https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/issue/feedCiência Florestal2022-11-23T16:54:08-03:00Suporte Editorial: Cristiane Pedrazzi/ Miguel Favilacienciaflorestal@ufsm.brOpen Journal Systems<p style="text-align: justify;">O periódico <strong>Ciência Florestal</strong> (ISSN:1980-5098) foi criado em 1991, passando a ser publicado somente na versão on-line em 2016, com o objetivo de ser um veículo para a divulgação de trabalhos científicos, notas técnicas e revisões de literatura relacionados à área de ciências florestais. Possui tiragem trimestral e são aceitos textos redigidos em português, inglês ou espanhol. Atualmente está indexada nas mais importantes bases de dados nacionais e internacionais.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>eISSN 1980-5098 | Qualis/CAPES (2017-2020) = B2</strong></p>https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/38770Prioridades para a conservação de <i>Butia</i> (Arecaceae)2021-02-03T09:48:04-03:00Marcelo Piske Eslabãomarceloesl7@gmail.comPaulo Eduardo Ellert-Pereirapauloellert@yahoo.com.brRosa Lía Barbierilia.barbieri@embrapa.brGustavo Heidengustavo.heiden@embrapa.br<p><em>Butia</em> (Arecaceae) is a palm genus of 21 South American species. The factors that determine the geographical distribution and conservation status of <em>Butia</em> species are still poorly understood. We mapped the specimens with a natural occurrence in South America and evaluated the state of conservation of the species and their respective threat criteria. These results allowed the proposition of priorities for <em>in situ</em> and <em>ex situ</em> conservation. Eleven species were evaluated as Vulnerable (VU), five species as Critically Endangered (CR), three species as Endangered (EN), one species was assessed as Near Threatened (NT) and one species could not be assessed due to Deficient Data (DD). Eight priorities for <em>in situ</em> conservation are recognized and seven species are considered as priorities for <em>ex situ</em> conservation and germplasm collection. The results support the choice of priority areas for <em>in situ</em> conservation and sustainable management, and strategies for <em>ex situ</em> conservation of the species and germplasm collection.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/40930Análise da diversidade genética em dois plantios de <i>Pinus caribaea</i> var. <i>hondurensis</i>2021-05-04T10:37:59-03:00Patricia Griselda Schmidschmid.patricia@inta.gob.arMartin Nahuel Garciagarcia.martin@inta.gob.arMaria Elena Gauchatgauchat.maria@inta.gob.arRafael Schererrafaelscherer@pindosa.com.arHugo Daniel Reishugoreis@pindosa.com.arLeonardo Gallogallo.leonardo@inta.gob.arSusana Noemi Marcucci Poltrimarcuccipoltri.s@inta.gob.ar<p>As atividades de melhoramento genético florestal em plantios com espécies exóticas envolvem várias instâncias de seleção de material, onde a variação genética pode ser afetada. O objetivo do trabalho foi verificar a variabilidade genética presente em duas plantações de <em>Pinus caribaea</em> var. <em>hondurensis</em> através de marcadores microssatélites, inicialmente desenhados para <em>Pinus taeda</em>. Assim, 299 indivíduos foram analisados utilizando oito marcadores microssatélites polimórficos. Os resultados indicam que ambas plantações têm níveis adequados de diversidade genética que são representativos do gênero <em>Pinus</em>. Através do método Bayesiano, foi possível detectar duas populações genéticas estruturadas (K = 2) entre as duas plantações analisadas. Em conclusão, este estudo sugere que os marcadores microssatélites são ferramentas úteis para monitorar a variação genética nos programas de melhoramento genético. A diversidade genética estimada em ambas plantações é semelhante e típica das plantações de <em>Pinus</em>, e como se esperava verificou-se uma ligeira diminuição da variabilidade genética na plantação comercial, em comparação com a plantação base.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/41379Metabolismo fotossintético e enzimático de <i>Ormosia arborea</i> (Vell.) Harms sob diferentes disponibilidades hídricas2021-03-16T09:10:55-03:00Ana Paula Rissato Souza paulinharissato@hotmail.comSara da Silva Bastossarinhaiibastos@hotmail.comJonas da Silva Bastosjonas2010bastos@hotmail.comVanessa de Mauro Barbosavanessamauro@yahoo.com.brDaiane Mugnol Dreschdaiamugnol@hotmail.comRosilda Mara Mussurymaramussury@ufgd.edu.brSilvana de Paula Quintão Scalonsilvanascalon@ufgd.edu.br<p>Nesta pesquisa, hipotetizamos que as mudas de <em>Ormosia arborea</em> (Vell.) Harms crescem melhor e alcançam maiores níveis de troca gasosas quando cultivadas em solos com maior disponibilidade de água. Assim, este estudo foi desenvolvido para avaliar as respostas metabólicas das mudas a diferentes níveis de disponibilidade hídrica. A irrigação foi realizada em dias alternados, nas capacidades de retenção de água (CRA) de 25%, 50%, 75% e 100%. As respostas metabólicas foram analisadas aos 15, 50, 85 e 120 dias após o início dos tratamentos. As plantas de <em>O. arborea</em> cultivadas em condições de maior disponibilidade hídrica (75% e 100% CRA) apresentaram maior potencial hídrico foliar e teor de clorofila, além de maiores valores para a fluorescência da clorofila <em>a</em> e trocas gasosas do que aquelas cultivadas em outras condições. O déficit hídrico causado por baixos níveis de disponibilidade hídrica (25% ou 50% CRA) reduz o potencial hídrico foliar, a fluorescência da clorofila <em>a</em> e as trocas gasosas. Como estratégia para tolerar o estresse, as mudas tendem a investir em seu sistema antioxidante, como demonstrado pelos altos níveis de atividade das enzimas Superóxido dismutase (SOD), Peroxidase (POD) e Catalase (CAT). Embora as mudas possam ser tolerantes ao cultivo com menos de 50%, o melhor funcionamento do aparato fotossintético ocorreu sob 75% de CRA.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/41670Características morfofisiolóficas de espécies lenhosas rustificadas sob restrição hídrica2021-11-26T09:42:52-03:00Hannah Brazhannahbraz@hotmail.comAna Carolina Pinguelli Ristauana_ristau@hotmail.comMaria Soraia Fortado Vera Cruzsoraiaf12@hotmail.comDeise Cadorin Vittodeisevitto@hotmail.comUbirajara Contro Malavasibiramalavasi@yahoo.com.brMarlene de Matos Malavasimarlenemalavasi@yahoo.com.br<p>A aplicação de metil jasmonato e estímulos mecânicos parecem modular aspectos morfológicos que asseguram a sobrevivência de mudas de espécies lenhosas sob condições ambientais adversas. O estudo objetivou avaliar características morfofisiológicas de espécies lenhosas rustificadas com metil jasmonato e flexões caulinares sob restrição hídrica. Mudas de <em>Nectandra grandiflora</em> e <em>Inga sessilis </em>foram submetidas à rustificação com 50 μmol.L<sup>-1 </sup>de metil jasmonato, 20 flexões diárias e o tratamento controle, durante oito semanas. Em seguida, foram transplantadas em vasos contendo areia e submetidas à restrição hídrica durante um mês, sendo avaliadas quinzenalmente atributos, como incremento em altura de planta (IH) e diâmetro do coleto (IDC), área foliar (AF), massa seca do caule (MSC), raiz (MSR) e folhas (MSF), potencial de regeneração de raízes (PRR) e perda de eletrólitos de raíz (PER). O delineamento utilizado foi inteiramente ao acaso, com três tratamentos e sete repetições de três mudas cada. Em <em>N. grandiflora</em>, as flexões caulinares externaram menor emissão de raízes, e quando submetidas à restrição hídrica, reduziram-se AF, MSF e IH, até o final do período avaliado. <em>Para I. sessilis, </em>no tempo 0 e ao 15º dia, as flexões caulinares externaram menor MSF em relação ao metil jasmonato, no entanto, ambos não diferiram do controle. Ao 15º dia, a menor AF foi observada nas mudas tratadas com flexões caulinares, bem como a menor PER. Ao 30º dia, ambos tratamentos rustificativos demonstram menor AF e MSF, e o metil jasmonato externou menor MSC e MSR em relação ao tratamento controle. Assim, o método mecânico não é recomendado para rustificação de mudas de <em>Nectandra grandiflora</em>, e ambos os métodos, químico – com metil jasmonato – e o mecânico – mediante flexões caulinares – não apresentaram resultados satisfatórios que justifiquem a sua utilização para rustificação de mudas de <em>Inga sessilis</em>.