Por um olhar de ave: arte e infância entre linhas amarelo cumbuca amazônica
DOI:
https://doi.org/10.5902/1983734888290Palavras-chave:
Infância, Criança, Arte, Formação, DocênciaResumo
Um emaranhado entre arte produzida por crianças no espaço da educação infantil, docentes em formação e acadêmicos se preparando para a docência, disparam a escrita e expressam um movimento de composição para pensarmos a criança, a arte e a formação. Partimos das inquietações: De que modo as produções de crianças no espaço da educação infantil, na formação docente e na formação acadêmica, nos colocam a pensar a arte como linha que entrelaça, que lança, emaranha, para movimentar outras coisas nesses espaços. Assim, o primeiro bloco apresenta notas folha-borboleta, em uma aula no espaço da educação infantil, crianças encontram a arte como intensidade para inventar o seu mundo. O segundo bloco apresenta notas amarelo cumbuca, movimenta o corpo-formação com professoras de crianças pequenas, a artistar em encontros formativos, conectando arte, docência e crianças. O terceiro bloco apresenta notas verde verão, traz a arte para uma sala de aula, onde se forma pessoas para o exercício da docência com crianças na tentativa de tornar visível o invisível, onde a arte emerge junto à constituição de uma composição de traços, cores e sons. Por quais lentes queremos olhar a arte nesses espaços de vivências, experiências e formações? O que pode artistar, um espaço habitado por crianças, docente e acadêmicas? Esses movimentos nos permitem adentrar espacialidades contagiantes que mobilizam experiências sensíveis de pensamentos para outras formas de estar no mundo, criando outros sentidos e sensações nesses espaços.
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