https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/issue/feed Ciência Florestal 2024-06-07T17:20:40-03:00 Suporte Editorial: Cristiane Pedrazzi/ Miguel Favila cienciaflorestal@ufsm.br Open Journal Systems <p style="text-align: justify;">O periódico <strong>Ciência Florestal</strong> (ISSN:1980-5098) foi criado em 1991, passando a ser publicado somente na versão on-line em 2016, com o objetivo de ser um veículo para a divulgação de trabalhos científicos, notas técnicas e revisões de literatura relacionados à área de ciências florestais. Possui tiragem trimestral e são aceitos textos redigidos em português, inglês ou espanhol. Atualmente está indexada nas mais importantes bases de dados nacionais e internacionais.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>eISSN 1980-5098 | Qualis/CAPES (2017-2020) = B2</strong></p> https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/72310 Aplicações da fibra de <i>Guadua weberbaeuri</i>: uma revisão sistemática sob a ótica da construção civil, entre os anos de 2017 a 2022 2024-06-07T17:20:04-03:00 Tiago Henrique da Costa Viana tiagohcviana@gmail.com Maurício da Silva Souza mauriiciosouza@gmail.com Antonia Eliane Costa Sena elianesena89@gmail.com Leila Priscila Peters leilappeters@gmail.com José Roberto de Lima Murad murad@ufac.br Anselmo Fortunato Ruiz Rodriguez ruiz@ufac.br <p>A exploração das potencialidades das espécies Amazônicas, como o <em>Guadua weberbaueri </em>popularmente conhecido como bambu, é verificada em diversos segmentos. Tendo seu grande potencial na aplicação para a construção civil, ainda pode ser maximizado com a aplicação da nanotecnologia. Este estudo tem como objetivo verificar as pesquisas de aplicações da fibra de bambu <em>Guadua weberbaueri</em>, para a construção civil, nos últimos cinco anos. Através de quatro bases de dados indexadas de estudos, aplicando para seis descritores, e os catalogando, ao longo de suas áreas de exploração e ano de vinculação, foi possível tecer os dados e resultados obtidos. Esses resultados apontaram para 10 estudos que utilizaram a espécie, sendo que esses estudos eram, majoritariamente, na área de caracterização das propriedades biológicas ou físico-químicas e nenhum corresponde à área de construção civil. Também percebeu que ao longo dos últimos cinco anos, a curva de estudos realizados é crescente. Assim, verificou-se a carência na exploração do potencial, tanto da espécie <em>Guadua weberbaueri</em>, como da sua fibra, como componente estrutural, dentro da engenharia civil.</p> 2024-06-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/64187 <i>Trichoderma asperellum</i> (Samuels, Lieckf & Nirenberg) como promotor de crescimento em <i>Enterolobium contortisiliquum</i> (Vell) Morong 2024-06-07T17:20:33-03:00 Aloisio Freitas Chagas Junior chagasjraf@uft.edu.br Patrícia Cardoso Dias patriciadiasc@hotmail.com Albert Lennon Lima Martins eng.albertlennon@gmail.com Rodrigo Silva de Oliveira d.rigo.oliveira@hotmail.com Lillian França Borges Chagas lillianfbc@uft.edu.br <p>Os microrganismos promotores de crescimento vegetal representam uma alternativa eficiente e viável para a produção de mudas florestais. Dentre eles, destaca-se o gênero <em>Trichoderma </em>que promove o crescimento em planta pela síntese do ácido indol acético, solubilização de fosfato e micronutrientes. Diante disso, o presente estudo objetivou avaliar a influência de <em>Trichoderma</em> <em>asperellum </em>(Samuels, Lieckf &amp; Nirenberg) no desenvolvimento inicial das mudas de tamboril. Foram feitas inoculações com <em>T. asperellum</em>, sendo utilizadas as doses de 0 (testemunha), 5, 9, 14 e 18 g de inoculante por litro de substrato, em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e seis repetições cada. Foram analisadas altura, massa fresca do caule, massa fresca da raiz, massa fresca total, massa seca de parte aérea, massa seca de raiz, massa seca total e índice de qualidade de Dickson (IQD). A inoculação com <em>T.