La teoria historico-cultural como base en la constitución del diseño universal para el aprendizaje
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984686X84571Palavras-chave:
Teoría histórico-cultural, Diseño Universal para el Aprendizaje, DUA, Educación InclusivaResumo
El Diseño Universal para el Aprendizaje (DUA) fue concebido como una forma de reorganización curricular, específicamente denominada diferenciación, con el objetivo de eliminar las barreras al aprendizaje de todos los estudiantes. Fue creado con una perspectiva inclusiva donde todos, incluidas las personas con discapacidad, puedan desarrollar al máximo sus habilidades y capacidades a partir de tres principios: proponer cambios en la forma de motivar e involucrar a los estudiantes; presentar los contenidos y actividades de manera diferente y organizar la evaluación de los estudiantes de diferentes maneras que permitan, de acuerdo con su inteligencia, poder presentar lo aprendido de una manera más clara para ellos. Según esto, en este artículo en forma de ensayo, pretendemos discutir sobre la relación que existe entre el DUA y el concepto de aprendizaje vygotskyano y la teoría histórico-cultural de Vygotsky. Para ello partimos de la comprensión de que esta perspectiva curricular presenta la posibilidad de generar currículos que contribuyan al desarrollo de todos los escolares, discapacitados o no. Este desarrollo personal y los aprendizajes se producen, según el DUA, a partir de las relaciones en el contexto escolar y en medio, en ese espacio subjetivo y social de encuentro y de intercambios, lo que les permite aprender y desenvolver al máximo sus capacidades. Queda evidenciada una forma concreta de construcción del aprendizaje, pues se destaca en sus pautas o directrices, que el currículo no sea una barrera para la construcción de su pensar y actuar en sociedad, conectado con los presupuestos de Vygotsky, de foco en la elaboración de objetos, herramientas y procesos a partir de su zona de desarrollo próximo.
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