Letras
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<p>Letras é um periódico semestral, da área de Letras, publicado desde 1991 e editado pelo Programa de Pós-Graduação em Letras, da Universidade Federal de Santa Maria. A partir do número 46, passou a integrar o Portal de Periódicos Eletrônicos da UFSM, por meio do Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER). De periodicidade semestral, com um conselho editorial composto de acadêmicos brasileiros e estrangeiros, Letras tem priorizado a regularidade de sua publicação, a qualidade de seus textos e o apuro de sua edição, impressa e digital, sendo cada exemplar enviado para bibliotecas, programas de pós-graduação e universidades de todo o país.</p> <p><strong>eISSN 2176-1485 | Qualis/CAPES (2017-2020) = A3</strong></p>pt-BRFicam concedidos a Letras todos os direitos autorais referentes aos trabalhos publicados. Os originais não devem ter sido publicados ou submetidos simultaneamente a outro periódico e não serão devolvidos. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não comerciais.revista.letras@ufsm.br (Equipe Editorial)centraldeperiodicos@ufsm.br (Equipe Editorial e Suporte Técnico)Fri, 04 Apr 2025 14:46:17 -0300OJS 3.3.0.10http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss60Heteronímia e Dramatização Filosófica em Fernando Pessoa
https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/87681
<p>O presente artigo visa explorar as relações entre heteronímia e a constituição de um drama filosófico na obra de Fernando Pessoa, tendo por base os escritos filosóficos do espólio pessoano. Nesse sentido, o artigo encontra-se dividido em duas partes: uma primeira parte onde analisamos a relação entre o processo de dramatização e a constituição de um pluralismo filosófico no período pré-heteronímico; uma segunda parte em que explicitamos as relações entre o conceito de “drama em gente” e a construção de uma filosofia pluralista no período heteronímico.</p>Nuno Ribeiro
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https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/87681Fri, 04 Apr 2025 00:00:00 -0300A Intersecção Filosófica e Poética na Heteronímia de Fernando Pessoa
https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/88078
<p>A questão dos heterônimos de Fernando Pessoa é um mergulho na atmosfera do início do século XX. Versar sobre a heteronímia, o contexto histórico e a despersonalização do poeta é o nosso intento, bem como compreendê-lo na contemporaneidade, dado o seu pluralismo poético e filosófico. A dimensão, justifica-se estudos de Fianco (2008, 2018), Moisés (1998), Perrone-Moisés (2001) e Ribeiro (2012), nos posiciona sobre o espólio das produções. Os valores intrigantes à perspectiva de que a filosofia e a poesia, sob olhar de Alain Badiou (2002), versam inseparáveis, pretendem ser um contributo para o aprofundamento do estudo do pensamento multifacetado Pessoano.</p>Marilei Golfe Milan
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https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/88078Fri, 04 Apr 2025 00:00:00 -0300O Barão de Teive: O estoico que não o era
https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/88064
<p>O Barão de Teive, “heterônimo” de Fernando Pessoa, deixa à posteridade um conjunto de textos subordinados ao título A Educação do Estoico, onde dá conta de como procurou conduzir a sua vida de acordo com os princípios do estoicismo. No presente ensaio, identificarei a presença de aspectos desta corrente filosófica no pensamento de Teive. Por outro lado, defenderei também que o testemunho que o autor nos dá das suas reflexões existenciais e da sua conduta atestam que este não conseguiu cumprir o modo de viver prescrito pela escola estoica, tendo o seu projeto de vida acabado por soçobrar.</p>Alexandre Dias Pinto
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https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/88064Fri, 04 Apr 2025 00:00:00 -0300Pessoas: paisagem e escrita
https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/87813
<p>Propomos um estudo da poética de Fernando Pessoa a partir do par <em>escrita-paisagem.</em> Consideramos haver uma abordagem filosófica, em diálogo com a literatura, que merece ser realizada por dentro das passagens de Pessoa (e seus heterônimos), a fim de que possamos pensar a contemporaneidade da sua escrita. Nossa hipótese é que no acontecimento dessa <em>escrita em passagens</em> vigora também um haver de paisagem, inicialmente como <em>pagus</em> (como território da página escrita), mas também como arte. Almeja-se que esta interpretação contribua ao que Badiou nos instiga a pensar: assumir os poemas de Pessoa como <em>condição possível da filosofia</em>. </p>Aline Trigueiro, Marcus Alexandre Motta
