Classificação e crescimento de unidades de vegetação em Floresta Ombrófila Mista, São Francisco de Paula, RS.

Autores

  • Juliana Fernandes Gomes UFSM
  • Solon Jonas Longhi
  • Maristela Machado Araújo
  • Doádi Antônio Brena

DOI:

https://doi.org/10.5902/19805098514

Palavras-chave:

Floresta Nativa, análise multivariada, TWINSPAN, incremento em diâmetro.

Resumo

Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo estudar diferentes grupos ecológicos presentes na Floresta Ombrófila Mista da FLONA de São Francisco de Paula, RS, e descrever sua composição e dinâmica de crescimento nas quatro estações do ano. Na avaliação, foram utilizados dez conglomerados permanentes de 1 ha cada (100 x 100 m), os quais foram divididos em dez faixas de 10 x 100 m (1000 m2) e estas subdivididas em dez subunidades de 10 x 10 m (100 m2). Para  a  pesquisa, foi sorteada uma faixa de 10 x 100 m em cada conglomerado, totalizando cem unidades amostrais em que foram instaladas, na altura do DAP, bandas dendrométricas em todas as árvores com CAP ≥ 30 cm, para acompanhar o crescimento anual e nas quatro estações do ano. Os dados de densidade por espécie formaram uma matriz (parcela x espécie), que foi utilizada na análise de agrupamento da vegetação pelo do método de TWINSPAN (Two-way Indicador Species Analisys) na qual foi constatada a presença de três grupos ecológicos. O grupo 1 foi identificado como floresta primária, o grupo 2 floresta de locais úmidos e o grupo 3 floresta secundária. O incremento médio anual foi maior para floresta primária, seguido por floresta secundária e floresta de locais úmidos. Em ordem decrescente, o incremento médio periódico foi maior no verão, primavera, outono e inverno. As espécies que se destacaram em termos de densidade e incremento foram Cupania vernalis e Nectandra megapotamica.

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Publicado

30-03-2008

Como Citar

Gomes, J. F., Longhi, S. J., Araújo, M. M., & Brena, D. A. (2008). Classificação e crescimento de unidades de vegetação em Floresta Ombrófila Mista, São Francisco de Paula, RS. Ciência Florestal, 18(1), 93–107. https://doi.org/10.5902/19805098514

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