https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/issue/feedCiência Florestal2024-02-23T14:32:38-03:00Suporte Editorial: Cristiane Pedrazzi/ Miguel Favilacienciaflorestal@ufsm.brOpen Journal Systems<p style="text-align: justify;">O periódico <strong>Ciência Florestal</strong> (ISSN:1980-5098) foi criado em 1991, passando a ser publicado somente na versão on-line em 2016, com o objetivo de ser um veículo para a divulgação de trabalhos científicos, notas técnicas e revisões de literatura relacionados à área de ciências florestais. Possui tiragem trimestral e são aceitos textos redigidos em português, inglês ou espanhol. Atualmente está indexada nas mais importantes bases de dados nacionais e internacionais.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>eISSN 1980-5098 | Qualis/CAPES (2017-2020) = B2</strong></p>https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/65061Frações húmicas de carbono do solo sob sistema agroflorestal em brejo de altitude Pernambucano2024-01-26T15:12:41-03:00Cristiane Maria Gonçalves Crespocristianemgcrespo@gmail.comVictor Casimiro Piscoyavcpiscoya@gmail.comAlex Souza Moraesalex.moraes@ufrpe.brManoel Vieira de Françamanoelvieiraufrpe@gmail.comMilton Marques Fernandesmiltonmf@gmail.comMoacyr Cunha Filhomoacyr2006@gmail.comNayane Laisa de Lima Cavalcantenayane.l.cavalcanti@gmail.comRobson Carlos Pereira de Melorobsonrcpm@gmail.comThaisa Folha Piscoyathaisafolha@gmail.comJorge Piscoya-Roncaljpiscoya@unitru.edu.peLudmilla Morais Pereiraludmillamoraislive@gmail.comRaimundo Rodrigues Gomes Filhorrgomesfilho@hotmail.comFrancisco Sandro Rodrigues Holandafholanda@infonet.com.brAlceu Pedrottialceupedrotti@gmail.comJamilie Brito de Castrojamiliejbc@gmail.comRenisson Neponuceno de Araújo Filhonepoaraujo@gmail.com<p>A MOS (matéria orgânica do solo) é um reservatório natural de carbono e dividida em diferentes estágios de decomposição conforme sua solubilidade e complexidade estrutural. Diante desse contexto, este trabalho teve como objetivo quantificar os teores de carbono nas frações húmicas da matéria orgânica do solo sob sistema agroflorestal em três topossequências no brejo de altitude de Pernambuco, Brasil. O estudo foi desenvolvido na fazenda Yaguara, e as áreas estudadas foram mata nativa e três topossequências de sistema agroflorestal. As amostras de solos foram coletadas em trincheiras 1,5 x 1,5 m, nas profundidades 0-20, 20-40 e 40-60 cm, com quatro replicações. As concentrações de carbono nas frações húmicas do solo diminuíram com o aumento da profundidade. A área com sistema agroflorestal teve as maiores concentrações de carbono nas frações húmicas. Os estoques das frações húmicas encontradas em área de sistema agroflorestal apresentaram maiores valores médios em área de topo 5,62, 9,72 e 22,53 Mg ha<sup>-1</sup> em relação à mata nativa 4,84, 8,28 e 19,20 Mg ha<sup>-1</sup>, respectivamente para ácido fúlvico, ácido húmico e humina. Dentre as áreas avaliadas, o solo com sistema agroflorestal área de topo tem grande potencial para aumentar o armazenamento de carbono nas frações húmicas do solo.</p>2024-02-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/65363Análise da concentração mundial das exportações de pellets (2012-2018)2024-01-29T08:50:05-03:00Helena Cristina Carvalho Soareshelenacclodi@gmail.comÁlvaro Nogueira de Souzaansouza@unb.brEdvaldo Pereira Santos Júnioredvaldo.junior@cear.ufpb.brAnna Manuella Melo Nunesannamanuellam@gmail.comLuiz Moreira Coelho Juniorluiz@cear.ufpb.br<p>Este trabalho analisou a concentração mundial das exportações de pellets entre 2012 e 2018. Utilizou-se os dados das exportações de pellets da Food and Agriculture Organization Of The United Nations – FAO e foram empregados os indicadores: Razão de Concentração[CR(k)], Índice de Hirschman-Herfindal (HHI), Índice de Entropia de Theil (E), Coeficiente de desigualdade de Gini (G) e o Índice de Hall-Tideman (HTI). Dos resultados notou-se que houve crescimento na quantidade de exportações mundial de pellets de madeira, com aumento de 9,71 x10<sup>6</sup> t, em 2012, para 23,67 x10<sup>6</sup> t, em 2018 . Observou-se domínio do continente europeu sobre as exportações; em nível de países, foram os principais: Estados Unidos, Canadá e Latvia. Os indicadores apontaram que as exportações de pellets estiveram, em sua maioria, concentradas e desiguais. Os níveis continental e de subcontinentes apresentaram o maior grau de concentração, contudo, a partir de 2016, houve indícios de uma possível desconcentração desse mercado. Todos os métodos utilizados apontam para um processo de desconcentração nas exportações de pellets a partir de 2016, esse processo pode ser intensificado com expansão tecnológica e de políticas de incentivo.