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https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/87813Fri, 04 Apr 2025 00:00:00 -0300A metacrítica de Fernando Pessoa, ou o cansaço racionalista
https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/87373
<p>Nas primeiras décadas do século passado, o cansaço racionalista oriundo de um pensamento ocidental mergulhado em lemas positivistas, o processo acelerado de industrialização, o desejo de ordem e progresso, tudo isso recai no indivíduo sob a desconfiança de uma aparente ordem social. Esse incômodo do sujeito da modernidade, Unbehagen, conforme está no título original de O mal estar na civilização, de Sigmund Freud, é também um pouco do que Eduardo Lourenço chamará de melancolia, a propósito da sociedade portuguesa de então. Fernando Pessoa irá incorporar através de sua heteronímia esse sujeito fragmentado num mundo secularizado e, fazendo uso dos próprios instrumentos intelectuais da civilização, como a filosofia e a tecnologia, elabora o que chamamos de uma metacrítica.</p>Josyane Malta Nascimento
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https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/87373Fri, 04 Apr 2025 00:00:00 -0300Scriptor e persona: a construção da figura ficcional de Bernardo Soares em o Livro do Desassossego de Fernando Pessoa
https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/88108
<p>Apresenta este artigo o estudo da figura ficcional de Bernardo Soares, o ajudante de guarda-livros, considerado semi-heterônimo de Fernando Pessoa. Escrito em prosa poética e publicado postumamente, o Livro do Desassossego atribuído a Bernardo Soares é uma obra considerada diarística. Composta por fragmentos em que diversos aspectos do cotidiano de seu autor e protagonista aparecem como elementos que fornecem a possibilidade da leitura da construção dessa personagem. Através das mais diferentes situações, Bernardo Soares configura seu retrato psicológico e algumas vezes físico, sua relação com a escrita e o engendramento como figura de sua própria ficção.</p>Gabriela Silva
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https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/88108Fri, 04 Apr 2025 00:00:00 -0300A alquimia da palavra: Fernando Pessoa e as ciências ocultas
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<p>Fernando Pessoa modificou radicalmente a cultura de seu país, levando-o para a posição de vanguarda na cultura moderna. Abdicou de gozar sua vida para transformá-la na sua obra, construída considerando seus vastos conhecimentos de teorias das ciências ocultas. Desta forma, fez da alquimia e do ocultismo uma importante estratégia autoral, transformando-os em recurso estético que de seu primeiro ao último poema se apresentam como o maior tratado de alquimia em uma obra literária. O poder mágico de sua obra decorre da profundidade simbólica, metafórica e analógica, depurando a literatura e sublimando a vida de um poeta através de sua obra.</p>Anderson Amaral de Oliveira
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https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/87099Fri, 04 Apr 2025 00:00:00 -0300O mestre que logo sou (A seguir) - Um olhar derridiano sobre a invenção de Caeiro
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<p>Em sua obra “O animal que logo sou (a seguir)” (2002), Jacques Derrida elabora uma reflexão sobre a posição do humano em relação ao animal. Partindo do olhar de um gato que observa o corpo nu de um humano, o filósofo especula sobre as condições criadas pelos próprios humanos para se considerarem superiores aos animais e questiona o conceito de linguagem como fator decisivo para esse processo. Apesar de ser anterior à conceituação do pós-humanismo, a heteronímia de Fernando Pessoa tangencia algumas dessas ideias, especialmente através da criação de Alberto Caeiro, mestre dos heterônimos. Neste artigo, exploraremos as possíveis aproximações entre a figura do animal apresentada por Derrida como alteridade absoluta aos humanos e a figura de Alberto Caeiro, que ilumina os heterônimos e introduz uma completa novidade ao pensamento ocidental.</p>Taynnã de Camargo Santos
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https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/87993Fri, 04 Apr 2025 00:00:00 -0300Apresentação Dossiê
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Wanderley Dias da Silva
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