Ciência Florestal
https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal
<p style="text-align: justify;">O periódico <strong>Ciência Florestal</strong> (ISSN:1980-5098) foi criado em 1991, passando a ser publicado somente na versão on-line em 2016, com o objetivo de ser um veículo para a divulgação de trabalhos científicos, notas técnicas e revisões de literatura relacionados à área de ciências florestais. Possui tiragem trimestral e são aceitos textos redigidos em português, inglês ou espanhol. Atualmente está indexada nas mais importantes bases de dados nacionais e internacionais.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>eISSN 1980-5098 | Qualis/CAPES (2017-2020) = B2</strong></p>pt-BR<p>A CIÊNCIA FLORESTAL se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da lingua, respeitando, porém, o estilo dos autores.<br />As <strong>provas finais </strong>serão enviadas as autoras e aos autores.<br />Os <strong>trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista CIÊNCIA FLORESTAL</strong>, sendo permitida a reprodução parcial ou total dos trabalhos, desde que a fonte original seja citada. <br /><strong>As opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos são de sua exclusiva responsabilidade</strong>.<br /><br /></p>cienciaflorestal@ufsm.br (Suporte Editorial: Cristiane Pedrazzi/ Miguel Favila)centraldeperiodicos@ufsm.br (Central de Periódicos da UFSM)Fri, 14 Feb 2025 10:47:41 -0300OJS 3.3.0.10http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss60Seleção genética de <i>Handroantus serratifolius</i> (Vahl) S. O. Grose no Distrito Federal - DF
https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/71795
<p>A condutividade elétrica é um método de avaliação rápido e excelente para avaliação da viabilidade das sementes. Tendo isso em vista, o objetivo do trabalho foi selecionar progênies de <em>Handroantus serratifolius </em>para porta sementes no Distrito Federal, Brasil. As sementes passaram por processo de beneficiamento para retirar as alas, após isso foram embebidas em água destilada durante os tempos de 0, 30 e 60 minutos para assim avaliação junto ao condutivímetro elétrico. Observou-se a existência de variabilidade genotípica entre as progênies avaliadas, assim a condutividade elétrica pode ser usada na seleção das matrizes que forneceram as progênies. Os valores da relação coeficiente de variação genotípica/coeficiente de variação experimental foram superiores à unidade, o que indica que os ganhos genéticos deverão ser de alota magnitude. As matrizes 7 e 8 mostraram dentre todas serem as melhores. O método de condutividade elétrica deve ser empregado para auxiliar em programas genéticos de Ipê-amarelo. Os resultados obtidos foram significativos, havendo assim a necessidade de se fazer o desdobramento para entender melhor o efeito da variável estudada. A condutividade elétrica mostrou ser uma boa variável para a seleção de ganhos genéticos e seleção de progênies para que assim seja implementado um programa de melhoramento genético. Os valores de CVg/CVe para todas as avaliações foram maiores que 1, mostrando ser um fator favorável de se fazer o programa de melhoramento. As matrizes 7 e 8 mostraram dentre todas serem as melhores. O método de condutividade elétrica deve ser empregado para auxiliar em programas genéticos de Ipê-amarelo.</p>Lucas Caius Moreira do Amaral Correia, Ildeu Soares Martins, Rosana Carvalho Cristo Martins, Thamires Costa da Silva, Ana Carolina Gomes Corrêa
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https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/71795Fri, 21 Mar 2025 00:00:00 -0300Diversidade, estrutura e ecologia de uma comunidade arbóreo-arbustiva estabelecida em um ecótono campo-floresta excluído do fogo no sul do Brasil
https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/68951
<p>Alterações no regime de distúrbios parecem ser fatores decisivos para a ocorrência de mudanças na vegetação junto aos ecótonos campo-floresta. Com o objetivo de compreender como uma comunidade de plantas lenhosas se organiza ao longo do processo natural de expansão florestal, foram avaliados os aspectos florísticos, estruturais e ecológicos de uma comunidade arbóreo-arbustiva estabelecida sobre um remanescente campestre excluído do fogo por um período de 18 anos (1999-2017). Os resultados demonstraram que, apesar da riqueza observada, poucas espécies tiveram a capacidade de se tornarem abundantes na comunidade, condição que foi refletida na elevada concentração dos valores de importância e nos índices relativamente baixos de diversidade de Shanonn e de equabilidade de Pielou. O perfil florístico encontrado, de um modo geral, demonstrou equilíbrio em relação às síndromes de dispersão e grupos ecológicos, com leve predominância de espécies zoocóricas e não-pioneiras. A análise estrutural da comunidade indicou a formação de estoque regenerativo associado à ocorrência de um fluxo contínuo de recrutamento. Em relação à distribuição fitogeográfica das espécies, a predominância de espécies compartilhadas com o domínio ecológico do Cerrado demonstrou a importância deste bioma na formação da paisagem da região de estudo. Os resultados deste estudo contribuem para o conhecimento da dinâmica vegetacional dos mosaicos campo-floresta na região dos Campos Gerais do Paraná.</p>Tiago de Souza Ferreira, Alexandre França Tetto, Bruna Kovalsyki, João Francisco Labres dos Santos, Amanda Koche Marcon, Antônio Carlos Batista
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https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/68951Tue, 18 Feb 2025 00:00:00 -0300Qualidade de sementes de <i>Bixa orellana</i> L. submetidas à termoterapia via úmida
https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/71753
<p>A propagação da espécie <em>Bixa orellana</em> é realizada por reprodução sexuada, no entanto, este método pode apresentar problemas devido à baixa taxa de germinação causada pelos patógenos associados às sementes. O objetivo deste trabalho foi verificar a eficiência da termoterapia, via calor úmido, no controle de fungos associados às sementes de urucum e seu efeito na qualidade fisiológica das mesmas. O experimento foi conduzido no Laboratório de Fitopatologia, da Universidade Federal da Paraíba, utilizando-se sementes de urucum coletadas em matriz localizada no município de São José de Espinharas/PB. Os tratamentos foram termoterapia em água aquecida nas temperaturas constantes de 40 °C, 50 °C, 60 °C e 70 °C por cinco minutos e um tratamento controle com sementes apenas desinfestadas. Após tratadas, foram realizados os testes de sanidade de sementes, teste de germinação de sementes e teste de emergência de plântulas. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC) e os dados submetidos a análise de variância (ANOVA) e regressão linear e quadrática, sendo as médias comparadas pelo teste de Dunnett (<em>p </em><0,05). Os fungos associados às sementes foram <em>Colletotrichum</em> sp., <em>Cladosporium</em> sp., <em>Curvularia</em> sp., <em>Aspergillus</em> sp., <em>Aspergillus </em>niger, <em>Rhizopus</em> sp., <em>Alternaria</em> sp. e <em>Fusarium</em> sp. O tratamento hidrotérmico a 60 ºC mostrou-se promissor no tratamento de sementes de urucum para produção de mudas de alta qualidade, pois promoveu o desenvolvimento de plântulas vigorosas e controlou 100% da incidência de <em>Colletotrichum</em> sp.</p>Maria Silvana Nunes, Jakeline Florêncio da Silva, Jéssica Marcelle Lemos Ribeiro, Maria Geisa da Silva Soares, Edcarlos Camilo da Silva, Robson Eduardo Pereira Monteiro, Andreza Lima Cunha, Hilderlande Florêncio da Silva, Luciana Cordeiro do Nascimento, Elisangela Clarete Camili
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https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/71753Tue, 18 Feb 2025 00:00:00 -0300Crescimento de <i>Parapiptadenia rigida</i> inoculada com rizóbios e fungos micorrízicos arbusculares no viveiro e no campo
https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/84193
<p><em>Parapiptadenia rigida</em> é uma leguminosa arbórea fixadora de N, nativa da Mata Atlântica do Sul do Brasil, comumente usada na arborização urbana, restauração de matas ciliares e SAFs. Com objetivo de avaliar o crescimento de mudas de <em>Parapiptadenia rigida</em> inoculadas com rizóbios e fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) em condições de viveiro e no campo, foi realizado um experimento com nove tratamentos, sendo as mudas inoculadas com: (a) estirpe BR 9004 (<em>Paraburkholderia</em> sp); (b) estirpe BR 3804 (<em>Mesorhizobium plurifarium</em>); (c) estirpe BR 827 (<em>Ensifer fredii</em>); (d) estirpe BR 9004+FMAs; (e) estirpe BR 3804+FMAs; (f) estirpe BR 827+FMAs; (g) Testemunha micorrizada (apenas inoculação de FMAs); (h) Testemunha nitrogenada (apenas com fertilização de nitrogênio); (i) Testemunha absoluta (sem inoculação e sem fertilização). Após 120 dias no viveiro as mudas foram avaliadas quanto à altura e circunferência do colo (CAC), e após 150 dias quanto à massa seca de raízes, da parte aérea e de nódulos, colonização micorrízica, contagem e identificação de esporos no substrato. Com 330 dias as mudas foram transplantadas no campo e monitoradas em relação ao crescimento em altura, CAC e sobrevivência até 420 dias após o plantio. Os tratamentos BR3804+FMAs e BR9004+FMAs se destacaram em crescimento e sobrevivência, respectivamente, e se relacionaram à ocorrência de esporos de <em>Glomus sinuosum</em> e <em>Acaulospora scrobiculata</em> na rizosfera das mudas.</p>Karine de Oliveira Andrade, Milena Alves da Silva, Zuleica Maria Moreira, Janaína Ribeiro Costa Rouws, Orivaldo José Saggin Júnior, Juliana Müller Freire
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https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/84193Fri, 21 Mar 2025 00:00:00 -0300Florística e fitossociologia de modelos de restauração ecológica consorciadas com Eucalipto na Mata Atlântica Brasileira
https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/85350
<p>Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia da restauração florestal consorciada ou não com eucalipto no restabelecimento da florística e estrutura de espécies florestais. Três sítios foram manejados com as seguintes restaurações florestais: regeneração natural após corte raso de plantio de eucalipto (RPA), plantio de espécies nativas após corte raso de plantio de eucalipto (RAM) e plantio de espécies nativas após corte de 50% do eucalipto plantado (RAR), e uma quarta área de floresta secundária (REF). Dados florísticos e da estrutura foram coletados em dez parcelas de 25 × 25 m em cada sítio. A RAM foi melhor que RAR e RPA quando analisada com o emprego dos índices de diversidade, equabilidade e composição florística, porém não foi similar à REF. Nas áreas de restaurações florestais, mesmo após dez anos de implantação, não foram verificados atributos da estrutura semelhantes aos da área de REF. O uso de restaurações com espécies florestais nativas consorciadas com eucaliptos não foi capaz de promover uma recuperação da diversidade de espécies e estrutura. A restauração com plantio de espécies nativas sem a presença de eucalipto pode recuperar a diversidade de espécies e estabelecer a sucessão ecológica na Mata Atlântica, porém não foi capaz de restaurar a estrutura similar a uma floresta secundária.</p>Milena Viviane Vieira de Almeida, Milton Marques Fernandes, André Quintão de Almeida, Marcos Gervasio Pereira, Marcelo Brandão José, Renisson Neponuceno Araújo Filho, Márcia Rodrigues de Moura Fernandes
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https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/85350Fri, 21 Mar 2025 00:00:00 -0300Painel de partícula homogênea da madeira <i>Tachigali vulgaris</i> aglomerado com resinas orgânicas
https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/84694
<p>Nas últimas décadas, a implantação de áreas de reflorestamento com espécies nativas tem sido impulsionada por um novo mercado consumidor consciente das questões ambientais, e a madeira de <em>Tachigali vulgaris</em> vem sendo investigada com este propósito. Este estudo teve como objetivo avaliar o potencial da madeira <em>T. vulgaris </em>como matéria prima de painéis de partículas homogêneas aglomeradas com resina poliuretana à base de óleo de mamona (PU-Castor) e ureia-formaldeído (UF). A composição química, densidade básica (D<sub>b</sub>) e pH de extrativos solúveis totais da madeira foram determinados. Os ensaios de flexão estática e tração perpendicular foram realizados para determinação de módulo de ruptura (MOR), módulo de elasticidade (MOE) e adesão interna (IB). Foram realizados ensaios de densitometria de raios-X, densidade aparente (BD), inchamento em espessura (TS) e microscopia eletrônica de varredura (SEM) antes e após ensaio de intemperismo acelerado (AW). Os resultados físicos e químicos da madeira (lignina: 23,8%; holocelulose: 76,3%; extrativos totais: 4,2%; cinzas: 0,6%; <br />D<sub>b</sub>: 525,5 kg.m<sup>-3</sup>; pH: 5,5-5,8) corroboram com os da literatura. Os resultados físicos e mecânicos foram comparados às normativas ANSI A208.1:2016 e ISO 16893:2016. O desempenho do painel PU-Castor <br />(TS: 29,2%; MOR: 6,0 MPa; MOE: 514,7 MPa; IB: 1,9 MPa; BD: 473 kg.m<sup>-3</sup>) foi superior ao de UF (TS: 21,5%; MOR: 2,4 MPa; MOE: 215,7 MPa; IB: 0,8 MPa; BD: 461 kg.m<sup>-3</sup>), sendo classificado como painel tipo LD-2 de acordo com a ANSI A208.1:2016. As imagens de MEV demonstram a degradação dos painéis após ciclos de variação de umidade e temperatura. As características da madeira de <em>T. vulgaris</em> habilitam sua utilização para produção de painéis de partículas homogêneas.</p>Jefferson Bezerra Bezerra, Lina Bufalino, Tiago Marcolino de Souza, Marcelino Carneiro Guedes, Juliano Fiorelli
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https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/84694Tue, 25 Feb 2025 00:00:00 -0300Testando diferentes protocolos de monitoramento para sítios de restauração em terras altas do sudeste do bioma Mata Atlântica
https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/85491
<p>A avaliação e o monitoramento de florestas restauradas são essenciais para corrigir e melhorar as técnicas de restauração, especialmente em ecossistemas tropicais. Nosso objetivo foi monitorar sítios de restauração com semeadura de sementes na Mata Atlântica de altitude no sudeste do Brasil e comparar diferentes métodos para avaliar o sucesso da recuperação. Os protocolos de monitoramento utilizam metodologias diversas. Os locais de estudo foram três áreas rurais localizadas na zona de amortecimento do Parque Estadual da Serra do Mar, na região serrana de Cunha. Monitoramos os locais de restauração por semeadura direta utilizando cinco protocolos diferentes (parcela grande, subparcela, parcela pequena, linha de transecto e toque), após seis meses de plantio e até um ano depois. Esperávamos observar um caminho progressivo de restauração na observação de um ano, o que encontramos, e que diferentes métodos de amostragem produziriam resultados diferentes e, pelo contrário, observamos semelhanças nos protocolos de monitoramento em relação à riqueza total e abundância de espécies vegetais. Apesar disso, verificamos que o método das parcelas grandes foi melhor quando comparado com os restantes em termos de monitoramento da abundância de espécies e que o método do toque se revelou mais eficiente no monitoramento da riqueza de espécies. Os estudos que testam diferentes métodos de monitoramento são escassos e devem ser procurados, especialmente na Década das Nações Unidas para a Restauração dos Ecossistemas.</p>Viviane Cristina Ribeiro, Klécia Gili Massi
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https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/85491Fri, 21 Mar 2025 00:00:00 -0300Manejo de talhadia em <i>Eucalyptus</i>: comparativo entre o controle químico e mecânico de brotações laterais
https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/85828
<p>Objetivou-se avaliar o crescimento de <em>Eucalyptus</em>, conduzido em sistema de talhadia e submetido ao controle mecânico ou químico de brotações laterais. O ensaio foi desenvolvido em um plantio comercial da Celulose Nipo-Brasileira município de Belo Oriente – MG, Brasil, manejados em sistema de talhadia e composto pelo clone <em>Eucalyptus grandis</em> x <em>Eucalyptus urophylla</em>. O delineamento experimental foi disposto em blocos casualizados, com quatro repetições. As unidades experimentais foram compostas por parcelas de 64 plantas de eucalipto no espaçamento 3 m x 3,33 m. O controle das brotações foi realizado por meio de deslocamento com cavadeira ou aplicação de <em>glyphosate</em> nas doses de 360, 720, 1.080 ou 1.440 g ha<sup>-1</sup>. Para os tratamentos com controle químico foi avaliada a intoxicação nos brotos selecionados na desbrota precoce aos 15 dias após a aplicação do herbicida. E para todos os tratamentos foram mensurados os incrementos em altura e diâmetro e a produção de madeira aos 72 meses. Foi observada intoxicação por <em>glyphosate</em> nos brotos manejados e houve diminuição da produção de madeira, principalmente nas doses mais altas. O uso de <em>glyphosate</em> para o controle de brotações laterais reduz o crescimento e produção de <em>E. grandis x E. urophylla</em> conduzido em sistema de talhadia, principalmente se utilizado em altas doses.</p>Pábulo Diogo de Souza, Leandro Roberto da Cruz, Antônio dos Santos Júnior, Rinaldo Costa Félix, Leonardo David Tuffi Santos
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https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/85828Tue, 25 Feb 2025 00:00:00 -0300Como potencializar a enxertia em <i>Eucalyptus grandis</i> Hill ex Maiden para a clonagem de genótipos superiores?