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/42472Traços funcionais de espécies arbóreas de cerrado <i>sensu stricto</i> e sua importância para a manutenção de comunidades nativas2021-12-08T16:13:03-03:00João Paulo Costajoaopaulo_mc@hotmail.comOlavo Custódio Dias Netoolavonneto@gmail.comLilian Cristina Silva Santosliliancristina_2011@hotmail.comAmanda Wolberg Rodriguesamanda_wbro@hotmail.comJovan Martins Riosjovan.jmr@gmail.comJamir Afonso Prado-Júniorjamirjunior@yahoo.com.brVagner Santiago do Valevsvale@hotmail.com<p>Traços funcionais são características morfo-fisiológicas das espécies capazes de influenciar significativamente os processos ecológicos em seu ambiente natural e podem ser utilizadas para formar grupos funcionais. Grupos funcionais são espécies com semelhantes características e funções nas comunidades. O objetivo inicial do estudo foi detectar padrões quanto aos traços funcionais de espécies arbóreas de cerrado <em>sensu stricto</em>. Buscamos responder: 1) é possível agrupar as espécies em grupos funcionais utilizando traços foliares e de arquitetura, 2) quais traços melhor explicaram a sobrevivência/manutenção das espécies em suas comunidades. Foram avaliados os traços funcionais foliares e de arquitetura de 32 espécies arbóreas de cerrado sensu stricto. As análises foram capazes de formar quatro grupos funcionais distintos para cerrado <em>sensu stricto</em>. O grupo 1 apresentou árvores com maior densidade da madeira, massa seca e área foliar e altos valores de volume e biomassa. A maioria das espécies possuem folhas com baixa área foliar específica e alta área foliar e massa seca. O grupo 2 apresentou espécies de pequeno porte, com baixo volume de copa e biomassa, entretanto, foi o grupo com maior área foliar específica e percentual de água na folha. O grupo 3 foi formado por espécies com o menor aporte de biomassa e volume de copa do estudo, e também apresentou valores baixos para densidade de madeira, área foliar e massa seca, sendo espécies tipicamente de pequeno porte. O grupo 4 apresentou os maiores valores de volume de copa, biomassa e súber do estudo, configurando o grupo de espécies com o maior porte do estudo, porém, apresentou baixos valores de área foliar específica e percentual de água na folha.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/42720Percepções dos agricultores do sul do Brasil sobre a legislação de Proteção da Vegetação Ripária2021-09-13T09:56:27-03:00Fernanda Jéssica Pfeiferfernandapfeifer@hotmail.comRozane Maria Restellorrozane@uricer.edu.brSônia Beatris Balvedi Zakrzevskisbz@uricer.edu.br<p>As áreas de vegetação ripária são consideradas, pela Lei de Proteção da Vegetação Nativa (LPVN) (Lei 12.651/2012), como Áreas de Preservação Permanente. Este estudo busca identificar as percepções de agricultores do Sul do Brasil sobre a LPVN e sua importância na conservação da vegetação ripária. O estudo foi desenvolvido no estado do Rio Grande do Sul, envolvendo 90 agricultores, residentes no bioma Mata Atlântica, e 90, no bioma Pampa. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas, enfatizando a LPVN e técnicas de recomposição de vegetação ripária. As informações foram registradas em um formulário, gravadas em meio digital e submetidas a um processo de análise de conteúdo e análise estatística. A maioria dos agricultores (86,11%) afirma conhecer as regras/orientações estabelecidas pela LPVN. Essa afirmação é maior entre os agricultores que possuem maior grau de instrução e maior quantidade de terra. Para 49,4% dos agricultores, a legislação apresenta importância para regrar as ações da população e, dessa forma, manter os serviços ecossistêmicos; porém, discordam das metragens estabelecidas, em razão de fatores econômicos. Os agricultores destacaram a importância de práticas de recomposição da vegetação ripária, por meio do plantio de mudas, em especial daquelas espécies que possuem um potencial para gerar benefícios financeiros. Os agricultores ignoram as diferenças entre espécies nativas e exóticas, para a recomposição da vegetação ripária.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/43526Produção e decomposição de serapilheira em áreas de reflorestamento e floresta nativa no sul do Amazonas2021-06-18T20:56:56-03:00Ozias Cunha Bellobelloufam@hotmail.comJosé Maurício Cunhamaujmc@gmail.comMilton César Costa Camposmcesarsolos@gmail.comMarcos Gervasio Pereiramgervasiopereira01@gmail.comLuís Antônio Coutrim Santossantoslac@gmail.comThalita Silva Martinsthalitasilva_pvh@hotmail.comElilson Gomes de Brito Filhobfsambiente@gmail.com<p>A diversidade de espécies florestais é uma característica intrínseca do bioma Amazônico, sendo a serapilheira a principal responsável pela maior parcela dos nutrientes devolvidos ao solo. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi quantificar a produção anual de serapilheira e determinar a velocidade de decomposição ao longo de um ano, comparando os resultados nos diferentes ambientes de estudo<strong>. </strong>O estudo foi desenvolvido no município de Humaitá-AM. Para a avaliação da produção de serapilheira, foram instalados de modo aleatório dez coletores cônicos em área de Floresta Nativa, área de Reflorestamento com Teca (<em>Tectona grandis</em> L), área de Reflorestamento com Jenipapo (<em>Genipa americana</em> L.) e ambiente de Reflorestamento considerado Misto, composto pelas espécies Mogno (<em>Swietenia macrophylla</em> King.), Andiroba (<em>Carapa guianensis</em> Aubl.), Jenipapo (<em>Genipa americana</em> L.), Teca (<em>Tectona grandis</em> L.) e Sumauma (<em>Ceiba pentandra</em>). Cada amostra de serapilheira foi colocada, separadamente, em sacos de papel devidamente identificados e levadas para laboratório e secas em estufa de circulação de ar forçado a 65 °C. A estimativa da taxa de decomposição da serapilheira foi feita pela análise de perda de massa utilizando-se <em>litter bags</em>. A produção de serapilheira média anual foi de 8,03 Mg ha<sup>-1</sup> ano<sup>-1</sup> para o ambiente de floresta nativa, e não houve diferença significativa para as demais áreas de estudo. Entre as frações da serapilheira, a que mais contribuiu foi a foliar, atingindo maior média percentual no ano de 72,1% para o ambiente de reflorestamento com teca (<em>Tectona grandis </em>L.). A decomposição da serapilheira ocorreu de forma mais acelerada (0,0025 g g<sup>-1</sup>dia) no ambiente de reflorestamento com jenipapo (<em>Genipa americana</em> L.), sendo necessários 277,26 dias para que fosse decomposta metade do material foliar.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/46854Estoque de nutrientes e decomposição da serapilheira em sistemas agroflorestais no município de Belterra – Pará 2022-06-28T09:17:50-03:00Ananda Gabrielle de Matos Rebêloagmrebelo@gmail.comHelinara Lais Vieira Capucholaisrick21@gmail.comDaniela Paulettodanielapauletto@hotmail.comEdilandia Farias Dantasedilandiadantas@hotmail.com<p>O estudo sobre a ciclagem de nutrientes da serapilheira em sistemas agroflorestais permite avaliar possíveis alterações de técnicas de manejo e possibilita inferir a sustentabilidade desses plantios. Este estudo teve como objetivo avaliar a taxa de decomposição e liberação de nutrientes em diferentes sistemas agroflorestais no município de Belterra, Pará. A coleta da serapilheira produzida foi realizada mensalmente durante um ano, no intervalo de setembro de 2015 a agosto de 2016, a partir de seis coletores dispostos aleatoriamente em cada área. Para determinação do estoque de serapilheira, foram feitas três coletas, compreendendo o início do período seco (agosto de 2015), início do período chuvoso (janeiro de 2016) e no final do período chuvoso (junho de 2016), através de seis amostragens por área. Em laboratório, o material foi triado nas frações folha, material lenhoso, estrutura reprodutiva e material fragmentado, e posteriormente seco em estufa a 70ºC. A decomposição e a liberação de macronutrientes foram avaliadas considerando o peso da massa seca através das equações de Olson (1963). Em média as maiores taxas de liberação dos macronutrientes N, P e K ocorreram no SAF 3, que possui em seu arranjo a espécie <em>Moringa oleifera</em> Lam, assim como a maior taxa de decomposição (K) e o menor período de renovação (1/k). O maior estoque de macronutrientes foi verificado no SAF 2, assim como a menor taxa de decomposição, devido ao maior acúmulo de fração foliar, arranjo adensado e a presença de uma espécie caducifólia (<em>Spondias mombin</em> L.) como componente do sistema.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/48351Mirmecofauna em duas fitofisionomias do Bioma Cerrado e plantio de eucalipto em Minas Gerais, Brasil2022-09-30T16:34:23-03:00Jaqueline da Silva Souzajaquelinesilvasouza2011@hotmail.comMarciane Danniela Fleckmarcianedanniela@gmail.comJacques Hubert Charles Delabiejacques.delabie@gmail.comJardel Boscardinjardel.boscardin@ufu.br<p>O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro e vem sofrendo com os impactos negativos em sua área original. Tais impactos podem ser mensurados por meio de bioindicadores, dentre os quais, destacam-se as formigas. Nesse contexto, o presente estudo objetivou avaliar a diversidade de formigas associadas a duas áreas de diferentes fitofisionomias do bioma Cerrado e um plantio de eucalipto, em Monte Carmelo – MG (18º43’29” S e 47º29'55" O). Para a caracterização da mirmecofauna, foram utilizadas armadilhas de queda, instaladas a 10 m de distância entre si, no interior de três áreas distintas: Várzea e Cerradão (vegetação típica do bioma Cerrado) e um plantio de <em>Eucalyptus</em> sp. As coletas foram realizadas mensalmente, de janeiro a dezembro de 2018. Em cada coleta utilizaram-se oito armadilhas por área, totalizando 24 armadilhas. Após 48 horas de exposição, o material coletado nas armadilhas foi recolhido e levado ao laboratório para triagem e sequente identificação. No período do estudo, foi encontrada a maior abundância de formigas na área de Eucalipto (749), seguidas das áreas Várzea (291) e Cerradão (274). As áreas avaliadas possuem a mesma riqueza de espécies de formigas, sendo que foram encontradas 17 espécies de formigas em cada área, o que corroborou com a curva de rarefação que não identificou diferença significativa entre as áreas. A área de Cerradão apresentou maiores índices de diversidade e equitabilidade (<em>H´</em> = 2,07 e <em>J´</em> = 0,73). O diagrama de Venn indicou que as três áreas compartilharam 10 espécies de formigas entre si. Nesse aspecto, a área de Cerradão apresentou <em>Azteca alfari</em>, <em>Linepithema neotropicum</em> e <em>Ectatomma opaciventre</em>, como espécies exclusivas, enquanto as demais áreas apresentaram duas espécies cada. Os índices de diversidade, equitabilidade e composição da mirmecofauna encontrados, caracterizam a área de Cerradão como um ambiente ecologicamente mais equilibrado.