Negação da vontade e renúncia ao querer na Norma de Vincenzo Bellini: uma problematização schopenhaueriana

Autores

  • Renato Nunes Bittencourt Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, RJ.

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378633606

Palavras-chave:

Vontade, Consciência, Afirmação, Negação

Resumo

O presente artigo procura opor a característica eminentemente afirmativa da Vontade a possibilidade da autonegação, ou, dito de outro modo, expor a contradição do fenômeno consigo mesmo. Desse dilaceramento íntimo, do intenso sofrimento pessoal, bem como do consequente elevar-se acima de sua individualidade, resultaria o repúdio de si mesmo. Do mesmo modo que mesmo no repúdio sempre se trata da atividade da vontade, também a supressa o do querer presente na contemplação estética e analisada a partir da noção de que a vontade desaparece apenas da consciência, e não da contemplação em si mesma. Nesse sentido, os alvos, mesmo não sendo os da consciência comum, ainda são alvos sublimados da vontade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Renato Nunes Bittencourt, Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, RJ.

Doutor em Filosofia pelo PPGF-UFRJ e Professor da FACC-UFRJ.

Referências

CASOY, Sergio. Óperas e outros cantares. São Paulo: Perspectiva, 2006.

SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Tomo I. Trad. Jair Barboza. São Paulo: Ed. UNESP, 2015.

SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Tomo II. Trad. Jair Barboza. São Paulo: Ed.

UNESP, 2015.

Downloads

Publicado

2017-12-01

Como Citar

Bittencourt, R. N. (2017). Negação da vontade e renúncia ao querer na Norma de Vincenzo Bellini: uma problematização schopenhaueriana. Voluntas: Revista Internacional De Filosofia, 8(2), 86–105. https://doi.org/10.5902/2179378633606

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

1 2 3 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.