e92/ 1–23. https://doi.org/10.5902/1984686X38402

Número

Sección

Dossiê – Direitos Linguísticos dos Surdos: concepções e práticas inclusivas

Artículos más leídos del mismo autor/a

Artículos similares

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.