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/55257Existe dormência física em sementes de <i>Psidium cattleianum</i> Sabine?2021-11-21T09:34:22-03:00Betel Cavalcante Lopesbetelcavalcante@gmail.comAlexandra Cristina Sáalexandra.schatz.sa@gmail.comBruno Jan Corrêabrschramm74@gmail.comVanessa Giseli Dambrosvaah.dambros@hotmail.comLuciana Magda de Oliveiraluciana.oliveira@udesc.br<p>Objetivou-se com o trabalho avaliar a presença de dormência física em sementes de <em>Psidium cattleianum</em> (araçá), obtidas de frutos de diferentes estádios de maturação. Os frutos foram coletados em 15 plantas matrizes no município de Lages-SC e classificados, de acordo com a tabela de cores de Munsell, em vermelho amarelado (5YR5/7), vermelho (10R5/6) e vermelho escuro (10R3/6). Após o beneficiamento, com auxílio de peneira e água corrente, as sementes dos frutos das três colorações foram avaliadas quanto: teor de água, massa seca, primeira contagem de germinação, germinação, plântulas anormais, sementes mortas, primeira contagem de emergência, emergência, dias para iniciar a emergência, índice de velocidade de emergência, curva de embebição em água e embebição em azul de metileno. Os teores de água estavam em 22,02; 23,53 e 23,08% para as sementes das colorações 1, 2 e 3, respectivamente. Não houve diferença significativa entre as sementes dos frutos das três colorações para todas as variáveis analisadas, exceto para o índice de velocidade de emergência, em que sementes de frutos da coloração 2 demonstraram-se mais vigorosas em relação às sementes das demais colorações. O processo de embebição em água foi caracterizado por uma curva trifásica, com início da protrusão radicular em 275, 323, 323 horas, para sementes de frutos de colorações 1, 2 e 3, respectivamente. Observou-se entrada do azul de metileno nas sementes já no primeiro dia, com absorção completa em 371 h (16 dias). Com base nos resultados obtidos, verifica-se que as sementes das três colorações do fruto já estavam na maturidade fisiológica, com resultados semelhantes em relação à massa seca. Conclui-se que sementes maduras de <em>Psidium cattleianum</em> Sabine não possuem dormência física, independente da coloração dos frutos estudados.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/63831Restauração ecológica em área de pastagem por semeadura direta2021-11-19T10:09:54-03:00Bruna Mara Leãobrunaleao.flo@gmail.comMichele Antunes Bragamichele.antunes@ufvjm.edu.brIsrael Marinho Pereiraisrael@ufvjm.edu.brGleica Candido Santosgleicacandidosantos@gmail.com<p>O uso da muvuca de sementes em projetos de recuperação de áreas degradadas vem se destacando em algumas regiões do país devido sua eficácia, menor custo de operação e facilidade na implantação. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial da semeadura direta por meio do uso da muvuca de sementes na restauração ecológica de uma pastagem desativada e dominada por <em>Urochloa brizantha, </em>aqui caracterizada como planta invasora infestante. O experimento consistiu em oito tratamentos resultantes de diferentes combinações de sementes (espécies arbóreas e herbáceas de cobertura), uso de tratamentos para quebra de dormência das sementes de espécies arbóreas (com e sem) e tipos de substratos (argila e serragem). Os tratamentos testados não apresentaram efeito na emergência, sobrevivência e crescimento inicial das plântulas. As espécies com maior estabelecimento na área em estudo foram <em>Piptadenia gonoacantha, Mabea fistulifera, Dalbergia nigra</em> e <em>Senegalia polyphylla</em>, sendo estas, potenciais para comporem a lista de espécies a serem utilizadas em projetos de restauração florestal por meio do uso da técnica de muvuca. A sobrevivência das plantas ao final do período de avaliação a cada três meses até os 14 meses de implantação do experimento, correspondeu a uma densidade equivalente a 4300 plantas por hectare, este resultado comparado ao de outras técnicas evidencia a muvuca como uma técnica de semeadura direta viável para a área em estudo. Todavia, faz-se necessário novos estudos utilizando maiores densidades de sementes de espécies de cobertura a fim de se obter um controle efetivo da gramínea invasora <em>Urochloa brizantha</em>.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/64216Crescimento e tolerância de mudas de <i>Ilex paraguariensis</i> A.St.-Hil. cultivadas em solo contaminado com cobre2022-03-21T14:51:56-03:00Antônio Marcos Zuliani Lunkesantoniolunkes@gmail.comNilton Cesar Mantovanimantovani.nilton@gmail.comHilda Hildebrand Sorianihildasoriani@gmail.comFabio Santos Rangel Juniorfabiorangeleng@gmail.com<p>O cobre (Cu) é um micronutriente necessário ao desenvolvimento das plantas, pois está incluído na estrutura de compostos enzimáticos e ativadores. Contudo, em altas concentrações no solo pode se tornar tóxico ao metabolismo vegetal. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e tolerância de mudas de <em>Ilex paraguariensis</em> cultivadas em solo contaminado com cobre. O estudo foi conduzido em casa de vegetação do Departamento de Engenharia Florestal, Universidade Federal de Santa Maria, Campus de Frederico Westphalen, RS, entre os meses de março e setembro de 2018. As mudas de<em> Ilex paraguariensis </em>utilizadas no experimento foram adquiridas de um viveiro localizado no município de Arvorezinha, RS. Os tratamentos aplicados foram cinco doses de Cu (0 - controle, sem adição de cobre; 100; 200; 300 e 400 mg Kg<sup>-1</sup> de solo). O experimento foi implantado em delineamento inteiramente casualizado com 10 repetições, sendo cada repetição uma planta por vaso. Após a exposição aos diferentes tratamentos, sob cultivo em solo aos 150 dias, avaliou-se a altura de planta, diâmetro do caule, área foliar, massa seca de raiz, caule e folhas e índice de tolerância. Os resultados evidenciaram que as doses de cobre reduziram a altura e diâmetro de caule das mudas. A massa seca de todas as partições coletadas mostrou redução a partir da utilização de 200 mg kg<sup>-1</sup> de solo. As plantas submetidas a maior dose de Cu (400 mg kg<sup>-1 </sup>de solo) apresentaram redução na área foliar de 64,7% em relação à testemunha. A espécie <em>Ilex paraguariensis</em> apresentou o índice de tolerância superior a 60% até a dose de 300 mg kg<sup>-1</sup> de Cu.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/64352Crescimento de clones de <i>Hevea brasiliensis</i> sob doses crescentes de nitrogênio, fósforo e potássio 2021-12-10T09:09:07-03:00Eduardo Vinicius da Silvaeduvini@gmail.comAna Carolina Oliveira Sousaacos.florestal@gmail.comAnderson Ribeiro Dinizandersonribeiro02@gmail.comMarcos Gervásio Pereiragervasio@ufrrj.brOclizio Medeiros das Chagas Silvaomflorestal@hotmail.com<p>O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento inicial dos clones RRIM 600 e PR 255 de <em>Hevea brasiliensis,</em> em relação a doses crescentes de nitrogênio, fósforo e potássio. Para cada clone, foi instalado um experimento em delineamento em blocos casualizados. As doses de nitrogênio (40, 80 e 160 g planta<sup>-1 </sup>de N), fósforo (50, 100 e 200 g planta<sup>-1 </sup>de P<sub>2</sub>O<sub>5</sub>) e potássio (40, 80 e 160 g planta<sup>-1 </sup>de K<sub>2</sub>O) foram combinadas de forma fatorial e distribuídas em três blocos, totalizando 28 tratamentos, incluindo controle (00-00-00). As mudas foram transplantadas em vasos de 18 litros, preenchidos com horizonte A de um Planossolo Háplico de textura arenosa. Os fertilizantes foram pesados, misturados, diluídos na água de irrigação e aplicados em um sulco circular feito ao redor das plantas. As variáveis analisadas foram altura média relativa (Hr), diâmetro médio relativo do colo (DCr) e matéria seca total das plantas (MST). Ambos os clones responderam quanto ao crescimento inicial das variáveis analisadas. Porém, o clone RRIM 600 foi mais responsivo e exigente quanto à fertilidade, principalmente em relação à aplicação de fósforo. Em contrapartida, para ambos os clones, aumentando-se a quantidade de nutrientes, observou-se um efeito negativo nos valores das variáveis, principalmente quando combinadas as maiores doses de N, P e K (tratamento 160-200-160). A quantidade de nutrientes presentes no tratamento 40-100-40 foi a mais indicada como adubação de plantio tanto para o clone RRIM 600, quanto para o PR 255.