https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/issue/feed Ciência Florestal 2025-10-31T17:22:07-03:00 Suporte Editorial: Cristiane Pedrazzi/ Miguel Favila cienciaflorestal@ufsm.br Open Journal Systems <p style="text-align: justify;">O periódico Ciência Florestal (ISSN:1980-5098) oferece publicação contínua. São aceitos manuscritos redigidos em português, inglês ou espanhol. E está indexada nas mais importantes bases de dados nacionais e internacionais.</p> <p><strong>ISSN 1980-5098 | Qualis/CAPES (2017-2020) = B2</strong></p> https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/88522 Imagens espectrais baseadas em UAV usando sensoriamento remoto e YOLOv8 no inventário de Eucalyptus saligna Sm. 2025-05-06T09:07:31-03:00 Vinicius Richter vinicius00rich@gmail.com Max Vinicius Reis de Sousa max.vinicios@mail.uft.edu.br Renato Souza Santos renato.santos@acad.ufsm.br Matheus Morais Ziembowicz matheus.ziembowicz@acad.ufsm.br Juliane Cardozo Rigão juliane.rigao@acad.ufsm.br Norton Borges Júnior norton.borges@cmpcrs.com.br Lúcio de Paula Amaral amaralufsm@gmail.com Sally Deborah Pereira da Silva sallydeborah@outlook.com Jorge Carneiro Amado proftelmoamado@gmail.com <p>Inventários de árvores precisos e de baixo custo em plantações florestais são essenciais para o gerenciamento eficaz da produção. Estimulado por avanços recentes em imagens de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT) juntamente com inteligência artificial, e pelo interesse em desenvolver modelos capazes de apoiar a tomada de decisões sobre manejo silvicultural e florestal, este estudo teve como objetivo avaliar o desempenho de diferentes índices de vegetação na detecção de indivíduos de <em>Eucaliptus saligna</em> usando uma abordagem de modelo de aprendizado profundo aprimorado. O modelo de detecção de indivíduos de árvores foi criado usando o algoritmo YOLOv8n usando imagens RGB de VANT e índices de vegetação (IV) gerados pelo sensor multiespectral a bordo do VANT. Nove IVs foram selecionados para treinamento (65%) e teste (35%) dos modelos. A estrutura proposta demonstrou que os índices MPRI, PSRI e NDVI alcançaram uma pontuação F1 de 0,98 e precisão de 0,97 na detecção de árvores individuais de <em>E. saligna</em> seis meses após o plantio. Nosso estudo demonstra a robustez da estrutura proposta e recomenda a aplicação do índice MPRI na detecção de árvores individuais devido ao seu desempenho eficiente, baixo custo e simplicidade, pois utiliza apenas regiões do espectro visível.</p> 2025-05-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/92241 Uso de compostos bóricos no tratamento preservativo de <i>Pinus</i> sp. e <i>Eucalyptus urophylla</i> 2025-09-19T20:55:45-03:00 Eduardo Moreira Alves Gedualves@gmail.com Rodolpho Stephan Santos Braga rodolpho.stephan@gmail.com Flávia Maria Silva Brito faengflorestal@gmail.com Edy Eime Pereira Baraúna ebarauna@ica.ufmg.br Juarez Benigno Paes jbp2@uol.com Glaucileide Ferreira glaucileidef@gmail.com Gustavo Leal Teixeira lealtex@gmail.com <p>Esta pesquisa teve o objetivo de avaliar a eficácia de uma solução a base de ácido bórico e tetraborato de sódio no tratamento preservativo da madeira de <em>Pinus </em>sp<em>. </em>e <em>Eucalyptus urophylla, </em>e também definir a concentração que se mostrou mais eficiente. Foram utilizadas amostras de 2 x 2 x 5 cm (espessura x largura x comprimento), submetidas a um vácuo de 600 mmHg em duas etapas de 30 min cada, com intervalo de 40min entre eles para auxiliar na impregnação da solução nas concentrações de 2%, 3%, 4%, 5% e 6%. As amostras foram submetidas a um teste de colorimetria utilizando curcumina e uma solução de ácido salicílico para avaliar a penetração do composto nas amostras. Dois ensaios com térmitas, um ensaio de preferência alimentar com a espécie <em>Constrictotermes</em><em> cyphergaster</em> no qual foi avaliada a perda de massa das amostras, e um ensaio de alimentação forçada com a espécie <em>Cryptotermes brevis</em> onde foram avaliadas a perda de massa e a taxa mortalidade dos cupins. Os resultados mostraram que todas as concentrações da solução foram eficientes, porém não foi possível definir uma concentração ótima.</p> 2025-09-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/87970 Durabilidade natural da madeira de <i>Myracrodruon urundeuva</i> Fr. All. 2025-05-06T09:07:33-03:00 Guilherme de Miranda Fernandes Reis guilherme25@mail.uft.edu.br Raquel Marchesan raquelmarchesan@uft.edu.br Mateus Almeida Silva mateusdmy@gmail.com Karolayne Ferreira Saraiva karolayne1409@mail.uft.edu.br Thatiele Pereira Eufrazio de Moraes tatieleeufrasio@uft.edu.br Rodrigo Araújo Fortes rodrigofortes@ifto.edu.br Adriano dos Guimarães de Carvalho agcarvalho@ifto.edu.br Vanessa Oliveira de Lima lima.vanessa@mail.uft.edu.br André Ferreira dos Santos andrefs@uft.edu.br <p>Esta pesquisa teve como objetivo a avaliação da durabilidade natural da madeira de <em>Myracrodruon urundeuva </em>Fr. All. (aroeira-do-sertão) pela exposição ao solo e às intempéries durante 20 meses, determinando sua resistência e rigidez no decorrer desse período. Para o estudo foram utilizados 50 corpos de prova com dimensões de 2,5 x 2,5 x 30,0 cm (espessura, x largura x comprimento). Destes materiais, 10 foram reservados e ficaram sem exposição ao solo e 40 foram implantados em um campo de apodrecimento para exposição ao solo, intempéries e organismos xilófagos. As amostras do campo de apodrecimento foram submetidas, durante 20 meses a condições de exposição pré-estabelecidas. Em seguida foi avaliada a sua densidade básica, o percentual de perda de massa, o índice de deterioração, resistência (MOR) e rigidez (MOE) das amostras. Os resultados mostraram que, no decorrer do tempo, houve perda significativa de massa e densidade básica na madeira, além da perda de resistência e elasticidade. Ficou evidente que é aconselhável a condução de novos estudos com o uso de preservativos para manter a resistência da madeira e melhorar a durabilidade, visto que visualmente observou-se que as amostras foram bastante atacadas por cupins e fungos.</p> 2025-05-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/88427 Eficiência e custos de diferentes processos de amostragem no inventário de uma Floresta de Terra Firme, estado do Pará, Brasil 2025-05-27T08:49:11-03:00 Fabio de Jesus Batista fabio.batista@ufra.edu.br Elce Lima Castro elce.castro19@gmail.com Fernanda Kelly Ribeiro Gonçalves Leite fernkelly076@gmail.com Luciana Maria de Barros Francez luciana.francez@ufra.edu.com.br Deivison Venicio Souza deivisonvs@ufpa.br Mateus Sabadi Schuh mateuschuh@gmail.com Talison Ribeiro dos Santos talisonsantosribeiro@gmail.com Josué Evandro Ribeiro Ferreira evandro13floresta@gmail.com <p>O inventário florestal na Fazenda Caculé, localizada em Paragominas-PA, teve como objetivo comparar a eficiência e custos de diferentes processos de amostragem (simples ao acaso, conglomerado sem estratificação e conglomerado com pós-estratificação) em uma floresta de terra firme. A fazenda, com uma área total de 8.637 hectares, foi dividida em um grid com coordenadas equidistantes de 700 metros. Neste grid, foram selecionadas aleatoriamente 47 unidades amostrais (UAs). A análise considerou quatro tratamentos diferentes: simples ao acaso por conglomerado (T1); simples ao acaso por subunidade (T2); por conglomerado (T3) e pós-estratificado por conglomerado (T4). Para cada processo de amostragem foram utilizados os estimadores paramétricos tradicionais para obtenção das estimativas de produção por hectare. O T4 exigiu uma análise prévia dos dados a fim de identificar os estratos existentes (análise de agrupamento). Na estimativa da produção (m³) por hectare a média foi de 154,9855 m³, com desvio variando de ±5,33 a 36,54 m³.ha<sup>-1</sup>. O erro de amostragem teve pouca variação, 4,67% a 6,92%. T2 e T4 apresentaram os menores erros. A suficiência amostral para o erro pré-definido apresentou alta variação (14 a 43 UAs), sendo T4 o melhor tratamento. O custo fixo por Unidade Amostral (UA) foi de $269,22. Em comparação com os demais tratamentos, T4 foi o mais eficiente em termos de tempo, recursos e esforço necessários para atingir a precisão de 10%, o que reduz os custos do inventário florestal.</p> 2025-05-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/90211 Seedling emergence and survival of three Fabaceae species in response to different substrates and containers 2025-09-19T20:55:47-03:00 José Israel Yerena-Yamallel jose.yerenaym@uanl.edu.mx Sandra Berenice Valdes-Platas sandra.valdesps@uanl.edu.mx Renata Aide Valdes-Alameda renatavalameda@gmail.com Luis Gerardo Cuéllar-Rodríguez luis.cuellarrd@uanl.edu.mx Regina Pérez-Domínguez regina.perezdm@uanl.edu.mx <p>In forest nurseries, germination and seedling growth are influenced by the choice of planting materials, which must be suited to the plant’s developmental stages. Substrate composition and container type influence structural support, nutrients, and water availability. This study investigated the effect of different substrate mixtures and container types on the emergence and survival of <em>Neltuma laevigata</em>, <em>Havardia pallens</em> and <em>Ebenopsis ebano. </em>The substrates were composed of peat moss, perlite, vermiculite, and soil in different proportions. The containers tested were polyethylene bags (400 ml), polypropylene containers (170 ml), and polystyrene containers (163 ml). Emergence percentage, survival rate, time to 75% seedling emergence, and the emergence speed index were evaluated. While the emergence speed index remained consistent across treatments for all species, emergence and survival were significantly reduced in the soil-only substrate. On the other hand, polyethylene bags showed favorable effects when paired with a suitable substrate. These findings suggest that seedling production for each species should be tailored to specific substrate-container combinations to optimize emergence and survival.</p> 2025-09-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/87907 Seleção de genótipos de <i>Jacaranda mimosifolia</i> para a propagação vegetativa por miniestaquia 2025-08-05T08:57:12-03:00 Kelen Haygert Lencina kelen.lencina@ufsc.br Mariana Fauerharmel marifauer@gmail.com Thaíse da Silva Tonetto thaisetonetto@hotmail.com Lucas Tonetto de Souza lucastdesouza@gmail.com Gabriel de Araujo Lopes lopes.gabriel376@gmail.com Dilson Antônio Bisognin dilson.bisognin@ufsm.br <p>Este trabalho teve como objetivo selecionar genótipos de <em>Jacaranda mimosifolia</em> para propagação vegetativa por miniestaquia. Avaliou-se a competência do enraizamento adventício de miniestacas dos genótipos durante seis coletas sucessivas. Genótipos de <em>J. mimosifolia</em> foram implantados em minijardim clonal para produção de mudas e fornecimento de miniestacas. Em cada uma das seis coletas, as miniestacas foram plantadas em tubetes contendo substrato comercial e vermiculita. As miniestacas foram avaliadas quanto à porcentagem de enraizamento e número de miniestacas enraizadas após 60 dias de cultivo em casa de vegetação. Os componentes de variância foram estimados com base em medidas repetidas pelo método Restricted Maximum Likelihood (REML), a predição dos valores fenotípicos e genotípicos pelo Best Linear Unbiased Prediction (BLUP). A variabilidade genética foi observada com precisões de 0,84 e 0,74, para o número de miniestacas produzidas e o número de miniestacas enraizadas, respectivamente, nas seis avaliações. Sete genótipos de <em>J. mimosifolia</em> foram selecionados quanto ao número de miniestacas enraizadas, resultando em um ganho de seleção de 53,5%. Os resultados deste trabalho mostram um alto potencial desta estratégia de melhoramento genético de espécies florestais para propagação vegetativa com altos ganhos de seleção, podendo ser aplicada a outras espécies.</p> 2025-07-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/90104 Validação de um modelo espacial para a estimativa da biomassa e do armazenamento de carbono no eixo limpo dos manguezais do Golfo do México 2025-10-25T18:40:25-03:00 Baltazar Sánchez Díaz baltazar.sanchez.diaz@gmail.com Ángel Sol Sánchez sol@colpos.mx <p>Os manguezais são ecossistemas costeiros tropicais e subtropicais que desempenham um papel crucial na proteção contra a erosão e o aumento do nível do mar, além de serem importantes na mitigação das mudanças climáticas, armazenando grandes quantidades de biomassa e carbono. Estimar a biomassa e o armazenamento de carbono em manguezais, usando métodos de campo e de sensoriamento remoto. Foi realizado um inventário em 24 locais de monitoramento dentro da UMA, cada um com parcelas de 30 x 10 m. As variáveis dasométricas, como o diâmetro à altura do peito e a altura da árvore, foram medidas usando fitas métricas e altímetros. A biomassa foi estimada usando equações alométricas específicas para cada espécie de mangue, e o conteúdo de carbono foi calculado usando um fator de conversão de biomassa para carbono de 0,48. O índice de vegetação NDVI, obtido de imagens do satélite Sentinel 2A, foi usado para avaliar a saúde da vegetação nos diferentes locais. No local 3, <em>a L. racemosa </em>apresentou a maior média de biomassa acima do solo (127,08 Mg ha<sup>-1</sup>), enquanto o local 18 apresentou a menor (8,18 Mg ha<sup>-1</sup>). Para <em>A. germinans</em>, o local 7 apresentou a maior biomassa (129,03 Mg ha<sup>-1</sup>) e o local 5, a menor (4,23 Mg ha<sup>-1</sup>). Para <em>R. mangle</em>, o local 21 teve uma biomassa média acima do solo de 53,88 Mg ha<sup>-1</sup>. Os valores de NDVI variaram de 0,68 a 0,88, sendo mais altos em áreas de crescimento robusto e mais baixos em áreas com vegetação menos desenvolvida. O estudo valida um modelo espacial para estimar a biomassa e o armazenamento de carbono em manguezais no Golfo do México, demonstrando a eficácia das equações alométricas e o uso do NDVI como uma ferramenta para avaliar a saúde do ecossistema.