Reconhecendo meu habitat: análise de padrões e comportamentos de estudantes sobre Educação Matemática e Ambiental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236130868386

Palavras-chave:

Ambiente, Matemática, Educação

Resumo

Na educação formal, a complexidade ambiental abre caminho para um olhar interdisciplinar, não linear, privilegiando o diálogo entre as diferentes áreas do conhecimento.  O estudo propôs investigar concepções sobre a matemática e questões ambientais ligadas à realidade local, apresentadas a partir de padrões e comportamentos de estudantes do 6º ano e 9º ano do ensino fundamental II. Trata-se de uma pesquisa de abordagem quantitativa e de caráter exploratório. O instrumento de coleta de dados foi um questionário estruturado aplicado junto a 88 estudantes de uma unidade escolar de ensino fundamental II, inserida em uma Área de Proteção Ambiental (APA), no Litoral Norte do Estado da Bahia. A proposta metodológica para a detecção dos comportamentos e / ou padrões apresentados pelos estudantes, deu-se com perguntas de cunho socioambiental relacionadas à comunidade local, a fim de compreender a percepção ambiental dos estudantes sobre os problemas ambientais gerais e locais. Os estudantes apresentam uma visão positiva ao considerarem que relacionar questões ambientais à matemática poderá contribuir para uma melhor compreensão de mundo. Para os 93% dos estudantes do 6º ano e 100% dos estudantes do 9º ano a responsabilidade de cuidar do meio ambiente é de todos (N = 4; x = 1,091; ѕ = ± 0,494). Assim, nota-se a importância de estudos continuados acerca do objetivo proposto para acompanhamento e da aplicabilidade no campo empírico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Cristina Silva de Souza Baqueiro, Universidade Católica do Salvador

Mestra em Planejamento Ambiental pela Universidade Católica do Salvador, Brasil. Atua na Educação Básica ensinando Matemática,
Secretaria de Educação do Estado da Bahia e Prefeitura Municipal de Camaçari/BA, Brasil.

Moacir Santos Tinôco, Universidade Católica do Salvador

Biólogo, graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Católica do Salvador (1995), diplomado em Manejo de Espécie Ameaçadas pela Universidade de Kent, Reino Unido (apoio WWF/DWCT)(1998), especialização em Turismo Ecológico, Gerenciamento Ambiental e Educação Ambiental, 1994, 1997 e 1999, respectivamente, pela UCSAL, mestrado em Ecologia e Biomonitoramento pela Universidade Federal da Bahia (2004) e aperfeiçoamento em Biologia da Conservação de Anfíbios pela DWCT, Jersey (2006). Doutorado em Biologia da Conservação, com ênfase no Manejo da Biodiversidade do Durrell Institute for Conservation Ecology,Escola de Antropologia e Conservação na Universidade de Kent em Canterbury, Inglaterra, Reino Unido, o curso teve bolsa da UCSAL e da UKC. Pós Doutorado em Ecologia na Universidade Federal Rural de Pernambuco. Atualmente é Pró Reitor de Pesquisa e Pós Graduação e professor adjunto da graduação e de pós graduação da Universidade Católica do Salvador, coordenador do Centro de Ecologia e Conservação Animal - ECOA, membro do IUCN - Species Survival Commission / SSC e parceiro internacional do Amphibian Ark/UICN.

Patricia Carla Barbosa Pimentel, Universidade Católica do Salvador

Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente (2016) e Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (2006) pela Universidade Estadual de Santa Cruz. Graduação em Ciências Biológicas (2001) e Especialização em Gerenciamento Ambiental (2002) pela Universidade Católica do Salvador.

Referências

BAHIA. Projeto Político Pedagógico. Colégio Municipal Lídia Coelho Pinto. Camaçari, 2008.

BAQUEIRO, A. C. S. S. Educação matemática e educação ambiental: proposta interdisciplinar para o ensino fundamental. 2018. 95p. Dissertação (Mestrado em Planejamento Ambiental) – Universidade Católica do Salvador, Bahia, 2018.

BORGES, L. F. M. B. ; NASCIMENTO, D. M. C. IDENTIFICAÇÃO DOS TIPOS DE USO E OCUPAÇÃO DA TERRA SOB A ÓTICA DO MEIO AMBIENTE EM ABRANTES, MUNICÍPIO DE CAMAÇARI–BAHIA. Anais do Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental e Sustentabilidade - Vol. 4: Congestas 2016 ISSN 2318-7603

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf. Acesso em 05 jan. 2018.

BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 28 de abril de 1999. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9795.htm. Acesso em 23 mar. 2017.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembro de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em 23 mar. 2017.

D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática. São Paulo: Ática, 1998.

DA SILVA FLORENTINO, H. ; ABÍLIO, F. J. P. PERCEPÇÃO DE EDUCANDOS DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ESTADUAL DR. TRAJANO NÓBREGA, MUNICÍPIO DE SOLEDADE-PB, SOBRE OS CONCEITOS DE MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL. In: X Encontro de Extensão UFPB-PRAC, João Pessoa, 2001.

DANTE, L. R. Tudo é matemática. – 3ª ed. São Paulo: Ática, 2011.

DIAS, G. F. Educação Ambiental: Princípios e Práticas. São Paulo, Gaia, 2014.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2008.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2010. Disponível em: http://cidades.ibge.gov.br/v4/brasil/ba/camacari/pesquisa/23/24304?detalhes=true&localidade1=292740. Acesso em 20 mai. 2017.

INEMA – Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, 2021. Disponível em: <http://www.inema.ba.gov.br/gestao-2/unidades-de-conservacao/apa/apa-rio-capivara/>. Acesso em 18 set. 2021.

INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2017. Disponível em: http://idebescola.inep.gov.br/ideb/escola/dadosEscola/29175364. Acesso em 12 out. 2017.

KOTTAK, C. P. Assault on Paradise: social change in a Brazilian village. –3rd ed. p. cm Includes bibliographical references and index. ISBN 0-07-290180-2. 1999.

LINS, R. C. Matemática, monstros, significados e educação matemática. In BICUDO, M. A. V.; BORBA, M. C. (Org.) Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004.

MORIN, E. A Cabeça Bem-Feita: repensar a reforma, reformar pensamento. Tradução Eloá Jacobina. – 4ª ed. – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.

NEWING, H. Conducting Research in Conservation: Social science methods and practice. A Social Science Perspective. London: Routledge, 2011.

REIGOTA, M. O que é educação ambiental (Primeiros Passos). Brasiliense. Edição do Kindle, 2017.

ROCHA, I. C. B. Ensino de Matemática: Formação para a Exclusão ou para a Cidadania. Educação Matemática em Revista, n. 9/10, p. 22-31, 2001.

ROCHA, N. D. ; DA ROCHA, J. M. ; HAMMES, L. J. Educação ambiental transformadora: epistemologia e prática educativa Environmental education for transformation: epistemology and practice educational. REMEA-Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v. 33, n. 2, p. 268-285, 2016.

RODRIGUES, C. Educação infantil e educação ambiental: um encontro das abordagens teóricas com a prática educativa. REMEA-Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v. 26, 2011.

SAQUET, M. A. Proposições para Estudos Territoriais. GEOgraphia, v. 8, n. 15, 2006.

SKOVSMOSE, O. Educação matemática crítica: A questão da democracia /Ole Skovsmose: tradução Abigail Lins, Jussara de Loiola Araújo; prefácio Marcelo C. Borba – 6ª ed. – Campinas, SP: Papirus, 2013 – (Coleção Perspectivas em Educação Matemática).

SOUSA, G. C. Herança da contracultura: a comunidade hippie de Arembepe, Camaçari-Bahia (1970-2012). In: XXVII Simpósio Nacional de História. 2013. Natal: Anpuh-Brasil.

SOUZA, A. C. C. O Sujeito da Paisagem. Teias de Poder, Táticas e Estratégias em Educação Matemática e Educação Ambiental. In BICUDO, M. A. V; BORBA, M. C. (Org.) Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p 121-150.

TALAMONI, J. L. B.; SAMPAIO, A. C. – Organizadores. Educação Ambiental: da prática pedagógica à cidadania. – São Paulo: Escrituras Editora, 2003. – (Educação para a ciência; 4)

THIESEN, J. S. A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem. Revista Brasileira de Educação v.13 n.39 set./dez. 2008.

Downloads

Publicado

2023-12-29

Como Citar

Souza Baqueiro, A. C. S. de, Tinôco, M. S., & Pimentel, P. C. B. (2023). Reconhecendo meu habitat: análise de padrões e comportamentos de estudantes sobre Educação Matemática e Ambiental. Revista Monografias Ambientais, e68386. https://doi.org/10.5902/2236130868386

Edição

Seção

EDUCAÇÃO SOCIEDADE E CULTURA

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

1 2 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.