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/64567Madeiras da Caatinga para produção de Pequenos Objetos de Madeira (POM)2022-10-18T10:47:20-03:00Camila Costa de Seabracamilacostadeseabra@gmail.comHumberto Angelohumb.angelo@gmail.comGislayne da Silva Goulartgislayne.goulart@ufms.brSandra Afonsosandra.afonso@florestal.gov.brGerson Henrique Sternadtgerson.sternadt@gmail.comAlexandre Nascimento de Almeidaalexalmeida@unb.br<p>A presente pesquisa tem como objetivo identificar os atributos-destaque de madeiras do bioma da Caatinga na percepção de produtores do segmento de mercado de Pequenos Objetos de Madeira (POM) como premissa para estudos mercadológicos a partir de análise exploratória e mista – quali-quantitativa – com uso de entrevistas semiestruturadas e análises com Software IRAMUTEQ. Para atingir o objetivo supracitado, trabalhou-se com amostras lenhosas do tronco de nove espécie de madeiras provenientes da Caatinga, região centro-oeste do Piauí, a saber: <em>Pityrocarpa </em>cf.<em> moniliformis, Aspidosperma </em>cf.<em> Multiflorum, Handroanthus </em>cf.<em> impetiginosus , Terminalia fagifolia Mart., Pterodon </em>cf.<em> abruptus, Diptychandra aurantiaca </em>Tul.,<em> Combretum glaucocarpum </em>Mart.,<em> Swartzia psilomena </em>Harms<em>. e Machaerium </em>cf.<em> Acutifolium</em>. Observou-se que as 9 espécies apresentadas possuem peculiaridades em relação ao cerne da madeira, sendo a característica “cor” o atributo-destaque, sendo uma informação importante para o mercado. A partir das análises gerais e individuais dessas espécies, pôde-se agrupá-las segundo suas peculiaridades subjetivas. Verifica-se que uma participação mais efetiva de espécies pouco conhecidas e a geração do aumento da demanda a partir de uma maior aceitação no mercado pode viabilizar a oferta em associação ou substituição às madeiras tradicionais. Cabe ressaltar que embora a utilização do IRAMUTEQ na área científica florestal seja incipiente, mostrou-se coerente para o uso em pesquisas qualitativas e valorização de espécies de madeira. Conclui-se que a utilização das espécies de madeiras da Caatinga em questão para objetos de maior valor agregado é uma alternativa para o mercado além do binômio lenha e carvão.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/65211Dinâmica da conversão de floresta e tendências climáticas na bacia do rio Madeira2022-06-30T14:56:31-03:00Vinicius Alexandre Sikora de Souzavass1000@gmail.comOtto Corrêa Rotunno Filhootto@coc.ufrj.brDaniel Andres Rodriguezdaniel.andres@coc.ufrj.brDaniel Medeiros Moreiradaniel.moreira@cprm.gov.brAnderson Paulo Rudkerudke@alunos.utfpr.edu.brClaudia Daza Andradedazaclau@gmail.com<p>A bacia do rio Madeira constitui um exemplo de porção importante da região amazônica que se caracteriza por alta taxa de conversão de floresta em pastagens e núcleos urbanos, evidenciando transformação acelerada na cobertura e uso do solo com atividade antrópica significativa ao longo das três últimas décadas, o que configura potencial impacto quanto à modificação do comportamento climático da região. O presente trabalho busca analisar, na bacia do rio Madeira, os impactos hidroclimáticos por meio do estudo da variabilidade dos dois principais componentes do balanço hídrico e do balanço de energia na escala de uma bacia hidrográfica, nomeadamente precipitação e evapotranspiração, com destaque adicional para a temperatura, que tem servido de referência mundial para precisar e demarcar mudanças no clima, perante a sua dinâmica espaço-temporal de ocupação antrópica. Mais especificamente, analisou-se, inicialmente, o histórico de ocupação usando imagens MODIS para o período 2001-2013. Complementarmente, examinaram-se os dados de precipitação do produto satelital CHIRPS (1981-2017), de evapotranspiração determinados por meio do algoritmo SSEBop (2002-2017) via sensor que produz a imagem MODIS e ainda de temperatura de superfície do produto de satélite MODIS (2001-2017), informações tratadas como variáveis geoespaciais distribuídas na área de estudo. Extenso estudo de avaliação no que tange à identificação de existência ou não de tendências hidroclimáticas lineares na bacia do rio Madeira foi conduzido por meio do teste Mann-Kendall. Embora algumas tendências tenham sido captadas nas séries temporais analisadas, os resultados obtidos também mostraram não haver, necessariamente, face à limitada base de dados disponíveis atualmente, uma relação direta e clara entre o efeito da ocupação antrópica e o regime climático da bacia, em contraste com o quadro científico preconizado mundialmente de alerta quanto a mudanças climáticas no Antropoceno. Em parte, a alta variabilidade climática na região de estudo impõe limites para que se consiga claramente apreender e separar os sinais que podem ser atribuídos à alteração na cobertura e uso do solo dos sinais associados a mudanças climáticas que atuam em escalas espaço-temporais mais abrangentes. Nesse sentido, novos estudos sobre monitoramento de fenômenos hidrometeorológicos e hidroclimáticos com correspondentes medições em diferentes escalas devem ser incentivados para melhor compreender os processos de agregação e desagregação dos mecanismos físicos atuantes na escala de uma bacia hidrográfica.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/66158Análises diretivas para o processo de gestão da arborização de calçadas em São Pedro do Sul, RS2021-11-19T17:03:19-03:00Bruno Moreira Felippebrunofelippe@msn.comMarina Rigon Bolzanmaribolzan90@gmail.comFernando Coelho Eugeniofernando.eugenio@ufsm.brRogério Bobrowskirogerio@unicentro.br<p>O planejamento e manejo da arborização viária são indispensáveis para o desenvolvimento urbano sustentável e requerem o conhecimento da situação existente. A identificação e a distribuição das espécies florestais presentes nas vias públicas são fundamentais para subsidiar o planejamento adequado da arborização viária. A partir dessas informações, pode-se realizar a caracterização geral do local de interesse e identificar áreas prioritárias para ações de manejo. Dessa maneira, o presente estudo teve como objetivo identificar áreas prioritárias para intervenções na arborização viária de São Pedro do Sul e verificar a influência das espécies vegetais exóticas no índice de diversidade. Realizou-se um censo quantitativo coletando-se informações sobre a posição geográfica das árvores e arbustos e identificação das espécies vegetais. Determinaram-se as frequências para famílias e espécies e calculou-se o índice de Shannon-Wiener (H’) para diversidade de espécies. A espacialização das árvores dentro dos limites dos bairros e vias foi realizada por meio de um mapa de Kernel. Por fim, obteve-se a densidade de indivíduos por quilômetro de via em cada bairro. Foram catalogados 3365 indivíduos, dos quais 98 não foram passíveis de identificação. Registrou-se a presença de 91 espécies, distribuídas em 34 famílias. A família Fabaceae obteve a maior densidade de indivíduos (19,55%). As espécies exóticas concentraram 63,98% da população, sendo a espécie <em>Ligustrum lucidum</em> a mais frequente (15,66%). O município obteve valores médios de 41,18 árvores por quilômetro de via e índice de diversidade de 3,22. O índice de atenção possibilitou identificar os bairros com maiores necessidades de adequação quanto à densidade da arborização viária. O mapa de Kernel possibilitou a visualização da distribuição da arborização viária. Observou-se também que a diversidade de espécies vegetais mensurada em cada bairro está representada essencialmente por espécies vegetais exóticas invasoras e que, à medida que os valores de diversidade aumentam, a composição da arborização com árvores de espécies invasoras se destaca.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/66232Variação do conteúdo de água da casca em três espécies amazônicas em resposta à sazonalidade da precipitação2022-07-04T10:02:55-03:00Daniela Pereira Diasdanieladias@ufj.edu.brSaul Alfredo Antezana-Verasaulantezana5@gmail.comRicardo Antonio Marencormarenco@inpa.gov.br<p>O conteúdo de água do tronco é um componente importante do balanço hídrico diário, pois as reservas nos tecidos das árvores podem fornecer água às folhas quando a transpiração é intensa, mas como esta varia ao longo das estações de chuvas ainda é desconhecido. O objetivo deste estudo foi determinar a variação do conteúdo de água da madeira e da casca e o crescimento do tronco em resposta às variáveis microclimáticas em três espécies arbóreas amazônicas. Árvores de <em>Protium apiculatum</em>, <em>Lecythis prancei</em> e <em>Rinorea paniculata</em> (DAP ≥ 10 cm) foram selecionadas em uma floresta da Amazônia central. Dados de conteúdo de água da madeira (WWC) e da casca (BWC) foram obtidos na estação seca e chuvosa. O crescimento do tronco foi medido em intervalos mensais usando fitas dendrométricas durante 24 meses. Os dados de precipitação, temperatura do ar e irradiância também foram registrados, e o efeito da variabilidade microclimática sobre o crescimento do tronco avaliado. O WWC não variou entre as estações (<em>p</em> = 0,28), mas o BWC aumentou na estação chuvosa (<em>p</em> = 0,07), principalmente em <em>R. paniculata</em>. Embora o crescimento das árvores tenha variado intra-anualmente (<em>p</em> < 0,01), nenhuma das variáveis microclimáticas investigadas o afetaram significativamente (<em>p</em> = 0,97). Este trabalho mostra que em um ano de chuva típica, a variabilidade climática não é grande o suficiente para causar variação significativa no crescimento do tronco das árvores, mesmo quando a sazonalidade das chuvas pode causar variação no conteúdo de água da casca.