https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/issue/feedCiência Florestal2025-03-13T09:47:06-03:00Suporte Editorial: Cristiane Pedrazzi/ Miguel Favilacienciaflorestal@ufsm.brOpen Journal Systems<p style="text-align: justify;">O periódico <strong>Ciência Florestal</strong> (ISSN:1980-5098) foi criado em 1991, passando a ser publicado somente na versão on-line em 2016, com o objetivo de ser um veículo para a divulgação de trabalhos científicos, notas técnicas e revisões de literatura relacionados à área de ciências florestais. Possui tiragem trimestral e são aceitos textos redigidos em português, inglês ou espanhol. Atualmente está indexada nas mais importantes bases de dados nacionais e internacionais.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>eISSN 1980-5098 | Qualis/CAPES (2017-2020) = B2</strong></p>https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/90715Silvicultura de cobertura contínua - o conceito adequado para a adaptação das florestas às mudanças climáticas na Alemanha?2025-02-17T10:09:37-03:00Peter SpathelfPeter.Spathelf@hnee.deAndreas BolteAndreas.bolte@thuenen.de<p>A silvicultura de cobertura contínua (CCF) é uma estratégia amplamente coerente para a adaptação às mudanças climáticas, principalmente se estiver seguindo os conceitos do manejo florestal adaptativo (AFM). A chave é distribuir e reduzir o risco de perturbação. Uma mistura de espécies de árvores e procedências com alta diversidade funcional são as alavancas mais importantes. A adaptação ativa é mais relevante em florestas jovens e onde serviços específicos de ecossistema são buscados. Entretanto, as medidas a seguir servem para aprimorar a abordagem silvicultural apresentada e devem receber atenção especial, entre outras, o uso de diversas formas de regeneração, a consideração de espécies e procedências de árvores não nativas ou não locais e a criação de atributos suficientes de florestas naturais não manejadas.</p>2025-02-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/70819Biodiversidade e a revitalização dos solos – da ação microbiológica à adição de nutrientes para remineralização2024-10-14T09:17:21-03:00Juliana Gabriela Alves de Oliveiraju.gaby.3120@hotmail.comHélio Souza dos Reishelio_souzareis@hotmail.comJairton Fraga Araújojairtonfraga@bol.com.brLuciano Sérgio Ventin Bomfimsvbomfim@gmail.comAnna Christina Freire Barbosacbarbosa@uneb.br<p>A agricultura moderna depende fortemente de fertilizantes químicos solúveis, que, além de causarem impactos ambientais negativos, promovem a dependência dos agricultores por insumos externos. Este estudo teve como objetivo investigar alternativas sustentáveis que complementem ou reduzam o uso de adubação sintética. A metodologia consistiu em uma revisão sistemática de literatura, abrangendo publicações dos últimos dez anos nas bases SciELO, CAPES e Google Scholar. Foram selecionados 15 artigos que analisaram a eficácia dessas práticas na melhoria da fertilidade do solo e na promoção da sustentabilidade dos agroecossistemas. Os resultados indicam que práticas sustentáveis, como o uso de adubos orgânicos e biofertilizantes, melhoram a estrutura do solo e aumentam a disponibilidade de nutrientes, enquanto a remineralização por rochagem contribui para a liberação gradual de minerais essenciais. Conclui-se que essas alternativas proporcionam melhorias significativas na produtividade agrícola, ao mesmo tempo em que reduzem a dependência de insumos químicos. No entanto, mais estudos são necessários para ampliar a aplicação dessas práticas em larga escala e em diferentes tipos de solo.</p>2025-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/68951Diversidade, estrutura e ecologia de uma comunidade arbóreo-arbustiva estabelecida em um ecótono campo-floresta excluído do fogo no sul do Brasil2025-03-13T09:47:06-03:00Tiago de Souza Ferreiratiagoferreira@florestal.eng.brAlexandre França Tettotetto@ufpr.brBruna Kovalsykikovalsyki.b@gmail.comJoão Francisco Labres dos Santosjoaolabres@ufpr.brAmanda Koche Marconamandamarcon@yahoo.com.brAntônio Carlos Batistabatistaufpr@ufpr.br<p>Alterações no regime de distúrbios parecem ser fatores decisivos para a ocorrência de mudanças na vegetação junto aos ecótonos campo-floresta. Com o objetivo de compreender como uma comunidade de plantas