</p> 2025-10-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/68951 Diversidade, estrutura e ecologia de uma comunidade arbóreo-arbustiva estabelecida em um ecótono campo-floresta excluído do fogo no sul do Brasil 2025-03-13T09:47:06-03:00 Tiago de Souza Ferreira tiagoferreira@florestal.eng.br Alexandre França Tetto tetto@ufpr.br Bruna Kovalsyki kovalsyki.b@gmail.com João Francisco Labres dos Santos joaolabres@ufpr.br Amanda Koche Marcon amandamarcon@yahoo.com.br Antônio Carlos Batista batistaufpr@ufpr.br <p>Alterações no regime de distúrbios parecem ser fatores decisivos para a ocorrência de mudanças na vegetação junto aos ecótonos campo-floresta. Com o objetivo de compreender como uma comunidade de plantas lenhosas se organiza ao longo do processo natural de expansão florestal, foram avaliados os aspectos florísticos, estruturais e ecológicos de uma comunidade arbóreo-arbustiva estabelecida sobre um remanescente campestre excluído do fogo por um período de 18 anos (1999-2017). Os resultados demonstraram que, apesar da riqueza observada, poucas espécies tiveram a capacidade de se tornarem abundantes na comunidade, condição que foi refletida na elevada concentração dos valores de importância e nos índices relativamente baixos de diversidade de Shanonn e de equabilidade de Pielou. O perfil florístico encontrado, de um modo geral, demonstrou equilíbrio em relação às síndromes de dispersão e grupos ecológicos, com leve predominância de espécies zoocóricas e não-pioneiras. A análise estrutural da comunidade indicou a formação de estoque regenerativo associado à ocorrência de um fluxo contínuo de recrutamento. Em relação à distribuição fitogeográfica das espécies, a predominância de espécies compartilhadas com o domínio ecológico do Cerrado demonstrou a importância deste bioma na formação da paisagem da região de estudo. Os resultados deste estudo contribuem para o conhecimento da dinâmica vegetacional dos mosaicos campo-floresta na região dos Campos Gerais do Paraná.</p> 2025-02-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/73731 un Extracto de hojas de <i>Lonchocarpus utilis</i> (Smith, 1930) reduce el ataque de <i>Carmenta foraseminis</i> Eichlin en frutos de <i>Theobroma cacao</i> 2025-10-25T18:40:31-03:00 Héctor Guerra-Arévalo hguerra@iiap.gob.pe Víctor García-Navarro victorgarciana@gmail.com Tatiana Mildred Ucañay-Ayllón floresfer1996@gmail.com Agustín Cerna-Mendoza agucerna@hotmail.com Manuel Santiago Doria-Bolaños doriabman@gmail.com Emerson Amasifuen-Amasifuen emersonamasifuen@gmail.com Enrique Arévalo-Gardini enriquearevaloga@gmail.com Joel Vásquez-Bardales jvasquez@iiap.gob.pe Ana Lucia Milagros Vásquez-Vela alvasquez@iiap.gob.pe Dennis Del Castillo-Torres ddelcastillo@iiap.gob.pe Jefferson Alexander Rodríguez-Sotelo jeffersonr535@gmail.com Diego Gonzalo García-Soria dgarcia@iiap.gob.pe Jorge Manuel Revilla-Chávez jrevilla@iiap.gob.pe Carlos Abanto-Rodríguez cabanto@iiap.gob.pe Wilson Francisco Guerra-Arévalo wguerra@iiap.gob.pe <p><em>Carmenta foraseminis</em> (Busck) Eichlin es considerada una de las principales plagas en el cultivo de cacao, por tanto, estrategias de control de fácil adquisición, preparación, uso y de bajo costo deben ser generadas. El objetivo fue determinar el efecto insecticida del extracto de hojas de <em>Lonchocarpus utilis-</em>LU sobre el control de <em>Carmenta foraseminis</em> en frutos de <em>Theobroma cacao</em>. Fue empleado un diseño de bloques completamente al azar (DBCA), con 6 tratamientos, 3 bloques y 10 frutos por parcela experimental. Los tratamientos fueron 6 concentraciones del extracto (T1:0%; T2:10%; T3:20%; T4:30%; T5:40% y T6:50%). Las variables evaluadas fueron: porcentaje de presencia de huevos en el fruto (PPHF), el porcentaje de eclosión larval (PEL), número de larvas eclosionadas (NLE), porcentaje de frutos atacados (PFA) y número de orificios (NO). Fue determinado que las concentraciones de 30% y 40%, tuvieron mayor capacidad de inhibición de eclosión de larvas de 10,89% al cuarto día y de 22,85% al sexto día de exposición. Las concentraciones de 30% y 40% fueron más eficientes en la reducción del ataque de la plaga, con 3.77% y 6,79% al cuarto y quinto día de exposición. En tanto, las concentraciones de 10% y 20% presentaron mayor ataque en 34% y 28% al cuarto y quinto día de exposición. Se concluye que, las concentraciones de 30% y 40% del extracto de hojas de <em>Lonchocarpus utilis</em> provocaron mayor eficiencia en el control de <em>Carmenta foraseminis</em> en frutos de <em>Theobroma cacao</em>.</p> 2025-10-10T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/85376 De plantio homogêneo de Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze à floresta biodiversa, Capão Bonito, SP, Brasil 2025-10-31T17:17:18-03:00 Marli Ramos marlipolettiramos@hotmail.com Fátima Conceição Márquez Piña-Rodrigues fpina@ufscar.br <p>Na Floresta com Araucária, Floresta Nacional de Capão Bonito – SP, Brasil, foi avaliada a florística, fitossociologia, tipologia vegetacional, aspectos sucessionais, diversidade e similaridade. Em 65 parcelas, 10 x 20 m, foram obtidos dados dos indivíduos arbóreos vivos, para o componente adulto (CA), indivíduos de circunferência à altura do peito (CAP) ≥ 15 cm, e para o componente juvenil (CJ), os de altura total ≥ 1 m e CAP &lt; 15 cm, estes, em subparcelas de 5 x 5 m. Para o CA foram registrados 2.055 indivíduos, em 51 famílias, 110 gêneros e 198 espécies, 1.580,8 indivíduos.ha<sup>-1</sup>, 40,3 m<sup>2</sup>.ha<sup>-1</sup>. E, para o CJ, 425 indivíduos, 32 famílias, 67 gêneros, 111 espécies e densidade de 2.698,4 indivíduos.ha<sup>-1</sup>. No CA obteve-se diversidade de Shannon-Wiener (H’) = 4,17 e no CJ, H’ = 4,16. Destacaram-se três famílias: Myrtaceae, Lauraceae e Fabaceae no CA e CJ. A similaridade de Jaccard entre CA e CJ foi 0,45 e a de Morisita-Horn, 0,73. Ocorreram seis espécies ameaçadas de extinção e duas espécies exóticas invasoras. Confirmou-se a tipologia da Floresta Ombrófila Mista (Floresta com Araucária) originalmente no local de estudo. As espécies secundárias tardias predominaram, com 43,7 % das espécies. Houve dissimilaridade florística deste estudo com os demais e entre a Floresta com Araucária sul paulista com a do norte.</p> 2025-10-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/67880 Impacto da exploração madeireira sobre a mortalidade de árvores remanescentes em uma floresta manejada no município de Paragominas, Pará 2025-08-05T08:57:22-03:00 Leonardo Campos Veloso leo.veloso60@gmail.com Bruno Barbosa Boás barbosaboas@gmail.com José Natalino Macedo Silva silvanatalino734@gmail.com Lucas José Mazzei de Freitas lucas.mazzei@embrapa.br Rodrigo Geroni Mendes Nascimento rodrigo.geroni@ufra.edu.br <p>A exploração florestal, ainda que bem planejada, causa danos às árvores remanescentes, podendo levar à mortalidade de algumas delas, logo, o entendimento das circunstâncias que influenciam a mortalidade dessas árvores pode auxiliar no planejamento das atividades exploratórias. Neste contexto este trabalho objetivou estudar os efeitos da exploração madeireira na mortalidade das árvores remanescentes danificadas, de acordo com o tipo e severidade dos danos sofridos, ao longo de um período de dez anos de monitoramento. O estudo foi realizado em uma área experimental situada em uma unidade de manejo florestal na Fazenda Rio Capim, município de Paragominas, estado do Pará. Foram instaladas 18 parcelas permanentes de 1 ha cada, onde foi realizado um censo das árvores com diâmetro na altura do peito (DAP) ≥ 20 cm. Foram realizadas sete medições: em 2004 (antes da exploração), 2005 (após a exploração), 2006, 2008, 2010, 2012 e 2014. Observou-se com a pesquisa que a taxa anual de mortalidade de árvores foi máxima nos dois primeiros anos após a colheita florestal, reduzindo nos anos seguintes e alcançando no décimo ano após a colheita o valor aproximado de 2,3%. Além disso, observou-se por teste de comparação de médias a 95% de nível de confiança que a mortalidade das árvores danificadas é mais expressiva que aquelas sem danos e que a partir do quarto ano após a exploração a taxa média entre elas se iguala.</p> 2025-06-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/71795 Seleção genética de <i>Handroantus serratifolius</i> (Vahl) S. O. Grose no Distrito Federal - DF 2025-04-02T10:01:35-03:00 Lucas Caius Moreira do Amaral Correia lucascaius15@gmail.com Ildeu Soares Martins ildmarti@unb.br Rosana Carvalho Cristo Martins roccristo@gmail.com Thamires Costa da Silva csthami@gmail.com Ana Carolina Gomes Corrêa carolcorrea@unb.br <p>A condutividade elétrica é um método de avaliação rápido e excelente para avaliação da viabilidade das sementes. Tendo isso em vista, o objetivo do trabalho foi selecionar progênies de <em>Handroantus serratifolius </em>para porta sementes no Distrito Federal, Brasil. As sementes passaram por processo de beneficiamento para retirar as alas, após isso foram embebidas em água destilada durante os tempos de 0, 30 e 60 minutos para assim avaliação junto ao condutivímetro elétrico. Observou-se a existência de variabilidade genotípica entre as progênies avaliadas, assim a condutividade elétrica pode ser usada na seleção das matrizes que forneceram as progênies. Os valores da relação coeficiente de variação genotípica/coeficiente de variação experimental foram superiores à unidade, o que indica que os ganhos genéticos deverão ser de alota magnitude. As matrizes 7 e 8 mostraram dentre todas serem as melhores. O método de condutividade elétrica deve ser empregado para auxiliar em programas genéticos de Ipê-amarelo. Os resultados obtidos foram significativos, havendo assim a necessidade de se fazer o desdobramento para entender melhor o efeito da variável estudada. A condutividade elétrica mostrou ser uma boa variável para a seleção de ganhos genéticos e seleção de progênies para que assim seja implementado um programa de melhoramento genético. Os valores de CVg/CVe para todas as avaliações foram maiores que 1, mostrando ser um fator favorável de se fazer o programa de melhoramento. As matrizes 7 e 8 mostraram dentre todas serem as melhores. O método de condutividade elétrica deve ser empregado para auxiliar em programas genéticos de Ipê-amarelo.</p> 2025-03-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/87793 Influência da granulometria nas propriedades energéticas de briquetes produzidos com engaço de uva: uma abordagem sustentável para a viticultura brasileira 2025-09-19T20:55:55-03:00 Laura Hoffmann de Oliveira laura-hoff@hotmail.com Talita Baldin talita.baldin@hotmail.com Guilherme Valcorte gvalcorte@gmail.com Bárbara Lôpo de Lima barbaralopolima@hotmail.com Roberta Rodrigues Roubuste robertaroubuste@gmail.com Edy Eime Pereira Baraúna ebarauna@ica.ufmg.br <p>Esse estudo propõe uma abordagem sustentável para suprir as crescentes demandas energéticas globais, compostas principalmente por combustíveis fósseis. Nesse contexto, o engaço da uva, um resíduo abundante da viticultura, surge como uma alternativa promissora para a geração de bioenergia. Inicialmente foram determinadas as propriedades químicas da matéria-prima, como os teores de extrativos totais e holocelulose. Posteriormente, briquetes foram produzidos em uma briquetadeira laboratorial com quatro distintas granulometrias (2, 3, 5 e 8 mm). Foram avaliados qualidade energética de briquetes produzidos e o impacto da granulometria das partículas nas suas propriedades físicas e mecânicas. Análises detalhadas das propriedades físicas e mecânicas dos briquetes, incluindo densidade à granel, aparente e energética, resistência à compressão e expansão volumétrica foram realizadas. O tamanho das partículas do engaço da uva exerceu significativa influência nas propriedades físicas, mecânicas e energéticas dos briquetes. Notavelmente, a menor granulometria (2 mm) propiciou uma acomodação mais eficaz do material, conferindo-lhe maior resistência e densidade. Os resultados alcançados das propriedades físicas e mecânicas evidenciam que os briquetes provenientes da biomassa residual da viticultura emergem como materiais compactados de alta qualidade energética. Além disso, esse estudo vai além da dimensão técnica ao se apresentar como uma proposta que pode ser adaptada a outras cadeias produtivas, nas quais resíduos lignocelulósicos ainda são pouco aproveitados. Ao integrar inovação tecnológica, sustentabilidade ambiental e inclusão socioeconômica, a pesquisa traça uma estratégia viável rumo à neutralidade de carbono, sobretudo em áreas com vocação agrícola, contribuindo assim para os objetivos de desenvolvimento sustentável.</p> 2025-08-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/74026 Composição florística e estrutura de uma floresta urbana ao longo de um gradiente ambiental de borda-interior 2025-05-27T08:49:14-03:00 Ricardo Cordeiro de Lima ricardo.cordeiro@ufrpe.br Maria Alinny Cruz da Silva mariaalinny.cruz@gmail.com Maria da Penha Moreira Gonçalves penha.moreira@ufrpe.br Everaldo Marques de Lima Neto everaldo.limaneto@ufrpe.br <p>A interação entre o ambiente antrópico e a vegetação pode impactar a comunidade florestal de diversas formas, a depender da sua circunvizinhança. Desse modo, este trabalho teve como objetivo avaliar se existe variação na composição e estrutura da assembleia arbórea entre a borda e o interior da floresta circundada pela paisagem urbana. O estudo foi realizado na Unidade de Conservação Mata do Passarinho em Olinda-PE, na qual foram implantadas 15 parcelas de 10 x 25 m distribuídas ao longo de três ambientes, criando assim um gradiente no sentido borda-interior do fragmento, sendo: A1 – ambiente de borda; A2 - ambiente de transição entre A1 e A3; A3 - ambiente de interior. A análise dos grupos ecológicos apontou uma predominância de grupos sucessionais iniciais, na qual ocorre a dominância das espécies pioneiras e secundárias iniciais ao longo de todo o gradiente dos ambientes estabelecidos. Em relação à síndrome de dispersão, a zoocoria predomina, seguida por autocoria e anemocoria, sendo observada uma maior atividade da dispersão zoocórica no ambiente A3, que fica mais afastado da borda do fragmento, o qual apresentou uma maior riqueza de espécies. Quanto ao índice de diversidade de Shannon modificado (e<sup>H’</sup>) e de Equabilidade de Pielou (J’), os valores entre o Ambiente 1 (e<sup>H’</sup>=17 e J’ =0,90), Ambiente 2 (e<sup>H’</sup>=12 e J’= 0,82) e Ambiente 3 (e<sup>H’</sup>=16 e J’= 0,82) apresentaram variações ao longo do gradiente borda-interior. Portanto, observou-se que houve variação entre os ambientes de borda e de interior no fragmento de floresta urbana.