Ensino de Filosofia em espaços não formais: notas de uma experiência

Autores

  • Silmara Cristiane Pinto FFC - UNESP/Marilia
  • Sara Morais da Rosa FFC - UNESP/Marília
  • Rodrigo Pelloso Gelamo Programa de Pós-graduação em Educação e Departamento de Didática da FFC- UNESP - Marilia
  • Amanda Veloso Garcia FFC - UNESP/Marília
  • Manoela Paiva Menezes FFC - UNESP/Marília

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644415875

Palavras-chave:

Ensino de filosofia, Signos, Experiência filosófica.

Resumo

Este artigo tem como objetivo apresentar os resultados do projeto de extensão “Ensino de filosofia em espaços não formais”, explicitando basicamente os processos de sua execução em termos práticos tanto quanto os desdobramentos filosóficos de seu transcorrer. Em princípio a ideia geral do projeto consistiu em criar um espaço dedicado às possibilidades de experiência com o filosofar que produzisse aos participantes um modo de relação com a filosofia diferente daquele estabelecido em ambientes formais como, por exemplo, a instituição escolar. Devido às experiências anteriores no que se refere ao ensino de filosofia demarcado pelas formalidades institucionais, procuramos transbordar esses espaços convertendo o ensino clássico em uma dimensão dialógica de aprendizagem e de criação de novos espaços de pensamento. Respaldados pelas contribuições filosóficas de Gilles Deleuze e Jacques Rancière, procuramos desterritorializar o ensino da filosofia de sua tradição histórica, afirmando-o eventualmente nas potencialidades criativas do pensar, na contingência das afecções, no encontro com os signos. Em síntese, a escrita deste texto nos permite explorar algumas implicações daquilo que projetamos e do que vivenciamos doravante nossa própria construção de sentido acerca do ensinar e do aprender filosofia, principalmente do que significa pensar filosoficamente.

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Publicado

2015-09-24

Como Citar

Pinto, S. C., Rosa, S. M. da, Gelamo, R. P., Garcia, A. V., & Menezes, M. P. (2015). Ensino de Filosofia em espaços não formais: notas de uma experiência. Educação, 40(3), 657–670. https://doi.org/10.5902/1984644415875

Edição

Seção

Artigo Demanda Contínua