lenhosas se organiza ao longo do processo natural de expansão florestal, foram avaliados os aspectos florísticos, estruturais e ecológicos de uma comunidade arbóreo-arbustiva estabelecida sobre um remanescente campestre excluído do fogo por um período de 18 anos (1999-2017). Os resultados demonstraram que, apesar da riqueza observada, poucas espécies tiveram a capacidade de se tornarem abundantes na comunidade, condição que foi refletida na elevada concentração dos valores de importância e nos índices relativamente baixos de diversidade de Shanonn e de equabilidade de Pielou. O perfil florístico encontrado, de um modo geral, demonstrou equilíbrio em relação às síndromes de dispersão e grupos ecológicos, com leve predominância de espécies zoocóricas e não-pioneiras. A análise estrutural da comunidade indicou a formação de estoque regenerativo associado à ocorrência de um fluxo contínuo de recrutamento. Em relação à distribuição fitogeográfica das espécies, a predominância de espécies compartilhadas com o domínio ecológico do Cerrado demonstrou a importância deste bioma na formação da paisagem da região de estudo. Os resultados deste estudo contribuem para o conhecimento da dinâmica vegetacional dos mosaicos campo-floresta na região dos Campos Gerais do Paraná.</p>2025-02-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/71795Seleção genética de <i>Handroantus serratifolius</i> (Vahl) S. O. Grose no Distrito Federal - DF2024-05-21T14:24:14-03:00Lucas Caius Moreira do Amaral Correialucascaius15@gmail.comIldeu Soares Martinsildmarti@unb.brRosana Carvalho Cristo Martinsroccristo@gmail.comThamires Costa da Silvacsthami@gmail.comAna Carolina Gomes Corrêacarolcorrea@unb.br<p>A condutividade elétrica é um método de avaliação rápido e excelente para avaliação da viabilidade das sementes. Tendo isso em vista, o objetivo do trabalho foi selecionar progênies de <em>Handroantus serratifolius </em>para porta sementes no Distrito Federal, Brasil. As sementes passaram por processo de beneficiamento para retirar as alas, após isso foram embebidas em água destilada durante os tempos de 0, 30 e 60 minutos para assim avaliação junto ao condutivímetro elétrico. Observou-se a existência de variabilidade genotípica entre as progênies avaliadas, assim a condutividade elétrica pode ser usada na seleção das matrizes que forneceram as progênies. Os valores da relação coeficiente de variação genotípica/coeficiente de variação experimental foram superiores à unidade, o que indica que os ganhos genéticos deverão ser de alota magnitude. As matrizes 7 e 8 mostraram dentre todas serem as melhores. O método de condutividade elétrica deve ser empregado para auxiliar em programas genéticos de Ipê-amarelo. Os resultados obtidos foram significativos, havendo assim a necessidade de se fazer o desdobramento para entender melhor o efeito da variável estudada. A condutividade elétrica mostrou ser uma boa variável para a seleção de ganhos genéticos e seleção de progênies para que assim seja implementado um programa de melhoramento genético. Os valores de CVg/CVe para todas as avaliações foram maiores que 1, mostrando ser um fator favorável de se fazer o programa de melhoramento. As matrizes 7 e 8 mostraram dentre todas serem as melhores. O método de condutividade elétrica deve ser empregado para auxiliar em programas genéticos de Ipê-amarelo.</p>2025-03-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/71753Qualidade de sementes de <i>Bixa orellana</i> L. submetidas à termoterapia via úmida2025-03-13T09:47:04-03:00Maria Silvana Nunessilvana.nunes@hotmail.com.brJakeline Florêncio da Silvajakelive_15@hotmail.comJéssica Marcelle Lemos Ribeirojessicamarcellelr@gmail.comMaria Geisa da Silva Soaresgeisasoares.1977@gmail.comEdcarlos Camilo da Silvaedcarloscamilo@bol.com.brRobson Eduardo Pereira Monteirorobsonepmonteiro@gmail.comAndreza Lima Cunhaandrezalima1533@gmail.comHilderlande Florêncio da Silvahildafs@hotmail.comLuciana Cordeiro do Nascimentoluciana.cordeiro@academico.ufpb.brElisangela Clarete Camilieccamili@hotmail.com<p>A propagação da espécie <em>Bixa orellana</em> é realizada por reprodução sexuada, no entanto, este método pode apresentar problemas devido à baixa taxa de germinação causada pelos patógenos associados às sementes. O objetivo deste