</em> <em>asperellum </em>apresentou eficiência como promotor de crescimento em mudas de tamboril, em diferentes doses, nos parâmetros altura - dose 10,76 g, massa fresca da parte aérea - dose 15,76 g, massa fresca da raiz - dose 11,04 g, massa fresca total - dose 12,14 g, massa seca parte aérea - dose 11,5 g, massa seca da raiz - dose 10,27 g e massa seca total - dose 10,58 g. O IQD teve um incremento de 35% em relação à testemunha. Assim, com a inoculação de <em>Trichoderma</em> foi estimada uma máxima eficiência técnica nas doses entre 10 e 12 g L<sup>-1</sup> de substrato, evidenciando efeito no desenvolvimento das mudas de tamboril.</p> 2024-06-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/73734 Crescimento de mudas de <i>Eucalyptus urophylla</i> produzidas em bandejas coletoras de água e convencional nos sistemas de tubetes degradáveis e polipropileno 2024-06-07T17:19:59-03:00 Letícia Duron Cury le.cury@hotmail.com Leonardo França da Silva leonardo.silva@ufv.br Victor Crespo de Oliveira victor.oliveira1@ufv.br Marcela de Mello Arthur marcela.mello@unesp.br Sergio Augusto Rodrigues sergio.rodrigues@unesp.br José Mauro Santana da Silva josemauro@ufscar.br Saulo Philipe Sebastião Guerra saulo.guerra@unesp.br <p>A revolução dos viveiros florestais na década de 80 ocorreu com o uso dos tubetes de polietileno, sendo ainda muito utilizados, mesmo apresentando alguns pontos negativos. A busca pela redução de custos no viveiro impulsiona a evolução de novas técnicas de produção de mudas e produtos utilizados, como os tubetes degradáveis e bandejas coletoras de água. O objetivo do estudo foi avaliar em condições de viveiro a fase de crescimento de mudas de <em>Eucalyptus urophylla</em> produzidas em sistemas de tubetes de polietileno e de material degradável com diferentes níveis de ocupação. Foram testadas a ocupação de 27% e 50% de bandejas planas de polietileno com 176 células e 100% das bandejas coletoras de água com 40 células. A altura, diâmetro, taxa de sobrevivência, Índice de Qualidade de Dickson (IQD), matéria seca da parte aérea e matéria seca do sistema radicial foram avaliadas aos 70 dias após a implantação do experimento. De acordo com os resultados obtidos, o tubete degradável e a bandeja coletora de água favoreceram o desenvolvimento das mudas em relação à altura e IQD. Os tubetes e as bandejas utilizadas no estudo não influenciaram estatisticamente a matéria seca da parte aérea, matéria seca do sistema radicial e matéria seca total das mudas. O tratamento que utilizou tubetes degradáveis e bandeja coletadora de água foi o que apresentou melhores valores médios dos parâmetros de crescimento avaliados.</p> 2024-06-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/47958 Florística, estrutura e diversidade das comunidades lenhosas de duas Matas de Galeria no Distrito Federal, Brasil 2024-06-07T17:20:40-03:00 Irving Martins Silveira irvingsilveira@gmail.com Fernanda Coelho de Souza fecoelhos@gmail.com Ricardo Flores Haidar ricardohaidar@yahoo.com.br Miguel Marinho Vieira Brandão miguelflorestal@gmail.com Leandro de Almeida Salles leandro.ibram@gmail.com Marcos Gabriel Durães Froes gabrielfroes84@gmail.com Vicente Arcela vic.floresta@gmail.com Alba Valéria Rezende albavr@unb.br <p class="Textoresumoabstract" style="margin-bottom: 12.0pt;"><span lang="X-NONE">Matas de Galeria são faixas estreitas de florestas tropicais que ocorrem ao longo dos cursos d’água na região do Brasil central e são de extrema relevância para a conservação da biodiversidade, manutenção de processos ecológicos e regulação hídrica. Com o objetivo de caracterizar a vegetação lenhosa em dois trechos de matas de galeria no Distrito Federal, foi realizada amostragem