A produção de práticas de normalização nos discursos orientadores/reguladores do atendimento educacional especializado
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984686X13650Palavras-chave:
Inclusão, AEE, NormalizaçãoResumo
http://dx.doi.org/10.5902/1984686X13650
Nas últimas décadas, temos visto o acento em ações políticas que preveem a inclusão de alunos com deficiência nas escolas regulares. Narrada como uma possibilidade de superação da situação de exclusão a que esses alunos foram “submetidos” durante anos, a escola inclusiva, “aberta à diversidade”, é convocada a prever ações e projetos para atender à nova demanda de alunos. Dentre essas ações, localizamos o Atendimento Educacional Especializado (AEE) como um dos principais alvos de investimento do atual governo brasileiro. Esta pesquisa propõe-se a analisar as orientações para estruturação do AEE nas escolas regulares, problematizando seus princípios e seus possíveis efeitos nas práticas escolares. Pelas análises empreendidas, parece-nos que a escola inclusiva deve constituir-se a partir de um questionável reconhecimento da diferença, uma vez que, segundo os discursos orientadores e reguladores produzidos pelo Governo Federal, é a escola que deve encarregar-se de delimitar as diferenças de que se fala e as ações que devem ser empreendidas para que se possa conduzir melhor a conduta dos alunos incluídos, visando à sua normalização
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