Revista Digital do LAV
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<div style="text-align: justify;"> <p>A <strong>Revista Digital do Laboratório de Artes Visuais (UFSM)</strong> destina-se à publicação de trabalhos inéditos e originais na área de Educação com entrecruzamento com as Artes, resultantes de pesquisas e experiências educativas problematizadas teoricamente. A Revista é organizada em sessões de<strong> Demanda Contínua e Dossiê. </strong>A revista tem o <strong>Português (Brasil) </strong>como idioma principal e o <strong>Espanhol e o inglês</strong> como idiomas secundários.</p> <p><strong>eISSN 1983-7348 | Qualis/CAPES (2017-2020) = A3</strong></p> </div>Universidade Federal de Santa Mariapt-BRRevista Digital do LAV1983-7348Humanos admirantes e suas máquinas imaginalizadoras: artifícios para superar a dicotomia imagem/texto
https://periodicos.ufsm.br/revislav/article/view/88690
<p>Dos artifícios e engenhos analógicos, passando pelo uso de ferramentas digitais e da ayahuasca, retoma-se a clássica discussão que propõe hierarquias entre imagem e texto, ou entre o mostrar e o descrever, e reconsidera-se preceitos teóricos que dicotomizam, historicamente, as linguagens visuais e verbais, através do relato de um minicurso ministrado em 2023 para o Grupo de Pesquisa sobre Mídia, Literatura e outras Artes, da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais. Os participantes consideraram as catástrofes deleuzianas geradas por humanos admirantes e suas ‘máquinas imaginalizadoras’ e juntos refletiram sobre possibilidades de superação das dicotomias presentes no tecido discursivo contemporâneo e tecnodiverso, cujas rupturas e costuras parecem propor outras formas de pensar e expressar, através de diferentes linguagens e mídias, a experiência de ser/estar no mundo.</p>Paula Mastroberti
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2025-02-262025-02-26e1/12210.5902/1983734888690A arte e a matemática como peças de um mesmo quebra-cabeça
https://periodicos.ufsm.br/revislav/article/view/89010
<p>Este artigo explora a conexão entre arte e matemática em uma prática pedagógica possibilitada pelas tecnologias, destacando como a colaboração entre professores do ensino superior e da educação básica pode oportunizar boas práticas educativas. Focalizamos a prática de uma professora de Arte do Ensino Fundamental que propõe a releitura das obras de Escher por meio da tesselação. Essa abordagem revela potencialidades pedagógicas, incentivando a criatividade dos alunos e oportunizando a compreensão de padrões e simetrias, enriquecendo tanto o entendimento artístico quanto o matemático dos estudantes.</p>Elisandra Bar de FigueiredoIvanete Zuchi SipleGeisiani Bontorin
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2025-02-262025-02-26e2/11710.5902/1983734889010Na cidade e no bairro: livros de literatura infantil para se imaginar e ler o mundo
https://periodicos.ufsm.br/revislav/article/view/87935
<p>a criação de imagens com as cidades inventadas pelas formas e afetos provocados na imersão na leitura e que transbordam possibilidades imaginativas de reconhecer em algumas delas as cidades que carregamos em nossas vivências. Desde a pequena infância vivenciamos os espaços da cidade. Ao acionar a literatura e os modos como escritores e escritoras capturam os espaços urbanos em suas narrativas (pela sutileza das composições com as palavras ou pelas possibilidades imaginativas criadas nesse encontro), contemplando a leitura literária como experiência estética para sensibilização, apresentaremos neste texto alguns exercícios de atenção e análise de dois livros ilustrados que trazem a temática da vida no bairro: <em>Meu bairro</em> (2020), de María José Ferrada e Ana Penyas, e <em>Meu bairro é assim</em> (2016), de Cesar Obeid e Jana Glatt, obras da literatura infantil para refletirmos sobre os modos como educamos espacialmente as crianças.</p>Maria Laura Pozzobon SpenglerKarina Rousseng Dal Pont
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2025-02-262025-02-26e3/12110.5902/1983734887935Quando Ismália enlouqueceu e o potencial que há em ser escória
https://periodicos.ufsm.br/revislav/article/view/89316
<p>Este texto surge a partir da experiência de Estágio Específico do Curso de Psicologia da Universidade Federal de Santa Maria realizado no primeiro semestre de 2024 em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Propõe um mergulho nas narrativas, memórias e repetições do usuário aqui mencionado como Jesus (nome fictício escolhido por ele mesmo), o condutor principal dessa conversa. O texto foi amparado pelas transcrições das conversas que se deram entre Jesus e um antigo estagiário do CAPS, com o profissional de referência de Jesus no serviço, mas principalmente pelas anotações no Diário de Campo produzido e alimentado no decorrer desta experiência pela estagiária. Estendida em 9 trechos, esta escrita se desenrola como um mapeamento dessa vivência, trazendo considerações sobre loucura e sofrimento. Aponta Jesus como o ‘menino mais triste’ que escolheu a vida, mas que acabou se tornando, dentre outras coisas, um sintoma da inferência racista e capitalista de uma sociedade que busca, a todo momento, capturar suas manifestações vitais no circuito da doença, da cronicidade, do delírio e da mania. O texto mostra ainda que, além do cercamento da repetição narrativa, há música e potência em ser escória. E que há valor no trabalho que escuta as sutilezas do viver.</p>Nathaly Santariano LeguiçaMarcele Pereira da Rosa Zucolotto
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2025-03-122025-03-12e4/12310.5902/1983734889316