</p> 2025-05-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/71753 Qualidade de sementes de <i>Bixa orellana</i> L. submetidas à termoterapia via úmida 2025-03-13T09:47:04-03:00 Maria Silvana Nunes silvana.nunes@hotmail.com.br Jakeline Florêncio da Silva jakelive_15@hotmail.com Jéssica Marcelle Lemos Ribeiro jessicamarcellelr@gmail.com Maria Geisa da Silva Soares geisasoares.1977@gmail.com Edcarlos Camilo da Silva edcarloscamilo@bol.com.br Robson Eduardo Pereira Monteiro robsonepmonteiro@gmail.com Andreza Lima Cunha andrezalima1533@gmail.com Hilderlande Florêncio da Silva hildafs@hotmail.com Luciana Cordeiro do Nascimento luciana.cordeiro@academico.ufpb.br Elisangela Clarete Camili eccamili@hotmail.com <p>A propagação da espécie <em>Bixa orellana</em> é realizada por reprodução sexuada, no entanto, este método pode apresentar problemas devido à baixa taxa de germinação causada pelos patógenos associados às sementes. O objetivo deste trabalho foi verificar a eficiência da termoterapia, via calor úmido, no controle de fungos associados às sementes de urucum e seu efeito na qualidade fisiológica das mesmas. O experimento foi conduzido no Laboratório de Fitopatologia, da Universidade Federal da Paraíba, utilizando-se sementes de urucum coletadas em matriz localizada no município de São José de Espinharas/PB. Os tratamentos foram termoterapia em água aquecida nas temperaturas constantes de 40 °C, 50 °C, 60 °C e 70 °C por cinco minutos e um tratamento controle com sementes apenas desinfestadas. Após tratadas, foram realizados os testes de sanidade de sementes, teste de germinação de sementes e teste de emergência de plântulas. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC) e os dados submetidos a análise de variância (ANOVA) e regressão linear e quadrática, sendo as médias comparadas pelo teste de Dunnett (<em>p </em>&lt;0,05). Os fungos associados às sementes foram <em>Colletotrichum</em> sp., <em>Cladosporium</em> sp., <em>Curvularia</em> sp., <em>Aspergillus</em> sp., <em>Aspergillus </em>niger, <em>Rhizopus</em> sp., <em>Alternaria</em> sp. e <em>Fusarium</em> sp. O tratamento hidrotérmico a 60 ºC mostrou-se promissor no tratamento de sementes de urucum para produção de mudas de alta qualidade, pois promoveu o desenvolvimento de plântulas vigorosas e controlou 100% da incidência de <em>Colletotrichum</em> sp.</p> 2025-02-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/75155 Padrões fitogeográficos e de diversidade de epífitas vasculares em florestas altomontanas do sul do Brasil 2025-06-03T09:27:25-03:00 Vanessa Ariati vanessaariati@gmail.com Eduardo Damasceno Lozano eduardo_dl11@hotmail.com Rodrigo de Andrade Kersten epifita@outlook.com <p>Visando verificar a suscetibilidade das comunidades a alterações ambientais analisamos a distribuição biogeográfica e a diversidade beta (diversidade-<em>β</em>) de epífitas vasculares de Florestas Altomontanas do Sul e Sudeste do Brasil. Foram analisados levantamentos publicados até fevereiro de 2023, além de quatro levantamentos realizados pelos autores. A relação florística entre os estudos foi avaliada pela Análise de Escalonamento Multidimensional Não Métrico (NMDS), baseada na distância de Jaccard, a diferença entre os grupos foi avaliada por meio de uma Análise de Similaridades (ANOSIN). Foram testadas as correlações da riqueza com variáveis climáticas do WorldClim. Foi também analisada a correlação entre a similaridade de Jaccard e a Distância Geográfica (Mantel) entre a riqueza das áreas com parâmetros fitogeográficos. Para a análise de diversidade, foram utilizadas a dissimilaridade de Sorensen, a dissimilaridade total e a dissimilaridade de Simpson. As florestas se reuniram em dois grupos: Ombrófilas Densas do Paraná e Ombrófilas Densas de Santa Catarina; as Ombrófilas Mistas apareceram disjuntas. Foi registrada forte correlação da riqueza com a precipitação e sazonalidade. A análise de diversidade-<em>β</em> indicou que a substituição é o principal fator para a diversidade total. As florestas altomontanas possuem flora característica e diferenciada em relação às florestas montanas. Apesar disso, foram observadas comunidades distintas e espécies exclusivas em cada montanha, o que reforça a importância da preservação de localidades em diferentes serras e regiões.</p> 2025-05-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/89663 Explorando o potencial da madeira de <i>Pittosporum undulatum</i>: uma análise abrangente das principais propriedades tecnológicas 2025-08-18T20:16:54-03:00 Maurício Alves Ramos mauricioaramos@gmail.com Silvia Helena Fuente silviafuentes193@gmail.com Thales Castilhos de Freitas thales.castilhos@gmail.com Kelvin Techera Barbosa Kelvintecherabarbosa@gmail.com Ernestino de Souza Gomes Guarino ernestino.guarino@embrapa.br Alexandra Augusta Reichert alereichert94@yahoo.com.br Marília Lazarotto marilia.lazarotto@ufpel.edu.br Rafael Beltrame beltrame.rafael@yahoo.com.br <p>A proliferação de espécies exóticas invasoras (EEIs) como o <em>Pittosporum undulatum</em> representa um grande desafio para a estabilidade dos ecossistemas naturais. Sua rápida disseminação torna a erradicação e restauração de áreas afetadas inviáveis devido aos altos custos de manejo. Este estudo avalia o potencial de agregar valor à madeira de <em>P. undulatum</em>, buscando formas de transformá-la em um recurso valioso para comunidades locais. Para isso, cinco árvores adultas foram analisadas quanto a suas propriedades químicas, térmicas, caloríficas, físicas e mecânicas. A análise revelou 2,35% de extrativos, 25,56% de lignina e 0,92% de cinzas, com valor calorífico de 4561,2 kcal/kg. Com densidade específica aparente de 0,655 g/cm³, as propriedades mecânicas incluem módulo de ruptura (MOR) de 58,27 MPa. A dureza Janka perpendicular foi de 1841 kgf/cm². A madeira do <em>P. undulatum</em> mostrou propriedades comparáveis a madeiras comercialmente disponíveis, sugerindo viabilidade para aplicações energéticas e na indústria moveleira, com algumas limitações. Os resultados indicam a possibilidade de integrar seu manejo com retornos financeiros.</p> 2025-08-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/84193 Crescimento de <i>Parapiptadenia rigida</i> inoculada com rizóbios e fungos micorrízicos arbusculares no viveiro e no campo 2025-04-02T10:01:32-03:00 Karine de Oliveira Andrade kaarineandrade@gmail.com Milena Alves da Silva milena.inea@gmail.com Zuleica Maria Moreira zuleicamariam@gmail.com Janaína Ribeiro Costa Rouws janaina.rouws@embrapa.br Orivaldo José Saggin Júnior orivaldo.saggin@embrapa.br Juliana Müller Freire juliana.muller@embrapa.br <p><em>Parapiptadenia rigida</em> é uma leguminosa arbórea fixadora de N, nativa da Mata Atlântica do Sul do Brasil, comumente usada na arborização urbana, restauração de matas ciliares e SAFs. Com objetivo de avaliar o crescimento de mudas de <em>Parapiptadenia rigida</em> inoculadas com rizóbios e fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) em condições de viveiro e no campo, foi realizado um experimento com nove tratamentos, sendo as mudas inoculadas com: (a) estirpe BR 9004 (<em>Paraburkholderia</em> sp); (b) estirpe BR 3804 (<em>Mesorhizobium plurifarium</em>); (c) estirpe BR 827 (<em>Ensifer fredii</em>); (d) estirpe BR 9004+FMAs; (e) estirpe BR 3804+FMAs; (f) estirpe BR 827+FMAs; (g) Testemunha micorrizada (apenas inoculação de FMAs); (h) Testemunha nitrogenada (apenas com fertilização de nitrogênio); (i) Testemunha absoluta (sem inoculação e sem fertilização). Após 120 dias no viveiro as mudas foram avaliadas quanto à altura e circunferência do colo (CAC), e após 150 dias quanto à massa seca de raízes, da parte aérea e de nódulos, colonização micorrízica, contagem e identificação de esporos no substrato. Com 330 dias as mudas foram transplantadas no campo e monitoradas em relação ao crescimento em altura, CAC e sobrevivência até 420 dias após o plantio. Os tratamentos BR3804+FMAs e BR9004+FMAs se destacaram em crescimento e sobrevivência, respectivamente, e se relacionaram à ocorrência de esporos de <em>Glomus sinuosum</em> e <em>Acaulospora scrobiculata</em> na rizosfera das mudas.</p> 2025-03-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/89163 Floresta urbana viária em Jaú/SP: florística, diversidade e manejo da arborização 2025-10-31T17:17:15-03:00 Jozrael Henriques Rezende jozrael.rezende@fatec.sp.gov.br Giovani Mineti Fabrício giovanif22@gmail.com <p>Promover o desenvolvimento sustentável e a resiliência urbana, face às mudanças climáticas, é uma necessidade premente. É preciso, entre outras estratégias, incrementar a resiliência das cidades. Para tanto, uma das estratégias é criar, ampliar, recuperar, conectar e melhorar as áreas verdes e a arborização. Nesse sentido, avaliar a arborização urbana é fundamental para propor e estabelecer ações que otimizem os serviços ecossistêmicos prestados pelas árvores urbanas. Para quantificar e qualificar a arborização urbana dos passeios públicos em Jaú, São Paulo, foi realizado um censo arbóreo na região central da cidade. A arborização foi avaliada a partir dos seguintes indicadores: total de árvores e densidade arbórea; diversidade arbórea e composição florística, origem das espécies, altura das árvores e dos fustes e dimensões dos canteiros. Os resultados encontrados foram insatisfatórios para todos os indicadores analisados, ou seja, o número de árvores nas calçadas é insuficiente, a densidade e a diversidade são baixas, as espécies exóticas são predominantes, a quantidade de podas é excessiva e maioria dos canteiros tem área permeável inferior ao mínimo recomendado. Os resultados indicam a necessidade de uma política pública municipal de arborização urbana para regulamentar os procedimentos de escolha das espécies, plantio e manejo das árvores.</p> 2025-10-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/84804 Fungos de solos amazônicos com potencial para o controle de cupins <i>Nasutitermes</i> sp. (Blattodea: Termitidae) 2025-10-25T18:40:29-03:00 Daniele Cunha da Silveira danielecunhadasilveira@gmail.com Gleison Rafael Queiroz Mendonça gleisonrafael13@gmail.com Laryssa dos Santos Prado laryssaprado348@gmail.com Fernanda Viana Diniz fvianadiniz@gmail.com Leila Priscila Peters leilappeters@gmail.com Clarice Maia Carvalho claricemaiacarvalho@gmail.com <p>Fungos entomopatogênicos representam uma alternativa promissora e de baixo impacto para o controle de pragas. Este estudo teve como objetivo isolar e selecionar fungos entomopatogênicos de solos amazônicos para o controle biológico do cupim <em>Nasutitermes</em> sp. (Blattodea: Termitidae). Dez amostras de solo foram coletadas em diferentes locais da Amazônia, e a técnica de diluição decimal foi empregada para o processamento das amostras. Os fungos foram isolados por meio da semeadura das diluições em meio seletivo contendo 2% de cupins macerados como única fonte de carbono. Cupins do gênero <em>Nasutitermes</em> sp. foram coletados de cupinzeiros naturais e utilizados em testes de patogenicidade com as três morfoespécies fúngicas mais frequentemente isoladas, nas concentrações de 10⁵, 10⁶, 10⁷ e 10⁸ conídios/mL, juntamente com um grupo controle. O fungo mais frequentemente isolado foi identificado por meio de técnicas moleculares. Os dados foram analisados por análise de variância (ANOVA), seguida do teste de Tukey. Um total de 19 isolados fúngicos foi obtido e agrupado em seis morfoespécies. As mais frequentes foram <em>Paecilomyces lilacinus</em> (42,11%), <em>Paecilomyces</em> sp. 2 (26,32%) e <em>Aspergillus</em> sp. 1 (10,53%). <em>Paecilomyces</em> sp. 2 (4.816) e <em>Aspergillus</em> sp. 1 (4.808) alcançaram 100% de mortalidade dos cupins em todas as concentrações testadas a partir do sexto dia. <em>Paecilomyces lilacinus</em> (4.807) também atingiu 100% de mortalidade no sexto dia. O meio seletivo à base de cupins mostrou-se eficaz para o isolamento de fungos entomopatogênicos, uma vez que todos os isolados testados apresentaram potencial para o controle de <em>Nasutitermes</em> sp. Este estudo apresenta o primeiro relato de virulência de <em>Paecilomyces lilacinus</em> contra o cupim <em>Nasutitermes</em> sp.</p> 2025-10-10T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/90725 Associação do tanino ao licor pirolenhoso como preservante natural para a madeira de Eucalyptus sp. 2025-10-25T18:40:24-03:00 Thatiele Pereira Eufrazio de Moraes tatieleeufrasio@uft.edu.br Raquel Marchesan raquelmarchesan@uft.edu.br Karolayne Ferreira Saraiva karolayne1409@mail.uft.edu.br Vanessa Coelho Almeida vanessacoelhoalmeida@mail.uft.edu.br Luiz Fernandes Silva Dionísio fernandesluiz03@gmail.com Rodrigo Araújo Fortes rodrigofortes@ifto.edu.br Adriano dos Guimarães de Carvalho agcarvalho@ifto.edu.br Cristiano Bueno Moraes cbmoraes@uft.edu.br Wagner Ferreira Coelho de Oliveira wagner.oliveira@uft.edu.br Douglas Edson Carvalho douglasedsoncarvalho@gmail.com Danival José de Souza danival@mail.uft.edu.br <p>Neste trabalho objetivou-se avaliar o potencial uso do tanino e do licor pirolenhoso como preservativo natural da madeira de <em>Eucalyptus</em> sp. em exposição ao solo em um campo de apodrecimento durante um período de 120 dias. Foram abatidas três árvores com cerca de 10 anos, das quais foram retiradas toras e confeccionados os corpos de prova para aplicação de 4 tratamentos (testemunha, licor pirolenhoso, licor e tanino e borato de cobre cromatado). Foram realizadas análises químicas e de perda de massa; penetração, retenção e lixiviação do preservativo, classificação visual dos corpos de prova e ensaios de flexão estática. Os corpos de prova foram instalados em campo de apodrecimento e posteriormente coletados para as análises e determinação das propriedades. As análises da densidade aparente a 12% de umidade, resistência à flexão, solubilidade em hidróxido de sódio, absorção do preservativo e solubilidade em água fria demonstraram que houve interação entre os fatores e diferenças estatísticas entre e dentro dos tratamentos. Concluiu-se que o tratamento de <em>Eucalyptus</em> sp. com licor pirolenhoso e tanino, em comparação à testemunha e às madeiras tratadas apenas com licor pirolenhoso, foi eficiente principalmente para a propriedade de resistência à flexão estática e densidade aparente a 12% de umidade, mostrando-se um potencial produto preservativo.