A reescrita no processo de produção textual: respostas a bilhetes orientadores na educação básica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1516849225510

Palavras-chave:

Processo de produção textual, Bilhete orientador, Formas de Resposta, Reescrita

Resumo

O objetivo deste trabalho é analisar textos produzidos por alunos do ensino fundamental em resposta a bilhetes orientadores fornecidos como feedback no processo de produção de narrativas. São analisados cinco textos e suas respectivas versões, acompanhadas de bilhetes orientadores elaborados para auxiliar a reescrita de cada versão. Os procedimentos de análise foram: a) leitura da proposta de produção textual, da primeira versão do texto, do primeiro bilhete orientador e da segunda versão do texto; b) análise dos textos reescritos pelos alunos para identificação das respostas aos bilhetes orientadores nas categorias apresentadas por Penteado e Mesko (2006) e ampliadas por Gerhardt et al. (2013); c) análise dos dados obtidos. Os resultados apontam um índice expressivo de reelaborações de aspectos apontados nos bilhetes orientadores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cristiane Fuzer, Universidade Federal de Santa Maria

Doutorado em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Santa Maria 

Carla Carine Gerhardt, Universidade Federal de Santa Maria

Doutoranda em Linguística pela UFSM e Professora Substituta do Departamento de Letras Clássicas e Linguística da UFSM

Letícia Oliveira de Lima, Universidade Federal de Santa Maria

Mestre em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Santa Maria

Referências

ANDRÉ et al. Contos e recontos: de leitores a escritores. Santa Maria: UFSM, 2013.

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Fontes: São Paulo, 1997.

BAZERMAN, C. Gênero, agência e escrita. Trad. Judith Chambliss Hoffnagel. São Paulo: Cortez, 2006.

BAZERMAN, C. Gêneros textuais, tipificação e interação. Tradução e organização de Angela Paiva Dionísio e Judith Chambliss Hoffnagel. São Paulo: Cortez, 2005.

BRASIL. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Ministério da Educação; Disponível em: <http://ideb.inep.gov.br/>. Acesso em: 12/11/2013.

CARVALO, F. C. A. Tecnologias que educam: ensinar e aprender com tecnologias da informação e comunicação. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

DELORS, Jacques et al. Educação um Tesouro a Descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. Trad. José Carlos Eufrázio. São Paulo: Cortez, 1998.

FUZER, C. Ateliê de Textos: (re)invenção e (re)escrita de histórias no ensino básico. Revista da Anpoll, n. 37, p. 56-79, Florianópolis, Jul./Dez. 2014. Disponível em: https://revistadaanpoll.emnuvens.com.br/revista/article/view/772/764. Acesso em: 09 jul. 2016.

FUZER, C. Ateliê de Textos: práticas orientadoras no processo de produção e avaliação de textos na perspectiva sistêmico-funcional. Projeto de ensino e extensão Registro GAP/CAL nº 040190. Santa Maria: CAL, UFSM, 2015.

FUZER, C. Ateliê de Textos: práticas orientadoras no processo de produção e avaliação de textos na perspectiva textual-interativa. Projeto de ensino e extensão Registro GAP/CAL nº 029622. Santa Maria: CAL, UFSM, 2011.

FUZER, C. Bilhete orientador como instrumento de interação no processo ensino-aprendizagem de produção textual. Letras, Santa Maria, RS, n. 44, 2012. p.213-245.

FUZER, C.; WEBER, T. Um passo de cada vez. A (re)escrita em resposta a ‘feedbacks’ no processo ensino-aprendizagem de produção textual. Cadernos de Linguagem e Sociedade, Brasília, n. 13, 2012. p. 36-60.

GERHARDT, C.; LIMA, L.; ROSSI, A.; WEBER, S. Categorização de respostas a bilhetes orientadores na produção textual. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL EM LETRAS, 13, Santa Maria, RS, Brasil, 2013. (não publicado).

HALLIDAY, M.A.K.; MATTHIESSEN, C.M.I.M. An Introduction to Functional Grammar. 3nd ed. London: Arnold, 2004.

HALLIDAY, M.A.K. An Introduction to Functional Grammar. 2. ed., London: Arnold, 1994.

HALLIDAY, M.A.K.; MATTHIESSEN, C.M.I.M. An Introduction to Functional Grammar. 3. ed., London: Arnold, 2004.

HALLIDAY, M.A.K.; HASAN, R. Language, context, and text: aspects of language in a social-semiotic perspective. Oxford: Oxford University Press, 1989.

MARTIN, J. R.; ROSE, D. Genre Relations: Mapping Culture. London: Equinox, 2008.

MILLER, C. R. Rhetorical Community: The Cultural Basis of Genre. In: Aviva Freedman & Peter Medway. Genre and New Rhetoric. London, Taylor & Francis, p.67-78, 1994.

MORAIS, Artur Gomes de. Políticas de Avaliação da alfabetização: discutindo a Provinha Brasil. Revista Brasileira de Educação. Dez. 2012, v.13, no 38, p.252-264. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782012000300004>. Acesso em: 23 jul. 2016.

PENTEADO, A. E. A.; MESKO, W. S. Como se responde a um bilhete? Movimentos a partir desse instrumento de intervenção nas produções textuais em processo de reescrita. In: SIGNORINI, I. (Org.). Gêneros catalisadores: letramento e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006.

ROSE, D.; MARTIN, J. R. Learning to Write, Reading to Learn – Genre, Knowledge and Pedagogy in the Sydney School. London: Equinox, 2012.

RUIZ, E. Como se corrige redação na escola. São Paulo: Contexto, 2010.

SOARES, D. A. Produção textual e revisão textual. Um guia para professores de Português e de Línguas Estrangeiras. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

TRIBBLE, C. (1996). Writing. Oxford, U.K.: Oxford University Press.

Downloads

Publicado

2017-01-06

Como Citar

Fuzer, C., Gerhardt, C. C., & Lima, L. O. de. (2017). A reescrita no processo de produção textual: respostas a bilhetes orientadores na educação básica. Linguagens & Cidadania, 17(1). https://doi.org/10.5902/1516849225510

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)