Deslocamentos e apostas para pensar à docência em arte na atualidade
DOI:
https://doi.org/10.5902/1983734888319Parole chiave:
Arte, Educação, Ensino da arte, Docência, EscolaAbstract
As abordagens utilizadas no campo da formação inicial de docentes de artes visuais têm sido debatidas há algum tempo. Nos últimos anos, em especial após a pandemia da COVID-19, a questão ganhou outros contornos. O retorno para as salas de aula, colocou em visibilidade a necessidade de repensar as estratégias utilizadas no campo da formação para a docência em arte/artes visuais. A partir da prática de sistematização de experiências é feita a descrição de um conjunto de situações vividas nos últimos anos em cursos de Licenciatura em Artes Visuais da região sul do Brasil, com o intuito de oferecer elementos que permitam pensar nas relações que temos estabelecido entre arte e educação, docência e escola, seja nas salas de aula com estudantes em formação para a docência em arte/artes visuais ou nas escolas durante práticas de estágio ou ainda em atividades de curricularização da extensão. A partir do entrecruzamento das práticas de iniciação à docência em arte/artes visuais com as discussões sobre as abordagens didático-pedagógicas para o ensino da arte no contexto escolar, são apontadas algumas pistas baseadas na ideia de imprevisibilidade, errância e não-saber. O intuito é que se possa pensar em práticas de formação que sejam menos previsíveis e mais inventivas no campo da docência em arte na/da atualidade.
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