trabalho foi verificar a eficiência da termoterapia, via calor úmido, no controle de fungos associados às sementes de urucum e seu efeito na qualidade fisiológica das mesmas. O experimento foi conduzido no Laboratório de Fitopatologia, da Universidade Federal da Paraíba, utilizando-se sementes de urucum coletadas em matriz localizada no município de São José de Espinharas/PB. Os tratamentos foram termoterapia em água aquecida nas temperaturas constantes de 40 °C, 50 °C, 60 °C e 70 °C por cinco minutos e um tratamento controle com sementes apenas desinfestadas. Após tratadas, foram realizados os testes de sanidade de sementes, teste de germinação de sementes e teste de emergência de plântulas. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC) e os dados submetidos a análise de variância (ANOVA) e regressão linear e quadrática, sendo as médias comparadas pelo teste de Dunnett (<em>p </em><0,05). Os fungos associados às sementes foram <em>Colletotrichum</em> sp., <em>Cladosporium</em> sp., <em>Curvularia</em> sp., <em>Aspergillus</em> sp., <em>Aspergillus </em>niger, <em>Rhizopus</em> sp., <em>Alternaria</em> sp. e <em>Fusarium</em> sp. O tratamento hidrotérmico a 60 ºC mostrou-se promissor no tratamento de sementes de urucum para produção de mudas de alta qualidade, pois promoveu o desenvolvimento de plântulas vigorosas e controlou 100% da incidência de <em>Colletotrichum</em> sp.</p>2025-02-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/84193Crescimento de <i>Parapiptadenia rigida</i> inoculada com rizóbios e fungos micorrízicos arbusculares no viveiro e no campo2024-06-21T09:25:12-03:00Karine de Oliveira Andradekaarineandrade@gmail.comMilena Alves da Silvamilena.inea@gmail.comZuleica Maria Moreirazuleicamariam@gmail.comJanaína Ribeiro Costa Rouwsjanaina.rouws@embrapa.brOrivaldo José Saggin Júniororivaldo.saggin@embrapa.brJuliana Müller Freirejuliana.muller@embrapa.br<p><em>Parapiptadenia rigida</em> é uma leguminosa arbórea fixadora de N, nativa da Mata Atlântica do Sul do Brasil, comumente usada na arborização urbana, restauração de matas ciliares e SAFs. Com objetivo de avaliar o crescimento de mudas de <em>Parapiptadenia rigida</em> inoculadas com rizóbios e fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) em condições de viveiro e no campo, foi realizado um experimento com nove tratamentos, sendo as mudas inoculadas com: (a) estirpe BR 9004 (<em>Paraburkholderia</em> sp); (b) estirpe BR 3804 (<em>Mesorhizobium plurifarium</em>); (c) estirpe BR 827 (<em>Ensifer fredii</em>); (d) estirpe BR 9004+FMAs; (e) estirpe BR 3804+FMAs; (f) estirpe BR 827+FMAs; (g) Testemunha micorrizada (apenas inoculação de FMAs); (h) Testemunha nitrogenada (apenas com fertilização de nitrogênio); (i) Testemunha absoluta (sem inoculação e sem fertilização). Após 120 dias no viveiro as mudas foram avaliadas quanto à altura e circunferência do colo (CAC), e após 150 dias quanto à massa seca de raízes, da parte aérea e de nódulos, colonização micorrízica, contagem e identificação de esporos no substrato. Com 330 dias as mudas foram transplantadas no campo e monitoradas em relação ao crescimento em altura, CAC e sobrevivência até 420 dias após o plantio. Os tratamentos BR3804+FMAs e BR9004+FMAs se destacaram em crescimento e sobrevivência, respectivamente, e se relacionaram à ocorrência de esporos de <em>Glomus sinuosum</em> e <em>Acaulospora scrobiculata</em> na rizosfera das mudas.</p>2025-03-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/85350Florística e fitossociologia de modelos de restauração ecológica consorciadas com Eucalipto na Mata Atlântica Brasileira2024-03-20T11:40:41-03:00Milena Viviane Vieira de Almeidaengflorestal.milena@gmail.comMilton Marques Fernandesmiltonmf@gmail.comAndré Quintão de Almeidaandreqa@gmail.comMarcos Gervasio Pereiramgervasiopereira@gmail.comMarcelo Brandão Josémarcelobjose@gmail.comRenisson Neponuceno Araújo Filhonepoaraujo@gmail.comMárcia Rodrigues de Moura Fernandesmarciarmfe@gmail.com<p>Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia da restauração florestal consorciada ou não com eucalipto no restabelecimento da florística e estrutura de espécies florestais. Três sítios foram manejados com as seguintes restaurações florestais: regeneração natural após corte raso de plantio