em 1,0 ha, sendo 50 parcelas de 10 m x 10 m em cada trecho, onde foram mensuradas todas as árvores com DAP ≥ 5 cm. Para cada mata foram realizadas análises fitossociológicas, investigados os padrões de distribuição diamétrica e hipsométrica e analisados os índices de diversidade. Foram mensurados 1.571 indivíduos lenhosos, pertencentes a 150 espécies, dentre as quais 94 foram registradas na mata do Ribeirão (MR) e 96 na mata do Pitoco (MP). Apenas 40 espécies (26,7%) ocorreram em ambas as matas. O índice de similaridade Chao-Sorensen foi igual a 0,478, evidenciando a elevada diversidade Beta destas formações. A riqueza de espécies das duas matas está acima da média observada em outras matas de galeria no Brasil, com índice de Diversidade de Shannon (H’) igual a 3,86 para a MR e 3,96 para a MP, e a equabilidade de Pielou (J’) igual a 0,85 e 0,87, respectivamente. A distribuição diamétrica de ambas as matas apresentou padrão de J invertido, sugerindo comunidades com regeneração satisfatória. Diferenças florísticas e estruturais entre e dentro das matas, bem como a elevada riqueza encontrada, sugerem grande heterogeneidade biológica, em resposta às distintas condições ambientais dentro de cada trecho, o que reforça a importância da manutenção de corredores ecológicos para facilitar o fluxo gênico e a dispersão de espécies entre as diferentes áreas de matas de galeria.</span></p> 2024-06-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/63996 Fungos micorrízicos arbusculares nativos ou exóticos em mudas de angico e braúna 2024-06-07T17:20:36-03:00 Gabriel Rocha dos Santos grocha.santos@hotmail.com Eliane Maria Ribeiro da Silva eliane.silva@embrapa.br Orivaldo José Saggin-Júnior orivaldo.saggin@embrapa.br Cristiane Figueira da Silva cfigueirasilva@yahoo.com.br <p>O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e a micorrização de mudas de angico (<em>Anadenanthera peregrina</em> (Vell.) Brenan) e braúna (<em>Melanoxylon brauna</em> Schott) em casa de vegetação a partir de inoculante com comunidade de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) selecionados ou coletada em campo, em substrato formulado e comercial. Cada espécie fez parte de um experimento, instalado em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x4, sendo dois tratamentos de substratos, quatro de inoculação e quatro repetições de 12 mudas cada, totalizando 384 mudas por experimento. Os substratos utilizados foram: RAD - composto pela mistura de 30% de composto orgânico, 30% de subsolo (argiloso), 30% de solo arenoso e 10% de fosfato de rocha; e SC - substrato comercial composto pela mistura de vermiculita expandida, turfa, carvão, macro e micronutrientes; e quatro tratamentos: T1 - controle; T2 - controle adubado; T3 - mistura de fungos selecionados; e T4 - mistura de fungos nativos. Aos 100 dias após a semeadura para angico e 180 dias para braúna, foram realizadas medições de altura e diâmetro do coleto das mudas e determinados: área foliar (AF), matéria seca da parte aérea (MSPA) e sistema radicular (MSSR), número esporos de FMAs e colonização micorrízica. Para o angico, as mudas produzidas no substrato RAD proporcionaram maiores valores de altura, diâmetro, MSPA, AF, MSSR, além de maior eficiência da inoculação e esporulação no substrato. As mudas de angico inoculadas apresentaram maior altura e AF quando comparadas às não inoculadas, em ambos os substratos. Para braúna, o tipo de substrato influenciou apenas o diâmetro, cujo RAD promoveu maior crescimento. No substrato RAD, a inoculação com FMAs selecionados (T3) proporcionou maiores incrementos em altura e diâmetro. No substrato SC todas as mudas produzidas no tratamento T2 (adubado e não inoculado) morreram, enquanto os tratamentos de inoculação promoveram aumentos na produção de AF, MSPA, e MSSR. Recomenda-se a produção de mudas de angico com substrato RAD inoculadas com comunidade de FMAs nativos coletada em campo. Para braúna, sugerem-se estudos utilizando outras técnicas de produção aliadas à inoculação com FMAs.