Políticas de formação continuada de alfabetizadores na perspectiva de experiências formadoras
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984644488151Parole chiave:
Formação continuada, Políticas de formação, Alfabetização, Experiências formadorasAbstract
Este artigo analisa políticas de formação continuada de alfabetizadores desenvolvidas no contexto brasileiro, nos últimos dez anos, objetiva refletir sobre os desafios dessas políticas no que concerne ao atendimento às necessidades formativas de alfabetizadores e à premência do desenvolvimento de processos emancipatórios e humanizadores nesse âmbito. Trata-se de um estudo de natureza bibliográfica e documental, que toma como referência a teoria crítica e os estudos sobre os processos formativos como possibilidade de experiência formadora. A formação continuada é aquela que ocorre durante todo o percurso profissional docente, tem natureza processual e objetiva corresponder às necessidades dos professores. Caracteriza-se, portanto, como processo permanente, que pode ocorrer a partir de ações institucionais e de iniciativas dos professores. É compreendida como processo que pode afetar os professores e suas práticas, assim como pode contribuir para a reorientação das teorias e práticas docentes e, ainda, para o desenvolvimento pessoal e profissional dos professores. O estudo conclui que há necessidade de investimentos em processos de desenvolvimento profissional que possibilitem aos professores, tanto a consciência sobre seus papéis sociais, quanto relativamente às particularidades da profissão docente. Conclui, também, que formar permanentemente os professores pode constituir processo dialógico, no âmbito do qual os professores são percebidos como sujeitos do pensar e do agir no mundo.
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