Pedagogia diferenciada e desenho universal para a aprendizagem como suporte à acessibilidade curricular
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984686X93472Palavras-chave:
Práticas pedagógicas, Acessibilidade curricular, AprendizagemResumo
A escola para todos é concebida através da democratização da educação e a construção de práticas pedagógicas, que promovam a acessibilidade curricular, se faz necessária. Nesta perspectiva, as proposições teórico-conceituais da Pedagogia Diferenciada de Philippe Meirieu e do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) podem auxiliar nesse processo. O presente artigo tem como questão norteadora: “Como as proposições conceituais da Pedagogia Diferenciada e do DUA se aproximam e possibilitam a acessibilidade curricular?”. Objetiva buscar pontos de conexão entre os princípios destas duas proposições teórico-conceituais que possibilitem a promoção da acessibilidade curricular nas práticas pedagógicas. A pesquisa construída é um estudo teórico, de abordagem qualitativa e exploratória. Os pontos de interlocução entre as proposições teórico-conceituais estão na circulação do desejo presente na Relação Pedagógica e o Engajamento ao considerar a importância de despertar e manter no aluno o ímpeto de aprender sobre o assunto apresentado. No alinhamento entre o princípio da representação, e o caminho didático, que prevê as formas de interação com o conhecimento, ou seja, as diferentes formas de acesso. E a forma de reconhecer as estratégias de aprendizagem e proporcionar diferentes formas de ação e expressão do que foi compreendido são maneiras de avaliar o desenvolvimento dos saberes pelos alunos. As proposições se interconectam ao apostarem na educabilidade (Meirieu, 1998) e no sucesso da aprendizagem de todos. Acreditar nas potencialidades de todos é manter altas expectativas de êxito para todos os estudantes (CAST, 2018) e promover formas diversificadas de desenvolver as habilidades em todos os sujeitos na escola.
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