Análise econômica da produção de <i>Pinus elliottii </i>na Serra do Sudeste, Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.5902/19805098895Palavras-chave:
<i>Pinus elliottii</i>, produção, rentabilidadeResumo
Este estudo foi realizado para Pinus elliottii Engelm. na Serra do Sudeste, Rio Grande do Sul, tendo como objetivos: determinar os custos de produção e receitas possíveis; realizar a análise econômica da produção de madeira nas condições regionais; determinar a rotação de máximo Valor Presente Líquido (VPL). Os custos de implantação dos povoamentos foram estimados em R$ 2.292,09/ha e os de manutenção anual variaram de R$ 134,84/ha a R$ 363,98/ha. A partir do Índice de Sítio 28, com VPL de R$ 1.147,17/ha, a produção de madeira passa a ser economicamente interessante. No IS 26, com uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de 6,86% seria possível pagar juros de 6,75% a.a. do Propflora. A análise de diferentes rotações para o IS 28 mostrou máximo VPL com rotação de 26 anos, desbastando em ciclo de 4 anos, iniciando-se os desbastes aos 10 anos. A análise econômica foi realizada com cautela, utilizando níveis de produtividade moderados, custos dentro de padrões que podem ser considerados entre médios e altos e preços comedidos para o atual mercado da madeira. Mesmo com as restrições impostas à análise, os resultados são promissores; especialmente tendo em vista a tendência de aumento dos preços no mercado regional e a probabilidade de indústrias laminadoras virem a absorver a produção de toras de maiores dimensões em um futuro próximo.Downloads
Referências
ABIMCI. Dados Setoriais. Disponível em: <http://www.abimci.com.br/ dados_setoriais.html>. Acesso em: 23/12/2007.
ABRAF - Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas. Anuário estatístico da ABRAF: ano base 2005. Brasília, 2006. 80 p.
BOLETIM FLORESTAL. Custos do eucalipto destinado ao uso múltiplo. Boletim Florestal, s.l., a.1, n. 6, p. 2, dez. 2007.
BRDE. Florestamento na Região Sul do Brasil: uma análise econômica. [sl]: Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE, Diretoria de Planejamento Superintendência de Planejamento, Departamento de Programas e Orçamento, 2003. 51 p.
CAIXA-RS. Notícias: CAIXA-RS lança Programa de Financiamento Florestal. Porto Alegre, 29/04/2004. Disponível em: <http://www.caixa.rs.gov.br>. Acesso em: 14/05/2004.
CARVALHO, P. E. R. Espécies florestais brasileiras: recomendações silviculturais, potencialidades e uso da madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF / Brasília: EMBRAPA-SPI, 1994. 640 p.
DIÁRIO POPULAR, Editorial. Pelotas, 24/04/2004.
EMBRAPA-SOLOS. Mapa de solos do Brasil. Disponível em: <http://mapserver.cnps.embrapa.br/ website/pub/Brasil_Solos/viewer.htm>. Acesso em: 29/11/2006.
FAO. State of the World's Forests 2007. Rome, 2007. 144 p.
FLORIANO, E. P. Subsídios para o planejamento da produção de Pinus elliottii Engelm. na Serra do Sudeste, Rio Grande do Sul. 2008. 178f f. Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria.
IMAFLORA/SMARTWOOD. Resumo Público de Certificação FSC Programa SmartWood de Suzano Bahia Sul Papel e Celulose SA (Certificado: SW-FM/COC-1377). Mucuri, 2004. 50 p.
JOVEM SUL NEWS. Agricultura: Eucalipto como opção agroflorestal na região. Chapadão do Sul, MS, 11/02/2006 às 17:55:00 hs. Disponível em: <http://www.jovemsulnews.com.br/user/ index.php?id=15846>. Acesso em: 23/12/2007.
MI - MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL. Ação conjunta definirá prioridades para o desenvolvimento da Metade Sul. Brasília: Ministério da Integração Nacional, 03/07/2003. Disponível em: <http://www.integracao.gov.br/comunicacao/noticias/noticia.asp?id=181>. Acesso em: 3/11/2007.
REZENDE, J. L. P. Curso de análise econômica de projetos florestais. Santa Maria: UFSM, 2005.
SBS. Fatos e números do Brasil florestal. São Paulo, 2006. 106 p.
WILLIAMS, M. R. W. Decision-making in forest management, 2nd ed. Great Yarmouth: Research Studies Press/John Wiley & Sons, 1988.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A CIÊNCIA FLORESTAL se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da lingua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
As provas finais serão enviadas as autoras e aos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista CIÊNCIA FLORESTAL, sendo permitida a reprodução parcial ou total dos trabalhos, desde que a fonte original seja citada.
As opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos são de sua exclusiva responsabilidade.