</p>2024-02-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/67835Tolerância à dessecação de sementes de <i>Butia eriospatha</i> (Mart. Ex Drude) Becc.2024-01-26T15:12:33-03:00Vanessa Giseli Dambrosvanessa.dambros@gmail.comBetel Cavalcante Lopesvanessa.dambros@gmail.comBruno Jan Schramm Corrêavanessa.dambros@gmail.comAlexandra Cristina Schatz Sávanessa.dambros@gmail.comCarolina Rafaela Barroco Soaresvanessa.dambros@gmail.comAndressa Vasconcelos Floresvanessa.dambros@gmail.comLuciana Magda Oliveiravanessa.dambrod@gmail.com<p>Os baixos valores de germinação encontrados na literatura para <em>Butia eriospatha </em>podem ser reflexo da fisiologia das sementes da espécie, que além de apresentarem dormência podem ter comportamento recalcitrante em relação à secagem e ao armazenamento. Diante disso, objetivou-se com o trabalho classificar as sementes da espécie quanto à tolerância à dessecação, utilizando métodos de secagem rápida e lenta, e definir os teores de água crítico e letal. As sementes foram coletadas em Lages/SC, beneficiadas e imediatamente foi realizado teste de viabilidade (teste de tetrazólio) e determinado o teor de água. As sementes foram submetidas ao protocolo proposto por Hong e Ellis (1996), com adaptações em relação aos métodos de secagem. Foram usadas secagens por métodos rápidos (estufa e sílica gel) e lento (cloreto de magnésio). Foram definidas, ainda, as umidades crítica e letal, por meio de secagem lenta a teores de 18%, 16%, 14%, 12% e 10%. Conclui-se que as sementes de <em>Butia eriospatha</em> são classificadas como recalcitrantes, e os valores de umidade próximos a 14% como crítico e a 10% como letal.</p>2024-02-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/68542Desempenho físico-mecânico e análise de transferência de calor em painéis OSB com nanopartículas de ZnO2024-01-26T15:12:31-03:00Maria Fernanda Felippe Silvamff.silva@unesp.brJoão Vítor Felippe Silvajvf.silva@unesp.brHigor Rogério Favarimhigor.favarim@unesp.brBruno Santos Ferreirabs.ferreira@unesp.brRicardo Marques Barreirosricardo.barreiros@unesp.brCristiane Inácio Camposcristiane.campos@unesp.br<p>O uso da nanotecnologia tem sido crescente na última década, devido às suas propriedades diferenciadas quando comparada ao material usado em macro escala. Na indústria de painéis, as nanopartículas são utilizadas com o intuito de reduzir sua higroscopicidade, assim como melhorar as propriedades físico-mecânicas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho físico-mecânico e a transferência de calor no interior de painéis OSB (<em>Oriented Strand Board</em>) produzidos com madeira de <em>Pinus elliotti</em> Engelm e resina poliuretana à base de óleo de mamona (<em>Ricinus communis</em> L.) com adição de nanopartículas de óxido de zinco em dois diferentes teores (0,25% e 0,50%) e compará-los com o tratamento de controle. As propriedades determinadas foram densidade, teor de umidade, inchamento em espessura, resistência à flexão estática e arrancamento de parafuso, seguindo as orientações de normas europeias. Ao fim dos ensaios, foi realizada a análise estatística, através da ANOVA, com nível de 5% de significância para verificar se houve diferença significativa entre as médias. As propriedades físico-mecânicas dos painéis estudados não foram influenciadas pela adição de nanopartículas nas porcentagens avaliadas, sendo explicada pela diminuta quantidade de nanopartículas adicionadas. Na transferência de calor, os painéis sem adição de nanopartículas alcançaram uma temperatura superior em relação aos tratamentos com nanomaterial, entretanto, nenhum atingiu a temperatura desejada de 100°C. Os painéis produzidos atenderam a classe 1 de painéis OSB, exceto no inchamento em espessura.