n. 42: (Jun. 2011) – Políticas Linguísticas: espaços, questões e agendas

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A partir de uma concepção conforme a qual o político atravessa o campo da linguagem, o corpo das línguas e as relações que estas travam com outras e com o(s) sujeito(s), destinamos o presente volume da Revista Letras a tratar a temática das políticas linguísticas. Nesse sentido, consideramos que seria produtivo submeter este eixo central a certas inflexões e estudar as políticas linguísticas vinculadas a espaços específicos – pensados, como veremos a seguir, em vários sentidos – e, em consequência, às questões que neles podem ser detectadas e às agendas que, em tal configuração, se interpreta que devem ser atendidas. A pesquisa sobre política(s) linguística(s) tem se destacado no campo dos estudos da linguagem como um espaço de reflexão sobre as diferentes e diversas relações que se estabelecem entre sujeitos, línguas, nações. Nesse espaço cabem olhares ampliados pelas perspectivas teóricas com as quais se detectam e abordam os vários aspectos desse complexo objeto. Em resposta à chamada para este número, recebemos uma série de artigos que foram escritos a partir de diversos lugares teóricos, por pesquisadores de diferentes instituições do Brasil e do exterior e, portanto, a partir de territórios também diversos, cruzados por línguas cujas materialidades se fazem presentes, de vários modos, na superfície dos distintos textos. Para sua apresentação, buscamos organizá-los numa sequência na qual espaços, agendas e questões configurem a emergência com que o campo da(s) política(s) linguística(s) vem se colocando para os estudos da linguagem; e essa decisão nos leva a uma distribuição em três séries.

Publicado: 2011-06-01

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