Deambulações aprendentes: sobre pensar e percorrer a cidade
DOI:
https://doi.org/10.5902/1983734840925Palavras-chave:
Cidade, Deslocamentos, AprendizagemResumo
Este texto aborda a prática de caminhar, uma modalidade utilizada por filósofos, pensadores, pesquisadores e artistas como recurso metodológico intrínseco aos processos de aprendizagem e criação. Essas práticas envolvem pensamentos produzidos na e com a cidade, provocando deslocamentos de corpos e de ideias. Abrindo ocos em itinerários cotidianos aviva-se a possibilidade de desestruturar dicotomias entre atividades da mente e do corpo, o que me leva à pesquisa ‘Aprendizagens em devir na cidade’, que expõe caminhos investigativos construtores de narrativas com textos e imagens ao mesmo tempo em que revela a extensão da cidade e a própria cidade como acontecimento investigativo.
Downloads
Referências
BENJAMIN, W. Passagens. Belo Horizonte: Editora UFMG; Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2007.
BARACHINI, T. Apropriações Imagéticas dos Espaços Urbanos. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISADORES EM ARTES PLÁSTICAS, 24., 2015, Santa Maria, RS. Anais ... Santa Maria, RS: Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas; Universidade Federal de Santa Maria, PPGART ; Universidade Federal do Rio Grande do Sul, PPGAV, 2015. p. 1685-1700. Disponível em: http://anpap.org.br/anais/2015/. Acesso em: 03 de dez. 2016.
CARERI, F. Walkscapes: o caminho como prática estética. São Paulo: Editora G. Gili, 2013.
CAUQUELIN, A. A Invenção da Paisagem. São Paulo: Martins, 2007.
CRUZ, M. Da Arte de Caminhar. Educação Pública, Rio de Janeiro, n. 12, 2008. Disponível em: http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/filosofia/0023.html. Acesso em: 03 de dez. 2016.
ELLSWORTH, E. Places of learning: media, architecture, pedagogy. New York: Routledge, 2012.
GUATTARI, F. Caosmose: um novo paradigma estético. São Paulo: Editora 34, 1992.
GROS, F. Caminhar, uma filosofia. São Paulo: Editora É Realizações, 2010.
JACQUES, P. B. Corpografias Urbanas. Arquitextos, ano 7, v. 8, fev. 2008. Disponível em: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/08.093/165. Acesso em: 15 de jan. 2017.
LARROSA, J. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, n. 19, p. 20-28, 2002. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-24782002000100003. Acesso em: 18 de jan. 2017.
MARTINS, R.; TOURINHO, I. (Org.). Educação da Cultura Visual: conceitos e contextos. Santa Maria: Editora UFSM, 2011.
MOSSI, C. P. Notas Disparadoras para a Criação de Projetos de Ensino em Educação das Artes Visuais. Cadernos de Pesquisa: Pensamento Educacional, Curitiba, v. 11, n. 29, p. 133-150, set./dez. 2016. Disponível em: http://seer.utp.br/index.php/a/article/view/455. Acesso em: 1 de fev. 2017.
NIETZSCHE, F. W. Ecce Homo: de como a gente se torna o que a gente é. Porto Alegre: L&PM, 2011.
ROLNIK, S. Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. Porto Alegre: Sulina; Ed. UFRGS, 2006.
ROUSSEAU, J. Os Devaneios do Caminhante Solitário. São Paulo: L&PM, 2008.
VAZ, T. Aprendizagens em Devir na Cidade: visualidades, excessos e narrativas cotidianas. 2017. 207 f. Tese (Doutorado em Arte e Cultura Visual)–Faculdade de Artes Visuais, Universidade Federal de Goiás, Goiânia.