</p>2024-02-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/69073Deriva simulada de 2,4-D e dicamba em nogueira pecan (<i>Carya illinoinensis</i> K. Koch) e oliveira (<i>Olea europaea</i> L.)2024-01-26T15:12:27-03:00Jaíne Rubertjaine_rubert@hotmail.comCamila Peligrinotti Taroucomilatarouco@gmail.comAlessandra Minuzzi Weszalessandra.minuzzi@hotmail.comEduardo Streck Bortolineduardobortolin99@gmail.comCleisson Batista Vaz dos Reiscleissonbatistadosreis@gmail.comSylvio Henrique Bidel Dornellessylviobidel@gmail.comAndré da Rosa Ulguimandre.ulguim@ufsm.br<p>O cultivo de nogueira-pecã (<em>Carya illinoinensis</em> K. Koch) e oliveira (<em>Olea europaea</em> L.) no Sul do Brasil próximo a áreas de pastagens e de cultivo de grãos tem registrado problemas de deriva de herbicidas. Diante disso, o objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos fitotóxicos dos herbicidas 2,4-D e dicamba sob o crescimento de mudas de nogueira-pecã e oliveira. Para isso, utilizaram-se 8 subdoses, sendo elas 0; 1,56; 3,125; 6,25; 12,0; 25,0%; 50,0; e 100% das doses recomendadas para dessecação dos herbicidas 2,4-D (670 g e.a ha<sup>-1</sup>) e dicamba (720 g i.a ha<sup>-1</sup>). As aplicações foram realizadas em mudas com 80 cm de altura com auxílio de um pulverizador costal pressurizado a CO<sub>2</sub> com volume de calda de 150 L ha<sup>-1</sup>. As variáveis analisadas foram a fitotoxicidade aos 7, 14, 21, 30 e 60 dias após a aplicação (DAA), estatura de plantas e diâmetro de caule aos 30 e 60 DAA. A deriva de herbicidas hormonais causou danos ao crescimento das plantas de nogueira e oliveira, diminuindo o diâmetro de caule e a estatura das mesmas, sendo o herbicida dicamba o responsável pelos maiores danos. Além disso, doses acima de 12,5% de ambos os herbicidas resultaram em fitotoxicidade superior a 60%, sendo as doses de 50 e 100% responsáveis pela senescência de folhas.</p>2024-02-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/71208Alterações fisiológicas induzidas pela rustificação em mudas de eucalipto em função dos estádios de crescimento2024-01-26T15:12:23-03:00Maria Eunice Lima Rochaeunice_agronomia@yahoo.com.brUbirajara Contro Malavasibiramalavasi@yahoo.com.brMaria Soraia Fortado Vera-Cruzsoraiaf12@hotmail.comAna Carolina Pinguelli Ristauana_ristau@hotmail.comNoélle Khristinne Cordeironoellecordeiro@outlook.comJaqueline de Araújo Barbosajaquelineabarbosa@hotmail.com<p>A rustificação surge como uma estratégia interessante a fim de melhorar a qualidade das mudas nos viveiros florestais, melhorando a sobrevivência a campo. Assim, o objetivo da pesquisa foi evidenciar alterações fisiológicas resultantes da aplicação de metil jasmonato e flexões caulinares nos três estádios de crescimento em mudas de <em>Eucalyptus urograndis</em>. O experimento foi conduzido em Marechal Cândido Rondon, no Estado do Paraná, e foram utilizadas mudas de <em>Eucalyptus urograndis. O</em>s tratamentos foram constituídos de aplicações semanais de metil jasmonato (MeJA) e imposição diária de flexões caulinares, além do tratamento controle. As análises consistiram na quantificação da rigidez flexural, lignina nos caules e raízes, compostos fenólicos nas folhas e raízes, perda de eletrólitos nas raízes e sobrevivência a campo. Em <em>Eucalyptus urograndis</em> com 100 dias após a emergência (DAE) e nas 3 distâncias utilizadas para avaliação da rigidez flexural, as maiores médias foram observadas em mudas submetidas aos tratamentos químico e mecânico coincidindo com o aumento do teor de lignina no caule. Nas raízes, após a quantificação da perda de eletrólitos, no estádio I, houve redução das médias com a aplicação dos tratamentos. Na fase de campo, não houve diferença significativa estatística entre as avaliações morfométricas a campo e a sobrevivência de mudas, quantificadas a cada 15 dias, até completarem 180 dias do plantio. Ainda, as mudas pertencentes ao estádio I foram perdidas, visto que estas eram muitos jovens e não toleraram as condições estressantes.</p>2024-02-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/71211Atividade de um produto à base de azadiractina contra <i>Gyropsylla spegazziniana</i> (Lizer e Trelles, 1919) e sua interação com o fungo entomopatogênico <i>Beauveria bassiana</i>2024-02-07T13:01:27-03:00Jaqueline Suelen Loeblein-Verdériojaqueloeblein@gmail.comLuis Francisco Angeli Alvesluis.alves@unioeste.brPriscila de Andrade Rodepri_lcpz@yahoo.com.brCristina Bordincristinaboordin@gmail.comIsabela Fetterisabela_fetter@hotmail.comAna Tereza Bittencourt Guimarãesana.bittencourt@unioeste.br<p>A ampola-da-erva-mate, <em>Gyropsylla spegazziniana</em> (Lizer e Trelles, 1919) é uma das pragas mais importantes da erva-mate. O inseto ataca as brotações, levando à formação de galhas e desfolhação. As ninfas vivem no interior das galhas, o que dificulta o contato com inseticidas químicos, reduzindo a eficiência dessa tática de controle. Este estudo visou avaliar a atividade sistêmica e de contato de um produto à base de azadiractina (via irrigação e pulverização) sobre ninfas e adultos da ampola, em condições de laboratório e campo. A interação <em>i</em><em>n vitro </em>do produto com o fungo <em>Beauveria bassiana</em> (Balls.