Como potencializar a enxertia em <i>Eucalyptus grandis</i> Hill ex Maiden para a clonagem de genótipos superiores?
DOI:
https://doi.org/10.5902/1980509886000Palavras-chave:
Propagação vegetativa, Alicate de enxertia, Fenda cheia, Melhoramento genético, SilviculturaResumo
Dentre as técnicas de propagação vegetativa utilizadas no melhoramento genético florestal está a enxertia, a qual é utilizada na multiplicação de matrizes selecionadas, visando à produção de sementes melhoradas. O estudo teve como objetivo avaliar três técnicas de enxertia em Eucalyptus grandis. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, analisando as técnicas de garfagem em fenda cheia com alicate de enxertia, sob casca e garfagem em fenda cheia com canivete de enxertia. A técnica com alicate de enxertia apresentou pegamento de 50%, sendo superior a técnica de enxertia sob casca (33,3%) e fenda cheia com canivete (33,3%). O comprimento de brotos foi significativamente superior com o uso do alicate (9,9 cm) e sob casca (4,9 cm) em relação ao canivete (2,6 cm). Pela praticidade operacional, verifica-se que a técnica de enxertia em fenda cheia com alicate é a mais indicada para a espécie.
Downloads
Referências
ALFENAS, A. C.; ZAUZA, E. A. V.; MAFIA, R. G.; ASSIS, T. F. Clonagem e doenças do eucalipto. 2. ed. Viçosa: UFV, 2009.
ALONI, B.; KARNI, L.; DEVENTURERO, G.; LEVIN, Z.; KATZIR, N.; LOTAN-POMPAN M.; EDELSTEIN, M.; AKTAS, H.; TURHAN, E.; JOEL, D. M.; HOREV, C.; KAPULNIK, Y. Physiological and biochemical changes at the rootstock-scion interface in graft combinations between Cucurbita rootstocks and a melon scion. Journal of Horticultural Science & Biotechnology, v. 83, p. 777-783, 2008.
ALVARES, C. A.; STAPE, J. L.; SENTELHAS, P. C.; GONÇALVES, J. D. M.; SPAROVEK, G. Köppen’s climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift, Stuttgart, v. 22, n. 6, p. 711-728, 2013.
ASSIS, T. F. Estabelecimento e manejo de pomares de cruzamentos em vasos. Série Técnica IPEF, Piracicaba, v. 16, p. 15-16, 2012.
CASTRO, C. A. O.; RESENDE, R. T.; BHERING, L. L.; CRUZ, C. D. Brief history of Eucalyptus breeding in Brazil under perspective of biometric advances. Ciência Rural, v. 46, n. 9, p. 1585–1593, 2016.
FACHINELLO, J. C.; HOFFMANN, A.; NACHTIGAL, J. C. Propagação de plantas frutíferas. Brasília: Embrapa Informações Tecnológicas, 2005.
FERREIRA, P. V. Estatística experimental aplicada à Agronomia. Maceió: EDUFAL, 1991.
FONSECA, S. M.; RESENDE, M. D. V.; ALFENAS, L. M. S. G. Manual prático de melhoramento genético do eucalipto. Viçosa: UFV, 2010.
FRANZON, R. C.; GONÇALVES, R. D. S.; ANTUNES, L. E. C.; RASEIRA, M. D. C. B.; TREVISAN, R. Propagação da pitangueira através da enxertia de garfagem. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 30, n. 2, p. 488-491, 2008.
GOLLE, D. P.; REINIGER, L. R. S.; CURTI, A. R.; BEVILACQUA, C. B. Melhoramento florestal: ênfase na aplicação da biotecnologia. Ciência rural, v. 39, n. 5, p. 1607-1614, 2009.
GONÇALVES, J. C.; OLIVEIRA, A. D. D.; CARVALHO, S. D. P. C.; GOMIDE, L. R. Análise econômica da rotação florestal de povoamentos de eucalipto utilizando a simulação de Monte Carlo. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 27, n. 4, p. 1339-1347, 2017.
