Prática de análise linguística/semiótica nas aulas de língua portuguesa: o que ainda precisamos discutir?
DOI :
https://doi.org/10.5902/2176148569386Mots-clés :
Prática de análise linguística/semiótica, Aula de língua portuguesa, Escola de educação básicaRésumé
No campo da Linguística Aplicada, em especial nos últimos 10 anos, tem ascendido um conjunto de pesquisas voltadas ao que se denominou, a partir de Geraldi (1984), ‘prática de análise linguística’. Tais pesquisas têm buscado, dentre vários outros objetivos, delinear caminhos teórico-metodológicos e didático-pedagógicos em torno do trabalho com conhecimentos linguísticos nas aulas de Língua Portuguesa (LP) em contexto da Educação Básica (EB). Após a publicação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC - BRASIL, 2018), acrescenta-se ao termo ‘prática de análise linguística’, a palavra ‘semiótica’. Sob esse panorama, nosso objetivo neste artigo é apresentar um debate, teórico-metodologicamente amparado, sobre o que é (ou que deveria ser) a ‘prática de análise linguística/semiótica’ (PAL/S) no contexto da aula de LP na EB. Longe de um viés modelizador ou prescritivo, visamos delinear um debate em torno de elementos caracterizadores, com o intuito de ‘abrirmo-nos ao diálogo’ em busca de contrapalavras acerca do trabalho com a PAL/S no Brasil. Nosso artigo é essencialmente teórico-metodológico, à luz da revisão bibliográfica e documental, porém com o propósito explícito de responder (em termos bakhtinianos) a diferentes (re)apropriações e contradições em torno do trabalho com a PAL/S na aula de LP.
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