</p> 2024-06-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/67155 Efeito de borda em Florestas Estacionais Semideciduais do Cerrado 2024-06-07T17:20:28-03:00 Gabriel Venâncio Pereira Mariano gabrielvenancio_@outlook.com Frederico Severino Barboza sbfrederico@gmail.com Andreza Pereira de Brito andreza.pd.brito@gmail.com Valdivino Domingos de Oliveira Júnior vdojr@yahoo.com.br Ana Flávia Costa Santos csanaflavia@outlook.com Roberta Croda Padilha roberta.araguaia@gmail.com Fábia Maria dos Santos Souza fabiam.santos@ufv.br Waldenir Oliveira da Silva Junior engflwaldenir@gmail.com Ednaldo Cândido Rocha ednaldo.rocha@ueg.br Vagner Santiago do Vale vsvale@hotmail.com <p>Os Efeitos de Borda são modificações na vegetação, nas condições microclimáticas e no solo na transição entre o meio exterior e o interior da floresta. O objetivo deste estudo foi verificar até quantos metros é perceptível variações florístico estruturais ocasionadas pelo Efeito de Borda, analisando-se o estrato arbóreo e regenerativo de quatro fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual localizados no bioma Cerrado. A partir da amostragem realizada nestes quatro fragmentos, foram analisadas, por meio de dendrogramas e regressões, se os parâmetros estruturais podem distinguir regiões de borda e de interior. Para o estrato arbóreo, nos dendrogramas de similaridade (Bray-Curtis e Sørensen), os fragmentos apresentaram grupos com parcelas semelhantes até os 40 metros de borda. Para o estrato regenerativo, os grupos foram mais difíceis em distinguir, mesmo com tendência, a dissimilaridade florística de 15 a 20 m. A partir da Análise de Similaridade (ANOSIM), os grupos foram confirmados estatisticamente. A porcentagem de similaridade (SIMPER) pode relacionar as espécies em função da sua contribuição para a divisão dos grupos e para as áreas de maior interesse. Nas análises dos dados estruturais, não foram comprovadas as relações do n° de árvores, espécies e área basal em função da borda. As análises de similaridade foram capazes de distinguir o interior da borda e mensurar a distância percorrida nos fragmentos estudados, demonstrando que a composição dos primeiros 40 m de floresta pode ser considerada borda.</p> 2024-06-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/67699 Influências ambientais no incremento anual da área basal, em ambiente de Caatinga 2024-06-07T17:20:24-03:00 Djailson Silva da Costa Júnior djailson_junior@hotmail.com Rinaldo Luiz Caraciolo Ferreira rinaldo.ferreira@ufrpe.br José Antônio Aleixo da Silva jose.aasilva@ufrpe.br José Wesley Lima Silva wesley_16silva@hotmail.com Mayara Maria de Lima Pessoa maypessoa@gmail.com <p>O crescimento das espécies vegetais é diretamente influenciado por fatores bióticos e abióticos. Com isso, objetivou-se identificar variáveis que influenciam no incremento corrente anual – ICA da área basal, em duas áreas, considerada como “menos conservada” e “conservada” no Semiárido Pernambucano, Brasil. Os dados dendrométricos foram oriundos de 40 parcelas permanentes de (20 m x 20 m), nos anos de 2008 e 2011 a 2019, as mensurações foram realizadas nos indivíduos e fustes com circunferência a 1,30 m do solo ≥ 6 cm. Os dados ambientais foram provenientes do Instituto Nacional de Meteorologia e da Agência Pernambucana de Águas e Climas. Aplicou-se correlação de Spearman entre o ICA e as variáveis ambientais, diante o problema de medidas repetidas, foi utilizado o modelo de regressão linear misto: CAI<sub>i</sub> = (β<sub>0</sub> + α<em><sub>período</sub></em> + λ<em><sub>espécie</sub></em>) + β<em><sub>n</sub></em>Vdendrométricas<em><sub>n</sub></em> + β<em><sub>m</sub></em>Vambientais<em><sub>m</sub></em> + ϵ<sub>i</sub>, consideraram-se