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/66590Alterações no perfil proteômico e de poliaminas induzido pelo envelhecimento de sementes de <i>Cariniana legalis</i> (Martius) O. Kuntze2021-12-03T09:41:25-03:00Joviana Lerinjovilerin@gmail.comKariane Rodrigues de Sousasousa.kariane@gmail.comHenrique Duarte Vieirahenrique@uenf.brVanildo Silveiravanildo@uenf.brClaudete Santa-Catarinaclaudete@uenf.br<p>Estudos sobre processos metabólicos e germinabilidade de sementes de espécies nativas ameaçadas de extinção são essenciais para sua conservação. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do envelhecimento acelerado na germinação e no perfil proteômico e de poliamina (PAs) em sementes de <em>Cariniana legalis</em>. As sementes foram envelhecidas a 41, 43, 45 e 47°C por 24, 48, 72 e 96 h, sob 100% de umidade relativa, usando um delineamento fatorial inteiramente casualizado. Os dados foram submetidos à análise de variância seguida de teste Tukey. A temperatura de 47°C foi eficiente em simular o envelhecimento das sementes, que não germinaram após 72 h de incubação. Em 41°C, a germinação não mudou significativamente até 96h. A redução na concentração de PAs livres totais, principalmente espermidina e a diminuição no acúmulo de proteínas de choque térmico em sementes envelhecidas à 47°C foram associados à indução do envelhecimento das sementes. Além disso, a diminuição no acúmulo da proteína aconitato hidratase e o aumento no acúmulo da proteína álcool desidrogenase foram associados à perda de germinabilidade das sementes e rápida deterioração em sementes envelhecidas à 47°C. O envelhecimento de sementes de <em>C. legalis</em> está relacionado à alteração no conteúdo de PAs e a alteração de acúmulo de algumas proteínas envolvidas na perda da germinabilidade.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/66763Crescimento e qualidade de mudas de três espécies de <i>Copernicia</i> sob diferentes condições de sombreamento2022-03-21T15:28:53-03:00Erivanda de Oliveira Vianaerivandadeoliveira@hotmail.comAntonio Marcos Esmeraldo Bezerraesmeraldo@ufc.brDiego de Sousa Pereiradiego@barenbrug.com.brClaudivan Feitosa de Lacerdacfeitosa@ufc.brSebastião Medeiros Filhofilho@ufc.br<p>Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o crescimento inicial em diferentes condições de sombreamento das espécies <em>Copernicia alba, Copernicia hospita </em>e <em>Copernicia macroglossa</em>. Inicialmente, as sementes foram embebidas em água para uma pré-germinação, em seguida foram semeadas em tubetes (288 ml) preenchidos com substrato (arisco + composto orgânico + vermiculita) na proporção de 2:1:1 e mantidas a pleno sol, 30%, 50% e 70% de sombreamento. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado com 5 repetições (4 plantas/repetição) e cinco períodos de avaliação 45, 90, 135, 180 e 225 dias após a semeadura, com fatores dispostos em arranjo de parcelas subdivididas no tempo (4 níveis de sombreamento x 5 épocas de avaliação). A cada época de avaliação, foram mensuradas as seguintes variáveis respostas: número de folhas, altura, diâmetro do coleto, área foliar, massa seca das partes aéreas e das raízes e índice de qualidade de Dickson. As mudas de <em>Copernicia</em> cultivadas em pleno sol e 30% de sombreamento expressam efeitos positivos no crescimento inicial com boa qualidade. Os melhores resultados de área foliar das espécies foram encontrados no ambiente com 30% de sombreamento<em>.</em> Diante desses resultados, os dados obtidos são importantes e indispensáveis ao estabelecimento de produção de mudas de qualidade de <em>Copernicia.</em></p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/66884Interceptação e escoamento superficial em diferentes estágios de regeneração da Floresta Atlântica, sul do Brasil2022-05-05T11:15:34-03:00Adilson Luiz Nicolettialnicoletti@furb.br Julio Cesar Refoscorefosco@furb.brAdilson Pinheiropinheiro@furb.br<p>A vegetação em regeneração passa por diferentes estágios ao longo do tempo, cada um com diferentes condições para o escoamento da água precipitada até a superfície do solo. O objetivo deste estudo foi avaliar a interceptação, a precipitação interna, o escoamento pelo tronco e o escoamento superficial em estágios inicial e avançado de regeneração na Floresta Ombrófila Densa Montana no Parque Nacional da Serra do Itajaí em Indaial/SC. A precipitação externa foi amostrada por três pluviômetros e a precipitação interna foi medida através do uso de calhas do tipo "U". O escoamento pelo tronco foi medido em 24 árvores por estágio de regeneração. A perda por interceptação foi calculada pela diferença entre a precipitação total e a soma da precipitação interna e do escoamento pelo tronco. O escoamento superficial foi medido utilizando calhas de metal. A vegetação arbórea do estágio inicial é composta por 7 espécies com área basal de 5,01 m².ha<sup>-1</sup> e do estágio avançado é composta por 28 espécies com área basal de 34,7 m².ha<sup>-1</sup>. A precipitação interna foi de 81,7% da precipitação externa no estágio inicial e 74,1% no estágio avançado. O escoamento pelo tronco foi de 5,93% no estágio inicial e 0,54% no estágio avançado. A perda por interceptação foi de 13,2% no estágio inicial e 25,8% no estágio avançado. O escoamento superficial foi de 11,1% no estágio inicial e 10,7% no estágio avançado. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os estágios de regeneração para o escoamento pelo tronco e para a perda por interceptação. O estudo mostrou que, para alguns processos hidrológicos, o estágio de regeneração da vegetação difere no caminho que a água precipitada. No caso do escoamento superficial, o estágio de regeneração não influencia, demonstrando que, após alguns anos de regeneração da vegetação, este processo hidrológico é equivalente à vegetação em estágio avançado. </p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/66921Silvicultura de <i>Schizolobium parahyba</i> var. <i>amazonicum</i> (Huber ex Ducke) Barneby praticada pelos povos originários na Amazônia brasileira2022-06-30T10:10:24-03:00José Sá Rochajosedesa@unir.brMarta Silvana Volpato Sccotimartasccoti@unir.br<p align="center"> </p> <p>Os povos originários, na Amazônia brasileira, em muito têm contribuído com a domesticação de inúmeras espécies vegetais atualmente utilizadas. Todavia, esses povos enfrentam limitações legais para comercializar seus produtos florestais produzidos de forma sustentável. Nesse aspecto, o estudo teve como objetivo evidenciar a estrutura demográfica de <em>Schizolobium parahyba</em> var <em>amazonicum</em> (Huber ex Ducke) Barneby, em dois sítios, de condução da regeneração natural em área agricultável (policultivo) realizado por indígenas e floresta nativa, a fim de gerar indicadores para nortear a discussão acerca dos aspectos legais da silvicultura de condução de regeneração natural em terras indígenas, na Amazônia brasileira. Para a realização do estudo, foram amostrados três ambientes de ocorrência da referida espécie: florestas em estágios clímax conservada, floresta alterada e área de agricultura com a condução da regeneração natural da espécie, conduzido pelos povos originários. O resultado da pesquisa constatou que na floresta clímax e alterada a espécie tem densidade populacional reduzida em função de seu caráter ecológico, por ser heliófila. Quanto ao ambiente de condução da regeneração natural, a mesma espécie apresentou diferenciação estrutural dos demais ambientes, demonstrando o efeito da prática silvicultural da condução da regeneração, na forma de policultivo, associada a outras espécies agrícolas. Todavia, a vacância de amparo legal para comercialização da madeira pelos povos originários desincentiva esta prática silvicultural sustentável, e incentiva o cultivo simplificado como do café e outros cultivos agrícolas solteiros.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/67351Análise da morfométrica de agregados do solo em áreas mineradas em diferentes estágios de recuperação na Amazônia 2022-07-14T09:49:22-03:00Marcela Merides Carvalhomarcela.merides@hotmail.comFelipe Hashimoto Fenglerfelipe.fengler@facens.brAfonso Peche Filhoafonsopeche@iac.sp.gov.brRegina Marcia Longoregina.longo@puc-campinas.edu.brAdmilson Irio Ribeiroadmilson.irio@unesp.br<p>A mineração exerce forte influência sobre a economia brasileira, no entanto, a atividade extrativista resulta em múltiplos danos ao ecossistema, pois a vegetação e a camada superficial do solo são removidas, alterando as características pedológicas naturais. Portanto, programas de recuperação de áreas degradadas tornam-se essenciais para mitigar ou compensar os impactos negativos ao meio ambiente. Dessa forma, o entendimento dos indicadores de qualidade do solo tem sido trabalhado para avaliar o processo de recuperação de áreas degradadas. Assim, o objetivo deste trabalho foi desenvolver e testar uma nova abordagem para qualificar a agregação do solo em recuperação e ecossistemas de referências na Amazônia brasileira (RO). Para isso, determinou-se o diâmetro médio geométrico (DMG), e os parâmetros morfométricos: área, circularidade, arredondamento e diâmetro de Feret dos agregados do solo. Os parâmetros foram avaliados em cinco tamanhos de agregados diferentes, 6,0 mm, 4,0 mm, 2,0 mm, 1,0 mm e 0,71 µm, em seguida foi realizada análise de variância multivariada (MANOVA), comparando as variáveis morfométricas e tamanhos dos agregados de cada área de estudo. Os resultados obtidos mostram uma correlação positiva entre os valores da área, circularidade e diâmetro de Feret dos agregados do solo, indicando melhorias na estrutura do solo e na vegetação. Dessa forma, os parâmetros propostos demonstraram alta capacidade de descrever a qualidade do solo e diferenciar os níveis de recuperação, apresentando-se como um excelente indicador no monitoramento de áreas degradadas.