-Criv.) Vuill. (Hypocreales: Cordycipitaceae) também foi avaliada. Após a exposição de ninfas a plantas tratadas com azadiractina, houve redução na emergência de adultos (65–99% variando conforme a concentração utilizada). A mortalidade de adultos foi de 80% quando mantidos em plantas previamente pulverizadas com o produto (efeito residual) e de 90% quando receberam a pulverização diretamente de azadiractina. O produto não afetou o crescimento, viabilidade e a produção de conídios em meio de cultura. Foi observado sinergismo entre o produto e o fungo em condições de laboratório. Em condições de campo, após três aplicações de azadiractina via irrigação, houve redução de 67,9% na formação de galhas, após cinco semanas do início do experimento. Nenhum sintoma de fitotoxicidade foi observado nas plantas de erva-mate tratadas com o produto. Conclui-se que a o produto à base de azadiractina associado ao fungo <em>B. bassiana</em> tem potencial para controle de <em>G. spegazziniana</em>.</p>2024-02-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/71628Inventário Florestal Urbano do município de Botelhos, MG2024-02-07T13:01:24-03:00Sandra Monteiro Ferraz Moraissandra.ambiental2016@gmail.comAllan Arantes Pereiraallan.pereira@ifsuldeminas.edu.brUlisses Ferreira de Oliveiraulisses.adm@gmail.com<p>A arborização em cidades é fundamental para o equilíbrio ambiental, pois propicia espaços mais agradáveis, com um maior conforto térmico e acústico, que refletem no bem-estar da população. É papel da administração pública planejar o ambiente urbano buscando favorecer a conciliação entre as construções e as áreas verdes, por meio de políticas públicas de planejamento paisagístico. O levantamento florestal é uma ferramenta de gestão que auxilia no planejamento e manutenção das áreas verdes urbanas, recolhendo dados que geram informações sobre o seu patrimônio arbóreo com dados dendrométricos, fitossanidade e condições de manejo. O objetivo deste trabalho foi realizar o Inventário Florestal Urbano do município de Botelhos-MG, para construção de uma base de dados sobre o recurso florestal deste município, possibilitando monitorar, planejar e corrigir as possíveis falhas e conflitos, promovendo a discussão sobre a adequação dos espaços arborizados onde se fizer necessário. Este trabalho também impacta na questão da mobilidade urbana, pois a falta de critérios técnicos sobre as calçadas e sobre a escolha da arborização cria empecilhos às pessoas, principalmente àquelas com necessidades especiais de locomoção. Os resultados mostraram baixa diversidade de espécies, árvores de porte baixo, conflitos com o aparato urbano, com a mobilidade pedonal, baixo índice arbóreo por habitante e a necessidade de manejo e educação ambiental adequados.</p>2024-02-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/71675Metodologia para avaliação fenotípica de árvores de <i>Guazuma crinita</i> em Ucayali, Peru2024-02-07T13:01:21-03:00Jorge Manuel Revilla-Chávezjrevilla@iiap.gob.peEdinson Eduardo López-Galánelopez@inia.gob.peAntony Cristhian Gonzales-Alvaradogonza.03les@gmail.comLyanna Hellen Sáenz-Ramírezlsaenz@iiap.gob.peJorge Arturo Mori-Vásquezjorge_mori@unu.edu.peKrystel Clarissa Rojas-Megokrojas@iiap.gob.peCarlos Abanto-Rodríguezcabanto@iiap.gob.peAlexandre Magno Sebbennalexandre.sebbenn@unesp.br<p>O objetivo deste estudo foi apresentar uma ferramenta metodológica para avaliação fenotípica em testes de progênie de <em>Guazuma crinita</em> em parcelas de produtores na bacia do rio Aguaytía, Ucayali, Peru, que permite aos técnicos de campo padronizar os critérios de avaliação morfológica das árvores em plantações florestais. Também foi estimada a herdabilidade e as correlações genéticas e fenotípicas entre os caracteres. Dessa maneira, os caracteres fenotípicos foram avaliados para altura da planta (m), diâmetro na altura da base (cm), número de ramos, número de anéis, forma do fuste, orientação do ramo, presença e quantidade de folhas. Sendo assim, 32 categorias morfológicas foram plotadas com base nas correlações significativas (p≤ 0,05) mostradas entre local de plantio, forma do fuste, orientação do ramo e presença de folhas. Conclui-se que as correlações entre os caracteres biométricas e morfológicas avaliadas permitiram a validação dos procedimentos de avaliação fenotípica dos testes de progênies de <em>G</em><em>uazuma</em><em> crinita</em> aos 36 meses de idade.