Educação do campo no Brasil: da lona preta à academia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644465206

Palavras-chave:

Educação do Campo, MST, Políticas Públicas, Pesquisa.

Resumo

Este artigo de revisão bibliográfica sistemática e também narrativa versa sobre Educação do Campo no Brasil, considerando sua gênese com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra; sua trajetória na política pública brasileira; e, temas mais discutidos segundo artigos científicos publicados na base de dados da Capes entre 1998 a 2018. Destaca-se como relevante a não separação da Educação do Campo da luta dos movimentos sociais, caso contrário, se não fosse a lona preta/escola itinerante, não existiria e, entre articulações e embates se deram as conquistas na Legislação. Neste aspecto a articulação nacional Por Uma Educação (básica) do Campo teve um papel fundamental. Os temas mais estudados na academia são: formação de professores/currículo; movimentos sociais; escola do campo; legislação e políticas públicas. A pesquisa no Estado de Rondônia evidencia as Escolas Família Agrícolas com força, assim como, os eventos dão destaque a publicações sobre o Educampo do município de Ji-Paraná.

Biografia do Autor

Isaura Isabel Conte, Universidade Federal de Rondônia (Unir)

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Docente do curso de Pedagogia, na Universidade Federal de Rondônia (Unir) campus de Ji-Paraná,

Edivânia de Souza, Universidade Federal de Rondônia

Licencianda em Pedagogia pela Universidade Federal de Rondônia, campus de Ji-Paraná.

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Publicado

2022-01-28

Como Citar

Conte, I. I., & Souza, E. de. (2022). Educação do campo no Brasil: da lona preta à academia. Educação, 47(1), e10/ 1–25. https://doi.org/10.5902/1984644465206

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