A oralidade na escola: um (longo) percurso a ser trilhado
DOI:
https://doi.org/10.5902/2176148529573Palavras-chave:
Oralidade, Gêneros orais públicos, Práticas de ensino, Formação docenteResumo
No âmbito educacional brasileiro, torna-se essencial à escola a formação de sujeitos bem articulados com a língua, seja na modalidade escrita, seja na modalidade oral. Nesse sentido, busca-se, a partir desta reflexão científica, uma ressignificação do trabalho docente no que tange às práticas desenvolvidas com a oralidade na escola. Por isso, os objetivos deste artigo são discutir as necessidades sócio-políticas necessárias para um ensino qualitativo, baseado em uma vertente textual, discursiva e interacional, de oralidade no âmbito das aulas de língua portuguesa, além de apresentar algumas competências docentes que devem ser aprimoradas e que podem garantir maior segurança e assertividade no tratamento da oralidade na escola.
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