os efeitos aleatórios o período e as espécies, e os de efeitos fixos as variáveis dendrométricas e ambientais. Quanto à significância das variáveis no ICA, notou-se influência para a área menos conservada apenas em relação aos efeitos fixos, já na área conservada foi significativo quanto aos efeitos fixos para as variáveis dendrométricas. Em geral o modelo mostrou boa performance, distribuições dos resíduos, sem <em>outliers</em>. Apesar de ter apresentado influência das variáveis ambientais apenas na menos conservada, se faz necessário o monitoramento por longo período, de modo que ultrapasse os eventos de secas sazonais.</p> 2024-06-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/68293 Fertilizantes organomineral e remineralizador do solo no crescimento inicial de <i>Eucalyptus grandis</i> W. Hill ex Maiden micorrizado 2024-06-07T17:20:19-03:00 Juliano Borela Magalhães juliano.borela@outlook.com Juliano de Oliveira Stumm julianoostumm@gmail.com Nathalie Caroline Hirt Kessler nathalie.kessler@gmail.com Ricardo Turchetto ricardoturchetto10@gmail.com Andréa da Rocha Giovenardi giovenardiandrea@gmail.com Claudir José Basso claudirbasso@gmail.com Clovis Orlando da Ros clovisdaros@gmail.com Rodrigo Ferreira da Silva rodrigosilvaufsm@gmail.com <p>O crescimento pós-plantio do eucalipto requer correta adubação, a fim de disponibilizar nutrientes em quantidade adequada para as mudas. O trabalho objetivou determinar a contribuição de fertilizantes organomineral e de remineralizadores do solo no crescimento inicial de <em>Eucalyptus grandis</em> micorrizado. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal de Santa Maria, campus de Frederico Westphalen. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial (2x6), combinado ou não com inoculação do fungo ectomicorrízico <em>Pisolithus microcarpus</em> e seis fertilizantes (fertilizante mineral, fertilizante mineral com remineralizador, fertilizante organomineral, com dois níveis de fósforo – com alto e baixo teor de fósforo), com cinco repetições. Decorridos noventa dias de cultivo, foi avaliada a altura, diâmetro de colo, número de folhas, massa seca da parte aérea, massa seca da raiz, massa seca total, volume radicular, relação altura/diâmetro de colo, Índice de Qualidade de Dickson, índice de eficiência relativa no crescimento e colonização micorrízica. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey. O fertilizante organomineral possibilita incremento nos parâmetros morfológicos e qualidade do <em>Eucalyptus grandis</em>, as mudas obtiveram maior colonização micorrízica nos tratamentos com adição de remineralizador ou fertilizante orgânico na composição com o fertilizante mineral.</p> 2024-06-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/68716 Classificação de estágios sucessionais da Floresta Estacional Semidecídua utilizando dados Sentinel-1-2 e SRTM no Google Earth Engine 2024-06-07T17:20:15-03:00 Vinícius Lorini da Costa viniciuslorini@gmail.com Marcos Wellausen Dias de Freitas 00044703@ufrgs.br <p>Foram utilizados dados de sensoriamento remoto adquiridos pelos sensores MSI (<em>Multispetral Instrument</em>) do satélite Sentinel-2 e SAR (<em>Synthetic Aperture Radar</em>) Sentinel-1, dados de textura GLCM (<em>Grey Level Co-Ocurrence Matrix</em>) derivados das imagens Sentinel-1 e dados geomorfométricos derivados de imagens SRTM (<em>Shuttle Radar Topography Mission</em>). Os dados compuseram diferentes grupos de entrada para os classificadores de aprendizagem de máquina <em>Support Vector Machine</em> (SVM), <em>Classification and Regression Tree</em> (CART) e <em>Random Forest</em> (RF), implementados na plataforma <em>Google Earth Engine</em>. O RF apresentou as maiores exatidões globais (93 a 97%), independente do conjunto de dados utilizados como entrada, com o índice Kappa variando de 0,89 (dados ópticos e SAR) a 0,95 (dados ópticos, SAR e geomorfométricos). O CART apresentou valores idênticos de exatidão global (92,5%) exceto para o conjunto de dados acrescido dos dados de textura SAR, que apresentou exatidão ligeiramente mais baixa (91,7%), com índice Kappa variando de 0,89 a 0,91. O pior desempenho foi o da classificação de dados ópticos por SVM, resultando em 59% de exatidão e 0,37 de índice Kappa. Todavia, a sinergia de dados ópticos, SAR e geomorfométricos classificados por SVM atingiu 75% de exatidão.