</p>2024-02-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/71849Sucessão florestal inicial em áreas Alto-Montanas no Planalto Sul Catarinense2024-02-07T13:01:18-03:00Maria Julia Carvalho Cruzmariajuliacarvalhocruz@gmail.comAna Carolina da Silvacarol_sil4@yahoo.com.brPedro Higuchihiguchip@gmail.comVictória Oliveira Cabral Hassanvhassan01@gmail.comVictoria Guimarães Rauppvictoriagraupp@gmail.comGuilherme Fortkampguilhermefortkamp@gmail.com<p>O presente estudo teve como objetivo avaliar o estágio inicial de regeneração em áreas anteriormente desmatadas e ocupadas por gado, na Floresta Ombrófila Mista Alto-Montana, no Parque Nacional de São Joaquim, Planalto Catarinense. Realizou-se o estudo em duas áreas em estágio sucessional inicial, que foram previamente inventariadas nos anos de 2014 e 2018. A amostragem em cada área foi por meio de 20 parcelas por área, de 10 x 10 m, distribuídas em transecções de 20 x 100 m. Em 2022, as áreas foram novamente inventariadas, sendo todos os indivíduos com altura ≥ 1 m e DAP < 5 cm medidos (altura) e, no caso de recrutas, identificados, quantificando-se, também, indivíduos mortos e que se tornaram adultos (≥ 5 cm). Foram obtidas a riqueza efetiva (Número de Hill) e taxas de dinâmica para os períodos de inventário (2014-2018-2022). Os resultados evidenciaram o avanço da sucessão nas áreas, em virtude do aumento da diversidade de espécies, assim como a redução da rotatividade da dinâmica. Conclui-se que o avanço da trajetória sucessional ocorre de forma a apresentar elevada heterogeneidade espaço-temporal. Quanto às populações existentes, puderam ser agrupadas em função de seus padrões de dinâmica (rápida-lenta) e capacidade de estabelecimento nas áreas (vencedoras-perdedoras).</p>2024-02-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/71869Estratégias <i>land sharing</i> - <i>sparing</i> no planejamento territorial da bacia hidrográfica do rio Saltinho - Imbaú/PR2024-02-07T13:01:12-03:00Heitor de Lima Saballoheitorsaballo@hotmail.comMaria José Brito Zakiazeze.zakia@gmail.comMaria Fernanda do Pradofedoprado@yahoo.com.brAntônio do Nascimento Gomesnascimento.consultoria@hotmail.comCarolina Bozetti Rodriguescabreuva@gmail.com<p><em>Land sharing</em> (Lsh) e <em>land sparing</em> (Lsp) são estratégias de uso do solo que apresentam diferentes potenciais para o alcance de múltiplos objetivos no processo de planejamento da paisagem, como a conservação da biodiversidade e a provisão de serviços ecossistêmicos. Por meio da realização de um estudo de caso na bacia hidrográfica do rio Saltinho em Imbaú/PR, buscou-se avaliar em que medida a aplicação dessas estratégias contribui para a conservação da biodiversidade e a manutenção da qualidade da água na bacia. A análise foi realizada a partir da comparação entre três cenários: cobertura de vegetação nativa em 2008, conformidade com a Lei n.º 12.651/12 e planejamento da vegetação na escala da bacia, de acordo com os preceitos do Lsh e do Lsp. Para cada cenário, foram calculadas as métricas de paisagem e a produção de sedimentos, com o uso de uma ferramenta de análise baseada em vetores (V-LATE) e uma ferramenta de gestão de serviços ecossistêmicos (InVEST). Nos modelos estudados, os resultados indicam que a aplicação do Lsh e Lsp contribuiu para a melhoria de métricas de paisagem e para a redução da quantidade de sedimentos exportados aos corpos hídricos, o que poderia representar efeitos positivos para a biodiversidade e qualidade da água na bacia. No entanto, esses efeitos não se mostraram diretamente proporcionais, conforme transição dos cenários analisados. Dessa forma, a exploração de diferentes configurações e proporções de usos do solo entre essas estratégias pode auxiliar a identificação de potenciais limiares para conservação da biodiversidade e provisão de serviços ecossistêmicos, e, além disso, no planejamento de paisagens agrícolas sustentáveis.