</p> 2025-10-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/68141 Dinâmica espaço-temporal do uso e cobertura no Bioma Mata Atlântica: quantificação de padrões espaciais ao longo do litoral norte e da região do agreste na Bahia 2025-08-05T08:57:20-03:00 Silvana Oliveira Wenceslau Soares silvanawenceslau@hotmail.com Rodrigo Nogueira de Vasconcelos rnvuefsppgm@gmail.com Jocimara Souza Britto Lobão juci.lobao@uefs.br Elaine Cristina Cambuí Barbosa elainecambui@gmail.com Mariana Martins Medeiros de Santana mariana.medeiros@ueap.edu.br Washington de Jesus Sant'Anna da Franca-Rocha wrocha@uefs.br Deorgia Tayane Mendes Souza dtmsouza@uefs.br <p>Os diferentes usos e coberturas da terra podem gerar impactos ambientais variados, tanto positivos quanto negativos. No Litoral Norte e Agreste Baiano, o uso diversificado do solo resultou em mudanças significativas na estrutura espacial ao longo dos anos. No presente estudo procuramos compreender a dinâmica espaço-temporal dessas transformações, para tanto analisamos uma série multitemporal de 2000 a 2016, com o objetivo de quantificar os padrões espaciais utilizando métodos da ecologia de paisagem e técnicas de geoprocessamento. Os dados de uso e cobertura da terra foram obtidos do Projeto de Mapeamento Anual da Cobertura e Uso do Solo no Brasil (MapBiomas), utilizando a coleção 2.3 para área de estudo. A análise quantitativa das classes foi conduzida através de métricas como CA (área), NP (número de manchas), LPI (maior mancha) e PLAND (porcentagem de ocupação). Após a reclassificação dos mapas de uso e cobertura da terra nas classes Agropastoris, Formações Florestais, Mangue, Campos, Corpos d’água, Praia e Dunas, e Infraestrutura Urbana, observou-se que a métrica CA indicou uma perda gradual de 20% nas áreas de formações florestais e uma redução de 29% nas áreas agropastoris e de infraestrutura urbana. A métrica LPI revelou que o maior fragmento de formações florestais ocupa 22,7% da área total, equivalente a 12.318,6 km².Essas análises poderão subsidiar ações de preservação e manutenção de áreas florestais, oferecendo suporte a gestores na criação ou ampliação de unidades de conservação, além de embasar políticas ambientais voltadas para a sustentabilidade e conservação dessa região.</p> 2025-06-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/87973 Extrato de <i>Cojoba arborea</i>: rendimento e prospecção fitoquímica 2025-08-05T08:57:11-03:00 Kelrely Gambeti Farias kelrelyfarias@gmail.com Guilherme Oliveira Santolin guilherme.santolin13@gmail.com Matheus Favaro Moreira favarom382@gmail.com Marta Betânia Ferreira Carvalho martabetania99@gmail.com Andreza Pereira Mendonça andreza.mendonca@ifro.edu.br <p>Estudos recentes identificaram compostos espumosos nas sementes de <em>Cojoba arborea,</em> indicando a presença de saponinas, composto ligado ao sistema de defesa das plantas. Assim, este trabalho tem como objetivo identificar o melhor método de produção de extratos a partir de sementes e folhas secas a 60°C e <em>in natura </em>de <em>C. arborea</em>, realizar a sua triagem fitoquímica, bem como determinar o melhor método de extração de saponinas. A matéria-prima vegetal foi extraída em períodos de tempo de 24, 48 e 72 horas, e após este período foi avaliado o rendimento desses extratos, o perfil fitoquímico e a quantidade de saponinas totais. Ambas as matérias-primas apresentaram saponinas em seu perfil, sendo identificada também a presença de flavonoides nas folhas e alcaloides nas sementes. Observou-se que a secagem do material influenciou de forma significativa no rendimento dos extratos e na quantidade de saponinas, e que os melhores métodos de extração de saponinas foram os que utilizaram sementes e folhas maceradas por um período de 24 horas. Portanto, devido a disponibilidade de matéria-prima durante todo o ano, considera-se como melhor método de extração e rendimento de saponinas a secagem das folhas e, maceração por 24 horas.</p> 2025-07-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/84694 Painel de partícula homogênea da madeira <i>Tachigali vulgaris</i> aglomerado com resinas orgânicas 2025-03-13T09:47:01-03:00 Jefferson Bezerra Bezerra eng.amb.jeffe@gmail.com Lina Bufalino linabufalino1@gmail.com Tiago Marcolino de Souza tiago.ueap@gmail.com Marcelino Carneiro Guedes marcelino.guedes@embrapa.br Juliano Fiorelli julianofiorelli@usp.br <p>Nas últimas décadas, a implantação de áreas de reflorestamento com espécies nativas tem sido impulsionada por um novo mercado consumidor consciente das questões ambientais, e a madeira de <em>Tachigali vulgaris</em> vem sendo investigada com este propósito. Este estudo teve como objetivo avaliar o potencial da madeira <em>T. vulgaris </em>como matéria prima de painéis de partículas homogêneas aglomeradas com resina poliuretana à base de óleo de mamona (PU-Castor) e ureia-formaldeído (UF). A composição química, densidade básica (D<sub>b</sub>) e pH de extrativos solúveis totais da madeira foram determinados. Os ensaios de flexão estática e tração perpendicular foram realizados para determinação de módulo de ruptura (MOR), módulo de elasticidade (MOE) e adesão interna (IB). Foram realizados ensaios de densitometria de raios-X, densidade aparente (BD), inchamento em espessura (TS) e microscopia eletrônica de varredura (SEM) antes e após ensaio de intemperismo acelerado (AW). Os resultados físicos e químicos da madeira (lignina: 23,8%; holocelulose: 76,3%; extrativos totais: 4,2%; cinzas: 0,6%; <br />D<sub>b</sub>: 525,5 kg.m<sup>-3</sup>; pH: 5,5-5,8) corroboram com os da literatura. Os resultados físicos e mecânicos foram comparados às normativas ANSI A208.1:2016 e ISO 16893:2016. O desempenho do painel PU-Castor <br />(TS: 29,2%; MOR: 6,0 MPa; MOE: 514,7 MPa; IB: 1,9 MPa; BD: 473 kg.m<sup>-3</sup>) foi superior ao de UF (TS: 21,5%; MOR: 2,4 MPa; MOE: 215,7 MPa; IB: 0,8 MPa; BD: 461 kg.m<sup>-3</sup>), sendo classificado como painel tipo LD-2 de acordo com a ANSI A208.1:2016. As imagens de MEV demonstram a degradação dos painéis após ciclos de variação de umidade e temperatura. As características da madeira de <em>T. vulgaris</em> habilitam sua utilização para produção de painéis de partículas homogêneas.</p> 2025-02-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/89491 Propriedades físico-mecânicas da madeira de <i>Acacia mangium</i> Willd e <i>Calophyllum brasiliense</i> Cambess seu potencial para uso industrial 2025-10-25T18:40:28-03:00 Israel Luiz de Lima limailde@gmail.com Maurício Ranzini ranzini@gmail.com José Nivaldo Garcia jngarcia@usp.br Humberto de Jesus Eufrade Junior h.eufrade@usp.br Patrick Ayrivie de Assumpção patrick@guanandicp4.com.br Eduardo Luiz Longui elongui@sp.gov.br <p>As florestas plantadas são amplamente difundidas e têm apresentado excelentes resultados em termos de qualidade para diversos fins. No entanto, espécies recentemente implantadas, sejam nativas ou exóticas, geralmente estão presentes em ensaios experimentais ou em plantações de pequena escala no Brasil e ainda carecem de estudos que identifiquem seu potencial na cadeia de suprimento de madeira serrada. Diante disso, este estudo teve como objetivo caracterizar as propriedades físico-mecânicas da madeira proveniente de plantações de <em>Acacia mangium</em> e <em>Calophyllum brasiliense</em>, aos 15 e 16 anos de idade, respectivamente. Ambas as madeiras apresentaram propriedades físico-mecânicas bastante semelhantes. Contudo, o coeficiente de anisotropia relacionado à resistência à compressão da madeira de <em>Acacia mangium</em> foi significativamente maior em comparação à madeira de <em>Calophyllum brasiliense</em>. Enquanto <em>Calophyllum brasiliense</em> apresentou propriedades físico-mecânicas compatíveis com as de <em>Hymenolobium excelsum</em>, <em>Peltophorum dubium</em>, <em>Pouteria pachycarpa</em> e <em>Goupia glabra</em>, a madeira de <em>Acacia mangium</em> mostrou características semelhantes às do <em>Eucalyptus</em> utilizado como madeira serrada. A madeira de <em>Acacia mangium</em> pode ser mais indicada para aplicações que exigem maior resistência estrutural; entretanto, seu coeficiente de anisotropia mais elevado revela uma maior variação direcional em suas propriedades, o que pode afetar seu desempenho em diferentes usos na indústria madeireira.</p> 2025-10-10T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/85350 Florística e fitossociologia de modelos de restauração ecológica consorciadas com Eucalipto na Mata Atlântica Brasileira 2025-04-02T10:01:30-03:00 Milena Viviane Vieira de Almeida engflorestal.milena@gmail.com Milton Marques Fernandes miltonmf@gmail.com André Quintão de Almeida andreqa@gmail.com Marcos Gervasio Pereira mgervasiopereira@gmail.com Marcelo Brandão José marcelobjose@gmail.com Renisson Neponuceno Araújo Filho nepoaraujo@gmail.com Márcia Rodrigues de Moura Fernandes marciarmfe@gmail.com <p>Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia da restauração florestal consorciada ou não com eucalipto no restabelecimento da florística e estrutura de espécies florestais. Três sítios foram manejados com as seguintes restaurações florestais: regeneração natural após corte raso de plantio de eucalipto (RPA), plantio de espécies nativas após corte raso de plantio de eucalipto (RAM) e plantio de espécies nativas após corte de 50% do eucalipto plantado (RAR), e uma quarta área de floresta secundária (REF). Dados florísticos e da estrutura foram coletados em dez parcelas de 25 × 25 m em cada sítio. A RAM foi melhor que RAR e RPA quando analisada com o emprego dos índices de diversidade, equabilidade e composição florística, porém não foi similar à REF. Nas áreas de restaurações florestais, mesmo após dez anos de implantação, não foram verificados atributos da estrutura semelhantes aos da área de REF. O uso de restaurações com espécies florestais nativas consorciadas com eucaliptos não foi capaz de promover uma recuperação da diversidade de espécies e estrutura. A restauração com plantio de espécies nativas sem a presença de eucalipto pode recuperar a diversidade de espécies e estabelecer a sucessão ecológica na Mata Atlântica, porém não foi capaz de restaurar a estrutura similar a uma floresta secundária.</p> 2025-03-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/90612 Acurácia na estimação do perfil de árvores em florestas plantadas 2025-10-31T17:17:11-03:00 Thomaz Corrêa e Castro da Costa thomaz.costa@embrapa.br Henrique Coelho Mendes h8mendes@gmail.com <p>A forma da árvore é teoricamente composta por três segmentos geométricos: um sólido neilóide na base, um parabolóide na porção central e um cone na ponta. A modelagem dessa forma visa estimar a repartição da árvore em diferentes produtos madeireiros, como madeira serrada, roliça, fustes para celulose, lenha ou carvão. Os modelos de afilamento (taper) podem ser classificados como não segmentados, segmentados, sigmoides, de expoente-forma e, mais recentemente, ajustados por redes neurais artificiais (RNA). A maioria dos estudos busca o melhor modelo avaliando seu desempenho em condições homogêneas, como mesma espécie, clone, espaçamento e idade. Este trabalho testa a hipótese de que as variações internas, entre árvores dentro de uma mesma condição experimental, podem gerar erros na modelagem tão relevantes quanto as variações entre condições distintas. Para isso, foram integrados dados de diferentes espécies, clones, idades e espaçamentos, sob variadas condições edáficas e climáticas. Diferentes modelos de afilamento foram aplicados e seus erros comparados às métricas mais utilizadas na literatura: o erro padrão residual percentual (Syx%) e, quando ausente, o erro quadrático médio (RMSE). Os resultados mostraram que a modelagem integrando as diferentes amostras apresentou erros intermediários no rank dos erros encontrados nas demais referencias, indicando que existem variações de forma em árvores da mesma espécie, e em clones, fixando-se o espaçamento e a idade, nas mesmas condições edáficas e climáticas, que impedem um aumento de precisão, quando comparadas aos dados analisados conjuntamente, mesmo utilizando modelos mais aderentes aos perfis analisados.</p> 2025-10-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/84918 Redução do volume de irrigação de plantio de eucalipto e seus impactos operacionais 2025-08-05T08:57:19-03:00 Camila Macedo Teixeira camilamtxa@gmail.com Carla Américo carla.americo@gmail.com Lausanne Soraya de Almeida lausannesoraya@gmail.com Kenia Michele de Quadros kenia.tronco@unir.br José Mauro Santana da Silva josemauro@ufscar.br <p>O mercado florestal tem se expandido globalmente, cada vez mais nos últimos anos e, com este crescimento, surgiram também os desafios de aumento de produtividade e competitividade entre as empresas para formação florestal. Diante deste cenário, este estudo tem como objetivo avaliar o potencial de redução no volume de água de irrigação das atividades de silvicultura de eucalipto. O estudo analisou as operações de plantio irrigado e plantio convencional (plantio desvinculado da irrigação) e foi dividido em cinco principais tratamentos: T0 (sem irrigação), T1 (uma irrigação de 250 mL/planta), T2 (uma irrigação de 4 L/planta), T3 (duas irrigações, sendo a primeira de 250 mL/planta e segunda de 4L/planta) e T4 (duas irrigações de 4 L/planta). Os experimentos foram conduzidos nos municípios de Itirapina, Itatinga e São José dos Campos, na região de São Paulo e os clones utilizados para o plantio não apresentam nenhum tipo de resistência ao déficit hídrico. Os resultados evidenciaram o rendimento operacional dos diferentes tratamentos e foi verificada diferença significativa entre T1 e T3, como também entre T2 e T4, ou seja, existe potencial de ganho de rendimento operacional a partir da redução do volume de água durante o plantio para 250 mL/planta na primeira irrigação, mantendo a necessidade de uma segunda irrigação para não haver impacto de mortalidade no plantio. Com isso, foram verificadas oportunidades de redução de volume de água de irrigação, com ganhos significativos em rendimento e redução de estrutura operacional.</p> 2025-06-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/86428 Análise de algoritmos para construção de um modelo conjunto para modelagem de espécies amazônicas 2025-08-05T08:58:49-03:00 Ingrid Lana Lima de Morais ingridmorais24@gmail.com Alexandra Amaro de Lima xanduca@gmail.com Ivinne Nara Lobato dos Santos ivinne.lobato@gmail.com Lair Cristina Avelino do Nascimento laircristina1@gmail.com Santiago Linorio Ferreyra Ramos slfr@ufam.edu.br Carlos Henrique Salvino Gadelha Meneses carlos.meneses@servidor.uepb.edu.br Ricardo Lopes ricardo.lopes@embrapa.br Ananda Virginia de Aguiar ananda.aguiar@embrapa.br Maria Teresa Gomes Lopes mtglopes@ufam.edu.br <p>Para monitorar as mudanças da biodiversidade em relação as mudanças climáticas são utilizadas diferentes modelos de nicho ecológico (ENMs). A seleção do modelo mais adequado para uma espécie pode ser limitada por inúmeros fatores, como disponibilidade e resolução de dados. O objetivo do trabalho foi analisar 13 algoritmos e determinar um modelo consenso para simular a distribuição potencial de cinco espécies alvo do desmatamento na Amazônia: Aspidosperma desmanthum, Cariniana micranta, Clarisia racemosa, Couratari oblongifolia e Vouchysia guianensis. Para a construção dos ENMs foram utilizadas variáveis bioclimáticas e edáficas. As informações de cada espécie foram modeladas individualmente considerando os 13 algoritmos, posteriormente foi obtida a média de cada algoritmo para todas as espécies onde o desempenho foi analisado a partir das métricas: Area Under the Curve, True Skill Statistics e Índice de Sorensen. Com base nos resultados, observou-se que não existe um algoritmo ideal para todas as espécies, assim, foi proposto um modelo consenso a partir dos algoritmos Random Forest, Boosted Regression Trees, Support Vector Machine, Bayesian Gaussian Process e Maximum Entropy Default, uma vez que estes apresentaram melhor desempenho a partir da média. Concluímos é importante considerar as particularidades de cada espécie e a individualidade do conjunto de dados.