https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/issue/feedCiência Florestal2024-10-18T10:42:28-03:00Suporte Editorial: Cristiane Pedrazzi/ Miguel Favilacienciaflorestal@ufsm.brOpen Journal Systems<p style="text-align: justify;">O periódico <strong>Ciência Florestal</strong> (ISSN:1980-5098) foi criado em 1991, passando a ser publicado somente na versão on-line em 2016, com o objetivo de ser um veículo para a divulgação de trabalhos científicos, notas técnicas e revisões de literatura relacionados à área de ciências florestais. Possui tiragem trimestral e são aceitos textos redigidos em português, inglês ou espanhol. Atualmente está indexada nas mais importantes bases de dados nacionais e internacionais.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>eISSN 1980-5098 | Qualis/CAPES (2017-2020) = B2</strong></p>https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/85562Propriedades físico-químicas da madeira de <i>Paulownia tomentosa</i> Steud.2024-10-18T10:42:19-03:00Carline Andréa Weltercarlinewelter@gmail.comMatheus da Silva Rosomthsroso99@gmail.comEduardo Schmitteduardowschmitt@gmail.comDieimes Maciel da Silvadieimessilva47@gmail.comWanessa Lunardi Wachtwanessalunardiw@hotmail.comVitória de Moura Martinsvitoria.mm.63@gmail.comFabiana Raquel Ratzlafffabiratzlaff@yahoo.com.brDaniel Tavares de Fariasdanieltavaresf7@gmail.comRodrigo Coldebellarodrigocoldebella@yahoo.com.brGabriela Teixeira da Silvagabriela.teixeira@acad.ufsm.brCristiane Pedrazzicristiane.pedrazzi@ufsm.br<p>A madeira de <em>Paulownia tomentosa </em>Steud. tem potencial para o desenvolvimento de produtos com alto valor agregado. A madeira é leve e macia, com excelentes propriedades de usinagem e acabamento, e por isso é usada para fabricação de materiais compósitos, chapas de madeira, móveis, papel e instrumentos musicais. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar as características físicas e químicas da madeira de <em>P. tomentosa</em>, a fim de recomendar seu uso para a obtenção e geração de bioprodutos. Cinco árvores, com treze anos de idade foram abatidas para retirada de discos em diferentes alturas, os quais foram processados em cunhas e serragem. Para a determinação da densidade básica, foi empregada a metodologia descrita na norma NBR 11941. Os teores de extrativos totais, ligninas e holocelulose foram determinados segundo as normas da Technical Association of the Pulp and Paper industry – TAPPI. Análises de espectrometria no infravermelho, de química imediata (materiais voláteis, carbono fixo e cinzas) e termogravimétrica da madeira também foram realizadas. Os resultados obtidos para a madeira de <em>P. tomentosa </em>foram: densidade básica de 0,269 g/cm³, 17,3% de extrativos totais, 17,1% da lignina Klason, 1,15 de relação S/G e teores de holocelulose de 67,7%. A análise química imediata da madeira resultou em 86,5% de materiais voláteis, 12,9% de carbono fixo e 0,6 % de cinzas. A baixa densidade básica da madeira de <em>P. tomentosa</em>, bem como o baixo teor de lignina e de carbono fixo da madeira são características desfavoráveis do ponto de vista energético. Por outro lado, devido ao alto teor de holocelulose e baixo teor de lignina, a madeira de <em>P. tomentosa</em> se mostra promissora para a produção de bioprodutos de base celulósica, como a nanocelulose.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/68288Caracterização morfofisiológica de <i>Araucaria angustifolia</i> (Bertol.) Kuntze para identificação de árvores matrizes2024-09-19T10:19:32-03:00Vitória Campos Monteiro Piresvictoriacmpires@hotmail.comCristiane Carvalho Guimarãescriscgbiologia@hotmail.comThatiele Pereira Eufrazio de Moraestatieleeufrasio@uft.edu.brLuiz Fernandes Silva Dionisiofernandesluiz03@gmail.comCristiano Bueno de Moraescbmoraes@uft.edu.brEdvaldo Aparecido Amaral da Silvaamaraldasilva@fca.unesp.br<p>A fragmentação florestal e exploração descontrolada levaram à inclusão de <em>Araucaria angustifolia</em> na lista de espécies brasileiras ameaçadas