Reconocimiento de lenguas de signos: estudio comparado Brasil-Suecia

Autores/as

  • Aline Lucia Baggio Montes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - Campus Matão (IFSP) Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
  • Cristina Broglia Feitosa de Lacerda Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984686X37656

Palabras clave:

Educación comparada, Reconocimiento de lenguas de signos, Brasil y Suecia.

Resumen

El presente artículo presenta datos de investigación sobre el reconocimiento de lenguas de signos y educación de sordos en Brasil y Suecia. El análisis investigó, en la perspectiva comparada, las leyes que reconocen las lenguas de signos en ambos países. Se trata de un estudio de enfoque cualitativo, del tipo documental, con datos de fuentes primarias y teniendo el análisis de contenido como principal abordaje. Se constató que, en Suecia, el derecho de adquisición y uso de la lengua sueca de signos, como lengua materna, está previsto en la ley, y el país contribuye efectivamente a la creación de condiciones reales para su adquisición por la comunidad sorda; las políticas lingüísticas rigen todo el proceso de derecho lingüístico y de derecho de adquisición de lengua a los sordos. En Brasil, el derecho a la adquisición no está previsto en la ley y, por lo tanto, no están definidos los caminos a ser recorridos por los niños sordos que anhelan la adquisición de su lengua; los debates sobre Libras siempre estuvieron estrictamente vinculados a los debates de los derechos de la persona con discapacidad, siendo evidente la doble categorización dada a los sordos: personas con discapacidad y miembros de grupos minoritarios. Después de los análisis de los textos de las leyes, se puede concluir que el reconocimiento de la Libras no garantizó a los sordos brasileños el derecho a la adquisición de la lengua de signos; y tampoco promovió la garantía de una educación bilingüe. En Suecia, ante el escenario estudiado, la ley sólo reafirmó la práctica ejecutada durante largos años: una educación en lengua de signos durante toda la edad escolar.

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Biografía del autor/a

Aline Lucia Baggio Montes, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - Campus Matão (IFSP) Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Docente de Libras no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) - Campus Matão, Mestre em Educação Especial (UFSCar), Tradutora/Intérprete de Libras/Língua Portuguesa (ProLibras), Especialista em Educação Especial: Práticas Inclusivas na Escola (EDUCON), Graduada em Pedagogia (UNIFEV).

Cristina Broglia Feitosa de Lacerda, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Graduação em Fonoaudiologia pela Universidade de São Paulo (1984), Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1992) e Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1996). Atualmente é professor Associado I da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) no Curso de Licenciatura em Educação Especial e no Programa de Pós-Graduação em Educação Especial- PPGEEs. Experiência na área da Fonoaudiologia, com ênfase em Surdez, e atuação na área educacional desde 1996 com estudos desenvolvidos na perspectiva histórico-cultural e nos pressupostos da abordagem enunciativo-discursiva. Assessoria a redes municipais de Educação para implantação e acompanhamento de Programa de Educação Inclusiva Bilíngüe em Piracicaba, Campinas, São Paulo e São Carlos. Interesse de pesquisa: atuação do Intérprete educacional de Língua de Sinais e Educação de Surdos. Pós doutorado no Centro de Pesquisa Italiano (CNR ? ROMA) em 2003 e na Universidade de Barcelona em 2017. Ex-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação Especial PPGEEs (2013-2016). Professora Associada I. Vencedor do 1º Lugar da 56ª Prêmio JABUTI área de Educação com o livro "Tenho um aluno surdo e agora?" Ed. UFSCar.

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Publicado

2019-11-12

Cómo citar

Montes, A. L. B., & Lacerda, C. B. F. de. (2019). Reconocimiento de lenguas de signos: estudio comparado Brasil-Suecia. Revista De Educación Especial, 32, e101/ 1–22. https://doi.org/10.5902/1984686X37656

Número

Sección

Artigos – Demanda contínua