A singularidade dos estudantes com deficiência intelectual frente ao modelo homogeneizado da escola: reflexões sobre o processo de inclusão
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984686X16288Palavras-chave:
Deficiência intelectual, Sujeito, Inclusão, Aprendizagem.Resumo
O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre a singularidade dos estudantes com deficiência intelectual frente ao modelo homogeneizado da escola de conceber os processos de aprendizagem. A deficiência intelectual assume, neste cenário, um caráter restritivo, anulando a construção histórica das pessoas com deficiência. Teoricamente, recorremos à Teoria da Subjetividade de González Rey visando ter uma base que possibilitasse recuperar o caráter dialético e complexo da expressão do sujeito na produção de sentido subjetivo. Metodologicamente recorremos à Epistemologia Qualitativa que tem como base o caráter dialógico, construtivo-interpretativo e singular na produção do conhecimento. Trabalhamos com estudo de caso múltiplo, por meio da observação da prática pedagógica, análise documental e indutores orais para a expressão dos participantes. No presente artigo a discussão está orientada pelo movimento empírico de uma professora na busca de condições para promover a inclusão de estudantes das classes especiais para o ensino regular. É possível concluir que os estudantes com deficiência intelectual produzem sentidos subjetivos sobre sua aprendizagem escolar, podendo mobilizá-la ou limitá-la, a depender das produções simbólico-emocionais do processo.
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