de extinção, o que culminou na necessidade de identificação de matrizes para coleta de sementes e produção de mudas. Assim, objetivou-se descrever as características morfológicas do material vegetativo de diferentes indivíduos de <em>Araucaria angustifolia, </em>bem como avaliar a qualidade fisiológica das sementes para identificação de matrizes para coleta na área em estudo. Cada árvore foi considerada um indivíduo distinto e, inicialmente, foi realizada a caracterização biométrica de pinhas e sementes. Posteriormente, a avaliação da similaridade foi definida utilizando-se o método da distância Euclidiana e “single linkage method”. O potencial fisiológico das sementes foi determinado através dos testes de germinação, índice de velocidade de germinação, massa seca e comprimento de plântulas. Os materiais vegetativos estudados apresentaram variação nos dados biométricos, sendo que para as sementes houve, também, diferença nas características fisiológicas. As matrizes 1, 5 e 18 destacaram-se positivamente das demais e a avaliação da biometria, germinação, emergência e comprimento das plântulas foi considerada eficiente para determinação da qualidade fisiológica das sementes. Tais informações podem auxiliar em futuros programas de manejo em áreas de floresta de Araucária da região.</p>2024-09-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/73821Heterogeneidade ambiental e sua influência na riqueza e diversidade taxonômica da Floresta Tropical Seca em Pernambuco, Brasil2024-10-18T10:42:28-03:00Anália Carmem Silva de Almeidaengfloresta@gmail.comGeraldo Majella Bezerra Lopesgeraldo.majella@ipa.brSônia Albuquerque Formigasonia.formiga@ipa.br<p>O objetivo com o presente estudo foi o de pesquisar a riqueza de espécies e as diversidades alfa e beta de comunidades arbóreas em seis áreas da Floresta Tropical Seca (FTS), localizada no estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil. As hipóteses testadas foram: (i) variações de altitude, temperatura, pluviosidade e luminosidade não influenciam a riqueza de espécies e a diversidade alfa, mas afetam a diversidade beta, e (ii) a substituição das espécies (<em>turnover</em>) é o fator determinante da estrutura das comunidades nas áreas de FTS estudadas, significando que essas comunidades estão sob a pressão da filtragem ambiental. A primeira hipótese foi apenas parcialmente verificada pelos resultados, uma vez que um dos gradientes ambientais, mais especificamente a pluviosidade, exerceu um efeito significativo sobre a riqueza de espécies e a diversidade alfa. No entanto, todos os gradientes ambientais afetaram a estrutura das comunidades e a diversidade beta. O processo de <em>turnover</em> foi identificado como fator determinante para a estrutura das comunidades arbóreas da FTS, validando a pressão causada pelos filtros abióticos e verificando a segunda hipótese. A estrutura da comunidade e a diversidade beta foram influenciadas principalmente pela pressão da altitude sobre o <em>turnover</em> e, em menor grau, da temperatura e da precipitação sobre o aninhamento.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/83749Avaliação de emissões atmosféricas e cinzas geradas na cocombustão de carvão mineral com resíduos florestais2024-10-18T10:42:25-03:00Felipe de Aguiar de Linharesfelipelinhares85@hotmail.comKeila Guerra Pacheco Nuneskeilagpn@gmail.comPedro Juarez Melopedro.melo@ufrgs.brNilson Romeu Marcilionilson@enq.ufrgs.br<p>A geração de energia a partir de combustíveis não renováveis vem motivando pesquisas que buscam alternativas para a redução de impactos ambientais que envolvem gases poluentes como CO<sub>2</sub>, CO, SO<sub>2</sub> e NO<sub>x</sub>. Nesse contexto, o uso de resíduos orgânicos (biomassas) na cocombustão com carvão mineral, aliado à tecnologia de leito fluidizado, vem sendo mencionado como um dos principais meios de geração de energia sustentável utilizando combustíveis sólidos. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi estudar a cocombustão do carvão mineral e materiais orgânicos residuais em uma planta piloto de 0,25 MW<sub>t</sub>, constituída por um reator de leito fluidizado borbulhante (RLFB) para avaliar as emissões dos gases de combustão. Objetivou-se, também, caracterizar os materiais utilizados e as cinzas geradas no processo de cocombustão, visando avaliar possíveis usos das mesmas. No presente trabalho, foram utilizados dois tipos de biomassas residuais da região sul do Brasil: resíduo de casca da acácia-negra (RCA) e cavaco de eucalipto (RCE). O carvão mineral, utilizado neste estudo, contém altos teores de enxofre e foi proveniente da mina de Candiota (CC), localizada no estado do Rio Grande do Sul. Utilizando a mistura de 75 % RCA e 25 % CC na alimentação do reator, obtiveram-se emissões gasosas com concentrações de SO<sub>2</sub> abaixo do limite estabelecido pela legislação ambiental do Rio Grande do Sul (400 mg/Nm<sup>3</sup>), significando 90 % de redução em comparação às emissões geradas com a combustão de CC puro. Para todos os testes de cocombustão de biomassas com carvão mineral, as concentrações de NO<sub>x</sub> e CO obtidas foram abaixo do limite de emissão permitido pela legislação ambiental. As cinzas geradas nos processos de cocombustão apresentaram altos valores de temperatura de fusão (superiores a 1280 ºC) reduzindo o risco de ocorrência de problemas de incrustação e entupimento dos equipamentos.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/84834Seed quality parameters for selection of </i>Handroanthus serratifolius</i> (Vahl) S. Grose mother trees in western Amazonia2024-10-18T10:42:23-03:00Israel Silva Juniorisrael1405junior@gmail.comManuel de Jesus Vieira Lima Juniormjlimajunior@gmail.comAngela Maria da Silva Mendesamendes@ufam.edu.brLydiane Lucia de Sousa Bastoslydilucias@gmail.comValdiek da Silva Menezesvaldiek.menezes@gmail.com<p><em>Handroanthus serratifolius </em>é reconhecida pelo potencial madeireiro e na arborização urbana. No entanto, sua exploração indiscriminada tem ameaçado a espécie para risco de extinção. Nosso objetivo foi padronizar os parâmetros mais representativos de qualidade para a espécie, os quais são determinantes para o processo de identificação de lotes de sementes vigorosos. Buscamos otimizar a produção de sementes e minimizar perdas de material genético e indicar as melhores variáveis tecnológicas, morfológicas e biométricas e sua correlação com as matrizes. Para isso, os lotes de sementes foram coletados de 20 matrizes identificadas em Áreas de Coletas de Sementes. Para cada lote, foram analisadas as características físicas, morfológicas, dendrométricas e tecnológicas das sementes. Através da matriz de correlação, foi observado que as características dendrométricas não influenciaram nas características de vigor das sementes. Dentre as variáveis analisadas, o peso de mil sementes (PMS) apresentou correlação com as características biométricas e com a formação de plântulas. Portanto, o PMS e as características biométricas foram as variáveis que melhor explicaram o comportamento da população. O coeficiente de repetibilidade demonstrou que 14 sementes são suficientes para determinar as características biométricas de um lote de <em>H. serratifolius</em>. Houve variabilidade dentro da população, com oito árvores matrizes apresentando características superiores de vigor e cinco apresentaram alto valor (> 58%) para emergência de plântula.