Comparação de diferentes métodos de amostragem, de área fixa e variável, em uma floresta de<i> Araucaria angustifolia </i>.
DOI:
https://doi.org/10.5902/19805098375Palavras-chave:
Métodos de amostragem, Floresta de<i> Araucaria angustifolia</i>, Inventário florestal.Resumo
Este trabalho foi desenvolvido em uma Floresta de Araucaria angustifolia pertencente à Floresta Nacional de São Francisco de Paula, RS. O objetivo foi comparar quatro métodos de amostragem de área variável (Strand, Prodan, Quadrantes e Bitterlich) com o método de Área Fixa e determinar a eficiência de cada um deles nas estimativas dos parâmetros quantitativos (volume comercial com casca, número de árvores e área basal) e qualitativos (abrangência das espécies) da população. Realizou-se o inventário de um hectare considerando todas as árvores com circunferência a altura do peito (CAP) ≥ 30 cm. Estas foram identificadas e medidas suas alturas totais e comerciais. O método de Área Fixa adotado foi o de faixas com 100 m de comprimento e 10 m de largura (10 faixas contíguas). Para os métodos de Prodan, Quadrantes e Bitterlich foram realizados 25 pontos amostrais distribuídos sistematicamente a cada 20 m e do método de Strand realizou-se 30 linhas de amostragem de 15,7 m de comprimento. Pela análise de variância verificou-se que os distintos métodos não apresentaram diferenças significativas na estimativa do volume, área basal e número de árvores por hectare. Encontrou-se diferença significativa no número de espécies amostradas, sendo o método de Área Fixa o que apresentou maior média. Com os tempos tomados e os coeficientes de variação encontrados para cada estimativa foi calculada a eficiência relativa, onde verificou-se que, o método de Strand foi sempre superior aos demais métodos na estimação de todos os parâmetros. Em contraposição, o método dos Quadrantes foi o que apresentou a menor eficiência relativa na estimação de todos os parâmetros.
Downloads
Referências
BRENA, D.A. Notas da aula. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. 1996.
BRASIL. Ministério da Agricultura. Departamento Nacional de Pesquisa Agropecuária.
Levantamento de reconhecimento dos solos do Estado do Rio Grande do Sul. Recife: 1973. 431 p. (Boletim Técnico, n.30).
FINGER, C.A.G. Fundamentos de biometria florestal. Santa Maria: UFSM CEPEF/FATEC, 1993. 269 p.
FONSECA, J.S.; MARTINS, G.A. Curso de estatística. 6a ed. São Paulo: Ed. Atlas S.A., 6a ed., 1996. 320 p.
FONTANA, C.S. História natural de Heteroxolmis dominicana (VIEILLOT, 1823) (AVES TYRANNIDAE) com ênfase na relação ecológica com Xanthopsar flavus (GMELIN, 1788) (AVES ICTERIDAE), no nordeste do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: 1994. 120 p. Dissertação (Mestrado). Instituto de Biociências, PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA
HUECK, K. As florestas da América do sul. São Paulo: Ed. Polígono, 1972. 466 p.
HUSCH, F.; MILLER, C.I.; BEERS, T. W.; Forest mensuration. 3 ed. New York: John Wiley & Sons, 19822. 402p.
IBDF/FATEC Inventario florestal nacional: Florestas Nativas do Rio Grande do Sul. Brasilia1: Edite Gráfica Brasiliana Ltda., 1983, 345 p.
IBDF/FATEC: Plano de para a Floresta Nacional de de Paula – RS. Santa Maria: Ministério Interior. Instituto do Brasileiro do Médio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, 1989. 217p.
KLEIN, R.M. O aspecto do Pinheiro Brasileiro. Sellowia, Itajaí, v.12, n.12, p.17-48, 1960.
LINDMAN, C.A.M.; FERRI, M.G. A vegetação do Rio Grande do sul. Belo Horizonte: Itatiaia, 1974. 377 p.
LOETSCH, F.; ZOHRER, F.; HALLER, K.E. Forest inventory. 2 ed. Munich: BLV Vellagsgesellschaft, 1973. 469p.
MARTINS, F.R. Estrutura de una Floresta Mesófila. Campinas: UNICAMP. 1991.246 p.
PÉLLICO NETTO, S., BRENA, D.A. Inventário florestal. Curitiba: Universidade Federal do Paraná - Universidade Federal de Santa Maria, 1997.316 p.
PRODAN, M. Forest biometrics. Oxford: Pergamon Press, 1968.447 p.
RAMBO, Pe. R. A fisionomia do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Livraria Selbach, 1956, 456p.
REITZ, R.; KLEIN, R.M. Flora ilustrada catarinense: Araucariáceas, Itajaí: Herbário Barbosa Rodrigues. 1966. 63 p.
ROBLES, C. Estadística. Santiago del Estero: Facultad de Ciencias Forestales. Universidad Nacional de Santiago del Estero, 1978.285 p.
SILVA MENDES, I.M. da. Aplicação do método de amostragem de Strand para estimação da densidade na regeneração natural de espécies arbóreas e arbustivas tropicais na Amazônia Ocidental. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 1998. 51 p. Dissertação (Niestrado em Ciências Florestais). Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná.
SOUZA, A.L. et al. Comparação de tipos de amostragem, com parcelas circulares de área fixa e variável, em povoamentos de Eucalvptus grandis, de origem híbrida, cultivados na região de Bom Despacho, Minas Gerais. Revista Arvore, Viçosa, v.5, n.1, p.43-55, 1981.
STORCK, L.; LOPES, S.J. Experimentação II. Santa Maria: UFSM, Centro de Ciências Rurais, Departamento de Fitotecnia, 1997. 197p.
VELOSO, H.P.; GÓES FILHO, L. Fotogeografia Brasileira: Classificação fisonômica-ecológica da vegetação neotropical, In: PROJETO RADAMBRASIL 1982, Salvador. 85 p. (Bol. Técnico Série vegetação, l).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A CIÊNCIA FLORESTAL se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da lingua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
As provas finais serão enviadas as autoras e aos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista CIÊNCIA FLORESTAL, sendo permitida a reprodução parcial ou total dos trabalhos, desde que a fonte original seja citada.
As opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos são de sua exclusiva responsabilidade.