</p> 2025-07-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/84796 <i>Schinus terebinthifolia</i> Raddi (Anacardiaceae) como facilitadora na recomposição ecológica 2025-06-03T09:27:06-03:00 Maria Cristina de Oliveira mcrisoliveira@unb.br Lorena de Melo Borges lorenamelo37@gmail.com Roberto Shojiru Ogata shojirou.ogata@gmail.com José Felipe Ribeiro felipe.ribeiro@embrapa.br <p>A diversidade florística e densidade de indivíduos da regeneração natural de espécies do Cerrado sob plantio de pimenta-rosa (<em>Schinus terebinthifolia </em>Raddi) foram analisadas na Fazenda Entre Rios no Distrito Federal. Em outubro de 2013 foram plantadas em dois blocos de 20 m x 80 m, 200 mudas de pimenta-rosa com espaçamento de 4 m x 4 m perfazendo uma área total de 3.200 m<sup>2</sup>. A regeneração foi avaliada em 2021, sendo considerada como área de influência os 4 m<sup>2</sup> sob a copa de cada indivíduo plantado. A área de baixa influência da copa (controle) foi estabelecida entre as quatro copas de árvores vizinhas. Foram selecionadas aleatoriamente 152 parcelas de influência direta da copa e 152 parcelas controle. Em cada parcela de 4m<sup>2 </sup>foi realizada a identificação botânica de cada indivíduo regenerante, a estratégia de dispersão das espécies e avaliada a densidade absoluta e relativa. Entre os dois ambientes foram comparados o índice de diversidade de Shannon-Wiener pelo Teste t Hutcheson, ocorrência de zoocoria pelo teste de Mann-Whitney-Wilcoxon e densidade por ANOVA. Não houve diferença significativa entre a diversidade encontrada nos ambientes, nem a maior ocorrência de indivíduos zoocóricos abaixo da copa. Por outro lado, a densidade de indivíduos foi maior na área sob influência da copa. Os resultados sugerem que <em>S</em><em>chinus terebinthifolia </em>atua como facilitadora na colonização de novos indivíduos sob sua copa, em áreas em processo de recomposição, mas não agrega riqueza de espécies.</p> 2025-05-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/92208 Propriedades físicas, químicas e energéticas da madeira de sete espécies do Cerrado Tocantinense 2025-10-25T18:40:21-03:00 Guilherme de Miranda Fernandes Reis guilherme25@mail.uft.edu.br Raquel Marchesan raquelmarchesan@uft.edu.br Karolayne Ferreira Saraiva karolayne1409@mail.uft.edu.br Vanessa Oliveira de Lima lima.vanessa@mail.uft.edu.br Wagner Ferreira Coelho de Oliveira wagner.oliveira@mail.uft.edu.br André Ferreira dos Santos Santos andrefs@uft.edu.br <p>Esta pesquisa teve como objetivo principal caracterizar as propriedades físicas, químicas e energéticas da madeira de sete espécies arbóreas do Cerrado Tocantinense: <em>Terminalia argentea</em> (Garroteiro), <em>Enterolobium gummiferum</em> (Tamboril), <em>Hymenaea stigonocarpa</em> (Jatobá-do-Cerrado), <em>Xylopia aromatica</em> (Pindaíba), <em>Tachigali aurea</em> (Cachamorra), <em>Vatairea macrocarpa</em> (Angelim-amargoso) e <em>Simarouba versicolor</em> (Mata-menino). De acordo com o Código Florestal 12.651/2012 as espécies nativas foram coletadas legalmente através do licenciamento ambiental da supressão da vegetação nativa, proveniente de abertura de estradas no município de Gurupi-TO. As amostras de madeira foram coletadas, preparadas e submetidas a testes para verificar suas propriedades como teor de umidade, densidade básica, composição química, e elementar da madeira e o poder calorífico das amostras, essencial para avaliar sua eficiência energética. Os dados foram analisados por métodos estatísticos, como análise de variância e teste de Tukey, e correlacionados por meio do coeficiente de Pearson para identificar as possíveis relações entre as variáveis. Os resultados mostram que as espécies apresentam variações significativas em suas propriedades físicas e químicas, refletindo diferentes potenciais de aplicabilidade. As madeiras de maior densidade, como Garroteiro e Jatobá-do-Cerrado, são recomendadas para a produção de carvão vegetal, a análise do poder calorífico sugere que espécies como Pindaíba e Angelim-amargoso, possuem elevado potencial energético.</p> 2025-10-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/89906 Vibração e rendimento operacional de uma motorroçadora operando com três discos de corte 2025-08-18T20:16:52-03:00 Luigi de Almeida Rodrigues luigiiirodrigues@gmail.com Catize Brandelero catizebrandelero@gmail.com Valmir Werner valmir.werner@ufsm.br Edvaldo Faour Coutinho da Silva edvaldofaour@gmail.com Henrique Eguilhor Rodrigues henrique.eguilhor@acad.ufsm.br José Fernando Schlosser josefernandoschlosser@gmail.com Alexandre Russini alexandrerussini@unipampa.edu.br João Pedro Sala Gallina joao.gallina@acad.ufsm.br Lucas Caye da Silva lucascaye06@gmail.com <p>As motorroçadoras laterais são amplamente utilizadas nas atividades de limpeza urbana. Todavia, na área rural são empregadas no manejo de pomares e pastagens, bem como, na roçada de sub-bosque florestal. Neste sentido, este estudo teve por objetivo identificar e quantificar os níveis de vibração difundidos ao sistema mãos e braços, nos diferentes eixos ortogonais, durante a operação de motorroçadora equipada com distintos discos de corte. O trabalho consistiu na roçada da vegetação de sub-bosque utilizando uma motorroçadora lateral e três discos de corte (D1; D2 e D3). Realizou-se a medição da vibração em mãos e braços, nos três eixos ortogonais, conforme preconiza a norma ISO 5349-1 (2001), bem como o rendimento operacional definido pelo fluxo de corte e valor total de vibração médio (VTV). A partir dos resultados obtidos constatou-se que o disco D3 foi o que apresentou os maiores valores de vibrações em mãos e braços, sendo que as maiores vibrações foram medidas na empunhadura da mão direita, e na direção ortogonal Z, combinado ao maior rendimento operacional e VTV. Portanto, a operação de motorroçadora requer a utilização de EPIs obrigatórios como luvas antivibração a fim de mitigar os efeitos nocivos ao operador.</p> 2025-08-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/85956 Sistema agroflorestal de erva-mate: alternativa de conservação do bioma Mata Atlântica no estado do Rio Grande do Sul 2025-08-05T08:57:17-03:00 Cristian Luiz Klein Rossetto kleinrossetto@gmail.com Heinrich Hasenack hhasenack@ufrgs.br Andréa Michel Sobottka sobottka@upf.br <p>A Mata Atlântica se tornou o bioma brasileiro mais ameaçado de extinção. No estado do Rio Grande do Sul (RS) restam apenas 7,5% de áreas remanescentes de vegetação nativa. Uma alternativa sustentável para ocupar as áreas desmatadas e ajudar no processo de restauração florestal, além de conciliar atividades agropecuárias, são os Sistemas Agroflorestais (SAFs). Uma espécie adaptada a ser cultivada em um SAF é a erva-mate. Assim, com o objetivo de analisar a contribuição destes sistemas para a conservação ambiental, foram identificados os SAFs de erva-mate do RS, localizados no bioma Mata Atlântica a partir da base de dados do sistema online de licenciamento ambiental. Foi verificada a influência da agrofloresta sobre as propriedades, através da identificação de sua origem, das características do seu entorno e de possíveis áreas para sua implantação ou ampliação. De acordo com a base de dados consultada, o RS apresenta 37 SAFs de erva-mate, sendo 34 (92%) localizados no bioma Mata Atlântica. Identificou-se que 21 (62%) dos SAFs proporcionaram um aumento da vegetação no local da agrofloresta. Mais da metade (56%) das propriedades com SAFs preservaram e aumentaram os outros fragmentos florestais localizados no seu domínio. A implantação de SAFs em áreas estratégicas possibilita a conexão de fragmentos florestais isolados, garantindo o fluxo gênico e a biodiversidade. Sendo assim, são uma alternativa sustentável para geração de renda e preservação do meio ambiente.</p> 2025-06-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/85828 Manejo de talhadia em <i>Eucalyptus</i>: comparativo entre o controle químico e mecânico de brotações laterais 2025-03-13T09:46:59-03:00 Pábulo Diogo de Souza pabulodiogo@gmail.com Leandro Roberto da Cruz leandrocruz2001@yahoo.com.br Antônio dos Santos Júnior antonio_agronomia@yahoo.com.br Rinaldo Costa Félix rinaldo.felix@cenibra.com.br Leonardo David Tuffi Santos ltuffi@ufmg.br <p>Objetivou-se avaliar o crescimento de <em>Eucalyptus</em>, conduzido em sistema de talhadia e submetido ao controle mecânico ou químico de brotações laterais. O ensaio foi desenvolvido em um plantio comercial da Celulose Nipo-Brasileira município de Belo Oriente – MG, Brasil, manejados em sistema de talhadia e composto pelo clone <em>Eucalyptus grandis</em> x <em>Eucalyptus urophylla</em>. O delineamento experimental foi disposto em blocos casualizados, com quatro repetições. As unidades experimentais foram compostas por parcelas de 64 plantas de eucalipto no espaçamento 3 m x 3,33 m. O controle das brotações foi realizado por meio de deslocamento com cavadeira ou aplicação de <em>glyphosate</em> nas doses de 360, 720, 1.080 ou 1.440 g ha<sup>-1</sup>. Para os tratamentos com controle químico foi avaliada a intoxicação nos brotos selecionados na desbrota precoce aos 15 dias após a aplicação do herbicida. E para todos os tratamentos foram mensurados os incrementos em altura e diâmetro e a produção de madeira aos 72 meses. Foi observada intoxicação por <em>glyphosate</em> nos brotos manejados e houve diminuição da produção de madeira, principalmente nas doses mais altas. O uso de <em>glyphosate</em> para o controle de brotações laterais reduz o crescimento e produção de <em>E. grandis x E. urophylla</em> conduzido em sistema de talhadia, principalmente se utilizado em altas doses.</p> 2025-02-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/91818 Metodologia alternativa para a determinar o teor de água em biomassa de madeira 2025-10-25T18:40:26-03:00 Roberta Martins Nogueira robertamnogueira@gmail.com Roberto Carlos Beber robertocbeber@gmail.com Evaldo Martins Pires evaldo.pires@gmail.com <p>A necessidade de instrumentos, técnicas e métodos cada vez mais rápidos e eficientes para serem usados como evidências nas tomadas de decisões industriais tem sido um grande desafio para as indústrias diante da crescente necessidade produtiva e exigências do comércio. No setor de biomassa, a compra, a recepção e o armazenamento de lotes necessitam de instrumentos cada vez mais eficientes, rápidos e precisos. O objetivo foi desenvolver uma metodologia rápida para a determinação da umidade de cavacos de eucalipto de madeira nativa e de pó de serra através do uso de fornos de microondas. Quando comparados os valores obtidos para umidades em amostras de cavaco de eucalipto, do cavaco de madeira nativa e de pó de serra expostas ao microondas e a estufa de circulação de ar forçada, os resultados foram semelhantes, o que indica a confiabilidade do método de microondas para com os resultados do método padrão de estufa. Amostras com maiores umidades iniciais necessitam de um número maior de exposições intervaladas em fornos de microondas para alcançarem a estabilização das massas para todos os materiais avaliados. Por isso a partir dessa pesquisa é possível concluir que o método do forno de microondas garante resultados confiáveis quanto aqueles obtidos através do método padrão em estufa de circulação de ar forçada.</p> 2025-10-10T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/88578 Análise da industrialização e comercialização de Erva-mate na região noroeste do Rio Grande do Sul 2025-08-05T09:00:07-03:00 Vinicius Richter vinicius00rich@gmail.com Felipe Turchetto felipe.turchetto@ufsm.br Max Vinicius Reis de Sousa max.vinicios@mail.uft.edu.br Jorge Antônio de Farias fariasufsm@gmail.com Adriana Maria Griebeler adriana.griebeler@ufra.edu.br Bruna Denardin da Silveira brunadenardin@gmail.com Josita Soares Monteiro josita.monteiro@ufsm.br <p>Os produtos florestais não madeireiros (PFNM) extraídos no Brasil são responsáveis por grande parte da renda familiar rural. A erva-mate é um dos PFNM mais importantes do país e com grande destaque produtivo no estado do Rio Grande do Sul, principalmente em pequenas propriedades rurais. Mesmo com sua importância, o setor carece de estudos sobre demandas de produtores, mercado, levantamento de informações sobre produção e potencialidades de mercado. Deste modo, o presente estudo visa caracterizar os aspectos da industrialização e da comercialização de erva-mate na Região Noroeste do Rio Grande do Sul. A presente pesquisa teve como metodologia a aplicação de questionários, <em>in loco</em>. Foram entrevistadas 12 ervateiras localizadas em 7 municípios. Como principais resultados verificou-se que 75% das ervateiras estão em atividade a mais de 10 anos, com uma produção média de 1005 kg/dia, porém, mantêm cerca de 46% da capacidade produtiva ociosa. Como maior dificuldade citada pelos comerciantes destaca-se a obtenção de matéria-prima e contratação de mão de obra. A maioria dos proprietários não possui qualquer conhecimento sobre iniciativas que visem o fomento da cultura. Mais de 80% das indústrias entrevistadas afirmam que comprariam matéria-prima de qualidade se fosse produzida na região e que estariam dispostos a realizar parcerias visando desenvolver o setor. Frente a esses resultados, percebe-se que o mercado ervateiro da região está aberto a expansão e que a falta de incentivo à pesquisa da silvicultura local tem limitado a expansão do mercado da erva-mate.