“PRÁTICAS ORAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA”: UM ESTUDO DE CASO SOBRE UM PROJETO UNIVERSITÁRIO DE INTERVENÇÃO ESCOLAR
DOI:
https://doi.org/10.5902/2176148544245Palabras clave:
Oralidade. Pesquisa acadêmica. Ensino.Resumen
O tema deste artigo refere-se a pesquisas acadêmicas sobre o ensino de oralidade em ambientes escolares reais. Temos como objetivo apresentar um estudo de caso sobre o projeto integrado “Práticas orais no ensino de língua portuguesa: oralidade, atividades sociais e gêneros orais públicos no contexto escolar da região central gaúcha”, descrevendo o desenvolvimento das atividades de pesquisas já desenvolvidas e apresentando as que ainda necessitam ser realizadas no âmbito da proposta. Os resultados do estudo demonstram que, nos subprojetos desenvolvidos no âmbito do projeto integrado, alguns dos principais problemas passaram-se pelos contextos escolares de aplicação, como as dificuldades de aceitação da proposta pelo corpo diretivo e docente de muitas escolas públicas e, quando aceito, pelo contexto hostil muitas vezes vivido pela comunidade escolar pública.
Descargas
Citas
BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
BALDISSERA, A. Pesquisa-ação: uma metodologia do “conhecer” e do “agir” coletivo. Sociedade em Debate. Pelotas, 7(2): 5-25, Agosto, 2001.
BENTES, A. C. Linguagem oral no espaço escolar: rediscutindo o lugar das práticas e dos gêneros orais na escola. In: RANGEL, E. G.; ROJO, R. Língua Portuguesa. Coleção Explorando o Ensino. Brasília - MEC, v. 19, pp. 129-154, 2010.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais - terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa (PCNEF) Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Fundamental, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais. Brasília, DF: MEC/SEF, 1996.
CASTILHO, A. T. de. Seria a língua falada mais pobre que a escrita? Impulso, v. 12, n. 27, pp. 59-72, 2000. Disponível em: <https://blog.lusofonias.net/?p=4516>. Acesso em 27 março 2017.
CRESCITELLI, M. C.; REIS, A. S. O ingresso do texto oral em sala de aula. In: ELIAS, V. M. Ensino de língua portuguesa: oralidade, escrita, ensino. São Paulo: Contexto, 2011. pp. 29-40.
FRANCO, M. A. S. Pedagogia da Pesquisa-Ação. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 483-502, set./dez. 2005.
GROOS, P. T. Argumentação na Educação Básica em gêneros orais e em gênero escrito [tese em desenvolvimento]. Santa Maria: Programa de Pós-graduação em Letras, Universidade Federal de Santa Maria; no prelo.
MAILHIOT, G. B. Dinâmica e Gênese dos Grupos. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1970.
MARCUSCHI, L. A. Concepção de língua falada nos manuais de português de 1.º e 2.º graus: uma visão crítica. In: Trabalhos de Linguística Aplicada. Campinas-SP, n. 30, pp. 39-79. jul-dez. 1997.
______ Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001.
______ Gêneros textuais: definições e funcionalidade. In.: DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora. Gêneros textuais e ensino. 5. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.
NEGREIROS, Gil; BOAS, Gislaine Vilas. A oralidade na escola: um (longo) percurso a ser trilhado. Letras, [S.l.], n. 54, p. p. 115, out. 2017. ISSN 2176-1485. Disponível em: <https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/29573>. Acesso em: 12 maio 2020. doi:http://dx.doi.org/10.5902/2176148529573.
PASCOAL, C. da S. A coesão referencial em textos escritos e orais de alunos da Escola Básica [dissertação]. Santa Maria: Programa de Pós-graduação em Letras, Universidade Federal de Santa Maria; 2020.
PERRENOUD, P. A prática reflexiva no ofício do professor: Profissionalização e Razão Pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002.
PINTO, J. B. G. Pesquisa-Ação: Detalhamento de sua sequência metodológica. Recife, 1989, Mimeo.
PORTES, E. S. Características do gênero oral debate a partir de produções orais em oficinas de língua portuguesa [dissertação]. Santa Maria: Programa de Pós-graduação em Letras, Universidade Federal de Santa Maria; 2019.
ROJO, R.; SCHNEUWLY; B. As relações oral/escrita nos gêneros orais formais e públicos: o caso da conferência acadêmica. In: Linguagem e (dis)curso - LemD. Tubarão-SC, v. 6. n. 3, p. 463-493, set./dez. 2006.
SCHENEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas-SP: Mercado de Letras, 2004.
SCHENEUWLY, B.; DOLZ, J.; NOVERRAZ, M. Sequências didáticas para o oral e escrita: apresentação de um procedimento. In: SCHENEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas-SP: Mercado de Letras, 2004. pp. 95-128.
SCHENEUWLY, B.; DOLZ, J.; HALLER, S. O oral como texto: como construir um objeto de ensino. In: SCHENEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas-SP: Mercado de Letras, 2004. pp. 125-155.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2008.
TRAVAGLIA, L. C. A caracterização de categorias de texto: tipos, gêneros e espécies. ALFA, São Paulo, vol. 51, n. 1, p. 39-79, 2007a.
______. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e 2º graus. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997.
TRIPP, D. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. In: Educação e Pesquisa. v. 31, n. 3. São Paulo, 2005.
VITORINO, L. G. Oralidade na escola: um trabalho com o gênero oral debate regrado em oficinas de língua portuguesa [dissertação]. Santa Maria: Programa de Pós-graduação em Letras, Universidade Federal de Santa Maria; 2018.
Descargas
Publicado
Versiones
- 2022-07-28 (2)
- 2020-08-04 (1)