Produção curricular na Educação Infantil pós-BNCC: negociações possíveis? O movimento de reformulação curricular em Secretarias de Educação da Baixada Fluminense

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644485401

Palavras-chave:

Currículo; Infância; Política curricular

Resumo

Este estudo desdobra-se de pesquisa que teve como objetivo analisar as possíveis negociações/articulações em Secretarias Municipais de Educação da Baixada Fluminense a partir do advento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), problematizando como se dá a produção curricular para a infância nas diferentes redes municipais. A pesquisa teve a Baixada Fluminense como lócus de investigação: quatro Secretarias de Educação de municípios que se localizam ao norte da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Questiona-se: negociações possíveis? Como a produção curricular para a infância será pensada/articulada a partir desse movimento político? Em diálogo com os estudos de Homi Bhabha (2013), discute-se o currículo como processo de enunciação cultural. Parte-se do entendimento de que a produção curricular para a infância é campo de disputas/deslizamentos sobre os sentidos de currículo, infância, conhecimento e docência, na tensão entre demandas locais e proposições em torno de um comum universalizado. Infere-se a partir das análises que toda produção curricular é uma produção conflituosa e contingente, processo discursivo num jogo político que se quer inacabado, portanto, na (im)possibilidade de tais políticas projetarem um único sentido de infância. Defende-se que produções curriculares para a infância sejam concebidas na alteridade, como experiência com e na diferença. 

Biografia do Autor

Rita de Cassia Prazeres Frangella, Rio de Janeiro State University

Mestrado (2002) e Doutorado em Educação (2006) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professora Titular da Faculdade de Educação da UERJ. Professora do Programa de Pós-graduação em Educação - Proped. Orientou 16 dissertações de mestrado, 10 teses de doutorados e 3 estágios de pós-doutoramento. Cientista do Nosso Estado da FAPERJ, PROCIENTISTA/UERJ. Bolsista de Produtividade do CNPq. Vice-coordenadora do Dinter Proped/UERJ- Universidade do Estado do Amazonas/UEA (2018-2022) Foi chefe do Departamento de Estudos Aplicados a Educação da Faculdade de Educação da UERJ.(2012-2015), Foi diretora da Faculdade de Educação da UERJ no período de agosto a novembro de 2015. Foi Vice-coordenadora do GT- Currículo da Anped no biênio 2012-13, Membro do Comitê Científico da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação - ANPEd/ GT Currículo (2015-2017, 2017-2019). Presidente do Associação Brasileira de Currículo pelo biênio 2019/2021. Atua como Membro do Comitê Institucional de Programas Institucionais PIBIC, PIBIC Af, PIBITI e IC Júnior da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Comitê PIBIC UERJ) Coordenadora de área - Educação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro/FAPERJ entre 08/2018 e 08/2022 Coordenadora do Convênio UERJ-SEEDUC/RJ no âmbito do Projeto Rio +Alfabetizado para criação e oferecimento de curso de pós-graduação a professores alfabetizadores das secretarias municipais de Educação do estado do Rio de janeiro.

Thais Sacramento Mariano Teles da Silva, Rio de Janeiro State University

Doutora em Educação pelo programa de Pós-graduação em Educação da Universidade do estado do Rio de Janeiro.

TÉcnica em assuntos Educacionais na SEMED/Nova Iguaçu/RJ

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Publicado

2024-07-12

Como Citar

Frangella, R. de C. P., & Silva, T. S. M. T. da. (2024). Produção curricular na Educação Infantil pós-BNCC: negociações possíveis? O movimento de reformulação curricular em Secretarias de Educação da Baixada Fluminense. Educação, 49(1), e104/1–18. https://doi.org/10.5902/1984644485401

Edição

Seção

Dossiê – Políticas-práticas curriculares para infância e formação de professores: perspectivas de análise em diferentes contextos nacionais e internacionais

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