de eucalipto (RPA), plantio de espécies nativas após corte raso de plantio de eucalipto (RAM) e plantio de espécies nativas após corte de 50% do eucalipto plantado (RAR), e uma quarta área de floresta secundária (REF). Dados florísticos e da estrutura foram coletados em dez parcelas de 25 × 25 m em cada sítio. A RAM foi melhor que RAR e RPA quando analisada com o emprego dos índices de diversidade, equabilidade e composição florística, porém não foi similar à REF. Nas áreas de restaurações florestais, mesmo após dez anos de implantação, não foram verificados atributos da estrutura semelhantes aos da área de REF. O uso de restaurações com espécies florestais nativas consorciadas com eucaliptos não foi capaz de promover uma recuperação da diversidade de espécies e estrutura. A restauração com plantio de espécies nativas sem a presença de eucalipto pode recuperar a diversidade de espécies e estabelecer a sucessão ecológica na Mata Atlântica, porém não foi capaz de restaurar a estrutura similar a uma floresta secundária.</p>2025-03-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/84694Painel de partícula homogênea da madeira <i>Tachigali vulgaris</i> aglomerado com resinas orgânicas2025-03-13T09:47:01-03:00Jefferson Bezerra Bezerraeng.amb.jeffe@gmail.comLina Bufalinolinabufalino1@gmail.comTiago Marcolino de Souzatiago.ueap@gmail.comMarcelino Carneiro Guedesmarcelino.guedes@embrapa.brJuliano Fiorellijulianofiorelli@usp.br<p>Nas últimas décadas, a implantação de áreas de reflorestamento com espécies nativas tem sido impulsionada por um novo mercado consumidor consciente das questões ambientais, e a madeira de <em>Tachigali vulgaris</em> vem sendo investigada com este propósito. Este estudo teve como objetivo avaliar o potencial da madeira <em>T. vulgaris </em>como matéria prima de painéis de partículas homogêneas aglomeradas com resina poliuretana à base de óleo de mamona (PU-Castor) e ureia-formaldeído (UF). A composição química, densidade básica (D<sub>b</sub>) e pH de extrativos solúveis totais da madeira foram determinados. Os ensaios de flexão estática e tração perpendicular foram realizados para determinação de módulo de ruptura (MOR), módulo de elasticidade (MOE) e adesão interna (IB). Foram realizados ensaios de densitometria de raios-X, densidade aparente (BD), inchamento em espessura (TS) e microscopia eletrônica de varredura (SEM) antes e após ensaio de intemperismo acelerado (AW). Os resultados físicos e químicos da madeira (lignina: 23,8%; holocelulose: 76,3%; extrativos totais: 4,2%; cinzas: 0,6%; <br />D<sub>b</sub>: 525,5 kg.m<sup>-3</sup>; pH: 5,5-5,8) corroboram com os da literatura. Os resultados físicos e mecânicos foram comparados às normativas ANSI A208.1:2016 e ISO 16893:2016. O desempenho do painel PU-Castor <br />(TS: 29,2%; MOR: 6,0 MPa; MOE: 514,7 MPa; IB: 1,9 MPa; BD: 473 kg.m<sup>-3</sup>) foi superior ao de UF (TS: 21,5%; MOR: 2,4 MPa; MOE: 215,7 MPa; IB: 0,8 MPa; BD: 461 kg.m<sup>-3</sup>), sendo classificado como painel tipo LD-2 de acordo com a ANSI A208.1:2016. As imagens de MEV demonstram a degradação dos painéis após ciclos de variação de umidade e temperatura. As características da madeira de <em>T. vulgaris</em> habilitam sua utilização para produção de painéis de partículas homogêneas.</p>2025-02-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/85491Testando diferentes protocolos de monitoramento para sítios de restauração em terras altas do sudeste do bioma Mata Atlântica2024-07-08T14:54:17-03:00Viviane Cristina Ribeiroribeiro.vivis@gmail.comKlécia Gili Massiklecia.massi@unesp.br<p>A avaliação e o monitoramento de florestas restauradas são essenciais para corrigir e melhorar as técnicas de restauração, especialmente em ecossistemas tropicais. Nosso objetivo foi monitorar sítios de restauração com semeadura de sementes na Mata Atlântica de altitude no sudeste do Brasil e comparar diferentes métodos para avaliar o sucesso da recuperação. Os protocolos de monitoramento utilizam metodologias diversas. Os locais de estudo foram três áreas rurais localizadas na zona de amortecimento do Parque Estadual da Serra do Mar, na região serrana de Cunha. Monitoramos os locais de restauração por semeadura direta utilizando cinco protocolos diferentes (parcela grande, subparcela, parcela