TIPO DE MINIESTACA E DE SUBSTRATO NA PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE ANGICO-VERMELHO (<i>Anadenanthera macrocarpa</i> (Benth.) Brenan)
DOI:
https://doi.org/10.5902/1980509820593Palavras-chave:
propagação de plantas, miniestaquia, enraizamento.Resumo
http://dx.doi.org/10.5902/1980509820593
O presente trabalho teve o objetivo de avaliar o efeito da redução da área foliar de miniestacas apicaise intermediárias e de diferentes substratos (vermiculita e composto orgânico) no enraizamento de seisprogênies de meios-irmãos de Anadenanthera macrocarpa a partir de minicepas de origem seminal. Asavaliações foram realizadas na saída da casa de vegetação (30 dias) e da casa de sombra (40 dias) parasobrevivência e exposição de raízes na extremidade inferior do tubete. Na fase de crescimento a pleno sol,aos 70 dias após o estaqueamento, foi avaliado o percentual de sobrevivência, enraizamento, altura, diâmetrode colo, número de raízes e massa seca da parte aérea e da raiz das miniestacas enraizadas. Observou-separa tipo de substrato e tipo de miniestacas diferença entre as progênies quanto às características analisadas.O substrato à base de vermiculita proporcionou maiores médias quanto à sobrevivência, enraizamento,altura, diâmetro do colo e peso de massa seca de raiz. De modo geral, para sobrevivência, enraizamento,número de raízes e massa seca da parte aérea e da raiz constatou-se que, independentemente da progênie, aminiestaca apical com 10 cm de comprimento e com a folha inteira apresentou maiores médias. Portanto,utilizando a vermiculita como substrato as miniestacas apicais com 10 cm de comprimento e folha inteiramostraram-se mais adequadas à propagação vegetativa de material seminal de Anadenanthera macrocarpa
Downloads
Referências
ASSIS, T. A.; TEIXEIRA, S. L. Enraizamento de plantas lenhosas. In: TORRES, A.C. et al. (Ed.). Cultura de tecidos e transformação genética de plantas. Brasília: Embrapa, 1998. v. 1, p. 261-297.
BAIYERI, K. P.; ABA. S. C. Response of Musa species to macropropagation . I. Genetic and initiation media effects on number, quality and survival of plants at nursery and early nursery stages. African Journal of Biotecnology, South Africa, v. 4, n. 3, p. 223-228, 2005.
BORGES, S. R. et al. Enraizamento de miniestacas de clones híbridos de Eucalyptus globulus. Revista Árvore, Viçosa, v. 35, n. 3, p. 425-434. 2011.
CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Colombo: Embrapa-CNPF; Brasilia, D.F.: Embrapa-SPI, 2003. 1039p.
CASTRO, W. H. propagação vegetativa do jequitibá-rosa (Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze) e do pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha (Mart.) Macbr.) por estaquia. 2011. 72 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, 2011.
CUNHA, A. C. M. C. M. da; WENDLING, I.; SOUZA JÚNIOR, L. Miniestaquia em sistema de hidroponia e em tubetes de corticeira-do-mato. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 18, n. 1, p. 85-92, 2008.
DAVIS, T.D.; HAISSIG, B.E.; SANKHLA, N. Adventitious root formation in cuttings. Oregon: Dioscorides Press, 1986. 315 p.
FACHINELLO, J. C.; HOFFMANN, A.; NACHTIGAL, J. C. Propagação de plantas frutíferas. Brasília. Embrapa: Informação Tecnológica. 2005. 221 p.
FERREIRA, B. G. A. et al. Miniestaquia de Sapium glandulatum (Vell.) Pax com o uso de ácido indol butírico e ácido naftaleno acético. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 20, n. 1, p. 19-31, 2010.
GOMES, J. M. Parâmetros morfológicos na avaliação da qualidade de mudas de Eucalyptus grandis, produzidas em diferentes tamanhos de tubetes e de dosagens de NPK. 2001. 166f. Tese (Doutorado em Engenharia Florestal) –, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, 2001.
GONÇALVES, A. L.; MINAMI, K. Efeito de substrato artificial no enraizamento de estacas de calanchoe (Kalanchoe x blossfeldiana cv. Singapur, Crassulaceae). Revista Scientia Agricola, Piracicaba, v. 51, n. 2, 1994.
HARTMANN, H. T. e al. Plant propagation: principles and practices. 8 ed. New Jersey:: Prentice Hall, 2011. 915p.
MANKESSI, F. et al. In vitro rooting of genetically related Eucalyptus urophylla × Eucalyptus grandis clones in relation to the time spent in culture. Trees, Berlin, v. 23, n.5, p: 931-940, 2009.
OLIVEIRA, L. S. de. Micropropagação, microestaquia e miniestaquia de clones híbridos de Eucalyptus globulus. 2011. 71f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, 2011.
SANTANA, R. C. et al. Influence of leaf area reduction on clonal production of Eucalyptus seedling. Revista Cerne, Lavras, v. 16, n. 3, p. 251-257, 2010.
SILVA, R. L. et al. Propagação clonal de guanandi (Calophyllum brasiliense) por miniestaquia. Agronomía Costarricense, San José, v. 34, n. 1, p. 99-104, 2010.
SOUZA, J. C. A. V. de et al. Propagação vegetativa de cedro-australiano (Toona ciliata M. Roemer) por miniestaquia. Revista Árvore, Viçosa, v. 33, n. 2, p. 205-213, 2009.
TRACZ, A. L. et al. Enraizamento de perfilhos de pupunheira (Bactris gasipaes). Pesquisa Florestal Brasileira, Colombo, n. 58, p. 67-73, 2009.
VAZQUES, G. H.; MESQUITA, K. A. C. 2003. Avaliação de diferentes substratos e doses de hormônio no enraizamento de estacas de ixora (Ixora coccínea L. inn compacta). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FLORICULTURA E PLANTAS ORNAMENTAIS E 1° CONGRESSO BRASILEIRO DE CULTURA DE TECIDOS DE PLANTAS, 14., 2003, Lavras. Anais... Lavras: UFLA, 2001. p. 101.
WENDLING, I.; DUTRA, L. F.; GROSSI, F. Produção e sobrevivência de miniestacas e minicepas de erva-mate cultivadas em sistema semi-hidropônico. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.42, n.2, p.289-292, 2007.
XAVIER, A.; SANTOS, G. A. dos; OLIVEIRA, M. L. de. Enraizamento de miniestaca caulinar e foliar na propagação vegetativa de cedro-rosa (Cedrela fissilis Vell.). Revista Árvore, Viçosa, v. 27, n. 3, p. 351-356, 2003.
XAVIER, A.; WENDLING, I.; SILVA, R. L. Silvicultura clonal - Princípios e Técnicas. Viçosa: UFV, 2009. 272p.
RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 830 p. (Tradução).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A CIÊNCIA FLORESTAL se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da lingua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
As provas finais serão enviadas as autoras e aos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista CIÊNCIA FLORESTAL, sendo permitida a reprodução parcial ou total dos trabalhos, desde que a fonte original seja citada.
As opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos são de sua exclusiva responsabilidade.