Schopenhauer, Nietzsche, a eternidade da vida da Vontade e a incólume força criadora do espírito dionisíaco

Autores

  • Renato Nunes Bittencourt Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378633985

Palavras-chave:

Vontade, Eternidade, Dionisíaco

Resumo

Neste artigo estabelecemos uma convergência filosófica entre Schopenhauer e Nietzsche acerca da questão ontológica da eternidade da vida natural, não obstante a finitude da individualidade regida pelas categorias do espaço e do tempo. Demonstramos que Schopenhauer, não obstante receber a alcunha de pessimista, apresenta uma visão de mundo que permite a superação do desgosto da existência mediante a hipótese de que apenas a vida individual se anula no evento da morte, e não as condições de possibilidades da vida, a Vontade. Nietzsche, por sua vez, argumenta que a vida, apesar de sua finitude, é digna de ser vivida em sua plenitude, pois é apenas a configuração individual que se dissipa pelo acontecimento da morte, jamais a potência dionisíaca que se encontra presente em todas as formas individuais.

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Biografia do Autor

Renato Nunes Bittencourt, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

Doutor em Filosofia pelo PPGF-UFRJ, membro do Grupo de Pesquisa Spinoza Nietzsche, professor do Curso de Especialização em Pesquisa de Mercado e Opinião da UERJ, professor da Universidade Candido Mendes e da Faculdade CCAA.

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Publicado

2013-07-01

Como Citar

Bittencourt, R. N. (2013). Schopenhauer, Nietzsche, a eternidade da vida da Vontade e a incólume força criadora do espírito dionisíaco. Voluntas: Revista Internacional De Filosofia, 4(1), 03–32. https://doi.org/10.5902/2179378633985

Edição

Seção

Três leituras da metafísica da vontade

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