pequena, linha de transecto e toque), após seis meses de plantio e até um ano depois. Esperávamos observar um caminho progressivo de restauração na observação de um ano, o que encontramos, e que diferentes métodos de amostragem produziriam resultados diferentes e, pelo contrário, observamos semelhanças nos protocolos de monitoramento em relação à riqueza total e abundância de espécies vegetais. Apesar disso, verificamos que o método das parcelas grandes foi melhor quando comparado com os restantes em termos de monitoramento da abundância de espécies e que o método do toque se revelou mais eficiente no monitoramento da riqueza de espécies. Os estudos que testam diferentes métodos de monitoramento são escassos e devem ser procurados, especialmente na Década das Nações Unidas para a Restauração dos Ecossistemas.</p>2025-03-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/85828Manejo de talhadia em <i>Eucalyptus</i>: comparativo entre o controle químico e mecânico de brotações laterais2025-03-13T09:46:59-03:00Pábulo Diogo de Souzapabulodiogo@gmail.comLeandro Roberto da Cruzleandrocruz2001@yahoo.com.brAntônio dos Santos Júniorantonio_agronomia@yahoo.com.brRinaldo Costa Félixrinaldo.felix@cenibra.com.brLeonardo David Tuffi Santosltuffi@ufmg.br<p>Objetivou-se avaliar o crescimento de <em>Eucalyptus</em>, conduzido em sistema de talhadia e submetido ao controle mecânico ou químico de brotações laterais. O ensaio foi desenvolvido em um plantio comercial da Celulose Nipo-Brasileira município de Belo Oriente – MG, Brasil, manejados em sistema de talhadia e composto pelo clone <em>Eucalyptus grandis</em> x <em>Eucalyptus urophylla</em>. O delineamento experimental foi disposto em blocos casualizados, com quatro repetições. As unidades experimentais foram compostas por parcelas de 64 plantas de eucalipto no espaçamento 3 m x 3,33 m. O controle das brotações foi realizado por meio de deslocamento com cavadeira ou aplicação de <em>glyphosate</em> nas doses de 360, 720, 1.080 ou 1.440 g ha<sup>-1</sup>. Para os tratamentos com controle químico foi avaliada a intoxicação nos brotos selecionados na desbrota precoce aos 15 dias após a aplicação do herbicida. E para todos os tratamentos foram mensurados os incrementos em altura e diâmetro e a produção de madeira aos 72 meses. Foi observada intoxicação por <em>glyphosate</em> nos brotos manejados e houve diminuição da produção de madeira, principalmente nas doses mais altas. O uso de <em>glyphosate</em> para o controle de brotações laterais reduz o crescimento e produção de <em>E. grandis x E. urophylla</em> conduzido em sistema de talhadia, principalmente se utilizado em altas doses.</p>2025-02-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/85863Pagamento por Serviços Ambientais e práticas conservacionistas do solo: estudo de caso em uma propriedade rural inserida na sub-bacia Hidrográfica do Rio Turvo - MG2024-06-27T11:00:24-03:00Luiza Maria Affonso Lopes Silvaluizaaffonso3@gmail.comRodrigo Nobre Santanarodrigonobresantana@gmail.comSady Júnior Martins da Costa de Menezessadymenezes@yahoo.com.brGetúlio Fonseca Dominguesgetulio.domingues@ufrn.brCarlos Antonio Alvares Soares Ribeirocaas.ribeiro@gmail.comAlexandre Rosa dos Santos Rosamundogeomatica@yahoo.com.br<p>O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) oferece incentivos econômicos para a implementação de práticas conservacionistas, recompensando aqueles que mantêm serviços ambientais ecossistêmicos. O objetivo deste trabalho consiste em indicar práticas conservacionistas em uma propriedade rural que esteja apta para o PSA, utilizando a aplicação do modelo USPED (Unit Stream Power Erosion and Deposition) e a metaheurística Algoritmo Genético (AG) para identificar as áreas potenciais de erosão e deposição de sedimentos. Foram gerados mapas de uso do solo, declividade e áreas de preservação permanente (APP) com dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR), do Código Florestal Brasileiro e do uso do Sistema de Informações Geográficas (SIG). Realizou-se o cálculo do modelo USPED para obter a taxa liquida de erosão/deposição do solo. A otimização das zonas de vegetação foi realizada usando a metaheurística Algoritmo Genético (AG), programado em Python, obtendo as áreas que minimizam a erosão por meio da locação das zonas de vegetação na propriedade rural. Os resultados indicam que a implementação de práticas conservacionistas, como sistema de plantio direto e implementação da integração lavoura-pecuária-floresta, são essenciais para abater a erosão em até 60 % e melhorar a fertilidade do solo. A análise de uso do solo revelou a necessidade de restaurar 6,7 ha de áreas de APP. A adoção dessas práticas conservacionistas e a participação em programas de PSA podem significativamente reduzir a erosão e melhorar a qualidade do solo e da água na região.