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/67374Estoques de carbono do solo e nas frações lábeis da matéria orgânica sob sistema agroflorestal em brejo de altitude pernambucano2022-08-30T11:14:30-03:00Cristiane Maria Gonçalves Crespocristianemgcrespo@gmail.comVictor Casimiro Piscoyavcpiscoya@gmail.comRenisson Neponuceno de Araujo Filhonepoaraujo@gmail.comSamila Bezerra Limasamilabezerra2020@gmail.comAlex Souza Moraesalex.moraes@ufrpe.brManoel Vieira de Françamanoelvieiraufrpe@gmail.comMilton Marques Fernandesmiltonmf@gmail.comMoacyr Cunha Filhomoacyr2006@gmail.comRaimundo Rodrigues Gomes Filhorrgomesfilho@hotmail.comNayane Laisa de Lima Cavalcantenayane.l.cavalcanti@gmail.comRobson Carlos Pereira de Melorobsonrcpm@gmail.comThaisa Folha Piscoyathaisafolha@gmail.comJorge Piscoya Roncaljpiscoya@unitru.edu.peLudmilla Morais Pereiraludmillamoraislive@gmail.comFrancisco Sandro Rodrigues Holandafholanda@infonet.com.brAlceu Pedrottialceupedrotti@gmail.comThaiana Brunes Feitosathaianabrunes@gmail.comPatrick Peres Oliveirapatrickperes12@gmail.com<p>O intenso preparo e revolvimento do solo em cultivos, com o tempo, reduz a quantidade e a qualidade da matéria orgânica do solo. Diante desse contexto, este trabalho teve como objetivo determinar os estoques de carbono do solo e frações lábeis sob sistema agroflorestal (SAF) e topossequências em brejo de altitude, em Taquaritinga do Norte, Pernambuco, Brasil. O estudo foi desenvolvido na fazenda Yaguara, e as áreas estudadas foram mata nativa com 4,57 ha e plantio de café sombreado com mata nativa com 25,59 ha. As amostras de solos foram coletadas em quatro trincheiras 1,5 x 1,5 x 0,60 m, com distância de 50 metros. Foram coletados solos nas profundidades de 0–20, 20–40 e 40-60 cm, seguido de análises químicas, físicas e densidade para determinação dos estoques de carbono no solo e frações lábeis. A área com café sombreado apresentou maiores valores de estoques de carbono no solo nas profundidades de 0-20 cm e 20-40 cm. Na profundidade de 40-60 cm, a topossequência de topo do SAF apresentou maior estoque de carbono com 11,73 Mg ha<sup>-1</sup>, seguido da área com vegetação nativa com 10,6 Mg ha<sup>-1 </sup>, encosta com 9,23 Mg ha<sup>-1 </sup>e pedimento com 7,00 Mg ha<sup>-1</sup>. Verificou-se que a topossequência de topo com café sombreado exibiu maior estoque de carbono lábil na profundidade 0-20 cm com o valor de 1,06 Mg ha<sup>-1</sup>, sucedido das áreas de pedimento (SAF) com 0,88 Mg ha<sup>-1</sup>, mata nativa com 0,79 Mg ha<sup>-1</sup>e encosta com 0,67 Mg ha<sup>-1</sup>. No entanto, a área de vegetação nativa apresentou o maior valor de carbono lábil na profundidade de 40-60 cm. Concluiu-se que a área com café sombreado na topossequência topo mostrou grande capacidade para elevar os estoques de carbono total e estoques de carbono lábil da matéria orgânica do solo.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/67600Efeito do <i>seed priming</i> com NaCl na indução de tolerância à salinidade em <i>Myracrodruon urundeuva</i> Allemão <i>in vitro<i/>2022-07-13T14:13:47-03:00Lindomar Maria de Souzalindomarsouza.ufrpe@gmail.comEmanuella Maria da Conceiçãoprofmanubios@gmail.comMarta Ribeiro Barbosamartaribeirobarbosa@gmail.comLuiz Palhares Netonetopalhares1@gmail.comAna Maria Maciel dos Santosagrom1960@yahoo.com.brRobson Antonio de Souzarobson.cetene@gmail.comLaureen Michelle Houlloulaureen.houllou@cetene.gov.br<p>A salinização do solo é um fator ambiental que ocorre frequentemente em regiões semi-áridas ao redor do mundo e a técnica de <em>seed priming</em> é uma das alternativas para se obter o maior estabelecimento de mudas no campo, através da indução de tolerância aos estresses ambientais. Este trabalho objetivou avaliar o efeito do <em>seed priming</em> com NaCl na indução da tolerância à salinidade em <em>Myracrodruon urundeuva</em> Allemão <em>in vitro</em>. A pesquisa foi realizada no Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste, em Recife / PE-Brasil. Sementes de <em>M. urundeuva</em> foram desinfestadas e submetidas a dois tratamentos: água (controle) ou NaCl (2mM), e inoculadas em meio WPM em três concentrações salinas (0.0; 25.0 and 50.0 mM NaCl) por 45 dias. Foi avaliada a altura, número de folhas, biomassa fresca (total, parte aérea e raiz), razão parte aérea / raiz, sódio, potássio, razão Na / K, atividade de enzimas antioxidantes, teores de peróxido de hidrogênio e malondialdeído. Os dados foram submetidos à análise de variância e os resultados comparados pelo teste Student-Newman-Keuls a 5% de probabilidade, utilizando o software R. O <em>priming</em> com NaCl promoveu efeito benéfico na altura de mudas expostas à salinidade. Todavia, a altura foi inversamente proporcional às concentrações salinas, independentemente do <em>priming</em>. A razão parte aérea / raiz foi menor nas mudas cultivadas sob NaCl 25 e 50 mM. Apesar de ser favorável para a maioria das variáveis de crescimento, o <em>seed priming</em> com NaCl induziu aumento na peroxidação lipídica em mudas não expostas à salinidade, o que está relacionado à diminuição da atividade de enzimas antioxidantes. A resposta antagônica à estimulação do NaCl entre parâmetros de crescimento e defesa das plantas na presente pesquisa levanta a necessidade de novos estudos complementares que possibilitem delinear as alterações metabólicas de <em>M. urundeuva</em> frente a um estímulo químico para induzir tolerância a um determinado estresse.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/67679Cinzas de <i>Pinus spp.</i> e o mecanismo de desenvolvimento limpo: reduções certificadas de emissões e créditos de carbono2021-12-02T09:23:40-03:00José Roberto Wincklerjrwinckler@gmail.comMarco Aurélio da Silva Carvalho Filhomarccarv@gmail.comEliane Carvalho de Vasconcelosevasconcelos@up.edu.brMatheus Perotti Martinesmatheus-1311@hotmail.com<p>A utilização das cinzas de <em>Pinus spp</em>. como adição mineral ou substituição parcial ao cimento Portland pode proporcionar a mitigação de emissões de CO<sub>2</sub> e a obtenção de créditos de carbono, através do mecanismo de desenvolvimento limpo. Este trabalho pretendeu avaliar o potencial de redução de emissões de CO<sub>2</sub>, através de duas abordagens. A primeira abordagem utilizou a metodologia ACM 0005 UNFCCC, em um cenário para avaliar a viabilidade de implementação de um projeto do mecanismo de desenvolvimento limpo – MDL, com abrangência para o Estado do Paraná, utilizando as cinzas de <em>Pinus spp</em>. em substituição parcial ao clínquer, na produção do cimento Portland. A segunda abordagem analisou o potencial de redução de emissões de CO<sub>2</sub>, com abrangência para o território brasileiro, utilizando as cinzas de <em>Pinus spp</em>. em substituição parcial ao cimento Portland na mixagem de concretos, argamassa e pastas. Foram observadas elevações nas emissões de CO<sub>2</sub>, pelo aumento nas distâncias médias no transporte das cinzas, nas duas abordagens (128 km e 100 km, respectivamente). Mesmo assim, nos balanços gerais das emissões, foram observados potenciais de redução (10.800 t e 20.546 t de CO<sub>2</sub>, respectivamente). Os resultados obtidos permitiram inferir pela viabilidade da implementação de projetos de MDL e da obtenção de créditos de carbono através da redução certificada de emissões - RCEs.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/67680Biomassa de <i>Dendrocalamus giganteus</i> como recurso bioenergético 2022-05-24T13:14:06-03:00Gustavo Vargas da Silvagustavo_vsilva@hotmail.comDaniel Tavares de Fariasdanieltavaresf7@gmail.comRodrigo Coldebellarodrigocoldebella@yahoo.com.brWanessa Lunardi Wachtwanessalunardiw@hotmail.comCristiane Pedrazzicpedrazzi@terra.com.br<p>Buscar alternativas sustentáveis para diversificar a matriz energética tornou-se uma meta a ser alcançada por todas as nações. A biomassa de bambu pode ser uma dessas alternativas por ser uma fonte de energia neutra em CO<sub>2</sub> com a possibilidade de uso como combustível na forma sólida, líquida ou gasosa. Neste estudo objetivou-se avaliar o efeito da idade de 12 e 7 anos nas propriedades químicas e energéticas de colmos de <em>Dendrocalamus giganteus</em>. Para isso, foram determinados os teores de extrativos totais, de lignina, de materiais voláteis, de cinzas e de carbono fixo, além da densidade básica, poder calorífico superior e densidade energética dos colmos. Também foram realizadas as avaliações de rendimento gravimétrico do carvão vegetal e do licor pirolenhoso produzidos a partir da carbonização do material. Os bambus com 12 e 7 anos de idade apresentaram boas propriedades químicas para fins energéticos. Os valores de teor de lignina, materiais voláteis, carbono fixo e cinzas foram semelhantes entre as idades. Entretanto, o poder calorífico líquido, densidade energética, rendimento gravimétrico do carvão vegetal e ácido pirolenhoso aumentaram com o aumento da idade, e os maiores valores foram verificados para os colmos com 12 anos. A espécie <em>Dendrocalamus giganteus</em> apresentou propriedades físico-químicas e energéticas, e atendem aos critérios de qualidade esperados para o aproveitamento dessa biomassa para produção de energia térmica.