Ações recorrentes no processo de intermediação do conhecimento químico para surdos
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984686X66947Palavras-chave:
Intermediação, Conhecimento Químico, Língua de SinaisResumo
Esse artigo teve por objetivo relatar e discutir as ações recorrentes durante o processo de intermediação do conhecimento químico. As ações descritas nesse artigo foram realizadas durante um curso de extensão oferecido aos surdos matriculados no ensino médio da rede pública de ensino da cidade de Anápolis. O curso de extensão aconteceu no laboratório de química do IFG e contou com a participação de uma professora de química, dois tradutores e intérpretes de Libras (TIL), um professor de Libras, três licenciandos em química e treze alunos surdos. O curso de extensão foi organizado na forma de uma sequência didática contendo oito intervenções pedagógicas (IP), nas quais foram exploradas as seguintes temáticas: 1) Como reconhecer as transformações químicas? 2) As evidências garantem que ocorreu uma transformação química? 3) Reconhecendo transformações químicas e; 4) A massa é conservada nas transformações químicas? Todas as IP foram gravadas em áudio e vídeo, posteriormente foram traduzidas e transcritas para o português e passaram por uma Análise Dialógica do Discurso. Nossos dados nos mostram que o acordo linguístico, a utilização de recursos imagéticos, a negociação de sentidos e as interrupções na cadeia discursiva a partir do diálogo entre TIL e o professor são ações recorrentes em todo o processo de intermediação do conhecimento químico que contribuem para o acesso e desenvolvimento de um pensamento químico pelos alunos surdos.
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