https://periodicos.ufsm.br/LeC/issue/feed Linguagens & Cidadania 2020-09-28T16:19:15-03:00 Linguagens & Cidadania linguagensecidadania@ufsm.br Open Journal Systems <p align="justify"><em><strong>Linguagens &amp; Cidadania</strong></em> é uma revista eletrônica de periodicidade anual concernente à contribuição dos estudos das linguagens para a construção das bases para a participação de professores, pesquisadores e demais profissionais da área de Letras na vida social e política do país. Abrange, pois, temáticas tais como: desenvolvimento das linguagens e suas práticas sociais; linguagens e movimentos sociais; linguagens e inclusão social; discurso e políticas de emancipação e afirmação; linguagens e formas de construção da subjetividade e identidade social; linguagens e consciência sócio-histórica; linguagens e aspectos sociais e jurídicos da profissionalização; problemas de educação e desenvolvimento das linguagens.</p> <p align="justify"><strong>eISSN 2674-6921</strong></p> https://periodicos.ufsm.br/LeC/article/view/39082 IDENTIDADE E A REPRESENTAÇÃO DO FEMININO EM JANE EYRE: RAZÃO, EMOÇÃO E OPRESSÃO 2020-09-28T16:18:44-03:00 Karina Moraes Kurtz kakakurtz@gmail.com <p>O presente artigo tem como objeto de análise o romance autobiográfico ficcional de Charlotte Brontë, <em>Jane Eyre</em>. O puritanismo e o moralismo religioso que divide a maneira de pensar da personagem principal, Jane, marca a culpa religiosa à qual a personagem é submetida durante sua vida. Os objetivos englobam apontar a repressão sexual feminina na era vitoriana, o modo como ocorre a formação de identidade da protagonista diante de um ambiente hostil e como o romance de Charlotte é ao mesmo tempo uma narrativa de resistência. Entre outros fatores primordiais para compreender a oscilação entre a intuição e os conceitos éticos que permeiam a formação de Jane, estão as alegorias presentes na narrativa, as referências bíblicas, as superstições e diversos símbolos. Este trabalho leva em consideração a importância de obras que evidenciam formas de resistência diante de regimes opressivos e autoritários em relação ao sexo feminino. Conclui-se que os estudos literários são primordiais como uma inesgotável fonte que produz críticas e denúncias de ideologias impostas como forma de controle social, principalmente através da religião e dos sistemas educacionais opressivos.</p> 2020-09-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2020 Karina Moraes Kurtz https://periodicos.ufsm.br/LeC/article/view/39083 VIOLÊNCIA E MEMÓRIA CORPORAL COMO DISPOSITIVO DE (RE) ORGANIZAÇÃO DE SUBJETIVIDADES NA LITERATURA DE HERTA MÜLLER 2020-09-28T16:18:47-03:00 Adriana Yokoyama adrianayokoyamaa@gmail.com Rosani Úrsula Ketzer Umbach rosani.umbach@gmail.com <p><strong>Resumo:</strong> O trabalho objetiva analisar as narrativas: <em>O compromisso</em> (2009), <em>Fera d’alma</em> (2013) e <em>A raposa já era o caçador </em>(2014), de Herta Müller, perscrutando as memórias da violência ditatorial e seus efeitos. As narrativas, embora diferenciadas, relatam a crueldade e a intolerância do regime liderado por Nicolae Ceuasescu (1965-1989), na Romênia. Assim, as experiências do medo da vida e da morte, e, sobretudo, a ausência de expectativas quanto ao futuro, são relatadas por Herta Müller. As análises partem não apenas das observações das personagens que compõem as narrativas, mas da escrita dissidente e resistente de uma escritora que traz em sua história as marcas do mesmo regime ditatorial sofrido por suas personagens. Nesse sentido, nosso intuito é demonstrar a construção de uma linguagem produzida por um discurso pautado pela necessidade de expurgação. Tal ação que pontua o estilo literário de Müller, reporta-nos aos conceitos de Hannah Arendt em relação à importância da <em>ação</em> e do <em>discurso</em> para a constituição humana. Além disso, os estudos memorialísticos de Aleida Assmann, contribuem para auxiliar a compreensão dos efeitos da violência imposta pelo regime na vida desses indivíduos e, sobretudo, as marcas inscritas em seus corpos. Desse modo, a escrita mülleriana, produzida sob os efeitos do terror e da crueldade humana, encontra na literatura a força para tentar dar conta do descalabro da humanidade e para que não haja reincidência deste crime</p> 2020-09-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2020 Adriana Yokoyama, Rosani Úrsula Ketzer Umbach https://periodicos.ufsm.br/LeC/article/view/38791 A MULHER COMO O OUTRO: UMA HISTÓRIA DE DESLEGITIMAÇÃO E SILENCIAMENTO 2020-09-28T16:18:49-03:00 Camila Marchesan Cargnelutti camila.m.cargnelutti@gmail.com Anselmo Peres Alós anselmoperesalos@gmail.com <p>Esse artigo aborda algumas problemáticas fundamentais para a construção da proposta de tese, discutindo a respeito dos processos históricos de silenciamento e deslegitimação das mulheres. Com esse estudo buscamos compreender a condição das mulheres em uma sociedade baseada na ordem patriarcal, mantendo relações desiguais de poder e estruturas de dominação que procuram reservar à mulher um lugar de alteridade, como o <em>Outro</em> em relação ao homem. Apoiando-se em autoras como Beauvoir (1967; 1970), Irigaray (1992), Millet (1974), Moi (1988) e Scott (2008), a pesquisa traz uma contextualização histórica e apresenta algumas estratégias de afirmação do poder masculino e, consequentemente, de deslegitimação e de silenciamento das vozes femininas, como é possível perceber, nesse estudo, através de exemplos baseados em discursos religiosos e em produções artísticas e literárias.</p> 2020-09-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2020 Camila Marchesan Cargnelutti, Anselmo Peres Alós https://periodicos.ufsm.br/LeC/article/view/38704 A FITA DE MOEBIUS OU A EXPERIÊNCIA INFINITA: DESCONSTRUÇÃO E DESCOLONIALIDADE NA OBRA DE CAROLA SAAVEDRA 2020-09-28T16:18:51-03:00 Ilse Maria da Rosa Vivian ilsevivian@hotmail.com <p>A figuração do homem, ao problematizar a violência do passado e reinscrevê-la, transgredindo fronteiras de tempo e de espaço e rompendo com subversão da tradição do silêncio e do esquecimento, instaura um reordenamento ideológico que vai de encontro às antigas significações da colonialidade, por longo tempo tão perpetuadas no imaginário brasileiro. Mediante as representações do mundo contemporâneo, cujas complexas relações instauram-se entre subjetividades, etnias, religiões e nacionalidades, proponho a apresentação do estudo da obra <em>Com armas sonolentas</em> (2018), de Carola Saavedra, com o objetivo de, pelo viés da Teoria da Narrativa, dos Estudos Culturais e Pós-coloniais, sob uma perspectiva fenomenológica, analisar o movimento de (re/des)construção da memória e suas aproximações com as epistemologias chamadas Descoloniais.<strong></strong></p> 2020-09-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2020 Ilse Maria da Rosa Vivian https://periodicos.ufsm.br/LeC/article/view/39074 A TRAJETÓRIA DE EXÍLIO DE LUISA CARNÉS 2020-09-28T16:18:53-03:00 Ana Paula Cabrera paulacabreraes@gmail.com <p>Neste trabalho apresentamos parte da tradução da obra inédita no Brasil de uma das escritoras espanholas esquecidas pela história – Luisa Carnés (Madrid,1905- México,1964). Considerada uma de “las sinsombrero” da chamada “Generación de las Modernas”, Luisa Carnés é parte de uma geração de grandes mulheres que protagonizaram a imagem do século XX espanhol. Um dos objetivos é criar um método de tradução para a obra de Luisa Carnés que privilegie a trajetória de exílio que a obra propõe. Para tanto, pretendemos apresentar de partes das obras: <em>De Barcelona a la Bretaña francesa </em>(1939); <em>El eslabón perdido</em> (1957), que permaneceram nas sombras por quase cinquenta anos. Um resgate em forma de testemunho que analisa as dificuldades dos intelectuais no exílio mexicano. A justificativa de tal recorte baseia-se na importância de tornar conhecida a literatura de exílio espanhol de 1939, uma vez que o seu desconhecimento limita a compreensão de todo um período. Traduzir a obra de autores exilados constitui uma tarefa imprescindível que pode ajudar a delinear uma parte da literatura do século XX. Para esta pesquisa nossa proposta é trabalhar com teóricos como: Antonio Plaza Plaza, Seligamn-Silva, Iliana Olmedo.</p> 2020-09-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2020 Ana Paula Cabrera https://periodicos.ufsm.br/LeC/article/view/39073 A REVOLUÇÃO FRANCESA: ANÁLISE DO POEMA DE WILLIAM BLAKE SOB A LUZ DO NOVO HISTORICISMO 2020-09-28T16:18:56-03:00 Odon Bastos Dias odonbd@gmail.com Enéias Farias Tavares eneiastavares@gmail.com <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 100%;" align="JUSTIFY"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">O trabalho analisa a forma na qual o poeta inglês William Blake retrata os personagens e os eventos históricos ocorridos durante a Revolução Francesa, e citados no seu poema intitulado “French Revolution” (1791), contendo um total de 147 versos. A análise do poema é voltada para elucidar o modo que a abordagem ficcional proposta por Blake descreve os acontecimentos históricos e a participação dos personagens neles mencionados, ao criar uma narrativa lírica de caráter revisionista. Objetiva-se comparar as ações destacadas na narrativa original com os respectivos papéis históricos dos personagens mencionados, conforme foram desempenhados na Revolução Francesa. Adicionalmente, são comentados e discutidos os eventos históricos mencionados no poema, a fim de estabelecer relações entre o ponto de vista ficcional, segundo a ótica de Blake, e os acontecimentos reais do período histórico. A metodologia utilizada segue a teoria literária proposta na corrente do Novo Historicismo. A identificação dos eventos citados no contexto histórico da Revolução Francesa, e das personagens envolvidas nestes eventos, são fatores essenciais para a compreensão dos conflitos narrados no poema. Na maioria dos versos, o eu-lírico refere-se às ações e às personagens através de imagens com uma forte carga de simbolismo. As referências bibliográficas que auxiliaram na identificação de todos estes elementos foram essenciais para a realização dos objetivos da pesquisa.</span></span></p> 2020-09-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2020 Odon Bastos Dias, Enéias Farias Tavares https://periodicos.ufsm.br/LeC/article/view/39060 FELIPPE D’OLIVEIRA E AS AÇÕES CONSPIRATÓRIAS DA REVOLUÇÃO DE 1930 2020-09-28T16:18:59-03:00 Lucas da Cunha Zamberlan lucaszamberlan@yahoo.com.br Pedro Brum Santos pedrobrum@uol.com.br O poeta Felippe D’Oliveira foi uma figura marcante na sociedade fluminense do início do século XX. Além de atleta versátil e diretor da Laboratórios Daudt, Oliveira &amp; Cia, Felippe transitou pelos diferentes círculos da cultura local e, nesse tempo, publicou dois livros: <em>Vida Extinta</em>, de 1911 e, <em>Lanterna Verde</em>, de 1926. No entanto, a despeito de seu entusiasmo pela literatura, o poeta não se distanciou das causas sociais e políticas de seu tempo. Entre os anos de 1928 e 1930, o poeta atuou nas ações de cunho articulatório que culminaram com a tomada do poder pelos parlamentares integrantes da Aliança Liberal, liderados por Getúlio Vargas. O grupo conspiratório, autodenominado Tríade Indissolúvel, era formado por Felippe e seu irmão João Daudt e pelo deputado federal João Neves da Fontoura. O círculo manteve contato frequente, via cartas, durante o período e se concentrou, também, em estabelecer uma comunicação efetiva com outros membros da aliança. Desse modo, este trabalho, circunscrito à pesquisa de pós-doutorado, da linha de pesquisa Literatura, Comparativismo e Crítica Social, visa apresentar a natureza teórica e epistemológica da pesquisa em andamento, ressaltando: a) o papel desempenhado por Felippe D’Oliveira na Revolução de 1930 e b) de que forma o tema político se relaciona com a sua obra. Para tanto, lançaremos mão de teóricos oriundos da sociologia e da história, como Sevcenko, Hobsbauwn e Le Goff, para a análise desses documentos e do material artístico do autor. 2020-09-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2020 Lucas da Cunha Zamberlan, Pedro Brum Santos https://periodicos.ufsm.br/LeC/article/view/39084 LEGITIMIDADE MONÁRQUICA: O CONFLITO ENTRE PODER REAL E MORAL EM RICARDO II E RICARDO III 2020-09-28T16:19:01-03:00 Wladimir D'Ávila Uszacki monoolho1@gmail.com <p>Essa pesquisa analisa o poder monárquico e o conflito entre autoridades moral e material do final do período medieval e início do <em>early modern</em> inglês, contemplando o Renascimento. Ela busca elucidar, primariamente, as ferramentas de legitimação do poder do rei apresentadas nas obras de William Shakespeare, e como ele apresentou uma releitura da história de dois monarcas, expondo esses conflitos entre o poder moral e o poder real, do rei e dos senhores de terra. A pesquisa é bibliográfica, analisando textos de ciência política e teologia que trabalham a natureza do poder e da autoridade monárquica, verificando as expressões dessas razões políticas nas obras de Shakespeare, e refletindo sobre a confluência dessas teorias e expressões no drama. A análise atravessa as fontes históricas e as peças em si, abarcando também o material teórico das teorias de legitimação de poder, em especial considerando a teoria de “Os Dois Corpos do Rei”, de Ernst Kantorowicz, os escritos de Niccolò Machiavelli, primordialmente “O Príncipe”, assim como teorias sobre o pensamento medieval, como de Jacques Le Goff, e outras fontes que abarcam a cultura do medievo e renascimento inglês. Essas peças históricas retratam o tempo de Shakespeare, e ecoam ainda hoje na política e nos acontecimentos contemporâneos.</p> 2020-09-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2020 Wladimir D'Ávila Uszacki https://periodicos.ufsm.br/LeC/article/view/38571 REFLEXÕES ACERCA DE UMA HISTÓRIA DA DISCIPLINARIZAÇÃO DE LÍNGUAS INDÍGENAS NO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO 2020-09-28T16:19:03-03:00 Bruna Cielo Cabrera bruna.cielo.c@gmail.com Com menos de 50 anos, a escola indígena nos moldes que a conhecemos é uma construção política relativamente nova, o que torna os cursos de graduação para a formação de professores que venham a atuar nestas escolas mais recentes ainda. Este trabalho tem como foco cursos de graduação do Brasil que são intitulados como “Interdisciplinar Indígena” e que são propostos à habilitação de professores para exercício docente, não apenas, mas principalmente, em escolas de educação indígena. Partindo do gesto de leitura de um arquivo constituído por documentos pertinentes à disciplinarização de línguas indígenas no Ensino Superior, propomos uma discussão tanto no âmbito teórico da Análise de Discurso Francesa quanto no da História das Ideias Linguísticas. Esse arquivo é composto por materialidades heterogêneas, tais como Projetos Pedagógico de Curso, ementas de disciplinas, bibliografias, entre outros. Dessa forma, debruçamo-nos sobre um ponto-chave na organização educacional brasileira: parte da história brasileira sobre o processo de escolarização dos sujeitos indígenas, bem como a formação de docentes para a área. Buscamos compreender como está se dando o processo institucionalização e disciplinarização de língua(s) indígena(s) no Ensino Superior através de cursos de graduação do Brasil com foco na formação de professores para o ensino na área de Linguagens em escolas indígenas e, também, quais efeitos de sentido estão sendo produzidos através dessa construção de conhecimento linguístico e práticas didáticas de ensino de línguas. 2020-09-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2020 Bruna Cielo Cabrera https://periodicos.ufsm.br/LeC/article/view/38566 ESTUDO DO GÓTICO NOS ROMANCES O CRIME DO PADRE AMARO, O PRIMO BASÍLIO E OS MAIAS, DE EÇA DE QUEIRÓS 2020-09-28T16:19:06-03:00 Xênia Amaral Matos xenia.am.matos@gmail.com <p>O presente trabalho, fruto da comunicação apresentada no I SETEDI e associado ao projeto de tese desenvolvido pela autora, verifica como o gótico é incorporado, em certa medida, pelos romances <em>O crime do Padre Amaro</em> (1875), <em>O primo Basílio</em> (1878) e <em>Os Maias</em> (1888), de Eça de Queirós. Utiliza-se a ideia de que essa tradição encontra-se nos textos ecianos na forma de <em>topoi</em>, os quais são compreendidos como clichês amplamente utilizados pela literatura (cf. CURTIUS, 2013, p. 109). A análise privilegia o espaço, mais especificamente a forma gótica dos <em>loci horribiles. </em>Para isso, o estudo utiliza as concepções de E. R. Curtius (2013) e Barthes e Bouttes (1987) sobre <em>topoi</em>. Além disso, David Stevens (2000), Fred Botting (2014) e Júlio França (2017) são mencionados para compreender a tradição gótica. Os resultados demonstram que os lugares analisados em <em>O crime do Padre Amaro, O primo Basílio </em>e <em>Os Maias </em>dialogam respectivamente com os <em>topoi </em>da casa mal-assombrada, do espaço fantasmagórico e do castelo amaldiçoado. Dessa forma, tais espaços funcionam nas narrativas como um indício para o leitor do caráter problemático das ações ali desenvolvidas. “O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001”.</p> 2020-09-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2020 Xênia Amaral Matos https://periodicos.ufsm.br/LeC/article/view/38284 ENSINO DE LÍNGUA INGLESA PARA A TERCEIRA IDADE: A OFERTA DOS CURSOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NO BRASIL 2020-09-28T16:19:08-03:00 Alessandra Leles Rocha lelesrocha.a@gmail.com Thaís de Sousa Corsino taticorsino@hotmail.com <p>Este trabalho relata a atividade de conclusão proposta pela disciplina PIPE 5 – Projeto Integrado de Práticas Educativas / O ensino de Língua Inglesa para adultos da Terceira Idade, oferecida pelo curso de Letras, da Universidade Federal de Uberlândia. Assim, tal atividade consistiu de um levantamento quanto à oferta de cursos de Extensão Universitária, das Universidades Federais de todo o Brasil, voltados ao ensino de idiomas para a Terceira Idade, identificando sua distribuição geográfica e propostas metodológicas. Os resultados apontaram para uma necessidade de ampliação da oferta dos cursos de Extensão Universitária, das Universidades Federais brasileiras, voltados ao ensino de idiomas para a Terceira Idade; bem como, oferecer informações metodológicas mais detalhadas sobre os mesmos.</p> 2020-09-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2020 Alessandra Leles Rocha, Thaís de Sousa Corsino https://periodicos.ufsm.br/LeC/article/view/39086 LER A PALAVRA E A IMAGEM NOS ROMANCES DE GRACILIANO RAMOS E NAS CAPAS DE TOMÁS SANTA ROSA 2020-09-28T16:19:10-03:00 Francieli Daiane Borges francielidborges@gmail.com <p>Este trabalho é o início de um diálogo que traça a relação entre os textos de Graciliano Ramos e as imagens das capas feitas por Tomás Santa Rosa. Nossa hipótese é que ao analisar o mercado editorial a que pertenceram ambos os artistas, além da crítica literária do Romance de 30, é possível lançar outro olhar à recepção de Graciliano Ramos, e, ainda, refletir sobre as figurações das personagens e como elas foram construídas no enredo. Mais que isso, também permite reinterpretar a ficção à luz das imagens fornecidas por Santa Rosa, com contornos e cores bastante próprios, sempre com o intuito de reconhecer as singularidades das linguagens analisadas. Aqui pretendemos desenvolver os primeiros insights de uma pesquisa mais ampla, de tese de doutorado, ainda em andamento.</p><p> </p> 2020-09-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2020 Francieli Daiane Borges https://periodicos.ufsm.br/LeC/article/view/39085 RETRATOS DA ESCRITA: ESPAÇOS DE ENUNCIAÇÃO, MEMÓRIA E LÍNGUA DE IMIGRAÇÃO. 2020-09-28T16:19:13-03:00 Rejane Fiepke Carpenedo rejanefiepke@gmail.com <p>O presente artigo apresenta os primeiro movimentos teórico-metodológicos de nossa pesquisa de doutorado, ainda em fase inicial de desenvolvimento. Os estudos já existentes relacionados às línguas de imigração, em sua maioria são voltados ao período da interdição linguística durante o Estado Novo, estudos fonéticos e fonológicos ou na área da análise de discurso. Assim, propomo-nos a pensar a língua de imigração alemã na perspectiva da Semântica do Acontecimento (Guimarães, 2002), e a partir disso pesquisar em que espaços de enunciação, públicos e privados, circula a língua de imigração alemã escrita, e quais os sentidos políticos e memórias da língua que circunscrevem estes espaços. O estudo se dá no município de Novo Machado, na região noroeste do Rio Grande do Sul, colonizado predominantemente por imigrantes alemães e italianos. O processo metodológico adota fotografias como materialidade de registro do corpus, para investigar quais os espaços de enunciação em que a língua de imigração alemã se inscreve atualmente. Até este momento da pesquisa, observamos registros de língua escrita em lápides de cemitérios (espaço público), e por meio de um movimento analítico inicial observam-se os sentidos políticos que circunscrevem este espaço de enunciação.</p> 2020-09-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2020 Rejane Fiepke Carpenedo https://periodicos.ufsm.br/LeC/article/view/55368 Apresentação 2020-09-28T16:18:41-03:00 Ilse Maria da Rosa Vivian ilsevivian@hotmail.com Lucas Zamberlan lucaszamberlan@yahoo.com.br Cristiane Salete Florek crisflorek@hotmail.com <p>A revista Linguagens &amp; Cidadania, nessa edição especial, dedica-se à socialização das pesquisas em andamento no Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal de Santa Maria, cujos trabalhos foram apresentados e selecionados a partir do<em> I SETEDI</em> - <em>Limiares: Letras no contexto das humanidades, </em>I Seminário de Teses e Dissertações do PPGL-UFSM. O evento teve como objetivo, com a promoção de um espaço de provocação ao debate entre as diversas áreas das humanidades, possibilitar ao aluno do PPGL, como agente do processo, a visão abrangente do campo em que se inserem a Linguística e a Literatura e suas conexões com as diversas epistemologias sociais, favorecendo, assim, o aprofundamento e a ampliação das perspectivas de investigação.</p> 2020-09-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2020 Ilse Maria da Rosa Vivian, Ilse Maria da Rosa Vivian, Lucas Zamberlan, Cristiane Salete Florek