Formação do professor de história no Brasil: embates e dilaceramentos em tempos de desassossego
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984644418206Parole chiave:
Consciência histórica, aprendizagem histórica, formação de professoresAbstract
Observa-se que, na segunda década do século XXI, ocorre na sociedade brasileira uma ênfase em políticas voltadas para a formação de professores, inclusive professores de História. Essa ênfase não está deslocada de um processo de internacionalização da educação brasileira, onde a centralidade do debate está no binômio educação e desenvolvimento. Nesse debate, a personagem que tem sido mais destacada é o professor. Nesse contexto, o presentetrabalho tem como foco apresentar uma síntese das propostas para a formação do professor de História no Brasil, a partir da leitura de documentos oficiais, oriundos de políticas educacionais historicamente determinadas e que foram estabelecidos para esse fim. Foram elencados alguns documentos para serem analisados, tendo como pressuposto o debate sobre a separação entre a formação teórica e a formação prática. Assim, aanálise dos documentos teve como referência teórica as questões que envolvem a relação entre a formação fundamentada na epistemologia da prática e a formação fundamentada na epistemologia da práxis. Resultados dessa análise indicam o esvaziamento da formação teórica, da valorização dos conteúdos específicos, em detrimento de uma formação prática, que não leva em consideração a relevância da função social da educação e a finalidade da História para a formação do cidadão crítico.
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