</p>2025-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/86000Como potencializar a enxertia em <i>Eucalyptus grandis</i> Hill ex Maiden para a clonagem de genótipos superiores?2025-03-13T09:46:54-03:00Hendrick da Costa de Souzahendricksouza96@gmail.comEzequiel Gasparinezequiel.gasparin@ufsm.brPedro Lopes Trevisanpedrollopest@gmail.comClaudia Costellaclaudiacostella@hotmail.comMaristela Machado Araujomaristela.araujo@ufsm.br<p>Dentre as técnicas de propagação vegetativa utilizadas no melhoramento genético florestal está a enxertia, a qual é utilizada na multiplicação de matrizes selecionadas, visando à produção de sementes melhoradas. O estudo teve como objetivo avaliar três técnicas de enxertia em <em>Eucalyptus grandis</em>. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, analisando as técnicas de garfagem em fenda cheia com alicate de enxertia, sob casca e garfagem em fenda cheia com canivete de enxertia. A técnica com alicate de enxertia apresentou pegamento de 50%, sendo superior a técnica de enxertia sob casca (33,3%) e fenda cheia com canivete (33,3%). O comprimento de brotos foi significativamente superior com o uso do alicate (9,9 cm) e sob casca (4,9 cm) em relação ao canivete (2,6 cm). Pela praticidade operacional, verifica-se que a técnica de enxertia em fenda cheia com alicate é a mais indicada para a espécie.</p>2025-02-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/86024Contaminação do solo pelo uso de moirões tratados com arseniato de cobre cromatado2024-03-26T13:39:25-03:00Elder Eloyeloyelder@yahoo.com.brÉdina Regina Dal Molinedinadalmolin@gmail.comTauana de Souza Manginitauanamangini@yahoo.comLuana Candatenluana_candaten@outlook.comRômulo Trevisanromulo_trevisan@yahoo.com.br<p>Os componentes químicos utilizados para tratar moirões com arseniato de cobre cromatado (CCA) lixiviam da madeira e apresentam potencial de contaminação do solo, águas superficiais e subterrâneas, uma vez que podem ser absorvidos pelas plantas e, consequentemente, representar riscos para animais e a saúde humana, tornando seu uso questionável. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a contaminação do solo pela utilização de moirões tratados quimicamente com CCA tipo C. Para isso, foram implantados à campo cinco moirões de <em>Eucalyptus</em> spp., os quais foram previamente tratados sob vácuo-pressão com CCA em autoclave industrial. Para avaliar a contaminação do solo foram realizadas seis amostragens (1º dia, 94, 226, 318, 460 e 880 dias) em duas profundidades (0 a 20 cm e 20 a 40 cm), além da retirada uma secção transversal de cada moirão no momento da instalação e no término do experimento. Os constituintes químicos preservativos da madeira lixiviaram para o solo, uma vez que a concentração de arsênio dos moirões apresentou uma redução de 55,0% e a do solo aumentou 129,2%, valor 32,3% maior que o máximo de investigação no setor agrícola, de acordo com a resolução do CONAMA 420/2009, demostrando riscos potenciais de contaminação, diretos ou indiretos, à saúde humana.</p>2025-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/86483Mapeamento de fragilidade ambiental em unidades de conservação da Mata Atlântica por meio de análise multicritério2025-03-13T09:46:52-03:00Marcello Pinto de Almeidamarcello.efl@gmail.comGumercindo Souza Limagslima@ufv.brSabrina Lourdes Pereira de Cristosabrinapereiracristo@gmail.comCamila Nascimento Nevesnnevescamila@gmail.comJosé Cola Zanunciozanuncio@ufv.brLudimila Grechi Campostriniludigc.22@gmail.comMarcos Vinícius Ribeiro de Castro Simãomarcos.simao@ifam.edu.br<p>O zoneamento de unidades de conservação reduz os impactos ambientais causados pelo uso recreativo desses locais. Assim, este estudo tem como objetivo desenvolver