</p>2024-02-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/71899Métricas da paisagem e qualidade ambiental nos remanescentes florestais do Ribeirão Quilombo em Campinas/SP2024-02-23T14:32:38-03:00Regina Márcia Longormlongo@uol.com.brAlessandra Leite da Silvaalessandra.leite@unesp.brMarcela Merides Carvalhomarcela.merides@hotmail.comAdmilson Írio Ribeiroadmilson.irio@unesp.br<p>Os remanescentes florestais desempenham um importante papel dentro dos ecossistemas urbanos, contribuindo de forma significativa não somente com a qualidade ambiental dos municípios, mas também com a melhoria dos aspectos sociais, econômicos e estéticos das paisagens urbanas. Nesse contexto, aplicar e analisar ferramentas que possam contribuir na discussão ambiental desses ecossistemas se tornam uma contribuição importante na gestão desses espaços dentro dos municípios. O presente trabalho teve por objetivo analisar e discutir a fragmentação florestal e a qualidade ambiental dos fragmentos florestais existentes na bacia hidrográfica do Rio Quilombo, localizada no município de Campinas/SP, sendo esta uma área que sofre com os processos de urbanização, de impermeabilização do solo e de enchentes. De forma geral, os procedimentos executados para avaliação da qualidade ambiental dos remanescentes florestais na bacia hidrográfica em estudo foram realizados em cinco etapas principais: (1) Mapeamento dos remanescentes florestais; (2) Cálculos das métricas de paisagem; (3) Avaliação da Qualidade Ambiental dos remanescentes; (4) Análise estatística dos dados; e, por fim, (5) Diagnóstico da bacia hidrográfica a partir dos resultados obtidos. De um modo geral, pode-se observar que a bacia hidrográfica do Ribeirão Quilombo, caracterizada pelo alto grau de uso e ocupação do solo e predomínio de áreas urbanizadas, com condições de solo e declividade não críticas, sendo que os remanescentes florestais são de tamanho predominantemente médio e apresentam condições semelhantes de distância de vizinho mais próximo (ENN), onde aproximadamente 50% deles encontram-se a menos de 60 m de distância do seu vizinho mais próximo. Diante dessas condições, as ações de manejo e conservação de vegetação natural na bacia do Quilombo dificilmente poderá estar pautada na conectividade dos remanescentes. Indica-se que sejam propostas ações especialmente voltadas em amenizar os efeitos de borda que tem atuado sobre esses remanescentes e garantir a efetividade e qualidade dos processos ecológicos envolvidos.</p>2024-02-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/71911Potencial de producción de semilla de <i>Pinus montezumae</i> Lambert en el centro de México2024-02-23T14:32:33-03:00Raquel Herrera-Hernándezraquel.herrera.6195@gmail.comJavier López-Uptonjlopezupton@gmail.comLiliana Muñoz-Gutiérrezgutierrez.liliana@inifap.gob.mxCarlos Ramírez-Herrerakmcramcolpos@gmail.com<p>Los bosques que rodean las ciudades de México, Puebla y Tlaxcala son fuente de servicios ambientales para 25 millones de personas. <em>Pinus montezumae</em> Lambert es una especie abundante en la zona que está bajo presión antropocéntrica. El objetivo del estudio fue determinar la capacidad de repoblamiento a través del análisis de indicadores reproductivos y su relación con 26 variables ambientales (clima, suelo) y ecológicas (densidad de árboles). En ocho poblaciones se recolectaron 10 conos sanos por árbol, de 15 árboles por población (1200 conos). Los datos se analizaron con las pruebas GLIMIX y Kruskal–Wallis, según el comportamiento de cada variable. Las correlaciones se estimaron por el método de Pearson y Spearman. Se encontraron diferencias significativas (p<0.05) en todas las variables entre poblaciones y en 3 de 11 variables entre árboles. Se obtuvo un promedio 132 semillas desarrolladas por cono, 55% de ellas se encontraban llenas, 43% vanas y 2% plagadas. La eficiencia de producción, eficiencia reproductiva y el índice de endogamia fueron 0.33, 28.7 y 0.43, respectivamente. Algunas variables ambientales mostraron asociaciones con la producción de semilla. Se observó menor potencial de producción de semilla (r < -0.70) en poblaciones con elevada temperatura y baja precipitación, además de mayor peso de semilla al aumentar la temperatura media (r = 0.74). El peso de