</p> 2025-07-11T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/92634 Resistência da madeira furfurilada de <i>Pinus</i> sp. a ação do fungo xilófago <i>Rhodonia placenta</i> em laboratório 2025-09-19T20:55:49-03:00 João Vinicius Lourenço Coelho Netto jklcngh@gmail.com Henrique Trevisan hentrevisan@gmail.com Vinicius José Fernandes vinicjfagro@gmail.com Matheus Jardim dos Santos jardimsmatheus@gmail.com <p>A madeira embora seja um recurso renovável, está sujeita a processos de deterioração, demandando a aplicação de tratamentos preservativos para aumentar sua durabilidade. Apesar de suas diversas propriedades vantajosas, a madeira de Pinus apresenta susceptibilidade a diversos organismos xilófagos, sendo essencial a aplicação de preservativos para a utilização otimizada. Diante do exposto, este trabalho objetiva avaliar a eficiência do tratamento da madeira de <em>Pinus</em> sp. com álcool furfurílico sobre à agregação de resistência ao fungo xilófago <em>Rhodonia placenta</em>, em condições de laboratório. Foram produzidos 75 corpos de prova, divididos em cinco tratamentos, incluindo controle, de quinze repetições, com quatro concentrações distintas de AF (10%, 25%, 50% e 100%). As amostras foram submetidas à ação de <em>R. placenta</em> em condições laboratoriais. Todas as concentrações de AF demonstraram capacidade de aumentar a resistência da madeira de Pinus de maneira equivalente contra o fungo, reduzindo significativamente a perda de massa em comparação com a madeira não tratada. Conclui-se que o álcool furfurílico, em qualquer das concentrações avaliadas, confere proteção à madeira de <em>Pinus</em> sp. contra a ação de <em>R. placenta</em> sob condições laboratoriais.</p> 2025-08-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/85292 Investigação de dormência em pirênios de <i>Trithrinax acanthocoma</i> Drude: anatomia e histoquímica 2025-06-03T09:27:04-03:00 Carolina Rafaela Barroco Soares carolinabarroco@gmail.com Luciana Magda de Oliveira luciana.oliveira@udesc.br Andressa Vasconcelos Flores andressa.flores@ufsc.br Bruno Jan Schramm Corrêa brschramm74@gmail.com <p><em>Trithrinax acanthocoma </em>Drude é uma palmeira rara, especificamente encontrada em Floresta Ombrófila Mista no sul do Brasil, desempenha um papel significativo nos ecossistemas florestais, fornecendo habitat e alimento para a fauna local. Porém, são escassas as informações a respeito da presença de dormência em pirênios da espécie, dificultando a produção de suas mudas. Objetivou-se investigar a(s) causa(s) da dormência em pirênios de <em>T. acanthocoma.</em> Para isso, foram realizados os seguintes testes: absorção em azul de metileno com pirênios íntegros e escarificados; quantificação de compostos fenólicos totais; bioensaio em sementes de alface; análise morfologia dos pirênios e embriões, também foram realizados testes histoquímicos para avaliar a presença de lipídios, proteínas, lignina e compostos fenólicos. Na embebição em azul de metileno, ocorreu a absorção apenas nos pirênios escarificados. Na avalição morfológica, o embrião, apesar de apresentar algumas estruturas, é muito pequeno em relação ao endosperma, o que sugere que seja subdesenvolvido. Na avaliação histoquímica, foram observados lignina, lipídios e fenóis; Na quantificação de fenóis apresentou níveis consideráveis nos pirênios e no bioensaio com sementes de alface não detectaram a presença de inibidores solúveis em água. Conclui-se que as prováveis causas de dormência de pirênios de<em> T. acanthocoma </em>são físicas e morfológicas.</p> 2025-05-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/88195 Análise das diferenças transcriptômicas entre dois clones de <i>Populus</i> seção <i>Aigeiros</i> após infestação por insetos 2025-08-18T20:16:56-03:00 Li Guo fangziyibaobei@126.com Yanchao Wang 201411170@xttc.edu.cn Lin Li linl1991@163.com Chengxu Wu cxwu3@gzu.edu.cn Zhen Zhang zhangzhen@caf.ac.cn Yansheng Wu 200510640@xttc.edu.cn <p>A resistência a insetos é uma característica inerente das plantas e determinada por diferenças genotípicas entre as plantas. Neste estudo, determinamos diferenças nos padrões de expressão gênica entre dois clones de <em>Populus</em> seção <em>Aigeiros</em> após infestação de insetos e elucidamos o mecanismo de resistência induzido pela alimentação de insetos. Realizamos análise de expressão gênica diferencial (DEG) usando o sequenciamento de alto rendimento Illumina Hiseq 2000 de amostras de folhas das partes superior, média e inferior de <em>Populus</em> <em>euramericana</em> cv. 'Neva' ("P107") e P. deltoides 'Chuangxin' ("P17-2") infestados com o inseto. Selecionamos 3.462 DEGs por meio de uma comparação entre "P107" e "P17-2" (A vs. B). Com base na análise da ontologia genética, os DEGs identificados foram anotados funcionalmente, o que revelou 20, 23 e 22 categorias funcionais de "processo biológico", "componente celular" e "função molecular", com enriquecimento principalmente em "processo celular", "parte celular" e "funções de ligação", respectivamente. Após a alimentação dos insetos, as folhas danificadas de "P107" e "P17-2" mostraram diferentes graus de resistência, juntamente com expressões gênicas de defesa reguladas positivamente, redução do acúmulo de nutrientes e fotossíntese e aumento da biossíntese de metabólitos secundários. Este estudo fornece uma base molecular para a compreensão do mecanismo subjacente à resistência de insetos em plantas.</p> 2025-08-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/85491 Testando diferentes protocolos de monitoramento para sítios de restauração em terras altas do sudeste do bioma Mata Atlântica 2025-04-02T10:01:28-03:00 Viviane Cristina Ribeiro ribeiro.vivis@gmail.com Klécia Gili Massi klecia.massi@unesp.br <p>A avaliação e o monitoramento de florestas restauradas são essenciais para corrigir e melhorar as técnicas de restauração, especialmente em ecossistemas tropicais. Nosso objetivo foi monitorar sítios de restauração com semeadura de sementes na Mata Atlântica de altitude no sudeste do Brasil e comparar diferentes métodos para avaliar o sucesso da recuperação. Os protocolos de monitoramento utilizam metodologias diversas. Os locais de estudo foram três áreas rurais localizadas na zona de amortecimento do Parque Estadual da Serra do Mar, na região serrana de Cunha. Monitoramos os locais de restauração por semeadura direta utilizando cinco protocolos diferentes (parcela grande, subparcela, parcela pequena, linha de transecto e toque), após seis meses de plantio e até um ano depois. Esperávamos observar um caminho progressivo de restauração na observação de um ano, o que encontramos, e que diferentes métodos de amostragem produziriam resultados diferentes e, pelo contrário, observamos semelhanças nos protocolos de monitoramento em relação à riqueza total e abundância de espécies vegetais. Apesar disso, verificamos que o método das parcelas grandes foi melhor quando comparado com os restantes em termos de monitoramento da abundância de espécies e que o método do toque se revelou mais eficiente no monitoramento da riqueza de espécies. Os estudos que testam diferentes métodos de monitoramento são escassos e devem ser procurados, especialmente na Década das Nações Unidas para a Restauração dos Ecossistemas.</p> 2025-03-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/91567 Óleos essenciais no controle “in vitro” de fungos causadores de podridão de raizes e cancro do tronco 2025-10-31T17:22:07-03:00 Rafaela Gonçalves Caruso caruso.rafaela@acad.ufsm.br Lucas Gonçalves da Cunha luccas.cunha@gmail.com Bianca da Silva Busanello bianca.busanello@acad.ufsm.br Alexsandra Cezimbra Quevedo alequevedo1997@gmail.com Mateus Alves Saldanha mtsmateusalves@gmail.com Lucas Graciolli Savian lucassavian17@gmail.com Marlove Fátima Brião Muniz marlovemuniz@yahoo.com.br <p>O controle de doenças ocasionadas por patógenos fúngicos é frequentemente realizado com o uso de produtos químicos. No entanto, alternativas que causem menor impacto ambiental devem ser estudadas. Desta forma, têm-se como possibilidade a utilização dos óleos essenciais (OE’s), que apresentam potencial para controle de doenças em plantas. Este trabalho teve como objetivo avaliar, <em>in vitro</em>, os efeitos de diferentes concentrações dos óleos essenciais de <em>Hesperozygis ringens</em> (Benth.) Epling e <em>Ocimum gratissimum</em> L. no desenvolvimento dos fungos <em>Fusarium oxysporum</em> e <em>Fusarium solani</em> (causadores de podridão-de-raízes) e <em>Neofusicoccum parvum</em> e <em>Pseudofusicoccum kimberleyense </em>(causadores do cancro do tronco). Para tanto, os fungos foram repicados para meio de cultura Batata-Dextrose-Ágar (BDA), enriquecido com três concentrações de cada um dos OE’s previamente diluídos em etanol. As placas foram incubadas em câmara do tipo B.O.D. (25 °C, 12h fotoperíodo), por sete dias. Ao final do período de incubação, foram avaliados o crescimento micelial, esporulação, dimensão e número de conídios. Com base nos diâmetros das colônias ao sétimo dia, foi calculado o percentual de inibição do crescimento micelial. Na concentração de 1,00 μL. mL<sup>-1</sup> o óleo essencial de <em>Ocimum gratissimum</em> reduziu significativamente o diâmetro final, juntamente com esporulação das colônias fúngicas dos isolados. O óleo essencial de <em>Hesperozygis ringens</em> também controlou de forma efetiva os patógenos. Foi observada inibição do crescimento micelial em todas as concentrações avaliadas, comprovando eficiência da utilização dos OE’s na redução do crescimento das colônias fúngicas. Conclui-se que os óleos essenciais de <em>Ocimum gratissimum</em> e <em>Hesperozygis ringens</em> apresentam atividade antifúngica frente aos fungos <em>Fusarium oxysporum</em>, <em>Fusarium solani</em>, <em>Neofusicoccum parvum</em> e <em>Pseudofusicoccum kimberleyense</em>.</p> 2025-10-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/89275 Metabolismo do nitrogênio em plantas jovens de mogno africano submetidas a diferentes concentrações de cádmio 2025-08-05T08:57:09-03:00 Liliane Correa Machado lilimachado.agro@gmail.com Rafael Costa Paiva rafacospai@gmail.com Cristine Bastos do Amarante cbamarante@museu-goeldi.br Job Teixeira de Oliveira job.oliveira@hotmail.com Fernando França da Cunha fernando.cunha@ufv.br Priscilla Andrade Silva priscilla.andrade@ufra.edu.br Cândido Ferreira de Oliveira Neto candido.neto@ufra.edu.br <p>O presente estudo teve como objetivo avaliar as alterações bioquímicas no metabolismo do nitrogênio promovidas pela ação tóxica do cádmio (Cd) em plantas jovens de mogno africano (Khaya grandifoliola). As concentrações de cádmio foram aplicadas na forma de cloreto de cádmio monoidratado (CdCl<sub>2</sub>.H<sub>2</sub>O), utilizando-se delineamento inteiramente casualizado (DIC), com cinco concentrações de CdCl<sub>2</sub>.H<sub>2</sub>O (0, 10, 20, 30 e 40 mg L<sup>-1</sup>) e sete repetições para cada tratamento. Analisando a maior dosagem de CdCl<sub>2</sub>.H<sub>2</sub>O no presente estudo, verificou-se que o acúmulo de cádmio nas folhas e raízes foram equivalentes a 228,5% e 743,75%, respectivamente, seguido de reduções na atividade da enzima nitrato redutase. Para a concentração de nitrato, verificou-se que os maiores teores ocorreram nas folhas, reduzindo nas raízes, já o amônio, apresentou teores reduzidos nos tecidos foliares. Já para os aminoácidos houve aumento nas folhas. No entanto, pode-se inferir que plantas jovens de mogno africano (<em>Khaya grandifoliola</em>) apresentaram possíveis mecanismos de defesa que foram capazes de prolongar suas atividades bioquímicas.</p> 2025-07-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/90736 Propriedades tecnológicas da madeira de <i>Gmelina arborea</i> cultivada no Brasil 2025-09-19T20:55:54-03:00 Douglas Edson Carvalho douglas.carvalho@ufsb.edu.br Ana Paula Marques Martins anapaula.martins@ufsb.edu.br Pedro Henrique Gonzalez de Cademartori pedroc@ufpr.br Ricardo Jorge Klitzke rjkklitzke@gmail.com <p>O estudo realizado teve como objetivo a caracterização da madeira da espécie <em>Gmelina arborea</em>, cultivada no Sul do Brasil, analisando suas propriedades anatômicas, físicas, químicas e mecânicas. Árvores foram derrubadas e discos foram retirados para análises, as quais seguiram os métodos e recomendações presentes nos padrões normativos. A análise estatística dos resultados foi realizada com análise de variância (ANOVA – p ≤ 0,05), teste Tukey (p ≤ 0,05) e correlação de Pearson entre a densidade e os parâmetros anatômicos. Os resultados revelaram que a madeira de <em>G. arborea</em> possui baixa densidade básica, sendo homogênea longitudinalmente ao longo do fuste e estável dimensionalmente. Quanto à composição química, demonstrou baixo potencial energético em condição natural, porém com possibilidade de ser utilizada na produção de péletes e briquetes, além de capacidade de exploração para a produção de celulose. A madeira apresenta baixa resistência e dureza, aconselhando seu uso em aplicações que não demandam características mecânicas robustas, como usos não estruturais, caixarias, molduras e objetos que não requisitam resistência mecânica. Essas descobertas têm o potencial de informar, orientar e fomentar futuros cultivos da espécie no Brasil, explorando seu potencial tecnológico em aplicações específicas.</p> 2025-08-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/86000 Como potencializar a enxertia em <i>Eucalyptus grandis</i> Hill ex Maiden para a clonagem de genótipos superiores? 2025-03-13T09:46:54-03:00 Hendrick da Costa de Souza hendricksouza96@gmail.com Ezequiel Gasparin ezequiel.gasparin@ufsm.br Pedro Lopes Trevisan pedrollopest@gmail.com Claudia Costella claudiacostella@hotmail.com Maristela Machado Araujo maristela.araujo@ufsm.br <p>Dentre as técnicas de propagação vegetativa utilizadas no melhoramento genético florestal está a enxertia, a qual é utilizada na multiplicação de matrizes selecionadas, visando à produção de sementes melhoradas. O estudo teve como objetivo avaliar três técnicas de enxertia em <em>Eucalyptus grandis</em>. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, analisando as técnicas de garfagem em fenda cheia com alicate de enxertia, sob casca e garfagem em fenda cheia com canivete de enxertia. A técnica com alicate de enxertia apresentou pegamento de 50%, sendo superior a técnica de enxertia sob casca (33,3%) e fenda cheia com canivete (33,3%). O comprimento de brotos foi significativamente superior com o uso do alicate (9,9 cm) e sob casca (4,9 cm) em relação ao canivete (2,6 cm). Pela praticidade operacional, verifica-se que a técnica de enxertia em fenda cheia com alicate é a mais indicada para a espécie.