La Sociología de la infancia y el concepto de culturas infantiles: aspectos e implicaciones teóricas.
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984644468569Palabras clave:
Culturas infantiles, Educación, Sociología de la InfanciaResumen
Este artículo, resultado de una investigación bibliográfica, tiene como objetivo presentar y discutir el concepto de culturas infantiles (o cultura de pares), desde la perspectiva de la Sociología de la Infancia, a partir de dos de sus principales formuladores: William Corsaro y Manuel Sarmento. El concepto de culturas infantiles enfatiza la idea del niño como actor social y productor de cultura. En este enfoque, por tanto, existen formas teóricas y metodológicas de investigar y relacionarse a los niños en términos y concepciones que se alejan de aquellos vinculados con las teorías tradicionales de la socialización (el niño visto como un aprendiz pasivo de la cultura y la infancia entendida como una etapa natural del desarrollo). La actual definición del concepto antropológico de cultura como un sistema público de signos y símbolos se presenta como una forma para designar el origen público y colectivo de la cultura de pares. En conclusión, se presentan algunos desafíos teóricos y metodológicos del uso creciente del concepto de culturas infantiles en investigaciones en el campo de la Educación y el carácter reflexivo de la producción científica sobre la infancia contemporánea en el marco epistémico de la “doble hermenéutica”.
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