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/67978Simulação da produção por sortimento de madeira em povoamentos de <i>Tectona grandis</i> L. na região norte do estado do Mato Grosso2022-08-25T09:31:05-03:00Pedro Paulo Gomes de Oliveirapedropaulo_@hotmail.comPaulo Costa de Oliveira Filhopaulocostafh@gmail.comFabiane Aparecida Retslaff Guimarãesfaretslaff@gmail.comAfonso Figueiredo Filhoafigfilho@gmail.comEdilson Batista de Oliveiraedilson.oliveira@embrapa.br<p>O presente estudo foi desenvolvido com objetivo de disponibilizar equações para estimar o volume, sortimentos (funções de afilamento) e a construção de curvas de sítio, buscando realizar a prognose do crescimento e da produção de um povoamento de Teca localizado no município de Alta Floresta, região Norte do estado de Mato Grosso, utilizando um simulador de crescimento e produção florestal denominado SisTeca. Foram utilizadas 154 parcelas permanentes, cujas remedições totalizaram 909 observações, contemplando as idades 2 a 14 anos, além da cubagem de 139 árvores pelo método de Smalian. Foram ajustados o modelo de Schumacher-Hall para estimar os volumes individuais, a função de afilamento de quinto grau para estimar sortimentos e o modelo de Schumacher para a construção de curvas de sítio. Ao final foram realizadas projeções com o SisTeca usando as equações originais (<em>default</em>) e inserindo no SisTeca as equações de volume, afilamento e sítio desenvolvidas nesta pesquisa. As equações de volume, afilamento e sítio ajustadas para povoamentos de Teca na região de Alta Floresta, estado de Mato Grosso, apresentaram bons resultados de ajuste e precisão e são ferramentas importantes para o manejo da Teca, seja para estimar estoques correntes, seja para inserção em sistemas de crescimento e produção como o SisTeca. O simulador da EMBRAPA para a Teca quando munido com as equações dendrométricas desenvolvidas na pesquisa gerou melhores prognoses, comparativamente aos valores observados oriundos das parcelas disponíveis para a espécie na região de Alta Floresta, estado de Mato Grosso. Dessa forma, ressalta-se a necessidade de aquisição de dados mais representativos para a espécie, tanto em termos de idades como de sítio, no sentido de desenvolver sistemas de crescimento e produção robustos e/ou ferramentas dendrométricas mais eficientes visando calibrar o SisTeca.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/68437Ação antagonista <i>in vitro</i> de <i>Trichoderma</i> spp. sobre <i>Fusarium oxysporum</i>2022-06-28T09:12:17-03:00Alexsandra Cezimbra Quevedoalequevedo1997@gmail.comMarlove Fátima Brião Munizmarlovemuniz@yahoo.com.brLucas Graciolli Savianlucassavian17@gmail.comJanaina Silva Sarzijanainasarzi@yahoo.com.brMateus Alves Saldanhamtsmateusalves@gmail.com<p>A cultura da erva-mate está exposta a doenças que prejudicam o desenvolvimento da planta, reduzindo a produtividade. Dentre essas doenças têm-se a podridão-de-raízes causada por <em>Fusarium</em> spp. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ação antagonista <em>in vitro</em> de <em>Trichoderma</em> spp. sobre <em>Fusarium oxysporum, </em>agente causal da podridão-de-raízes em erva-mate<em>.</em> Foram utilizados quatro isolados de <em>Trichoderma</em> spp. e um isolado de <em>Fusarium oxysporum</em>. A ação antagônica de <em>Trichoderma</em> spp. sobre <em>F. oxysporum</em> foi avaliada por meio do teste de pareamento de culturas e de metabólitos voláteis. No teste de pareamento de culturas, os isolados de <em>Trichoderma </em>spp. inibiram o crescimento micelial de <em>Fusarium oxysporum</em>, com percentual de inibição que variou de 13,06% a 14,24%. No teste de metabólitos voláteis, <em>T. tomentosum </em>e <em>T. harzianum </em>apresentaram os melhores resultados de inibição, com 27,70% e 24,46%, respectivamente. Assim, pode-se concluir que <em>Trichoderma </em>spp. apresenta ação antagonista <em>in vitro</em> contra <em>F. oxysporum</em>, agente causal da podridão-de-raízes em erva-mate<em>. </em></p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/68560A influência da palmeira-leque-da-china na regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana na Serra da Cantareira, SP2022-08-16T08:54:43-03:00Tânia Girão Mangolinitania.mangolini@usp.brFrederico Alexandre Roccia Dal Pozzo Arzollafredericoarzolla@gmail.com<p>A Floresta Ombrófila Densa Montana pertence ao domínio da Mata Atlântica, um importante <em>hotspot </em>de biodiversidade. No Brasil, a maioria dos casos de invasões biológicas deve-se a plantas terrestres, sendo essa formação vegetal a que apresenta o maior número de ocorrências. Nesse contexto está o Parque Estadual da Cantareira (PEC), em São Paulo. O PEC abriga um remanescente que apresenta focos de invasão por espécies exóticas, entre elas <em>Livistona chinensis</em> (N.J.Jacquin) R.Brown ex Mart., a palmeira-leque-da-China. Devido ao potencial de invasão dessa espécie, foi conduzido um estudo florístico-fitossociológico sobre o efeito de inibição da regeneração natural do componente arbóreo por indivíduos jovens de <em>Livistona chinensis</em>, com alturas de 3 e 6 m. Para cada palmeira, foram instaladas 8 parcelas de 1 x 1 m, distribuídas dentro de quatro quadrantes, tendo a estipe da palmeira ao centro, de forma que metade das parcelas ficaram localizadas embaixo da copa e metade ao redor. Na análise foram considerados os espécimes arbóreos e de palmeiras com altura ≥ 20 cm e com Perímetro à Altura do Peito (PAP) ≤ 15 cm. Os resultados apontaram uma drástica redução do número de indivíduos regenerantes (28,95% e 29,85% dos indivíduos amostrados) e da riqueza de espécies (16,13% e 8,33% das espécies) ocorrendo sob a projeção das copas dessas palmeiras em comparação com o entorno (71,05% e 70,15% dos indivíduos e 61,29% e 58,33% das espécies, respectivamente). O estudo mostrou o efeito de inibição de indivíduos jovens dessa espécie sobre a regeneração florestal no PEC, ao reduzir substancialmente a riqueza de espécies e a abundância de indivíduos arbóreos sob a projeção das suas copas, possivelmente por servirem de anteparo e causarem o sombreamento excessivo do local.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/68881Efeitos da Lei Florestal em áreas com diferentes tipologias vegetais na Chapada dos Veadeiros - Goiás2022-10-19T15:10:35-03:00Emiliano Lobo de Godoiemiliano@ufg.brNayara Pereira Rezende de Sousaengenhoaugusto@gmail.comMarcella Ribeiro Marquesengenhoaugusto@gmail.comThiago Augusto Mendesthiago.mendes@ifg.edu.br<p>A legislação florestal brasileira, principal instrumento legal sobre proteção e restauração da vegetação natural, sofreu significativas mudanças nas últimas décadas. Tais mudanças afetam diretamente os biomas do país. Nesse contexto, o presente trabalho teve por objetivo avaliar se, com a edição da Lei Estadual nº 18.104, de 18/07/2013, houve alteração na composição da cobertura vegetal na região da Chapada dos Veadeiros – Goiás, no período de 2008 até 2018, que corresponde aos cinco anos anteriores e posteriores à promulgação da referida lei. Foi adotada uma metodologia quantitativa na qual as hipóteses são testadas a partir da coleta de dados, baseando-se em variáveis que possuem medição numérica. Buscou-se fazer uma análise estatística para configurar padrões de modo a comprovar ou refutar a hipótese de que a Lei Florestal afetou as diferentes tipologias vegetais na região da Chapada dos Veadeiros. Foi verificada uma tendência de redução das áreas de formação savânicas e campestre na região estudada e aumentos significativos das áreas cobertas por florestas plantadas, pastagens e agricultura. Não foram observadas diferenças significativas estatisticamente nas áreas com formação florestal. Esses resultados apontam que a edição da Lei nº 18.104/2013 pode ter favorecido alterações nas áreas cobertas por diferentes tipologias vegetais na região da Chapada dos Veadeiros – Goiás, reduzindo áreas de formação savânica e campestre e ampliando áreas cobertas por florestas plantadas, pastagens e agricultura.