</p> 2025-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/85863 Pagamento por Serviços Ambientais e práticas conservacionistas do solo: estudo de caso em uma propriedade rural inserida na sub-bacia Hidrográfica do Rio Turvo - MG 2025-04-02T10:01:24-03:00 Luiza Maria Affonso Lopes Silva luizaaffonso3@gmail.com Rodrigo Nobre Santana rodrigonobresantana@gmail.com Sady Júnior Martins da Costa de Menezes sadymenezes@yahoo.com.br Getúlio Fonseca Domingues getulio.domingues@ufrn.br Carlos Antonio Alvares Soares Ribeiro caas.ribeiro@gmail.com Alexandre Rosa dos Santos Rosa mundogeomatica@yahoo.com.br <p>O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) oferece incentivos econômicos para a implementação de práticas conservacionistas, recompensando aqueles que mantêm serviços ambientais ecossistêmicos. O objetivo deste trabalho consiste em indicar práticas conservacionistas em uma propriedade rural que esteja apta para o PSA, utilizando a aplicação do modelo USPED (Unit Stream Power Erosion and Deposition) e a metaheurística Algoritmo Genético (AG) para identificar as áreas potenciais de erosão e deposição de sedimentos. Foram gerados mapas de uso do solo, declividade e áreas de preservação permanente (APP) com dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR), do Código Florestal Brasileiro e do uso do Sistema de Informações Geográficas (SIG). Realizou-se o cálculo do modelo USPED para obter a taxa liquida de erosão/deposição do solo. A otimização das zonas de vegetação foi realizada usando a metaheurística Algoritmo Genético (AG), programado em Python, obtendo as áreas que minimizam a erosão por meio da locação das zonas de vegetação na propriedade rural. Os resultados indicam que a implementação de práticas conservacionistas, como sistema de plantio direto e implementação da integração lavoura-pecuária-floresta, são essenciais para abater a erosão em até 60 % e melhorar a fertilidade do solo. A análise de uso do solo revelou a necessidade de restaurar 6,7 ha de áreas de APP. A adoção dessas práticas conservacionistas e a participação em programas de PSA podem significativamente reduzir a erosão e melhorar a qualidade do solo e da água na região.</p> 2025-03-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/87261 Uma abordagem para otimizar a emergência e produção de mudas de <i>Cordia trichotoma</i> 2025-06-03T09:27:07-03:00 Gabriel Sterzeck Vittori gabriel.vittori1@estudante.ufla.br Rodolfo Soares de Almeida rodolfo.almeida@ufv.br Ernani Lopes Possato ernani.possato@ufv.br Lucas Amaral de Melo lucas.amaral@ufla.br <p>O presente estudo teve como objetivo avaliar a emergência de plântulas e o desenvolvimento de mudas de 18 progênies de <em>Cordia trichotoma</em> (Vell.) Arráb. ex Steud, uma espécie de grande relevância econômica devido à qualidade superior e versatilidade de sua madeira. Foram realizados dois experimentos, sendo o primeiro uma avaliação do processo de beneficiamento e posterior análise do percentual de emergência de plântulas e outro, avaliando o processo de produção de mudas em função das diferentes matrizes fornecedoras de sementes. Para o teste de emergência, foram testados dois métodos de beneficiamento para sementes coletadas em 18 matrizes, em quatro repetições de 100 sementes por parcela. No caso do experimento de produção de mudas, foram utilizados tubetes de 120 cm³ para a produção de mudas das 18 progênies, em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições e parcelas lineares de nove plantas. A emergência foi avaliada aos 30 dias após a semeadura, enquanto as mudas foram avaliadas aos sete meses após a repicagem, a partir da medição da altura e do diâmetro na altura do coleto. Observou-se que, operacionalmente, as sementes de <em>C. trichotoma</em> apresentam comportamento recalcitrante, dificultando o armazenamento para semeaduras posteriores. O beneficiamento sem secagem e a semeadura imediata de sementes de <em>Cordia trichotoma</em> resultaram em maior emergência de plântulas, devido ao comportamento recalcitrante dos lotes de sementes. Além disso, a variação genética entre as progênies influencia, tanto a emergência, quanto o crescimento das mudas, impactando a produção de mudas.</p> 2025-05-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/88094 Relações entre o arranjo espacial, a morfometria e a qualidade da madeira de <i>Eucalyptus grandis</i> produzida em sistema silvipastoril 2025-06-03T09:27:02-03:00 Helio Tonini helio.tonini@embrapa.br Leonardo da Silva Oliveira leonardo76rs@yahoo.com.br <p>O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito da localização espacial das árvores sobre o seu crescimento, sua produção, sua morfometria e as características da qualidade da madeira, como percentual de espessura de casca, relação de cerne e alburno, conicidade, deslocamento da medula, densidade básica e as rachaduras no topo das toras. Os dados foram coletados em um sistema silvipastoril com árvores de eucalipto, instalado no campo experimental da Embrapa Pecuária Sul em Bagé/RS entre janeiro de 2019 a setembro de 2022 e foram avaliados em relação a normalidade e homogeneidade de variância pelos testes de Shapiro-Wilk e Bartlet, e as médias comparadas pelo teste T de Student para amostras independentes e Kruskal-Wallis conforme as características de distribuição e homocedasticidade da variância para cada variável. Concluiu-se que em arranjo de plantio com linhas triplas, as árvores localizadas nas linhas centrais apresentaram menor crescimento diamétrico e produção volumétrica, mas, desenvolveram características morfométricas favoráveis a produção de madeira de qualidade superior como maior simetria de troncos e copas, resultando em menor deslocamento da medula, e toras mais cilíndricas com menores índices de rachadura de topo.</p> 2025-05-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/89396 Políticas públicas resultantes da mudança do Código Florestal: violação das Áreas de Preservação Permanentes e suas formas de intervenção 2025-08-05T08:57:07-03:00 Juarez Machado Júnior jmjcomex@gmail.com Roseli Barbisan Machado roselibarbisan@hotmail.com <p>As áreas de Preservação Permanente (APPs), são espaços legalmente protegidos no Brasil, originalmente instituídos pelo Código Florestal de 1965, Lei 4.771/65. Atualmente, a proteção dessas áreas é regida pelo Código Florestal brasileiro, a Lei nº 12.651/12, que define critérios mais complexos de preservação ambiental. Em comparação à legislação anterior, a nova lei redefiniu as diretrizes para as APPs, criando a possibilidade de autorização para a manutenção do uso em ocupadas irregularmente, em áreas urbanas e rurais, diminuídas as faixas de proteção das margens dos cursos d’água naturais antes definidas, além dos percentuais de proteção. Objetivou-se analisar as políticas públicas e os códigos florestais brasileiros, ressaltando-se as modificações da Lei Federal nº 12.651/12 em relação ao Código Florestal de 1965, a fim de avaliar sua eficácia na preservação das áreas de preservação permanente e identificar os desafios e limitações enfrentados na garantia de preservação dessas áreas. Verificaram-se divergências significativas, particularmente quanto à delimitação das APPs hídricas, bem como às discrepâncias entre as políticas públicas de conservação desses ecossistemas e a capacidade no cumprimento das obrigações ambientais decorrentes de sua gestão. O artigo conclui propondo melhorias na governança e nas políticas públicas na proteção das APPs, com vistas a equilibrar o desenvolvimento econômico e a conservação dos recursos naturais.</p> 2025-07-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/90743 Modelagem da densidade ótima de estradas florestais para diferentes cenários com base no volume médio individual de árvores e nas combinações veiculares de carga 2025-09-19T20:55:52-03:00 José Renato Azedias Campos azedias.campos@gmail.com Nilton Cesar Fiedler niltoncesarfiedler@yahoo.com.br Antonio Henrique Cordeiro Ramalho henriquecr2012@hotmail.com William Masioli william.masioli@gmail.com Raquel Silva Pereira raquelpereiraaengflorestal@gmail.com Danilo Simões danilo.simoes@unesp.br <p>Os processos logísticos florestais representam mais de 50% dos custos de produção, o que reforça a necessidade de otimizar essas etapas. O planejamento da rede viária deve seguir princípios de otimização, especialmente por meio da utilização de modelos de Densidade Ótima de Estradas. No entanto, esses modelos raramente consideram a capacidade de carga dos veículos e o Volume Médio Individual das Árvores. Este estudo teve como objetivo determinar a densidade ótima de estradas florestais em diferentes cenários que combinam o volume médio individual das árvores e as configurações veiculares de carga. A pesquisa foi conduzida no município de Ribas do Rio Pardo, Mato Grosso do Sul, Brasil. A Densidade Ótima de Estradas foi determinada por meio da minimização da soma dos custos operacionais, custos de colheita florestal, custos de construção e manutenção de estradas, e da perda de área produtiva. A análise considerou cenários com volumes médios individuais de 0,15; 0,20 e 0,25 m³.árvore⁻¹, associados às configurações veiculares bitrem, tritrem e hexatrem. Os custos operacionais foram estimados com base na colheita florestal mecanizada, enquanto os custos das estradas foram calculados somando-se os valores de implantação e manutenção do pavimento. Já os custos relacionados à perda de área produtiva foram derivados do valor da terra ocupada pelas estradas e da receita estimada com o uso efetivo da área. A variação da Densidade Ótima de Estradas entre os cenários avaliados foi de 19,57 a 27,61 m·ha⁻¹, correspondendo ao menor volume médio (0,15 m³.árvore⁻¹, com hexatrem) e ao maior volume médio (0,25 m³.árvore⁻¹, com bitrem). No cenário de 0,15 m³.árvore⁻¹, as densidades ótimas foram de 25,57 e 23,68 m·ha⁻¹ para bitrem e tritrem, respectivamente. Para o cenário de 0,20 m³.árvore⁻¹, os valores foram de 26,16; 24,46 e 20,45 m·ha⁻¹ para bitrem, tritrem e hexatrem, respectivamente. Por fim, no cenário de 0,25 m³.árvore⁻¹, as densidades ótimas foram de 26,91 e 22,06 m·ha⁻¹ para tritrem e hexatrem, respectivamente. Concluímos que a densidade ótima de estradas varia conforme o volume médio individual das árvores e a capacidade de carga dos veículos, sendo que menores volume médio individual das árvores combinados com veículos de maior capacidade resultaram em menores valores de densidade ótima de estradas.</p> 2025-08-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/86483 Mapeamento de fragilidade ambiental em unidades de conservação da Mata Atlântica por meio de análise multicritério 2025-03-13T09:46:52-03:00 Marcello Pinto de Almeida marcello.efl@gmail.com Gumercindo Souza Lima gslima@ufv.br Sabrina Lourdes Pereira de Cristo sabrinapereiracristo@gmail.com Camila Nascimento Neves nnevescamila@gmail.com José Cola Zanuncio zanuncio@ufv.br Ludimila Grechi Campostrini ludigc.22@gmail.com Marcos Vinícius Ribeiro de Castro Simão marcos.simao@ifam.edu.br <p>O zoneamento de unidades de conservação reduz os impactos ambientais causados pelo uso recreativo desses locais. Assim, este estudo tem como objetivo desenvolver um modelo preditivo de fragilidade ambiental para apoiar o planejamento do ecoturismo. Um Sistema de Informação Geográfica foi utilizado para produzir mapas temáticos de declividade, tipo de solo, precipitação, fluxo acumulado e cobertura do solo, que foram então sobrepostos para gerar o mapa de fragilidade ambiental. Os resultados mostraram que 73,6% do Parque Estadual Serra Negra da Mantiqueira e 72,7% da Reserva Particular do Patrimônio Natural Fazenda Serra Negra encontram-se na classe de fragilidade moderada, seguida pelas classes de fragilidade alta (19,3% e 18,6%), muito alta (5,5% e 6,4%) e baixa (1,7% e 2,3%), respectivamente. A trilha de longo curso que se desenvolve na crista da Serra Negra perpassa o território do parque e da reserva particular, apresentando fragilidade, predominantemente, moderada (47,5%) a alta (41,5%). O produto cartográfico resultante permite a definição de novas trilhas, reduzindo a fragilidade ambiental dos percursos, e pode ser replicado em outras unidades de conservação.</p> 2025-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/86024 Contaminação do solo pelo uso de moirões tratados com arseniato de cobre cromatado 2025-04-02T10:01:22-03:00 Elder Eloy eloyelder@yahoo.com.br Édina Regina Dal Molin edinadalmolin@gmail.com Tauana de Souza Mangini tauanamangini@yahoo.com Luana Candaten luana_candaten@outlook.com Rômulo Trevisan romulo_trevisan@yahoo.com.br <p>Os componentes químicos utilizados para tratar moirões com arseniato de cobre cromatado (CCA) lixiviam da madeira e apresentam potencial de contaminação do solo, águas superficiais e subterrâneas, uma vez que podem ser absorvidos pelas plantas e, consequentemente, representar riscos para animais e a saúde humana, tornando seu uso questionável. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a contaminação do solo pela utilização de moirões tratados quimicamente com CCA tipo C. Para isso, foram implantados à campo cinco moirões de <em>Eucalyptus</em> spp., os quais foram previamente tratados sob vácuo-pressão com CCA em autoclave industrial. Para avaliar a contaminação do solo foram realizadas seis amostragens (1º dia, 94, 226, 318, 460 e 880 dias) em duas profundidades (0 a 20 cm e 20 a 40 cm), além da retirada uma secção transversal de cada moirão no momento da instalação e no término do experimento. Os constituintes químicos preservativos da madeira lixiviaram para o solo, uma vez que a concentração de arsênio dos moirões apresentou uma redução de 55,0% e a do solo aumentou 129,2%, valor 32,3% maior que o máximo de investigação no setor agrícola, de acordo com a resolução do CONAMA 420/2009, demostrando riscos potenciais de contaminação, diretos ou indiretos, à saúde humana.</p> 2025-03-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/90959 Termoterapia na qualidade de sementes de <i>Myracrodruon urundeuva</i> 2025-09-19T20:55:51-03:00 Lucy Gleide da Silva Lucygleides@gmail.com Edcarlos Camilo da Silva edcarloscamilo@hotmail.com Severino Moreira da Silva severinomsilva09@gmail.com Hilderlande Florêncio da Silva hildafs@hotmail.com Jakeline Florêncio da Silva jakelive_15@hotmail.com Severino de Carvalho Neto scn@academico.ufpb.br Maria Eduarda Macena Santos mariamacena151@gmail.com Mirelly Coêlho de Souza mirellycoelho9@gmail.com Riselane de Lucena Alcântara Bruno lanebruno.bruno@gmail.com Luciana Cordeiro do Nascimento luciana.cordeiro@academico.ufpb.br <p>A baixa qualidade das sementes e a exploração irracional contribuem para a extinção de algumas espécies florestais, como a aroeira-do-sertão (<em>Myracrodruon urundeuva </em>Allemão). Por não existir registro de agrotóxicos para o tratamento de sementes de espécies florestais o uso de métodos alternativos é essencial, a exemplo da termoterapia, método eficiente no controle de agentes patogênicos em sementes. Assim, a pesquisa teve como objetivo determinar a eficiência da termoterapia sobre a qualidade sanitária e fisiológica de sementes de aroeira-do-sertão. As sementes foram coletadas de três árvores matrizes no município de Sousa-PB e submetidas aos tratamentos: fungicida dicarboximida, à 40 e 50°C por 5, 10, 15 e 20 minutos de imersão e a testemunha. Avaliou-se a qualidade sanitária e fisiológica das sementes tratadas. O experimento foi em delineamento experimental inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 3×10 (3 matrizes por 10 tratamentos). O tratamento térmico a 50 °C mostrou-se promissor como estratégia de manejo de doenças em sementes de <em>M</em>. <em>urundeuva</em>, sendo eficiente no controle de <em>Alternaria</em> sp. A termoterapia a 50°C por 5 minutos não compromete a qualidade fisiológica das sementes de aroeira e pode ser utilizada como alternativa sustentável para a produção de mudas de alto vigor.