ENERGY CHARACTERISTICS OF CHARCOAL AROEIRA (<i>Myracrodruon urundeuva</i> Allemão) AND LEUCAENA (<i>Leucaena leucocephala</i> (Lam.) R. de Wit)
DOI:
https://doi.org/10.5902/1980509831619Keywords:
Caatinga, charcoal, calorific value, yield.Abstract
The exploitation of wood energy purposes (firewood and charcoal) has caused reduction in native vegetation, added to this, problems are generated for fauna, flora and soil. The objective of the research was to evaluate the energy characteristics of charcoal Aroeira (Myracrodruon urundeuva Allemão) and Leucaena (Leucaena leucocephala (Lam.) R. de Wit). Suppression of five specimens of urundeuva Myracrodruon and Leucaena leucocephala was performed, following quality, phenological and health criteria. Carbonization was performed in duplicate, using anhydrous wood. Also, it was carried out the coal chemical analysis and the determination of true and bulk densities. The gross calorific value was determined by adiabatic calorimeter. The experiment was arranged in a completely randomized design (DIC) and the values were submitted to analysis of variance by the test "F" at 5% of probability level. The Myracrodruon urundeuva wood and Leucaena leucocephala showed no statistical differences, with 41.22% and 40.59% of charcoal. The apparent density of charcoal Myracrodruon urundeuva (0.59 g / cm3) was higher than that of Leucaena leucocephala (0.39 g / cm3), but the species were similar to the true density of charcoal, with 1.21 g / cm3 and 1.11 g / cm3, respectively. Similarly, the gross calorific value of charcoal showed no difference between species the wood, Myracrodruon urundeuva (6869 kcal / kg) and Leucaena leucocephala (6977 kcal / kg). The amount of released volatiles and ash produced was higher on the wood Myracrodruon urundeuva with 33.87% and 3.79%. The fixed carbon content was higher in Leucaena leucocephala (67.15%). The species showed similar energy characteristics so the wood of Leucaena leucocephala can be used for the production and the use of charcoal when compared to the native species which are already known and are used for the same purposes.
Downloads
References
ALMEIDA, A. M. C. et al. Avaliação físico-química e energética da madeira das espécies Piptadenia stipulacea (Benth) Ducke e Amburana cearensis (Allemão) A. C. Smith de ocorrência no semiárido nordestino brasileiro. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 25, n. 1, p. 165-173, 2015.
ALMEIDA, M. R.; REZENDE, A. E. A. O processo de carbonização contínua da madeira. In: PENEDO, W. R. (Ed.). Produção e utilização de carvão vegetal. Belo Horizonte: CETEC, 1982. p. 143-156.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8633. Carvão vegetal: determinação do poder calorífico. Brasília, 1984.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8112. Carvão vegetal: análise imediata. Brasília, 1986.
BOTREL, M. C. G. et al. Melhoramento genético das propriedades do carvão vegetal de Eucalyptus. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 31, n. 3, p. 391-398, 2007.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Biodiversidade e Florestas. Departamento de Florestas. Manejo sustentável dos recursos florestais da Caatinga. Natal: MMA, 2008.
BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Uiraúna, estado da Paraíba. Recife: MMA, 2005. 10 p.
BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Patos, estado da Paraíba. Recife: MME, 2005. 10 p.
CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo: Embrapa Florestas, 2003. 1039 p.
CENTRO NACIONAL DE REFERÊNCIA EM BIOMASSA. Carvão vegetal: aspectos técnicos, sociais, ambientais e econômicos. Nota técnica. 2008. Disponível em: <http://cenbio.iee.usp.br/download/documentos/notatecnica_x.pdf> Acesso em: 18 abr. 2013.
DRUMOND, M. A.; RIBASKI, J. Leucena (Leucaena leucocephala): leguminosa de uso múltiplo para o semiárido brasileiro. Comunicado Técnico, Petrolina, n. 142, p. 1-8, 2010.
FRANCO, A. A.; SOUTO, S. M. Leucaena leucocephala – uma leguminosa com múltiplas utilidades para os trópicos. Comunicado Técnico, Brasília, n. 2, p. 1-7, 1986.
GARIGLIO, M. A. et al. Uso sustentável e conservação dos recursos florestais da caatinga. Brasília: Serviço Florestal Brasileiro, 2010. 368 p.
MAIA, G. N. Caatinga: árvores e arbustos e suas utilidades. 1. ed. São Paulo: D&Z, 2004. 413 p.
MEDEIROS NETO, P. N. et al. Características físico-químicas e energéticas de duas espécies de ocorrência no semiárido brasileiro. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 22, n. 3, p. 579-588, 2012.
MENDES, M. G.; GOMES, P. A.; OLIVEIRA, J. B. O processo de carbonização continua da madeira. In: PENEDO, W. R. (Ed.). Propriedades e controle de qualidade do carvão vegetal. Belo Horizonte: CETEC, 1982. p. 77-89.
OLIVEIRA, A. C. et al. Parâmetros de qualidade da madeira e do carvão vegetal de Eucalyptus pellita F. Muell. Scientia Forestalis, Piracicaba, v. 38, n. 87, p. 431-439, 2010.
OLIVEIRA, E. Características anatômicas, químicas e térmicas da madeira de três espécies de maior ocorrência no semiárido nordestino. 2003. 122 f. Tese (Doutorado em Ciências Florestais) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, 2003.
OLIVEIRA, J. B.; GOMES, P. A.; ALMEIDA, M. R. Propriedades do carvão vegetal. In: PENEDO, W. R. (Ed.). Carvão vegetal: destilação, carvoejamento, controle de qualidade. Belo Horizonte: CETEC, 1982. p. 39-61.
OLIVEIRA, J. B. et al. Produção de Carvão Vegetal - aspectos técnicos. In: PENEDO, W. R. (Ed.). Produção e utilização de carvão vegetal. Belo Horizonte: CETEC, 1982. p. 61-73.
SILVA, F. A. S.; AZEVEDO, C. A. V. Principal Components Analysis in the Software Assistat-Statistical Attendance. In: WORLD CONGRESS ON COMPUTERS IN AGRICULTURE, 7., Reno. Anais... [s. l.]: American Society of Agricultural and Biological Engineers, 2013.
TRUGILHO, P. F. et al. Avaliação de clones de Eucalyptus para produção de carvão vegetal. Cerne, Lavras, v. 7, n. 2, p. 104-114, 2001.
VALE, A. T.; DIAS, I. S.; SANTANA, M. A. E. Relações entre propriedades químicas, físicas e energéticas da madeira de cinco espécies de Cerrado. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 20, n. 1, p. 137-145, 2010.