HARTMANN, H. T.; KESTER, D. E.; DAVIES JR., F. T.; GENEVE, R. L. Plant propagation: principles and practices. 8th. ed. Boston: Prentice-Hall, 2014.
IBÁ. Indústria Brasileira de Árvores. Relatório Anual 2023 São Paulo: IBÁ, 2023. Available at: https://iba.org/datafiles/publicacoes/relatorios/relatorio-anual-iba2023-r.pdf. Accessed in: 27 Jan. 2024.
INMET – Instituto Nacional de Meteorologia. Estações automáticas. 2022. Available at: https://portal.inmet.gov.br/servicos/esta%C3%A7%C3%B5es-autom%C3%A1ticas. Accessed in: 14 Jan. 2024.
KONZEN, E. R.; NAVROSKI, M. C.; PEREIRA, M. D. O.; NASCIMENTO, B.; MENEGUZZI, A.; SOUZA, P. F. D. Genetic variation for growth variables of Eucalyptus benthamii Maiden & Cambage and E. smithii R. T. Baker provenances in southern Brazil. Cerne, v. 23, n. 3, p. 359–366, 2017.
LIMA, M. S.; ARAUJO, M. M.; BERGHETTI, Á. L. P.; AIMI, S. C.; COSTELLA, C.; GRIEBELER, A. M.; SOMAVILLA, L. M.; SANTOS, O. P. S.; VALENTE, B. M. R. T. Mini‐cutting technique application in Corymbia and Eucalyptus: effects of mini‐tunnel use across seasons of the year. New Forests, v. 53, n. 1, p. 161–179, 2022.
MORAES, C. B. D.; SILVA, P. H. M. D.; ABILIO, F. M.; PIERONI, G. B.; GONÇALVES, A. N.; MORI, E. S. Sobrevivência de enxertos de Eucalyptus com metodologia adaptada. Circular Técnica IPEF, n. 206, 2013.
PEREIRA, I. S.; FACHINELLO, J. C.; ANTUNES, L. E. C.; CAMPOS, A. D.; PINA, A. Incompatibilidade de enxertia em Prunus. Ciência Rural, v. 44, n. 9, p. 1519–1526, 2014.
PÉREZ-LUNA, A.; PRIETO-RUÍZ, J. Á.; LÓPEZ-UPTON, J.; CARRILLO-PARRA, A.; WEHENKEL, C.; CHÁVEZ-SIMENTAL, J. A.; HERNÁNDEZ-DÍAZ, J. C. Some factors involved in the success of side veneer grafting of Pinus engelmannii Carr. Forests, v. 10, n. 2, p. 1-18, 2019.
RIBEIRO, G. D; COSTA, J. N. M; VIEIRA, A. H.; SANTOS, M. R. A. Enxertia em fruteiras. Recomendações Técnicas 92. Porto Velho: Embrapa Rondônia, 2005.
SANTOS, G. A.; VAGAES, T. C.; ASSIS, T. F.; QUEVEDO, F. F. Interação ambiente x material genético, com ênfase nas espécies de difícil florescimento de Eucalyptus subtropicais. Série Técnica IPEF, Piracicaba, v. 16, n. 37, p. 19-22, 2012.
SOARES, T. S.; CARVALHO, R. M. M. A.; VALE A. B. Avaliação econômica de um povoamento de Eucalyptus grandis destinado a multiprodutos. Revista Árvore, v. 27, n. 5, p. 689-694, 2003.
XAVIER, A.; WENDLING, I.; SILVA, R. L. Silvicultura clonal: princípios e técnicas. 2. ed. Viçosa: UFV, 2013.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Ciência Florestal

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A CIÊNCIA FLORESTAL se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da lingua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
As provas finais serão enviadas as autoras e aos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista CIÊNCIA FLORESTAL, sendo permitida a reprodução parcial ou total dos trabalhos, desde que a fonte original seja citada.
As opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos são de sua exclusiva responsabilidade.