</p> 2025-08-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/87000 Valorização de sete madeiras do Cerrado na produção de carvão vegetal 2025-04-02T10:01:16-03:00 Talita Baldin talita.baldin@hotmail.com Janine Aparecida de Araújo Santos jannineaas@gmail.com Vaniele Bento dos Santos vanielebento@hotmail.com Fernando Colen fernandocolenufmg@gmail.com Edy Eime Pereira Baraúna ebarauna@ica.ufmg.br Marina Donária Chaves Arantes mdonariac@ufsj.edu.br <p>Devido à importância do carvão vegetal na promoção da siderurgia sustentável como agente de descarbonização ambiental, esta pesquisa teve como objetivo avaliar a qualidade energética do carvão vegetal produzido a partir da madeira de sete espécies florestais do Cerrado. O material empregado neste estudo foi oriundo de árvores localizadas em diversos municípios do estado de Minas Gerais, Brasil, dentro da área de ocorrência do bioma Cerrado <em>Sensu Stricto</em>. Os discos foram coletados na região da altura do peito (1,3 m acima do solo) e posteriormente subdivididos em quatro cunhas, passando pela medula. Duas dessas cunhas foram alocadas para determinação de propriedades físicas e anatômicas, enquanto as outras duas foram designadas para carbonização. Realizou-se a descrição dos elementos anatômicos e físicos da madeira e a análise multivariada da qualidade do carvão vegetal. Dentre as sete espécies investigadas, os melhores resultados foram obtidos para <em>Bowdichia virgilioides</em>, exemplar com maior densidade básica de madeira e fibras mais longas, características importantes para seu alto desempenho na produção e qualidade de carvão vegetal. A madeira de <em>Persea willdenovii </em>de densidade média produziu carvão de baixa densidade, enquanto <em>Qualea grandiflora </em>e <em>Tabebuia aurea </em>não são recomendadas para uso nas indústrias metalúrgicas, pois não atendem aos padrões desejáveis de carbono fixo. Este estudo pode desempenhar um papel significativo na produção de carvão vegetal, diversificando as fontes de madeira atualmente utilizadas.</p> 2025-03-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/88280 Compósitos ecologicamente corretos com matriz de polietileno reciclado de baixa densidade reforçado com resíduos de trigo 2025-06-06T09:08:49-03:00 Ianca Oliveira Borges iancaborges@hotmail.com Ana Carolina Corrêa Furtini carol.furtini@gmail.com Eduardo Hélio Novais Miranda eduardohelio013@gmail.com Lorran de Sousa Arantes lorran.arantes@ufla.br Diogo Antônio Correa Gomes diogo.gomes3@estudante.ufla.br Jacinta Veloso de Carvalho jacinta.carvalho1@estudante.ufla.br Jhonatan Sales Satiro jhonatan.satiro2@estudante.ufla.br Bárbara Maria Ribeiro Guimarães de Oliveira barbaramrg2115@gmail.com Lourival Marin Mendes lourival@ufla.br José Benedito Guimarães Júnior jose.guimaraes@ufla.br <p>O estudo investigou os efeitos da substituição de quantidades variáveis de resíduos de palha e casca de trigo nas propriedades dos compósitos na matriz reciclada de polietileno de baixa densidade (PEBD). Os compósitos foram produzidos através do processo de extrusão, empregando as seguintes proporções: 0%, 10%, 20% e 30% de resíduo de trigo como reforço na matriz polimérica. Os resíduos agrícolas foram reduzidos em partículas e caracterizados in natura. Os compósitos foram moldados a partir de processos de prensagem e suas propriedades físicas, mecânicas e microestruturais foram avaliadas. Os resultados mostraram um aumento na absorção de água para cada 1% de resíduo de trigo inserido no compósito da ordem de 0,018%. A densidade dos compósitos diminuiu com a substituição do resíduo de trigo em 4,8 g/cm<sup>3</sup> para cada 1% de substituição. A substituição dos resíduos de trigo aumentou a velocidade de queima (inflamabilidade) quando comparado aos polímeros reciclados (PEBD100%), indicando menor tempo de propagação do fogo. Houve diminuição da resistência, módulo de elasticidade e tenacidade, obtendo-se um material com maior deformação.</p> 2025-05-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/87028 Qualidade da madeira de híbridos de <i>Corymbia</i> para a produção de celulose kraft 2025-03-13T09:46:46-03:00 Marco Antônio Muniz Fernandes eng.marco.muniz@gmail.com Laíse Vergara Nörnberg laisenornberg@gmail.com Osmarino Pires dos Santos osmarino.santos@cmpcrs.com.br Nathalia Pimentel nathaliapimentel@outlook.com Franco Freitas Quevedo franco.quevedo@cmpcrs.com.br Gabriel Valim Cardoso gabriel.valim.cardoso@gmail.com Mário Lúcio Moreira mlucio3001@gmail.com <p>O Brasil se destaca como o maior produtor de celulose de fibra curta do mundo e, apesar dos resultados alcançados através do cultivo do eucalipto, outras culturas, como as espécies e híbridos do gênero <em>Corymbia</em> estão sendo estudados em programas de melhoramento genético. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade da madeira e o ranqueamento de dez clones híbridos de <em>Corymbia torelliana</em> e <em>Corymbia citriodora</em> para a produção de celulose kraft, tendo como controle um clone comercial de <em>Eucalyptus saligna</em>. A qualidade da madeira foi avaliada quanto à composição química, densidade básica e desempenho na produção de celulose. Na polpação kraft foram avaliados: o rendimento depurado, número kappa, teor de rejeitos e consumo específico de madeira. Todos os clones híbridos do gênero <em>Corymbia</em> apresentaram densidade básica superior ao tratamento de controle, com resultados variando de 509 a 607kg/m³. Os híbridos de <em>Corymbia</em> apresentaram extrativos totais variando de 2,53 a 8,16%, lignina total de 25,84 a 28,42%, cinzas de 0,5 a 1,17% e holocelulose de 65,35 a 70,84%. O híbrido de <em>Corymbia</em> com melhor desempenho na polpação obteve rendimento depurado de 53,24%, número kappa de 22,2, teor de rejeitos de 0,91% e consumo específico de 3,11 m³/tsa. O estudo permitiu realizar o ranqueamento e indicar os clones com melhor qualidade da madeira para a produção de celulose kraft.</p> 2025-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/87391 Avaliação da vegetação das praças da cidade de Patos, Paraíba, Brasil 2025-04-02T10:01:14-03:00 Rita de Cassia Henriques Delfino kassiahenriques@hotmail.com Patricia Carneiro Souto pcarneirosouto@yahoo.com.br Gilvanete da Silva Henrique gilvanete.hengflorestal@gmail.com Mellina Nicácio da Luz mellina.nicacio@outlook.com Leonardo José Silva da Costa engleonardo.ambiental@gmail.com Geovanio Alves da Silva geovanio_alves1@hotmail.com <p>As áreas verdes são elementos do meio urbano que proporcionam melhorias ambientais, conservam valores e trazem benefícios à sociedade. O trabalho teve como objetivo diagnosticar a vegetação presente nas praças da cidade de Patos-PB, verificando se a cobertura vegetal das praças é suficiente e se encontra em condições satisfatórias. Para isso, foram realizados o levantamento florístico, medição da copa dos indivíduos e da área das praças. Os indivíduos foram classificados quanto à família botânica, gênero, espécie, nome vulgar e origem. Foram calculados para as praças os Índices de área verde, cobertura vegetal e o percentual da cobertura vegetal. Nas 37 praças inventariadas, foram registrados um total de 817 indivíduos pertencentes a 67 espécies, distribuídas em 28 famílias botânicas e 58 gêneros. Quanto à origem dos indivíduos encontrados na arborização das praças de Patos, 68,71% são exóticos e 31,28% são nativos do Brasil. O percentual da cobertura vegetal das praças calculado foi considerado satisfatório, porém o índice de área verde por habitante (0,58 m<sup>2</sup> habitantes<sup>-1</sup>) está abaixo do recomendado pela Sociedade Brasileira de Arborização Urbana. Conclui-se que os indivíduos arbóreos e arbustivos presentes nas praças da cidade de Patos, no geral, encontram-se em bom estado, tendo como família botânica predominante a Fabaceae e espécie dominante <em>Azadirachta indica </em>A. Juss. As espécies nativas <em>Tabebuia aurea, Sarcomphalus joazeiro, Cenostigma pluviosum, Peltophorum dubium </em>e<em> Handroanthus impetiginosus </em>podem ser utilizadas na arborização de praças.</p> 2025-03-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/91503 Incorporação de nanoestruturas de lignina em adesivo cardanol-formaldeído para a produção de painéis compensados 2025-08-05T08:57:15-03:00 Maria Rita Ramos Magalhães mariaritamagalhaes37@gmail.com Felipe Gomes Batista felipejp.gomes@gmail.com Ana Carolina Corrêa Furtini carol.furtini1@gmail.com Lourival Marin Mendes lourival@ufla.br José Benedito Guimarães Junior jose.guimaraes@ufla.br <p>O uso de matérias-primas não renováveis tem gerado preocupações ambientais, incentivando a busca por alternativas sustentáveis. Este estudo investiga o uso do cardanol e lignina na produção de adesivos para painéis compensados. O cardanol, rico em compostos fenólicos, foi utilizado para sintetizar resinas cardanol-formaldeído, enquanto a lignina foi incorporada como nanoestrutura para melhorar as propriedades adesivas. Painéis de <em>Pinus</em> sp. foram produzidos com diferentes concentrações de nanoestruturas e suas propriedades físicas, mecânicas e acústicas foram avaliadas. Os resultados mostraram que os painéis com adição de nanoestrutura de lignina apresentaram maior desempenho em termos de resistência mecânica, como aumento significativo no cisalhamento na linha de cola, MOE e MOR, além de melhorar o isolamento acústico, apesar de não diferirem significativamente a densidade, umidade e absorção de água. Isso indica que o cardanol, em conjunto com nanoestruturas de lignina, pode representar uma solução viável para a produção de adesivos ecológicos, equilibrando desempenho técnico e sustentabilidade.</p> 2025-06-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/72096 Primeiro registro de <i>Oncideres dejeanii</i> Thomson, 1868 (Coleoptera: Cerambycidae) atacando <i>Copaifera langsdorffii</i> Desf. (Kuntze) (Fabaceae) no Brasil 2025-03-13T09:46:57-03:00 Estela Rosana Durães Vieira estela.vieira@ifnmg.edu.br Gabriella Aparecida Salis de Carvalho gabriella.salis@ufvjm.edu.br Zaira Vieira Caldeira zaira.caldeira@ufvjm.edu.br Wilson Faustino Júnior wilson.faustino@ufvjm.edu.br Pedro Guilherme Lemes pedroglemes@ufmg.br Sebastião Lourenço de Assis Júnior assisjr@ufvjm.edu.br Marcus Alvarenga Soares marcusasoares@yahoo.com.br <p><em>Copaifera langsdorffii</em> Desf. (Kuntze) (Fabaceae) é uma árvore de crescimento lento, atingindo de 25 a 40 metros de altura e vivendo até 400 anos, com ampla distribuição na América do Sul. O objetivo deste trabalho foi relatar, pela primeira vez, a ocorrência de <em>Oncideres dejeanii</em> Thomson (Coleoptera: Cerambycidae) cortando e utilizando <em>C. langsdorffii</em> como hospedeiro. Adultos de <em>O. dejeanii</em> foram observados cortando, derrubando e ovipositando em galhos e brotos de árvores de <em>C. langsdorffii</em>, em uma mata de galeria, em Diamantina, Minas Gerais, Brasil. A espécie vegetal e o besouro têm ampla distribuição geográfica; assim, <em>O. dejeanii</em> pode se tornar uma importante praga dessa planta.</p> 2025-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/90715 Silvicultura de cobertura contínua - o conceito adequado para a adaptação das florestas às mudanças climáticas na Alemanha? 2025-02-17T10:09:37-03:00 Peter Spathelf Peter.Spathelf@hnee.de Andreas Bolte Andreas.bolte@thuenen.de <p>A silvicultura de cobertura contínua (CCF) é uma estratégia amplamente coerente para a adaptação às mudanças climáticas, principalmente se estiver seguindo os conceitos do manejo florestal adaptativo (AFM). A chave é distribuir e reduzir o risco de perturbação. Uma mistura de espécies de árvores e procedências com alta diversidade funcional são as alavancas mais importantes. A adaptação ativa é mais relevante em florestas jovens e onde serviços específicos de ecossistema são buscados. Entretanto, as medidas a seguir servem para aprimorar a abordagem silvicultural apresentada e devem receber atenção especial, entre outras, o uso de diversas formas de regeneração, a consideração de espécies e procedências de árvores não nativas ou não locais e a criação de atributos suficientes de florestas naturais não manejadas.</p> 2025-02-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/70819 Biodiversidade e a revitalização dos solos – da ação microbiológica à adição de nutrientes para remineralização 2025-04-02T10:01:26-03:00 Juliana Gabriela Alves de Oliveira ju.gaby.3120@hotmail.com Hélio Souza dos Reis helio_souzareis@hotmail.com Jairton Fraga Araújo jairtonfraga@bol.com.br Luciano Sérgio Ventin Bomfim svbomfim@gmail.com Anna Christina Freire Barbosa cbarbosa@uneb.br <p>A agricultura moderna depende fortemente de fertilizantes químicos solúveis, que, além de causarem impactos ambientais negativos, promovem a dependência dos agricultores por insumos externos. Este estudo teve como objetivo investigar alternativas sustentáveis que complementem ou reduzam o uso de adubação sintética. A metodologia consistiu em uma revisão sistemática de literatura, abrangendo publicações dos últimos dez anos nas bases SciELO, CAPES e Google Scholar. Foram selecionados 15 artigos que analisaram a eficácia dessas práticas na melhoria da fertilidade do solo e na promoção da sustentabilidade dos agroecossistemas. Os resultados indicam que práticas sustentáveis, como o uso de adubos orgânicos e biofertilizantes, melhoram a estrutura do solo e aumentam a disponibilidade de nutrientes, enquanto a remineralização por rochagem contribui para a liberação gradual de minerais essenciais. Conclui-se que essas alternativas proporcionam melhorias significativas na produtividade agrícola, ao mesmo tempo em que reduzem a dependência de insumos químicos. No entanto, mais estudos são necessários para ampliar a aplicação dessas práticas em larga escala e em diferentes tipos de solo.</p> 2025-03-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal