Ciência Florestal https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal <p style="text-align: justify;">O periódico <strong>Ciência Florestal</strong> (ISSN:1980-5098) foi criado em 1991, passando a ser publicado somente na versão on-line em 2016, com o objetivo de ser um veículo para a divulgação de trabalhos científicos, notas técnicas e revisões de literatura relacionados à área de ciências florestais. Possui tiragem trimestral e são aceitos textos redigidos em português, inglês ou espanhol. Atualmente está indexada nas mais importantes bases de dados nacionais e internacionais.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>eISSN 1980-5098 | Qualis/CAPES (2017-2020) = B2</strong></p> Universidade Federal de Santa Maria pt-BR Ciência Florestal 0103-9954 <p>A CIÊNCIA FLORESTAL se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da lingua, respeitando, porém, o estilo dos autores.<br />As <strong>provas finais </strong>poderão ou não ser enviadas ao autor.<br />Os <strong>trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista CIÊNCIA FLORESTAL</strong>, sendo permitida a reprodução parcial ou total dos trabalhos, desde que a fonte seja citada. <strong>Os originais não serão devolvidos aos autores.</strong><br /><strong>As opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos são de sua exclusiva responsabilidade</strong>.<br /><br /></p> Caracterização energética de biomassas agrícolas e florestais no estado de Pernambuco https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/73324 <p>Tem se intensificado a busca por alternativas sustentáveis e menos poluentes, como o aproveitamento de resíduos de biomassa para fins energéticos, substituindo os combustíveis fósseis e derivados. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial energético de biomassas agrícolas e florestais para geração de energia. Além disso, determinar suas propriedades físicas, químicas e energéticas. Para realizar esta análise, utilizou-se cinco biomassas agrícolas e florestais de processos produtivos no estado de Pernambuco, são elas: bagaço de cana-de-açúcar, casca de eucalipto, cavaco de eucalipto, serragem de madeira e poda da arborização urbana do município de Recife. O bagaço de cana-de-açúcar (18.405 KJ/Kg), seguido pela serragem (18.115 KJ/Kg) e cavaco de eucalipto (18.024 KJ/Kg), obtiveram maior poder calorífico. Quanto à química elementar, o teor de hidrogênio foi o único que não apresentou diferença significativa entre as biomassas e o bagaço de cana apresentou os melhores valores de oxigênio e enxofre, além de alto teor de carbono. Em relação à densidade energética e ao IVC, o cavaco de eucalipto (6,16 GJ/m³ e 307, respectivamente) e a serragem (5,91 GJ/m³ e 32,86, respectivamente), apresentaram os maiores valores. Todas as biomassas avaliadas possuem potencial energético, porém, com base nas variáveis, o bagaço de cana-de-açúcar, a serragem e o cavaco de eucalipto tendem a apresentar maior combustibilidade.</p> Sabrina de Oliveira Pinto Muniz Ferreira Jorge Alberto Muniz Ferreira Júnior Rafael Leite Braz Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-08-09 2024-08-09 34 3 e73324 e73324 10.5902/1980509873324 Heterogeneidade florístico-estrutural de floresta tropical decídua sobre gradiente topográfico de afloramento calcário https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/74116 <p>Florestas tropicais deciduais sobre afloramento calcário possuem grande relevância ecológica e encontram-se ameaçadas, tornando necessários estudos para sua conservação e restauração. Objetivou-se aqui avaliar a variação na composição e estrutura do componente arbustivo-arbóreo de uma floresta decidual em três áreas de um gradiente topográfico na Serra da Bodoquena. Foram amostradas 102 parcelas contíguas de 10 x 10 m (100 m<sup>2</sup>), sendo 34 parcelas por faixa de relevo, e área total de 1,02 ha. Foram incluídos todos os indivíduos arbustivo-arbóreos com PAP ≥ 10 cm e estimadas as alturas. Calcularam-se os estimadores de riqueza, os parâmetros fitossociológicos usuais e a diversidade. Os dados das variáveis foram ordenados em NMDS pelo coeficiente de Bray-Curtis. Como resultado, na área total obteveram-se 2.385 indivíduos pertencentes a 70 espécies, 49 gêneros e 29 famílias botânicas, com área basal de 25,44 m<sup>2</sup>/ha. A densidade foi crescente do topo para a encosta baixa. A diversidade e a equabilidade foram maiores no topo. Os diâmetros se concentraram na primeira classe, até 13,1 cm, e a média de alturas foi de 5,25 m, com predomínio de sub-bosque. Cinco espécies amostradas ainda não possuíam registro para a região. A análise de ordenação revelou maior distância das parcelas e espécies do topo do morro em relação às duas áreas de encosta. A composição e a estrutura indicaram a topografia como fator gerador das variações florístico-estruturais.</p> Carmen Beatriz Reiss Zavala Zefa Valdivina Pereira Jósimo Diego Bazanella Linê Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-09-13 2024-09-13 34 3 e74116 e74116 10.5902/1980509874116 Hidrogel associado a níveis de umidade do solo no cultivo de <i>Eucalyptus urograndis</i> https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/73403 <p>Embora avanços tecnológicos tenham ocorrido no setor florestal brasileiro, ainda não há uma padronização quanto à quantidade de água a aplicar nas diferentes etapas de desenvolvimento das plantas, e de doses de condicionadores de umidade do solo, visando a redução do déficit hídrico em solos sob cultivo do <em>Eucalyptus urograndis</em>. Diante disso, objetivou-se avaliar o uso do hidrogel em <em>Eucalyptus urograndis</em> associado a níveis de umidade do Latossolo Amarelo distrocoeso. O estudo foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Os tratamentos foram constituídos por quatro níveis de umidade no solo (50, 75, 100 e 125%), a partir da água disponível no solo, e quatro doses de hidrogel (0; 1,5; 3,0 e 4,5 g L<sup>-1</sup>), em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 4, com 16 tratamentos e 4 repetições. As variáveis avaliadas foram: altura (H), diâmetro do caule (DC), índices de clorofila A, B e total, massa seca do caule (MSC), massa seca de folhas (MSF), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca de raízes (MSR), massa seca parte aérea/massa seca raiz (MSPA/MSR), massa seca total (MST) e altura/diâmetro (H/DC). O uso de hidrogel aumenta a disponibilidade de água em Latossolo Amarelo distrocoeso e reduz o efeito do déficit hídrico na cultura. A dose de 3,0 g L<sup>-1</sup> de hidrogel proporciona melhor crescimento e produção de fitomassa do <em>Eucalyptus urograndis</em>, quando o nível de umidade inicial do solo está em torno da capacidade de vaso.</p> Jonas Santos Silva Caliane da Silva Braulio Daiana Souza de Jesus Elton da Silva Leite Rafaela Simão Abrahão Nóbrega Ricardo Previdente Martins Júlio César Azevedo Nóbrega Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-08-09 2024-08-09 34 3 e73403 e73403 10.5902/1980509873403 Fauna epiedáfica em diferentes agroecossistemas avaliada pelos métodos <i>Pitfall</i> e Provid https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/74029 <p>Neste estudo, o objetivo foi avaliar a fauna epiedáfica em diferentes agroecossistemas utilizando dois métodos de coleta. Os organismos foram amostrados em quatro agroecossistemas: (i) cultivo de milho, (ii) cultivo de <em>Brachiaria ruziziensis</em>, (iii) sistema silvipastoril, e (iv) remanescente florestal secundário. Em cada agroecossistema, 5 armadilhas do método <em>Pitfall traps</em> e 5 do método Provid foram instaladas, espaçadas em 10 metros entre si e mantidas em campo por três dias. Os organismos coletados foram classificados ao menor nível taxonômico possível e os dados obtidos, avaliados pelos índices de diversidade de Shannon e de dominância de Simpson, e análise de componentes principais. O método <em>Pitfall traps</em> resultou em maior abundância da comunidade epiedáfica em relação ao método Provid. A área cultivada com milho teve maior abundância em relação aos demais agroecossistemas avaliados. Os melhores valores de diversidade foram observados no cultivo de <em>B. ruziziensis</em>, por ambos os métodos. As áreas de cultivo de milho e sistema silvipastoril foram separadas pelos dois métodos pela análise de componentes principais. O maior número de grupos da fauna epidáfica ocorreu na área cultivada com <em>B. ruziziensis</em> e ao remanescente florestal.</p> Jéssica Camile da Silva Jéssica Maiara Viceli Darlin Henrique Ramos de Oliveira Miriam Fernanda Rodrigues Nathalie Caroline Hirt Kessler Dinéia Tessaro Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-09-13 2024-09-13 34 3 e74029 e74029 10.5902/1980509874029 Uso de drone para a estimativa do material combustível em formações campestres no Cerrado https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/73469 <p>Em busca de alternativas para aprimorar o controle e gerenciamento das ações de prevenção aos incêndios, novas técnicas para quantificação do material combustível têm sido estudadas. Para reduzir os custos e tempo gasto em campo, o uso de sensores multiespectrais e câmera RGB (Red, Green e Blue) vêm se destacando como ferramentas úteis e eficazes na estimativa do material combustível. Nesse contexto, objetivou-se neste trabalho avaliar a viabilidade da utilização de um sensor multiespectral e câmera digital <em>RGB</em> aerotransportada por um multirrotor, para estimativa de carga de material combustível em área de Cerrado por meio de regressão linear. O trabalho foi conduzido em área de formação savânica, onde foram avaliadas 40 amostras de carga de material combustível em parcelas de 1 m², coletando-se também imagens, mediante a um aerolevantamento, para obtenção de variáveis de reflectância, índices de vegetação e variáveis descritivas do modelo tridimensional. A equação ajustada para prever o conteúdo de material combustível (MCT) na área de estudo revelou-se relevante, com significância estatística (p &lt; 0,001), um coeficiente de determinação (R²) de 0,70 e R² ajustado de 0,65. Ao analisar a influência das variáveis no modelo, observou-se que, embora a densidade de pontos no modelo (DPM) apresentasse correlações superiores entre as variáveis, o índice de vegetação NDVI exerceu uma influência mais significativa, evidenciada pelo seu maior peso na equação ajustada.</p> Igor Viana Souza Francisca de Cássia Silva da Silva Antonio Carlos Batista Gil Rodrigues dos Santos Maria Cristina Bueno Coelho Marcos Giongo Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-08-29 2024-08-29 34 3 e73469 e73469 10.5902/1980509873469 Influência da concentração de cloreto de sódio na estabilidade dimensional da madeira de <i>Eucalyptus</i> https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/84495 <p>Avaliou-se a influência da concentração de cloreto de sódio na estabilidade dimensional da madeira de <em>Eucalyptus urophylla</em> x <em>Eucalyptus grandis</em>. Foram utilizados 90 corpos de prova, na qual foram saturados em béqueres contendo água destilada (controle) e solução de cloreto de sódio com concentrações de 2,5% e 10%. Depois de saturados, os corpos de prova foram submetidos à secagem até atingirem massa constante. As dimensões dos corpos de prova foram determinadas para cálculo dos inchamentos e contrações radiais e tangenciais. Madeiras de <em>Eucalyptus urophylla</em> x <em>Eucalyptus grandis</em> impregnadas com solução de cloreto de sódio nas concentrações de 2,5 e 10% obtiveram valores de inchamento tangencial semelhantes ao do controle. Para o inchamento radial, as madeiras impregnadas com solução de cloreto de sódio na concentração de 2,5% atingiram menores valores. A concentração da solução de cloreto de sódio influenciou a contração tangencial e radial das madeiras de <em>Eucalyptus urophylla</em> x <em>Eucalyptus grandis</em>, pois menores valores foram encontrados para as madeiras impregnadas com solução de cloreto de sódio nas concentrações de 10 e 2,5%.</p> Lorran de Sousa Arantes Ianca Oliveira Borges Paulo Ricardo Gherardi Hein Bárbara Maria Ribeiro Guimarães de Oliveira Leonardo Seibert Kuhn Daniella Dutra Carneiro Larissa Nara Nascimento de Miranda Hekiciellen Pamella Nunes do Vale Lourival Marin Mendes José Benedito Guimarães Júnior Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-09-13 2024-09-13 34 3 e84495 e84495 10.5902/1980509884495 Diagnóstico e estratégias para a conservação ou restauração de nascentes em ambientes com ações antrópicas https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/71553 <p>A conservação e restauração da vegetação nativa no entorno de nascentes são de suma importância para garantir e manter a qualidade e quantidade dos recursos hídricos, possuindo caráter protetivo nas premissas legais do novo Código Florestal Brasileiro. Neste contexto, objetivou-se neste estudo diagnosticar e propor ações de conservação ou restauração da vegetação nativa nas Áreas de Preservação Permanente (APPs) de dez nascentes localizadas em ambientes com intensa ação antrópica (urbanização e mineração) na microbacia do Córrego de Fechos em Nova Lima - MG. A partir de análises <em>in loco</em>, foi realizado o diagnóstico ambiental das nascentes e seu entorno, sendo este baseado em diversos parâmetros, tais como: formas de uso do solo, estado de conservação da vegetação arbórea, regeneração natural, serapilheira, ocorrência de invasoras e estado de conservação do solo. A definição das melhores alternativas de restauração florestal foi realizada a partir da aplicação da chave analítica de Brancalion <em>et al</em>. (2015). Dentre as nascentes avaliadas, 07 foram classificadas como pouco perturbadas, 02 como muito perturbadas e apenas 01 como degradada, não sendo registrada nenhuma nascente diagnosticada como conservada. Como estratégias de restauração, são indicados o favorecimento da regeneração natural de espécies nativas e o adensamento para aquelas nascentes classificadas como pouco ou muito perturbadas, sendo o enriquecimento indicado como uma estratégia adicional para as muito perturbadas. Quanto à nascente que se encontra degradada é indicada a introdução de espécies nativas em área total, com necessidade de uso de elevada riqueza de espécies.</p> Michele Aparecida Pereira da Silva Laís Pinheiro Evangelista Wallison Henrique Oliveira Silva Fábio da Silva do Espiríto Santo Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-07-26 2024-07-26 34 3 e71553 e71553 10.5902/1980509871553 Dependência espacial da cultura da soja, em sistema de produção de baixa emissão de carbono, integrada com floresta de eucalipto https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/73889 <p>Num cenário de mudanças climáticas, um produtor que decidisse investir em um sistema de integração Lavoura-Floresta, ao invés de investir na produção convencional, se beneficiaria. O presente trabalho, que é um modelo de agricultura de baixa emissão de carbono, teve como objetivo avaliar o efeito do sombreamento e a dependência espacial dos índices da cultura da soja em integração com floresta de eucalipto. O delineamento adotado foi o de blocos ao acaso com seis repetições e tratamentos compostos por diferentes distâncias horizontais sobre eucalipto (30, 34, 38, 42 e 46 m), em duas áreas distintas, uma com presença de eucalipto nas regiões norte e oeste e outra sem a presença do eucalipto na parte norte da área de cultivo da soja. Avaliaram-se os fótons fotossinteticamente ativos em quatro épocas diferentes, o estande de plantas, a altura de plantas e o índice de vegetação após 30 e 60 dias de germinação e por fim a massa de mil grãos e a produtividade. Como resultados, todos atributos apresentaram dependência espacial, exceto produtividade da soja. Como considerações finais, o espaçamento de 34 m entre os eucaliptos promove menor sombreamento. A maior produção média de grãos na área foi encontrada na presença de eucalipto nas laterais oeste e norte da área de cultivo.</p> Rafael Felippe Ratke Jorge González Aguilera Alan Mario Zuffo Fábio Henrique Rojo Baio Paulo Eduardo Teodoro Lidiane Arissa Yokota Paulo Roberto Nunes Viana Luis Paulo Tomaz Ratke Job de Oliveira Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-07-26 2024-07-26 34 3 e73889 e73889 10.5902/1980509873889 Tendências futuras para a biodiversidade na florestação urbana de São Paulo, Brasil: <i>insights</i> para a década da restauração https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/75384 <p>A cidade de São Paulo possui três viveiros municipais de distribuição de exemplares de plantas que atendem à demanda de seus projetos paisagísticos e o aumento da cobertura arbórea. Um deles (Manequinho Lopes) recebe mudas de árvores pelos processos de compensação ambiental contratados pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA). Este trabalho teve como objetivo avaliar o cenário da biodiversidade arbórea recebida entre julho de 2013 e julho de 2018 pelo viveiro Manequinho Lopes, como medida de compensação ambiental. Os resultados indicaram que 144.727 mudas de árvores foram recebidas pelo viveiro, com aproximadamente 80% do total pertencendo a apenas 30 espécies, sendo que metade delas pertencem a apenas 10 grupos diferentes. Encontramos apenas duas famílias predominantes: <em>Myrtaceae</em> e <em>Bignoniaceae</em>, evidenciando o futuro risco de homogeneização biótica. Em relação aos atributos ecológicos, constatou-se que 33% das espécies eram zoocóricas, 16% autocóricas e 22% anemocóricas. A maioria deles eram espécimes não ameaçados de extinção.</p> Raimunda Antônia Lino Mauro Silva Ruiz Cassiano Galhardo Ana Paula Branco do Nascimento Mauricio Lamano Ferreira Mario Roberto dos Santos Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-08-23 2024-08-23 34 3 e75384 e75384 10.5902/1980509875384 Influência da densidade básica e da composição química da madeira para a indústria de polpa celulósica: um estudo de caso https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/85566 <p>Os gêneros <em>Eucalyptus</em> e <em>Pinus</em> representam as principais espécies madeireiras que formam as florestas plantadas utilizadas pelo setor de celulose no Brasil, e por isso muitos estudos são realizados correlacionando as características tecnológicas da madeira, as variáveis do processo de polpação e a qualidade da polpa celulósica. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica sobre os estudos que relacionam a densidade básica e a composição química da madeira com as variáveis de processo de polpação e com as características da polpa celulósica. Foi utilizado o princípio do estudo exploratório por meio de uma revisão de literatura. Os principais estudos utilizados nesta pesquisa apontaram que os melhores clones de eucalipto utilizados na indústria de polpa apresentaram densidade básica entre 400 e 550 kg/m³ , rendimento em polpa não branqueada entre 45 e 55%, número kappa 17-18 e viscosidade da polpa marrom superior a 1200 cm³/g. Com relação aos melhores clones do gênero <em>Pinus</em>, estes apresentaram densidade básica variando entre 370 e 440 kg/m³ , menor que a variação verificada para o <em>Eucalyptus</em>; rendimento similar aos estudos com <em>Eucalyptus</em>, variando entre 45 e 51%; e número kappa 30-32, maior que o utilizado em cozimentos com madeira de <em>Eucalyptus</em>. Os resultados obtidos neste trabalho permitiram concluir que, dentre as características da madeira, a densidade básica foi a mais utilizada nas indústrias de celulose para nortear o rendimento do processo, enquanto o teor de extrativos e relação S/G da lignina foi pouco apresentada pelas pesquisas.</p> Rafaella Dias Ramos Dalton Longue Júnior Fernando José Borges Gomes Natielly Cristine Gomes de Medeiros Copyright (c) 2024 Ciência Florestal https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-07-26 2024-07-26 34 3 e85566 e85566 10.5902/1980509885566