A criança surda: a infância na constituição de um espaço pedagógico que se ocupe da diferença
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984686X18874Palavras-chave:
Infância, surdez, diferençaResumo
Este texto tem como objetivo discutir a infância e a surdez como invenções do nosso tempo que criam em crianças que transitam entre e nestes dois espaços a condição de sobreviventes dessas fronteiras. O objetivo principal deste trabalho permitiu pensar a infância como a condição de criação do espaço pedagógico, espaço que deve se ocupar com a diferença surda. Ao dialogarmos com as histórias de vida de duas crianças surdas e suas representações no espaço educacional, percebemos/ tornamos possível que se perceba que as formas como esses indivíduos são conduzidos estão intrinsicamente ligadas a como eles são constituídos e concebidos tanto no texto da lei quanto nos documentos da comunidade surda. A obsessão pelo corpo infantil do sujeito surdo está ligada à ideia de normalização, imputada a esses sujeitos já que é considerado que a educação precoce é fundamental para qualquer possibilidade de condução de suas subjetividades: tanto uma subjetividade surda, quanto uma subjetividade ouvinte. E, a partir dessas reflexões, este texto presume que perceber a criança como sobrevivente dessas fronteiras possibilita construir espaços pedagógicos capazes de levar em conta a materialidade que constitui esse sujeito a partir da sua tríplice potência (movimento, palavra e pensamento) e capacidade de sua exposição.
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