Voluntas: Revista Internacional de Filosofia https://periodicos.ufsm.br/voluntas <p>A <em>Voluntas: Revista Internacional de Filosofia</em>, ISSN 2179-3786, Qualis/CAPES atual A3, é um periódico da Seção Brasileira da Schopenhauer-Gesellschaft (Sociedade Schopenhauer) articulada internacionalmente com outras Seções da mesma Sociedade, em especial com as Seções alemã, italiana e japonesa. É uma revista vinculada aos Programas de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Tem como objetivo central publicar trabalhos em formato de artigos originais, resenhas, traduções e entrevistas da área de Filosofia, especialmente sobre a filosofia schopenhaueriana, em vista de promover interlocuções entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros. A revista é publicada em duas seções: (i) os Estudos Schopenhauerianos, expediente original do periódico que publica trabalhos sobre a filosofia de Arthur Schopenhauer; (ii) os Dossiês temáticos, que publicam trabalhos sobre os mais variados temas na área da Filosofia relacionados de alguma forma à filosofia de Schopenhauer. Além disso, a revista publica, eventualmente, números especiais. O periódico adota a modalidade de Publicação Contínua, com periodicidade anual. Nesse formato, os manuscritos são publicados assim que finalizados os processos de avaliação e revisão.</p> <p><strong>eISSN 2179-3786 | Qualis/CAPES (2017-2020) = A3</strong></p> Universidade Federal de Santa Maria pt-BR Voluntas: Revista Internacional de Filosofia 2179-3786 <p style="text-align: justify;"><span>A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. </span></p><p style="text-align: justify;">A <strong>Voluntas</strong> é um periódico de acesso aberto sob a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0).</p> La música como lenguaje de la voluntad en Schopenhauer y su materialización en el cuarteto K 285, de Mozart https://periodicos.ufsm.br/voluntas/article/view/84058 <p>El siguiente trabajo estabelece un análisis sobre la Filosofía de la Música. Su propósito principal es exponer la materialización de elementos musicales como melodía, armonía y ritmo expuestos por Arthur Schopenhauer en el parágrafo 52 de <em>El Mundo como Voluntad y Representación</em>, a través de la implementación de tales conceptos filosóficos en el cuarteto de flauta y cuerdas K285, compuesto por W.A Mozart. Ambos humanistas aportan ideas fundamentales que influyen en el modo de pensar, comprender, interpretar y ejecutar tanto la filosofía como la música: representando esto una contribución a la reflexión artístico-ontológica desde el siglo XX hasta la actualidad.</p> José Manuel López D'Jesús Copyright (c) 2024 José Manuel López D' Jesús https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-08-14 2024-08-14 15 1 e84058 e84058 10.5902/2179378684058 O antinatalismo benatariano e o pessimismo metafísico de Schopenhauer https://periodicos.ufsm.br/voluntas/article/view/88376 <p>O presente artigo tem como objetivo analisar como o conceito de antinatalismo – isto é, uma visão filosófica que defende a ideia de que é melhor que os humanos parem de trazer novas vidas ao mundo, ou que teria sido melhor não termos sido trazidos à existência – e, mais especificamente, o antinatalismo de David Benatar, se alinham à vertente metafísica do pessimismo schopenhaueriano, presente no Tomo I de <em>O Mundo como Vontade e Representação</em> e também nos <em>Suplementos</em>. Ao fazer isto, não será intenção deste trabalho a pressuposição de que as vertentes do pessimismo de Schopenhauer sejam, necessariamente, antinatalistas. Antes, tem-se como motivação demonstrar o que há do pessimismo metafísico schopenhaueriano no antinatalismo de Benatar que, por ser diferente de outras visões antinatalistas, é aqui adjetivado como “benatariano”, e, por conseguinte, o que há na posição do filósofo sul-africano que pode ser justificado pela metafísica de Schopenhauer.</p> André Mário Gonçalves Oliveira Copyright (c) 2024 André Mário Gonçalves Oliveira https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-09-18 2024-09-18 15 1 e88376 e88376 10.5902/2179378688376 Sobre o padecer (leiden) e o compadecer (mitleiden) na crítica de Nietzsche à filosofia moral schopenhaueriana https://periodicos.ufsm.br/voluntas/article/view/87851 <p>Este artigo tem como objetivo principal expor a posição filosófica crítica de Nietzsche em relação ao pensamento moral de Schopenhauer presente em <em>O Anticristo</em>, fragmentos 7, 8 e 9, nos quais há, diretamente, um comentário geral à compaixão (<em>Mitleiden</em>) como sentimento mortificador e prejudicial à vida, manifesto sobretudo através da noção schopenhaueriana de negação da vontade de vida. Em acordo com os comentários de Nietzsche, é possível compreender, justificadamente, que a compaixão, enquanto sofrer junto e partilhar do sofrimento, é recusável por ocasião 1) de sua constituição antinatureza, 2) de redução e apagamento de diferenças individuais de sofrimento, potencialmente construtivas e transformativas, e 3) da negação do conflito como momento de afirmação da vida.</p> Pedro Damasceno Uchôas Copyright (c) 2024 Pedro Damasceno Uchôas https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-08-14 2024-08-14 15 1 e87851 e87851 10.5902/2179378687851 Notas sobre o uso técnico de Darstellung por Schopenhauer https://periodicos.ufsm.br/voluntas/article/view/85486 <p>Pretende-se com este artigo demonstrar que a <em>Darstellung</em>, em seu uso técnico, concerne, sobretudo, às objetidades da Vontade, mas também à sua autonegação. No contexto da “metafísica da vontade”, torna-se fundamental ao vocabulário schopenhaueriano estabelecer um correlato necessário da <em>Vorstellung</em>, especialmente quando se consolida a demonstração da complementaridade de Real e Ideal. Em síntese, a <em>Darstellung </em>consiste no termo pelo qual se aponta para a livre apresentação da coisa em si, conteúdo real daquilo que nos aparece determinado pelo intelecto.</p> Dax Moraes Copyright (c) 2024 Dax Moraes https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-08-14 2024-08-14 15 1 e85486 e85486 10.5902/2179378685486 O remorso de Raskólnikov em uma perspectiva schopenhaueriana https://periodicos.ufsm.br/voluntas/article/view/88213 <p>O meu objetivo com o presente texto é relacionar o conceito de justiça apresentado por Schopenhauer no §62 de <em>O mundo como vontade e representação</em> com um dos mais célebres romances fundamentais da literatura ocidental, <em>Crime e Castigo</em> de Fiódor Dostoiévski. Tentar-se-á explorar em que medida o personagem principal desse romance se aproxima das definições schopenhauerianas de arrependimento e de remorso. Para tanto, pretendo destacar a importante distinção entre esses sentimentos, a injustiça incursa na mentira e a justificação moral do ato de vingança. Com isso, busca-se evidenciar a esperança dilacerada de Raskólnikov de ser o próximo Napoleão, o sentimento cada vez maior de culpa e o reconhecimento de não atender aos critérios de um homem extraordinário. A análise desses sentimentos de cunho moral diz respeito ao estudo da ética, que para Schopenhauer é extremamente relevante por se tratar da investigação das ações dos seres humanos que afetam cada um de nós.</p> Ana Paula Manoel Felipe Copyright (c) 2024 Ana Paula Manoel Felipe https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-09-18 2024-09-18 15 1 e88213 e88213 10.5902/2179378688213 Nietzsche et «la grande erreur fondamentale de Schopenhauer» https://periodicos.ufsm.br/voluntas/article/view/87684 <p>Le Fragment 47[5], datant de 1879, constitue un point aveugle dans la recherche sur Nietzsche. Ce texte est pourtant capital pour saisir le fond de la critique de la philosophie schopenhauerienne, dans la mesure où Nietzsche y dévoile ce qu’il nomme la «grande erreur fondamentale de Schopenhauer» qui, selon lui, réside dans une fausse compréhension du rapport entre la «volonté» et la «connaissance». La comparaison de ce fragment avec d’autres permet d’une part de souligner que Nietzsche est en désaccord non seulement avec les conclusions de la philosophie schopenhauerienne (pessimisme, attitude ascétique face à la vie, éthique de la compassion), mais aussi avec son fondement, la primauté métaphysique de la volonté sur la connaissance. Nous suggérons, d’autre part, que le concept plus tardif de volonté de puissance chez Nietzsche peut précisément être compris comme une réponse critique à cette idée schopenhauerienne d’une subordination du connaître au vouloir qui ne sont, pour Nietzsche, que deux aspects différents de ce même rapport de forces appelé «volonté de puissance».</p> Tom Bildstein Copyright (c) 2024 Tom Bildstein https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-08-14 2024-08-14 15 1 e87684 e87684 10.5902/2179378687684 Resenha da tradução de Eli Vagner F. Rodrigues do livro Metafísica dos Costumes, de Arthur Schopenhauer https://periodicos.ufsm.br/voluntas/article/view/88585 <p>Esta publicação não possui resumo.</p> Felipe dos Santos Durante Copyright (c) 2024 Felipe dos Santos Durante https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-09-18 2024-09-18 15 1 e88585 e88585 10.5902/2179378688585