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/70383Formulação de massa cerâmica para revestimento poroso utilizando resíduos de madeiras tropicais2022-07-20T15:22:31-03:00Germana Costagermanaduarte@ufam.edu.brPaulo de Tarso Barbosa Sampaio sampaio@inpa.gov.brRuy Alexandre de Sá Ribeiroruy@desari.com.brJose Josimar Soaresjosimar.soares@ifam.edu.brRannier Marques Mendonçaranniermm@ufam.edu.br<p>Os resíduos de pó das madeiras tropicais Angelim rajado (AR) (<em>Pithecelobium racemosum </em>Ducke) e Sucupira vermelha (SV) (<em>Andira parviflora </em>Ducke) gerados na indústria madeireira em Itacoatiara – AM quando não são utilizados pela própria empresa para geração de energia são depositados em locais inadequados. Em vista disso, neste trabalho, a argila foi parcialmente substituída pelos referidos resíduos na fabricação de materiais cerâmicos para o desenvolvimento de um novo material para aplicação em revestimento de parede (azulejo) poroso (tipo BIII). Este novo produto pode ser uma alternativa sustentável para o Polo Cerâmico do município de Iranduba, estado do Amazonas, Brasil. Corpos de prova (60mm x 20mm x 8mm) foram conformados por prensagem uniaxial (20 MPa) secos a 110 ºC por 24h e queimados entre 750 e 850 °C. Os efeitos do processo de sinterização nas massas cerâmicas com os resíduos de madeiras SV e AR foram estudados por TGA-DSC, FRX e DRX. Após a queima, as amostras foram submetidas às seguintes caracterizações tecnológicas: absorção de água, retração linear, densidade aparente, porosidade aparente e módulo de ruptura à flexão. As características mineralógicas e microestruturais também foram analisadas. Os resultados evidenciam que até 10% dos resíduos das madeiras AR e SV em forma de pó podem ser incorporados em massas cerâmicas estruturais para produção de materiais cerâmicos. Entretanto, formulações com 5 e 10% do resíduo de SV apresentam resultados superiores às mesmas proporções com AR, atendendo aos parâmetros da NBR 13818 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/71209Propriedades físicas e mecânicas da madeira de <i>Cunninghamia lanceolata</i> (Lamb.) Hook. plantada no Brasil 2022-09-30T12:16:44-03:00Karina Soares Modeskarina.modes@ufsc.brCamila Alves Corrêacamialvesc@gmail.comMagnos Alan Vivianmagnos.alan@ufsc.brMario Dobner Júniormario.dobner@ufsc.br<p>A <em>Cunninghamia lanceolata </em>(Lamb.) Hook<em>. </em>é descrita na literatura como uma espécie com boa forma de fuste e rápido crescimento, sendo uma alternativa potencial para implantação de novos povoamentos florestais no Brasil. O estudo teve como objetivo avaliar as propriedades físicas e mecânicas da madeira de <em>C. lanceolata</em> em crescimento no estado de Santa Catarina, Brasil, a fim de delinear o seu potencial aos 24 anos como fonte de matéria-prima para a produção de madeira serrada de pequenas dimensões e finalidade estrutural. Foi realizado o abate de três árvores para a determinação da massa específica básica e aparente (12%, 0% e da madeira verde), bem como da estabilidade dimensional e propriedades mecânicas em flexão estática, cisalhamento e compressão paralela à grã. A madeira de <em>C. lanceolata </em>apresentou densidade básica classificada como leve e inferior à registrada para indivíduos da mesma espécie em crescimento na China. Já os parâmetros relacionados à estabilidade dimensional da madeira foram similares. De maneira geral, a espécie plantada no Brasil apresentou resistência e rigidez ao ensaio de flexão estática inferior e resistência à compressão e ao cisalhamento paralelo superior à apresentada pela mesma espécie de plantios na China. As diferenças observadas em relação aos estudos utilizados para comparação com a mesma espécie podem ser atribuídas, além do local de cultivo, as maiores densidades de plantios utilizados nos povoamentos implantados no país de origem.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/48555Superação de dormência em sementes de <i>Tachigali micropetala</i> (Ducke) Zarucchi & Pipoly (Fabaceae – Caesalpinioideae)2022-05-11T17:25:41-03:00Dênmora Gomes de Araújodenmora.araujo@ufra.edu.brSaulo Fabrício da Silva Chavessaulofabricioagro@gmail.comJoyce Valente Figueiredojoyce.ufra2011@gmail.comPedro Henrique Oliveira Simõessimoes.florestal@gmail.comLorene Bianca Araújo Tadaieskylorene.tadaiesky@gmail.comElson Junior da Silva Souzaelsonjrsouza@hotmail.com<p>O uso de espécies florestais na produção de mudas tem sido intensificado devido à necessidade de recuperação de áreas desmatadas e produção de biomassa. No entanto, a domesticação de espécies florestais nativas é restrita devido à falta de estudos relacionados à ecologia, fisiologia e morfologia de suas sementes. A espécie <em>Tachigali micropetala </em>(Ducke) Zarucchi & Pipoly, pertencente à família Fabaceae, apresenta dormência de tegumento que dificulta a entrada de água e, consequentemente, a germinação. O objetivo deste trabalho foi selecionar os melhores tratamentos para a quebra da dormência em sementes de <em>T. micropetala</em>. Os tratamentos foram: controle (sem tratamento pré-germinativo), desponte, escarificação em lixa, imersão em ácido sulfúrico por 5, 10, 15 e 20 minutos e imersão em água a 80 ° C por 20 minutos. A semeadura foi realizada em papel germiteste e o delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado com oito tratamentos, cinco repetições de 25 sementes. Para o teste de sanidade, as sementes foram submetidas a dois tipos de tratamentos: assepsia com 1,5% de hipoclorito de sódio e controle (sementes sem assepsia). Cada tratamento continha 10 repetições, com 20 sementes cada. Os resultados obtidos mostram que os tratamentos em ácido por 15 e 10 minutos e a escarificação mecânica com lixa apresentaram 90,4%, 85,6% e 83,2% de germinação, respectivamente, sendo estes os mais eficientes para superar a dormência em sementes de <em>T. micropetala</em>.</p> <p> </p> <p> </p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/54632<i>Aphis gossypii</i> Glover, 1877 e <i>Aphis spiraecola</i> Patch, 1914 (Hemiptera: Aphididae) associados a <i>Eucalyptus</i> spp. 2021-11-18T11:15:58-03:00Ana Cristina Torres Mouracrisclorofila@gmail.comSolange Maria de Françasolangeufrpe@yahoo.com.brMariana Oliveira Bredabreda.mariana@hotmail.comRegina Célia Zonta de Carvalhoregcarva@adapar.pr.gov.brJosé Claudio Barros Ferrazclaudioferraz@ifpi.edu.brPaulo Roberto Ramalho Silvapramalhoufpi@yahoo.com.br<p>No processo de produção de mudas de eucalipto ocorre um complexo de artrópodes, podendo destacar os insetos sugadores, como pulgões. Objetivou-se estudar pulgões em mudas e minicepas em minijardim clonal de eucalipto no Brasil, através de sua identificação, estudos de crescimento populacional e preferência hospedeira desses insetos em diferentes espécies de eucalipto. Neste estudo registra-se, pela primeira vez em <em>Eucalyptus </em>spp. no Brasil, as espécies <em>Aphis gossypii</em> Glover, 1887 e <em>Aphis spiraecola</em> Patch, 1914 (Hemiptera: Aphididae). Colônias de pulgões foram observadas em abril e março de 2018 infestando mudas de <em>Eucalyptus pellita</em> F. Muell e <em>Eucalyptus brassiana </em>S.T. Blake na casa de vegetação da Universidade Federal do Piauí (UFPI), em Teresina, Piauí; e em minijardim clonal de <em>Eucalyptus</em> spp. do viveiro de produção de mudas PlantBem, em Monsenhor Gil, Piauí. O crescimento populacional de <em>Aphis</em> <em>spiraecola </em>foi avaliado através da utilização da taxa instantânea de crescimento (r<sub>i</sub>) em seis espécies de eucalipto (<em>Eucalyptus pellita, Eucalyptus grandis </em>W.Hill ex Maiden,<em> Eucalyptus brassiana, Eucalyptus urophylla </em>S.T. Blake<em>, Eucalyptus tereticornis </em>Smith e <em>Corymbia citriodora </em>(Hook.) K.D. Hill & L.A.S. Johnson), assim como foi testada a preferência hospedeira do pulgão por essas espécies através de teste com chance de escolha. Apenas em <em>Corymbia citriodora</em> não houve crescimento populacional de <em>A. spiraecola</em>. <em>Aphis spiraecola</em> demonstrou menor preferência hospedeira por <em>Corymbia citriodora</em>, enquanto as espécies <em>Eucalyptus pellita </em>e <em>Eucalyptus urophylla </em>foram as preferidas. Este é o primeiro registro de <em>Aphis gossypii </em>em minijardim clonal de eucalipto e de<em> Aphis spiraecola</em> em mudas de <em>Eucalyptus</em> spp. no Brasil.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestalhttps://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/66513Efeito da qualidade de luz na multiplicação e enraizamento <i>in vitro</i> de <i>Cedrela odorata</i> L.2021-11-04T15:59:40-03:00Cezário Ferreira dos Santos Junioragrosantos01@gmail.comTássio Dresch Rechtassior@epagri.sc.gov.brMurilo Dalla Costamurilodc@epagri.sc.gov.brMarcio Carlos Navroskimarcio.navroski@udesc.brPedro Boffboff.pedro@yahoo.com.brMari Inês Carissimi Boffmari.boff@udesc.br<p>A fonte de iluminação pode regular a morfogênese da cultura <em>in vitro</em>. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de quatro diferentes fontes de luz do tipo LEDs: branco, vermelho, azul e rosa (50% azul e 50% de vermelho) sob as fases de multiplicação e enraizamento de culturas <em>in vitro</em> de <em>Cedrela odorata</em>. Na fase de multiplicação, usou-se o meio de cultura MS adicionado a 8,8 μM de 6-benzilaminopurina (BAP) e 0,28 μM de ácido giberélico (GA3) sob efeito dos tipos de luz. Para o enraizamento, foi avaliada a interação dos tipos de luz sob duas concentrações de ácido indolbutírico AIB (4,9 e 9,8 μM). Na multiplicação, sob a luz LED branco obteve-se 3,9 brotações por explante, com maior comprimento dos brotos (2,1 mm) e ausência de oxidação. Da mesma forma, no enraizamento, as culturas sob luz LED branco foram superiores no número de raízes formadas e menor valor de oxidação. Verificou-se que a luz LED branco otimizou a fase de multiplicação e enraizamento na micropropagação dessa espécie florestal segundo este estudo.</p>2022-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Ciência Florestal