semilla disminuye a menor disponibilidad de materia orgánica (r = -0.94), mientras que suelos más ácidos poseen mayor potencial de producción de semilla (r = 0.76). La densidad no presentó correlación significativa con ninguna variable (p<0.05; r<±0.26). A pesar de la alta fragmentación y baja densidad de árboles en las poblaciones, los indicadores reproductivos no muestran deficiencia en la producción de semilla llena, siendo indicio de un correcto proceso de regeneración natural por semilla. El aumento sustancial de la temperatura y la reducción de la precipitación podría reducir la producción de semilla de la especie y su capacidad de repoblarse naturalmente. Esto advierte la necesidad de un manejo adecuado de los bosques bajo un escenario climático desfavorable, enfocado a la renovación de las poblaciones por medio de programas de reforestación.</p>2024-02-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/72026Competitividade de <i>Gliricidia sepium</i> convivendo com diferentes plantas daninhas2024-02-23T14:32:29-03:00Dener Cássio Ferreira Carneiro Júniordener.carneiro.agro@gmail.comChristiane Augusta Diniz Melochristiane.melo@ufla.brÍcaro Araujo Simão Alvesicaroalves1001@gmail.comAndreza Lopes do Carmoandrezalopesdocarmo@hotmail.comJoão Carlos Souzajcarllos.agro@gmail.comJúlia do Nascimento Lapiccirellajulialapiccirella@hotmail.comMorgana Baptista Gimenesmorgana.gime@gmail.com<p>A gliricídia (<em>Gliricidia sepium </em>(Jacq) Kunth ex Walp) é uma leguminosa que vem sendo utilizada em sistemas agroflorestais, visando alimentação animal e contribuição na fertilidade do solo. Durante o seu cultivo é necessária a realização do manejo de plantas daninhas, pois essas podem interferir no crescimento e no desenvolvimento da gliricídia, sendo fundamental conhecer a habilidade competitiva da cultura com as plantas daninhas. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo avaliar a competitividade da gliricídia convivendo com as plantas daninhas <em>Senna obtusifolia </em>(fedegoso), <em>Commelina benghalensis</em> (trapoeraba), <em>Bidens subalternans</em> (picão-preto), <em>Ipomoea triloba </em>(corda-de-viola) e <em>Urochloa brizantha </em>(braquiária). O experimento foi montado em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Cada unidade experimental foi composta por um vaso contendo uma muda de gliricídia em convivência com três plantas daninhas de cada espécie, e o monocultivo das seis espécies, como padrão de comparação. Foi avaliado o crescimento inicial das mudas de gliricídia e das plantas daninhas através do diâmetro do caule, altura da planta e contagem do número de folhas; volume de raiz; massa da matéria seca das folhas, do caule e da raiz. Os dados foram submetidos à análise de variância (p<0,05) e quando significativas, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey. A competição da gliricídia com as plantas daninhas resultou na redução de todas as variáveis analisadas. Os resultados obtidos comprovaram que todas as plantas daninhas, com exceção de <em>C. benghalensis</em>, interferiram negativamente no crescimento da espécie arbórea.</p>2024-02-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/72064Efeito de borda sobre a florística e estrutura em Floresta Estacional Semidecidual no Semiárido2023-05-26T15:19:01-03:00Ana Luísa Leite Pereiraanaluisa.leite.pereira@gmail.comAlessandro de Paulaapaula@uesb.edu.brPatrícia Anjos Bittencourt Barreto-Garciapatriciabarreto@uesb.edu.brAdriano Castro de Britoacbrito.eng@gmail.com<p>A fragmentação florestal é uma realidade em diversas regiões brasileiras em função das altas taxas de desmatamento. Os estudos desses fragmentos são fundamentais, pois permitem monitorar e prever as transformações das populações e das comunidades vegetais isoladas. Este trabalho objetivou avaliar o efeito de borda sobre a estrutura fitossociológica e florística de um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana em Vitória da Conquista – BA. A metodologia utilizada se trata de uma classificação hierárquica e divisiva de espécies (TWINSPAN), que permite a identificação de grupos de espécies que caracterizam cada amostra, poucas vezes utilizada na literatura nesse contexto. O fragmento estudado é influenciado pelo efeito de borda, evidenciado pelo aumento da altura média e do diâmetro dos indivíduos em direção ao interior do fragmento, além de clara distinção entre as composições de espécies, minimizado a partir de 90 m de distância da borda.