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/85546Tamanho de sementes e inoculação de <i>Azospirillum brasilense</i> Ab-V5 e Ab-V6 influenciam a germinação e o vigor inicial de plântulas de <i>Acacia mearnsii</i>2024-10-18T10:42:21-03:00Jackson Freitas Brilhante de São Joséjackson-jose@agricultura.rs.gov.brMarcos André Santos Hernandesandre_hernandes97@hotmail.comBruno Britto Lisboabruno-lisboa@agricultura.rs.gov.brCamila Gazolla Volpianogazollavolpiano@gmail.comGilson Schlindweingilson-schlindwein@agricultura.rs.gov.brJulio Kuhn da Trindadejulio-trindade@agricultura.rs.gov.brDaiane Silva Lattuadadaiane-lattuada@agricultura.rs.gov.brAnelise Beneduzianelise-silveira@agricultura.rs.gov.brLuciano Kayser Vargasluciano-kayser@agricultura.rs.gov.br<p><em>Acacia mearnsii</em> é uma espécie arbórea australiana cultivada comercialmente na África e na América do Sul para produção taninos e madeira. A espécie apresenta tamanho variável de sementes, o que pode impactar a germinação e o crescimento inicial das mudas. Já a inoculação com <em>Azospirillum brasilense</em> é conhecida por melhorar o crescimento de diversas culturas. Entretanto, existem poucos estudos sobre os efeitos da inoculação de <em>A. brasilense</em> na germinação e no crescimento inicial de espécies florestais. O presente estudo avaliou a influência do tamanho das sementes e da inoculação de <em>A. brasilense</em> Ab-V5 e Ab-V6 na germinação e no crescimento inicial de <em>A. mearnsii</em>. Sementes pequenas reduziram o tempo médio de germinação (TMG) em 5,2% e o tempo para 50% de germinação (T50) em 23,8% em comparação às sementes grandes. Por outro lado, as mudas originadas de sementes grandes apresentaram índice de velocidade de germinação (IVG) 18,6% superior às originadas de sementes pequenas. A inoculação com <em>Azospirillum brasilense</em> aumentou a porcentagem de germinação em 20,9%, a velocidade de germinação em 91,8%, o comprimento da raízes (CR) em 35,8% e a massa fresca da raízes em 20,5%. Além disso, diminuiu o TMG em 8,2% e o T50 em 37,6%. A combinação de sementes grandes e de inoculação com <em>A. brasilense</em> aumentou o CR em cerca de 50% e o IVG em 62,1%. Assim, o uso da inoculação de <em>A. brasilense</em> favorece a germinação e o vigor de plântulas de <em>A. mearnsii</em>, mostrando-se uma estratégia promissora para obtenção de mudas mais uniformes em viveiros florestais.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/85568Tolerância de plantas de <i>Cordia americana</i> expostas ao excesso de cobre2024-09-19T10:19:30-03:00Luana da Rosa Lovatoluanarslov@gmail.comMarcos Vinícius Miranda Aguilaraguilarmarcos2009@hotmail.comFlaiane Catarine Rosa da Rosaflaianecatarine@hotmail.comThomas Wink Peixotothomaswinkpeixoto@gmail.comGerâne Silva Wertongegerane-wertonge@hotmail.comDaniel Vinicios Valsolerdanielvalsoler15@gmail.comTais Dorneles de Azevedotais.azevedo@acad.ufsm.brLucas Caye da Silvalucascaye06@gmail.comLuciane Almeri Tabaldilutabaldi@yahoo.com.br<p>O cobre (Cu) é um micronutriente essencial para as plantas, porém, em altas concentrações, contamina o ar, a água e o solo. A fitorremediação entra como alternativa à utilização de plantas que sejam tolerantes ao excesso de metais no solo. O objetivo do estudo foi testar a tolerância da espécie <em>Cordia americana </em>ao excesso de Cu, utilizando variáveis morfológicas, fisiológicas e bioquímicas. A espécie foi cultivada em casa de vegetação, em cinco concentrações de Cu (0 (solução nutritiva completa), 15, 30, 45 e 60 μM) na solução nutritiva. Foram utilizadas 20 bandejas de 16 litros, com 5 plantas por bandeja. Foram avaliadas as variáveis morfológicas da parte aérea e do sistema radicular, variáveis fotossintéticas, fluorescência da clorofila <em>a</em>, pigmentos fotossintéticos, atividade de enzimas antioxidantes, conteúdo de peróxido de hidrogênio e teores de Cu acumulados nos tecidos. A morfologia das raízes, as variáveis fotossintéticas, fluorescência da clorofila <em>a</em> e pigmentos fotossintéticos não foram afetados negativamente mediante acréscimo do Cu no sistema de crescimento. As análises bioquímicas demonstraram que a espécie usou técnicas de defesa contra o excesso de Cu, acumulando o metal em seu sistema radicular e preservando a parte aérea para a fotossíntese. O incremento em parte aérea e raízes não foi afetado com o aumento das concentrações de Cu, bem como a produção em biomassa. Sendo assim, a espécie <em>Cordia americana </em>possui potencial para ser utilizada em áreas contaminadas com Cu.</p>2024-09-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestal