Negação da vontade e renúncia ao querer na Norma de Vincenzo Bellini: uma problematização schopenhaueriana
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179378633606Palavras-chave:
Vontade, Consciência, Afirmação, NegaçãoResumo
O presente artigo procura opor a característica eminentemente afirmativa da Vontade a possibilidade da autonegação, ou, dito de outro modo, expor a contradição do fenômeno consigo mesmo. Desse dilaceramento íntimo, do intenso sofrimento pessoal, bem como do consequente elevar-se acima de sua individualidade, resultaria o repúdio de si mesmo. Do mesmo modo que mesmo no repúdio sempre se trata da atividade da vontade, também a supressa o do querer presente na contemplação estética e analisada a partir da noção de que a vontade desaparece apenas da consciência, e não da contemplação em si mesma. Nesse sentido, os alvos, mesmo não sendo os da consciência comum, ainda são alvos sublimados da vontade.
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Referências
CASOY, Sergio. Óperas e outros cantares. São Paulo: Perspectiva, 2006.
SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Tomo I. Trad. Jair Barboza. São Paulo: Ed. UNESP, 2015.
SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Tomo II. Trad. Jair Barboza. São Paulo: Ed.
UNESP, 2015.
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