</p>2024-02-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/73390Fenologia de <i>Alibertia edulis</i> (Rich.) A. Rich em duas fitofisionomias do Cerrado Matogrossense2023-07-06T13:49:20-03:00Reinaldo de Souza Bilioreinaldobilio@hotmail.comMaria de Fatima Barbosa Coelhocoelhomfstrela@gmail.comElisângela Clarete Camilieccamili@hotmail.comFlávia Richelli Piraniflaviarichelli@yahoo.com.brSimone dos Santos da Silvasimonebotanica.23@gmail.com<p>A fenologia é útil no planejamento de múltiplos estudos, que envolvem desde a biologia reprodutiva, coleta de frutos e sementes, até a dispersão de diásporos. Através das observações dos eventos fenológicos é possível facilmente caracterizar os padrões reprodutivos, que são informações relevantes para a avaliação do sucesso de uma espécie em um determinado ambiente. A fenologia de <em>Alibertia edulis</em> foi observada em duas fitofisionomias do Cerrado Mato-Grossense: Cerradão e Cerrado sentido restrito, entre fevereiro de 2015 e janeiro de 2017, utilizando o índice Fournier. Correlacionaram-se as fenofases de queda de folhas, brotação, floração e frutificação, com as variáveis ambientais: temperaturas máxima e mínima, umidade relativa do ar e precipitação. A queda de folhas não ultrapassou 8% nos dois locais avaliados. <em>A. edulis</em> apresentou crescimento vegetativo no período chuvoso entre os meses de dezembro de 2015 e janeiro de 2016 e entre setembro de 2016 e novembro de 2016. Os botões florais ocorreram em dezembro de 2015 e novembro de 2016, nas duas áreas. A abertura das flores ocorreu em dezembro de 2015, e novembro e dezembro de 2016. Nos meses de agosto e setembro de 2015, ocorreram os maiores índices de frutos maduros nas duas áreas, com valores não ultrapassando 12%. Em 2016, não houve maturação dos frutos. <em>A. edulis</em> é uma espécie perenifólia com a brotação influenciada pela chuva. Suas fenofases reprodutivas são influenciadas pela precipitação, exceto a maturação dos frutos que ocorre nos meses secos e quentes. Os indivíduos da área de Cerradão apresentaram consideráveis índices de desempenho reprodutivo quando comparados aos indivíduos do Cerrado sentido restrito.</p>2024-02-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/73640Demografia e crescimento radial acumulado de uma espécie arbórea endêmica e ameaçada de extinção do Planalto Sul Catarinense2023-03-13T09:52:24-03:00Pedro Higuchihiguchip@gmail.comAna Carolina da Silvacarol_sil4@yahoo.com.brBianca Lamounier da Silva Lima18bia07@gmail.comVictória Oliveira Cabral Hassanvhassan01@gmail.comTalissa Magno Mendozamendoza.talissa@gmail.com<p>Florestas altomontanas nebulares são importantes ecossistemas devido ao alto endemismo de espécies e funções ecológicas vitais. Contudo, encontram-se altamente vulneráveis à mudança climática. <em>Crinodendron</em> <em>brasiliensis</em> é uma árvore endêmica da Serra Geral e atualmente classificada como ameaçada de extinção. Sendo assim, este estudo buscou investigar o padrão de dinâmica demográfica e crescimento de indivíduos de <em>Crinodendron</em> <em>brasiliense</em> em seu habitat natural. O estudo foi realizado em duas áreas de floresta nebular no Parque Nacional de São Joaquim, em Urubici, Santa Catarina. Para o estudo de dinâmica demográfica, foram amostrados indivíduos (DAP ≥ 5 cm) em 20 parcelas de 10x10, distribuídas em um transecto (20x100m). As taxas demográficas de mortalidade, recrutamento, ganho e perda em área basal, mudança líquida e rotatividade foram avaliadas. Para o estudo de crescimento, foram instalados dendrômetros radiais automáticos em cinco indivíduos em outro fragmento de floresta nebular, também no PARNA de São Joaquim, e um termo-higrômetro foi instalado para monitorar a temperatura do ar em área aberta adjacente. Em geral, a dinâmica demográfica pode ser resumida por mudança líquida no número de indivíduos (-1,94%.ano<sup>-1</sup>) e estabilidade na mudança líquida em área basal (-0,06%.ano<sup>-1</sup>). Os dendrômetros indicaram baixo incremento acumulado, com crescimento concentrado de janeiro a março. Conclui-se que os indivíduos monitorados apresentam um baixo incremento, influenciado pela temperatura, e estão em fase de auto-desbaste.</p>2024-02-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestal