Schopenhauer, Nietzsche, a eternidade da vida da Vontade e a incólume força criadora do espírito dionisíaco
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179378633985Parole chiave:
Vontade, Eternidade, DionisíacoAbstract
Neste artigo estabelecemos uma convergência filosófica entre Schopenhauer e Nietzsche acerca da questão ontológica da eternidade da vida natural, não obstante a finitude da individualidade regida pelas categorias do espaço e do tempo. Demonstramos que Schopenhauer, não obstante receber a alcunha de pessimista, apresenta uma visão de mundo que permite a superação do desgosto da existência mediante a hipótese de que apenas a vida individual se anula no evento da morte, e não as condições de possibilidades da vida, a Vontade. Nietzsche, por sua vez, argumenta que a vida, apesar de sua finitude, é digna de ser vivida em sua plenitude, pois é apenas a configuração individual que se dissipa pelo acontecimento da morte, jamais a potência dionisíaca que se encontra presente em todas as formas individuais.Downloads
Riferimenti bibliografici
ANAXIMANDRO. “Fragmentos” In: In: Vol. Pré-Socráticos, Col. “Os Pensadores”. Trad. de José Cavalcante de Souza. São Paulo: Nova Cultural, 2000.
BACHOFEN. J. J. El Matriarcado – una investigación sobre la ginecocracia en el mundo antiguo según sua naturaleza religiosa y jurídica. Trad. Esp. de Maria del Mar Llinares Garcia. Madrid: Akal, 2007.
BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia Grega, Vol. II. Petrópolis: Vozes, 1987.
DELEUZE, Gilles. Nietzsche e a Filosofia. Trad. de António M. Magalhães. Porto: Rés-Editora, 2001.
ÉSQUILO. Oréstia [Agamêmnon, Coéforas, Eumênides] Trad. de Mário da Gama Kury. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
HERÁCLITO. “Fragmentos”. In: Vol. Pré-Socráticos, Col. “Os Pensadores”. Trad. de José Cavalcante de Souza. São Paulo: Nova Cultural, 2000.
HOMERO. Ilíada. Trad. de Carlos Alberto Nunes. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002.
JAEGER. Werner. Paidéia: a formação do homem grego. Trad. de Artur M. Parreira. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
LESSING, G. E. Emilia Galotti / Minna von Barnheim ou a felicidade do soldado.Trad. de Marcelo Backes. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1999.
KERENYI, Karl. Dioniso: imagem arquetípica da vida indestrutível. Trad. de Ordep Serra. São Paulo: Odysseus, 2002.
MAFFESOLI, Michel. O Instante eterno: o retorno do trágico na sociedade pós-moderna. Trad. de Rogério de Almeida e Alexandre Dias. São Paulo: Zouk, 2004.
MAFFESOLI, Michel. A sombra de Dioniso – contribuição a uma sociologia da orgia. Trad. de Rogério de Almeida. São Paulo: Zouk, 2005.
NIETZSCHE, Friedrich. Cinco Prefácios para cinco livros não escritos. Trad. de Pedro Süssekind. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1996.
NIETZSCHE, Friedrich. Crepúsculo dos Ídolos ou como se filosofa com o martelo. Trad. de Paulo César de Souza. Companhia das Letras: São Paulo: 2006.
NIETZSCHE, Friedrich. Ecce Homo – como alguém se torna o que se é. Trad. de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
NIETZSCHE, Friedrich. A Filosofia na Idade Trágica dos Gregos. Trad. de Maria Inês Madeira Andrade. Lisboa: Ed. 70, 2002.
NIETZSCHE, Friedrich. O nascimento da Tragédia ou helenismo e pessimismo. Trad. de J. Guinsburg. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
NIETZSCHE, Friedrich. A visão dionisíaca de mundo e outros textos [Sócrates e a Tragédia e O Drama Musical Grego]. Trad. de Marcos Sinésio Pereira Fernandes e Maria Cristina dos Santos de Souza. Martins Fontes: São Paulo: 2005.
OTTO, Walter Friedrich. Teofania: o espírito da religião dos gregos antigos. Trad. de Ordep Serra. São Paulo: Odysseus, 2006.
SCHOPENHAUER, Arthur. Metafísica do Amor/Metafísica da Morte. Trad. de Jair Barboza. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
SCHOPENHAUER, Arthur. O Mundo como Vontade e como Representação. Trad. de Jair Barboza. São Paulo: Ed. UNESP, 2005.
SZONDI, Peter. Ensaio sobre o Trágico. Trad. de Pedro Süssekind. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
VERNANT, Jean-Pierre & VIDAL-NAQUET, Pierre. Mito e Tragédia na Grécia Antiga. Trad. de Anna Lia A. de Almeida Prado, Filomena Yoshie, Hirata Garcia, Maria M. Cavancante, Bertha H. Gurovitz e Hélio Gurovitz. São Paulo: Perspectiva, 1999.
##submission.downloads##
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
La presentazione degli originali a questa rivista implica il trasferimento, da parte degli autori, dei diritti di pubblicazione stampate e digitali alla stessa, fatta eccezione dei diritti d'autore, che per gli articoli pubblicati rimangano all’autore, con diritti periodici sulla prima pubblicazione. Gli autori possono utilizzare gli stessi risultati solo in altre pubblicazioni che indicano chiaramente questa rivista come pubblicazione originale. Poiché siamo una rivista ad accesso aperto, consentiamo l'uso gratuito di articoli in applicazioni educative, scientifiche e non commerciali, a condizione che venga menzionata esplicitamente la fonte.