https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/86000
<p>Dentre as técnicas de propagação vegetativa utilizadas no melhoramento genético florestal está a enxertia, a qual é utilizada na multiplicação de matrizes selecionadas, visando à produção de sementes melhoradas. O estudo teve como objetivo avaliar três técnicas de enxertia em <em>Eucalyptus grandis</em>. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, analisando as técnicas de garfagem em fenda cheia com alicate de enxertia, sob casca e garfagem em fenda cheia com canivete de enxertia. A técnica com alicate de enxertia apresentou pegamento de 50%, sendo superior a técnica de enxertia sob casca (33,3%) e fenda cheia com canivete (33,3%). O comprimento de brotos foi significativamente superior com o uso do alicate (9,9 cm) e sob casca (4,9 cm) em relação ao canivete (2,6 cm). Pela praticidade operacional, verifica-se que a técnica de enxertia em fenda cheia com alicate é a mais indicada para a espécie.</p>Hendrick da Costa de Souza, Ezequiel Gasparin, Pedro Lopes Trevisan, Claudia Costella, Maristela Machado Araujo
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https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/86000Thu, 27 Feb 2025 00:00:00 -0300Mapeamento de fragilidade ambiental em unidades de conservação da Mata Atlântica por meio de análise multicritério
https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/86483
<p>O zoneamento de unidades de conservação reduz os impactos ambientais causados pelo uso recreativo desses locais. Assim, este estudo tem como objetivo desenvolver um modelo preditivo de fragilidade ambiental para apoiar o planejamento do ecoturismo. Um Sistema de Informação Geográfica foi utilizado para produzir mapas temáticos de declividade, tipo de solo, precipitação, fluxo acumulado e cobertura do solo, que foram então sobrepostos para gerar o mapa de fragilidade ambiental. Os resultados mostraram que 73,6% do Parque Estadual Serra Negra da Mantiqueira e 72,7% da Reserva Particular do Patrimônio Natural Fazenda Serra Negra encontram-se na classe de fragilidade moderada, seguida pelas classes de fragilidade alta (19,3% e 18,6%), muito alta (5,5% e 6,4%) e baixa (1,7% e 2,3%), respectivamente. A trilha de longo curso que se desenvolve na crista da Serra Negra perpassa o território do parque e da reserva particular, apresentando fragilidade, predominantemente, moderada (47,5%) a alta (41,5%). O produto cartográfico resultante permite a definição de novas trilhas, reduzindo a fragilidade ambiental dos percursos, e pode ser replicado em outras unidades de conservação.</p>Marcello Pinto de Almeida, Gumercindo Souza Lima, Sabrina Lourdes Pereira de Cristo, Camila Nascimento Neves, José Cola Zanuncio, Ludimila Grechi Campostrini, Marcos Vinícius Ribeiro de Castro Simão
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https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/86483Thu, 27 Feb 2025 00:00:00 -0300Qualidade da madeira de híbridos de <i>Corymbia</i> para a produção de celulose kraft
https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/87028
<p>O Brasil se destaca como o maior produtor de celulose de fibra curta do mundo e, apesar dos resultados alcançados através do cultivo do eucalipto, outras culturas, como as espécies e híbridos do gênero <em>Corymbia</em> estão sendo estudados em programas de melhoramento genético. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade da madeira e o ranqueamento de dez clones híbridos de <em>Corymbia torelliana</em> e <em>Corymbia citriodora</em> para a produção de celulose kraft, tendo como controle um clone comercial de <em>Eucalyptus saligna</em>. A qualidade da madeira foi avaliada quanto à composição química, densidade básica e desempenho na produção de celulose. Na polpação kraft foram avaliados: o rendimento depurado, número kappa, teor de rejeitos e consumo específico de madeira. Todos os clones híbridos do gênero <em>Corymbia</em> apresentaram densidade básica superior ao tratamento de controle, com resultados variando de 509 a 607kg/m³. Os híbridos de <em>Corymbia</em> apresentaram extrativos totais variando de 2,53 a 8,16%, lignina total de 25,84 a 28,42%, cinzas de 0,5 a 1,17% e holocelulose de 65,35 a 70,84%. O híbrido de <em>Corymbia</em> com melhor desempenho na polpação obteve rendimento depurado de 53,24%, número kappa de 22,2, teor de rejeitos de 0,91% e consumo específico de 3,11 m³/tsa. O estudo permitiu realizar o ranqueamento e indicar os clones com melhor qualidade da madeira para a produção de celulose kraft.</p>Marco Antônio Muniz Fernandes, Laíse Vergara Nörnberg, Osmarino Pires dos Santos, Nathalia Pimentel, Franco Freitas Quevedo, Gabriel Valim Cardoso, Mário Lúcio Moreira
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https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/87028Thu, 27 Feb 2025 00:00:00 -0300Silvicultura de cobertura contínua - o conceito adequado para a adaptação das florestas às mudanças climáticas na Alemanha?
https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/90715
<p>A silvicultura de cobertura contínua (CCF) é uma estratégia amplamente coerente para a adaptação às mudanças climáticas, principalmente se estiver seguindo os conceitos do manejo florestal adaptativo (AFM). A chave é distribuir e reduzir o risco de perturbação. Uma mistura de espécies de árvores e procedências com alta diversidade funcional são as alavancas mais importantes. A adaptação ativa é mais relevante em florestas jovens e onde serviços específicos de ecossistema são buscados. Entretanto, as medidas a seguir servem para aprimorar a abordagem silvicultural apresentada e devem receber atenção especial, entre outras, o uso de diversas formas de regeneração, a consideração de espécies e procedências de árvores não nativas ou não locais e a criação de atributos suficientes de florestas naturais não manejadas.</p>Peter Spathelf, Andreas Bolte
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https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/90715Fri, 14 Feb 2025 00:00:00 -0300Primeiro registro de <i>Oncideres dejeanii</i> Thomson, 1868 (Coleoptera: Cerambycidae) atacando <i>Copaifera langsdorffii</i> Desf. (Kuntze) (Fabaceae) no Brasil
https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/72096
<p><em>Copaifera langsdorffii</em> Desf. (Kuntze) (Fabaceae) é uma árvore de crescimento lento, atingindo de 25 a 40 metros de altura e vivendo até 400 anos, com ampla distribuição na América do Sul. O objetivo deste trabalho foi relatar, pela primeira vez, a ocorrência de <em>Oncideres dejeanii</em> Thomson (Coleoptera: Cerambycidae) cortando e utilizando <em>C. langsdorffii</em> como hospedeiro. Adultos de <em>O. dejeanii</em> foram observados cortando, derrubando e ovipositando em galhos e brotos de árvores de <em>C. langsdorffii</em>, em uma mata de galeria, em Diamantina, Minas Gerais, Brasil. A espécie vegetal e o besouro têm ampla distribuição geográfica; assim, <em>O. dejeanii</em> pode se tornar uma importante praga dessa planta.</p>Estela Rosana Durães Vieira, Gabriella Aparecida Salis de Carvalho, Zaira Vieira Caldeira, Wilson Faustino Júnior, Pedro Guilherme Lemes, Sebastião Lourenço de Assis Júnior, Marcus Alvarenga Soares
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https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/72096Thu, 27 Feb 2025 00:00:00 -0300