um modelo preditivo de fragilidade ambiental para apoiar o planejamento do ecoturismo. Um Sistema de Informação Geográfica foi utilizado para produzir mapas temáticos de declividade, tipo de solo, precipitação, fluxo acumulado e cobertura do solo, que foram então sobrepostos para gerar o mapa de fragilidade ambiental. Os resultados mostraram que 73,6% do Parque Estadual Serra Negra da Mantiqueira e 72,7% da Reserva Particular do Patrimônio Natural Fazenda Serra Negra encontram-se na classe de fragilidade moderada, seguida pelas classes de fragilidade alta (19,3% e 18,6%), muito alta (5,5% e 6,4%) e baixa (1,7% e 2,3%), respectivamente. A trilha de longo curso que se desenvolve na crista da Serra Negra perpassa o território do parque e da reserva particular, apresentando fragilidade, predominantemente, moderada (47,5%) a alta (41,5%). O produto cartográfico resultante permite a definição de novas trilhas, reduzindo a fragilidade ambiental dos percursos, e pode ser replicado em outras unidades de conservação.</p>2025-02-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/87000Valorização de sete madeiras do Cerrado na produção de carvão vegetal2024-07-04T08:32:23-03:00Talita Baldintalita.baldin@hotmail.comJanine Aparecida de Araújo Santosjannineaas@gmail.comVaniele Bento dos Santosvanielebento@hotmail.comFernando Colenfernandocolenufmg@gmail.comEdy Eime Pereira Baraúnaebarauna@ica.ufmg.brMarina Donária Chaves Arantesmdonariac@ufsj.edu.br<p>Devido à importância do carvão vegetal na promoção da siderurgia sustentável como agente de descarbonização ambiental, esta pesquisa teve como objetivo avaliar a qualidade energética do carvão vegetal produzido a partir da madeira de sete espécies florestais do Cerrado. O material empregado neste estudo foi oriundo de árvores localizadas em diversos municípios do estado de Minas Gerais, Brasil, dentro da área de ocorrência do bioma Cerrado <em>Sensu Stricto</em>. Os discos foram coletados na região da altura do peito (1,3 m acima do solo) e posteriormente subdivididos em quatro cunhas, passando pela medula. Duas dessas cunhas foram alocadas para determinação de propriedades físicas e anatômicas, enquanto as outras duas foram designadas para carbonização. Realizou-se a descrição dos elementos anatômicos e físicos da madeira e a análise multivariada da qualidade do carvão vegetal. Dentre as sete espécies investigadas, os melhores resultados foram obtidos para <em>Bowdichia virgilioides</em>, exemplar com maior densidade básica de madeira e fibras mais longas, características importantes para seu alto desempenho na produção e qualidade de carvão vegetal. A madeira de <em>Persea willdenovii </em>de densidade média produziu carvão de baixa densidade, enquanto <em>Qualea grandiflora </em>e <em>Tabebuia aurea </em>não são recomendadas para uso nas indústrias metalúrgicas, pois não atendem aos padrões desejáveis de carbono fixo. Este estudo pode desempenhar um papel significativo na produção de carvão vegetal, diversificando as fontes de madeira atualmente utilizadas.</p>2025-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/87028Qualidade da madeira de híbridos de <i>Corymbia</i> para a produção de celulose kraft2025-03-13T09:46:46-03:00Marco Antônio Muniz Fernandeseng.marco.muniz@gmail.comLaíse Vergara Nörnberglaisenornberg@gmail.comOsmarino Pires dos Santososmarino.santos@cmpcrs.com.brNathalia Pimentelnathaliapimentel@outlook.comFranco Freitas Quevedofranco.quevedo@cmpcrs.com.brGabriel Valim Cardosogabriel.valim.cardoso@gmail.comMário Lúcio Moreiramlucio3001@gmail.com<p>O Brasil se destaca como o maior produtor de celulose de fibra curta do mundo e, apesar dos resultados alcançados através do cultivo do eucalipto, outras culturas, como as espécies e híbridos do gênero <em>Corymbia</em> estão sendo estudados em programas de melhoramento genético. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade da madeira e o ranqueamento de dez clones híbridos de <em>Corymbia torelliana</em> e <em>Corymbia citriodora</em> para a produção de celulose kraft, tendo como controle um clone comercial de <em>Eucalyptus saligna</em>. A qualidade da madeira foi avaliada quanto à composição química, densidade básica e desempenho na produção de celulose. Na polpação kraft foram avaliados: o rendimento depurado, número kappa, teor de rejeitos e consumo específico de madeira. Todos os clones híbridos do gênero <em>Corymbia</em> apresentaram densidade básica superior ao tratamento de controle, com resultados variando de 509 a 607kg/m³. Os híbridos de <em>Corymbia</em> apresentaram extrativos totais variando de 2,53 a 8,16%, lignina total de 25,84 a 28,42%, cinzas de 0,5 a 1,17% e holocelulose de 65,35 a 70,84%. O híbrido de <em>Corymbia</em> com melhor desempenho na polpação obteve rendimento depurado de 53,24%, número kappa de 22,2, teor de rejeitos de 0,91% e consumo específico de 3,11 m³/tsa. O estudo permitiu realizar o ranqueamento e indicar os clones com melhor qualidade da madeira para a produção de celulose kraft.</p>2025-02-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/87391Avaliação da vegetação das praças da cidade de Patos, Paraíba, Brasil2024-10-04T15:28:10-03:00Rita de Cassia Henriques Delfinokassiahenriques@hotmail.comPatricia Carneiro Soutopcarneirosouto@yahoo.com.brGilvanete da Silva Henriquegilvanete.hengflorestal@gmail.comMellina Nicácio da Luzmellina.nicacio@outlook.comLeonardo José Silva da Costaengleonardo.ambiental@gmail.comGeovanio Alves da Silvageovanio_alves1@hotmail.com<p>As áreas verdes são elementos do meio urbano que proporcionam melhorias ambientais, conservam valores e trazem benefícios à sociedade. O trabalho teve como objetivo diagnosticar a vegetação presente nas praças da cidade de Patos-PB, verificando se a cobertura vegetal das praças é suficiente e se encontra em condições satisfatórias. Para isso, foram realizados o levantamento florístico, medição da copa dos indivíduos e da área das praças. Os indivíduos foram classificados quanto à família botânica, gênero, espécie, nome vulgar e origem. Foram calculados para as praças os Índices de área verde, cobertura vegetal e o percentual da cobertura vegetal. Nas 37 praças inventariadas, foram registrados um total de 817 indivíduos pertencentes a 67 espécies, distribuídas em 28 famílias botânicas e 58 gêneros. Quanto à origem dos indivíduos encontrados na arborização das praças de Patos, 68,71% são exóticos e 31,28% são nativos do Brasil. O percentual da cobertura vegetal das praças calculado foi considerado satisfatório, porém o índice de área verde por habitante (0,58 m<sup>2</sup> habitantes<sup>-1</sup>) está abaixo do recomendado pela Sociedade Brasileira de Arborização Urbana. Conclui-se que os indivíduos arbóreos e arbustivos presentes nas praças da cidade de Patos, no geral, encontram-se em bom estado, tendo como família botânica predominante a Fabaceae e espécie dominante <em>Azadirachta indica </em>A. Juss. As espécies nativas <em>Tabebuia aurea, Sarcomphalus joazeiro, Cenostigma pluviosum, Peltophorum dubium </em>e<em> Handroanthus impetiginosus </em>podem ser utilizadas na arborização de praças.</p>2025-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/72096Primeiro registro de <i>Oncideres dejeanii</i> Thomson, 1868 (Coleoptera: Cerambycidae) atacando <i>Copaifera langsdorffii</i> Desf. (Kuntze) (Fabaceae) no Brasil2025-03-13T09:46:57-03:00Estela Rosana Durães Vieiraestela.vieira@ifnmg.edu.brGabriella Aparecida Salis de Carvalhogabriella.salis@ufvjm.edu.brZaira Vieira Caldeirazaira.caldeira@ufvjm.edu.brWilson Faustino Júniorwilson.faustino@ufvjm.edu.brPedro Guilherme Lemespedroglemes@ufmg.brSebastião Lourenço de Assis Júniorassisjr@ufvjm.edu.brMarcus Alvarenga Soaresmarcusasoares@yahoo.com.br<p><em>Copaifera langsdorffii</em> Desf. (Kuntze) (Fabaceae) é uma árvore de crescimento lento, atingindo de 25 a 40 metros de altura e vivendo até 400 anos, com ampla distribuição na América do Sul. O objetivo deste trabalho foi relatar, pela primeira vez, a ocorrência de <em>Oncideres dejeanii</em> Thomson (Coleoptera: Cerambycidae) cortando e utilizando <em>C. langsdorffii</em> como hospedeiro. Adultos de <em>O. dejeanii</em> foram observados cortando, derrubando e ovipositando em galhos e brotos de árvores de <em>C. langsdorffii</em>, em uma mata de galeria, em Diamantina, Minas Gerais, Brasil. A espécie vegetal e o besouro têm ampla distribuição geográfica; assim, <em>O. dejeanii</em> pode se tornar uma importante praga dessa planta.</p>2025-02-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ciência Florestal