Alguns efeitos do nosso tempo na formação de professores da Educação Especial
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984686X7655Palavras-chave:
Educational policies, Teacher education, Special Education, Inclusive education.Resumo
http://dx.doi.org/10.5902/1984686X7655
A vontade de saber e problematizar aquilo que parece tranquilo e naturalizado em torno da formação do professor/a da Educação Especial é os efeitos de uma estratégia política neoliberal que opera nos processos de objetivação/sujeição de um sujeito que se produz profissional da Educação Especial. A trama que legitima processos de formação, como um eterno momento de aprendizagem para a profissão, é um modo de subjetivação no qual, todos são capturados a exercermos sobre nós mesmos um tipo de poder que se dobra a partir das relações que exercemos sobre nós mesmos e sobre os outros. Este texto problematiza as discussões em torno da formação de professores da Educação Especial a partir de três temas, são eles: a Inclusão, a Escola inclusiva e a Educação para todos; o binômio da Educação Especial que apresenta o campo clínico em contrário ao da Educação; e, a perspectiva totalizante e polivalente que vem contornando o discurso da política de formação do professor/a da Educação Especial. Para concluir, apontamos a necessidade de desnaturalizar um modelo dado à formação de professores/a da Educação Especial, para que possamos perceber contingencialmente os regimes de verdade e a racionalidade política que organizam e estruturam tal formação. Propomo-nos a pensar sobre os efeitos que estes regimes de verdade, já que não temos como escapar deles, produzem no modo como se subjetivam aqueles, que pela formação, constituem-se professores de tal campo.
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