</p> 2024-06-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/70219 Aptidão Agroclimática do <i>Eucalyptus urophylla</i> para a região do Matopiba 2024-06-07T17:20:10-03:00 Olíria Morgana Menezes Souza oliriamorgana@gmail.com Bruno Guimarães de Oliveira bruno_gmp@hotmail.com Erich Collicchio ecollicchio@mail.uft.edu.br José Luiz Carbal Silva Júnior jose.lc@unitins.br Juan Carlos Valdés Serra juancs@uft.edu.br.com <p>O presente trabalho teve como objetivo identificar áreas de aptidão agroclimática para o cultivo do <em>Eucalyptus urophylla </em>no MATOPIBA. As classes de aptidão agroclimática para a espécie foram determinadas considerando as necessidades de temperatura e hídrica, sendo adotadas três diferentes valores de Capacidade de Água Disponível - CAD, utilizando um Sistema de Informações Geográficas - SIG. As classes de aptidão agroclimática para todos os CADs analisados identificaram a existência de pleno cultivo em algumas regiões, porém com predomínio de áreas restritas. As zonas aptas predominaram nas regiões serranas da Bahia, sul do Maranhão e noroeste do Tocantins. Observou-se um incremento percentual da área de aptidão favorável ao cultivo do <em>E. urophylla</em> (apta), de 7,68% para 29,13%, considerando os CADs de valores 100 e 220 mm, respectivamente.</p> 2024-06-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/71255 Avaliação espaço-temporal da exploração seletiva de madeiras no estado do Pará, Brasil 2024-06-07T17:20:07-03:00 Jocemara Viana de Souza joce.vianas@gmail.com Eraldo Aparecido Trondoli Matricardi ematricardi@gmail.com Marcos Antônio Pedlowski pedlowma@gmail.com Eder Pereira Miguel miguelederpereira@gmail.com Reginaldo Sérgio Pereira reginaldosergiopereira@gmail.com <p>A detecção e monitoramento de florestas exploradas seletivamente pode melhorar o conhecimento científico relacionado aos efeitos da degradação florestal em florestas tropicais e apoiar a aplicação da lei ambiental de controle e monitoramento dessas atividades florestais na região Amazônica. Neste estudo, foram analisadas a dinâmica espacial e temporal das florestas perturbadas pela exploração seletiva de madeiras no estado do Pará, utilizando uma série temporal (1992 a 2018) de imagens Landsat e técnicas de sensoriamento remoto. Foram mapeadas as florestas afetadas por atividades de exploração seletiva aplicando interpretação visual e técnicas de sensoriamento remoto semiautomática. Os resultados deste estudo mostraram que aproximadamente 20% das florestas exploradas seletivamente para fins madeireiros foram desmatadas na área e período de estudo. Observamos que a área total de florestas alterada pela exploração seletiva de madeiras superou a área desmatada em alguns anos desta análise. Houve aumento de florestas exploradas seletivamente dentro de áreas protegidas (Unidades de Conservação e Terras Indígenas) entre 1992 e 2018. A maioria das florestas exploradas seletivamente estava localizada na região conhecida como arco do desmatamento na Amazônia brasileira. Nos anos mais recentes desta análise, as florestas impactadas por atividades madeireiras foram detectadas nas novas fronteiras de desmatamento localizadas na região oeste do estado do Pará.</p> 2024-06-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ciência Florestal