Estabelecimento <i>in vitro</i> de clones híbridos de <i>Eucalyptus globulus</i>
DOI:
https://doi.org/10.5902/198050986626Palavras-chave:
micropropagação, introdução in vitro, clonagemResumo
http://dx.doi.org/10.5902/198050986626O presente estudo teve como objetivos avaliar o comportamento de clones de Eucalyptus grandis W.Hill ex Maiden x Eucalyptus globulus Labill e Eucalyptus urophylla S.T.Blake x Eucalyptus globulus Labill e o efeito de diferentes introduções in vitro (aos 30, 90 e 150 dias após a poda do ápice das minicepas) na fase de estabelecimento in vitro. As minicepas, fornecedoras dos explantes para a introdução in vitro, foram conduzidas em minijardim clonal semi-hidropônico. Segmentos nodais de 21 clones de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus globulus e 8 clones de Eucalyptus grandis x Eucalyptus globulus foram coletados, desinfestados e inoculados em meio de cultura MS, suplementado com 0,5 mg L-1 de BAP e 0,1 mg L-1 de ANA. Após 30 dias em cultura, foram feitas as avaliações e concluiu-se que houve variação entre clones, bem como entre introduções in vitro, para as variáveis estudadas, sendo possível o estabelecimento in vitro da maioria dos clones.
Downloads
Referências
ALFENAS, A. C. et al. Clonagem e doenças do eucalipto. Viçosa: UFV, 2004. 442 p.
ALMEIDA, J. R.; MARTINS, C. R.; DUTRA, L. F. Desinfestação de segmentos nodais de Eucalyptus dunnii visando estabelecimento in vitro. Revista da FZVA, Uruguaina, v. 15, n. 1, p. 54-60, jan./jun. 2008.
ANDRADE, M. W. et al. Micropropagação da aroeira (Myracroduon urundeuva Fr. Alli.). Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 24, n. 1, p. 174-180, jan./mar. 2000.
ASSIS, T. F.; FETT-NETO, A. G.; ALFENAS, A. C. Current techniques and prospects for the clonal propagation of hardwoods with emphasis on Eucalyptus. In: WALTER, C.; CARSON, M. (Eds.). Plantation forest biotechnology for the 21st century. Kerala: Research Signpost, 2004. p. 303-333.
BRONDANI, G. E. et al. Estabelecimento, multiplicação e alongamento in vitro de Eucalyptus benthamii Maiden & Cambage x Eucalyptus dunnii Maiden. Revista Árvore, Viçosa, v. 33, n. 1, p. 11-19, jan./fev. 2009.
CARDOSO, G. V. Otimização do cozimento kraft para produção de celulose a partir de madeiras de Eucalyptus globulus com diferentes teores de lignina. 2002. 147 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal)–Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2002.
CYSNE, J. R. B. Propagação in vitro de Moringa oleifera L. 2006. 81 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia)–Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2006.
ERIG, A. C.; SCHUCH, M. W. Estabelecimento in vitro de Mirtilo a partir de segmentos nodais. Scientia Agrária, Curitiba, v. 6, n. 1-2, p. 91-96, 2005.
GAHAN, P. B.; GEORGE, E. F. Adventitious regeneration. In: GEORGE, E. F.; HALL, A. M.; DE KLERK, G.-J. (Eds.). Plant propagation by tissue culture: the background. 3rd ed. Dordrecht: Springer, 2008. v. 1, p. 355-402.
GEORGE, E. F. Plant Tissue Culture Procedure - Background. In: GEORGE, E. F.; HALL, A. M.; DE KLERK, G.-J. (Eds.). Plant propagation by tissue culture: the background. 3rd ed. Dordrecht: Springer, 2008. v. 1, p. 1-28.
GEORGE, E. F.; DEBERGH, P. C. Micropropagation: uses and methods. In: GEORGE, E. F.; HALL, A. M.; DE KLERK, G.-J. (Eds.). Plant propagation by tissue culture: the background. 3rd ed. Dordrecht: Springer, 2008. v. 1, p. 29-64.
GOMES, F.; CANHOTO, J. M. Micropropagation of Eucalyptus nitens Maiden (Shining gum). In Vitro Cellular & Developmental Biology – Plant, New York, v. 39, n. 3, p. 316-321, May/Jun. 2003.
GRATTAPAGLIA, D.; MACHADO, M. A. Micropropagação. In: TORRES, A. C.; CALDAS, L. S.; BUSO, J. A. (Eds.). Cultura de tecidos e transformação genética de plantas. Brasília: EMBRAPA-SPI/EMBRAPA-CNPH, 1998. v. 1, p. 183-260.
HARTMANN, H. T. et al. Plant propagation: principles and practices. 7th ed. New Jersey: Prentice-Hall, 2002. 880 p.
KAPOOR, M. L.; CHAUHAN, M. S. In vitro clonal propagation of mature Eucalyptus F1 hybrid (E Eucalyptus torelliana F. V. Muell x Eucalyptus citriodora Hook). Silvae Genetica, Frankfurt, v. 41, n. 6, p. 305-307, Nov./Dec. 1992.
MURASHIGE, T.; SKOOG, F. A revised medium for rapid growth and bioassays with tobacco tissue cultures. Physiologia Plantarum, Copenhagen, v. 15, n. 3, p. 473-497, Mar. 1962.
PINTO, G. et al. Factors influencing somatic embryogenesis induction in Eucalyptus globulus Labill.: basal medium and anti-browning agents. Plant Cell, Tissue and Organ Culture, Dordrecht, v. 95, n. 1, p. 79-88, Oct. 2008.
ROCHA, S. C. Estabelecimento in vitro e micropropagação de canjarana (Cabralea canjerana). 2005. 80 f. Dissertação (Mestrado em Botânica)–Universidade Federal do Paraná, Curitiba2005.
ROSA, C. A. B. Influência do teor de lignina da madeira de Eucalyptus globulus na produção e na qualidade da celulose Kraft. 2003. 140 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal)-Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2003.
SHARMA, S. K.; RAMAMURTHY, V. Micropropagation of 4-year-old elite Eucalyptus tereticornis trees. Plant Cell Reports, Berlin, v. 19, n. 5, p. 511-518, Apr. 2000.
SILVA, L. C. et al. Efeito da iluminação e pré-lavagem das brotações de mirtilo cv. Florida no estabelecimento in vitro. Revista Brasileira de Agrociência, Pelotas, v. 13, n. 1, p. 127-129, jan./mar. 2007. (Nota Técnica).
TITON, M. Propagação clonal de Eucalyptus grandis por miniestaquia e microestaquia. 2001. 65 p. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal)–Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2001.
XAVIER, A. A. et al. Resistência de Eucalyptus globulus e Eucalyptus nitens à ferrugem (Puccinia psidii). Revista Árvore, Viçosa, v. 31, n. 4, p. 731-735, jul./ago. 2007.
XAVIER, A.; WENDLING, I.; SILVA. R. L. Silvicultura clonal: princípios e técnicas. Viçosa: UFV, 2009. 272 p.
YANG, J.-C.; CHUNG, J.-D.; CHEN, Z.-Z. Vegetative propagation of adult Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla and comparison of growth between micropropagated plantlets and rooted cuttings. Plant Cell Reports, Berlin, v. 15, n. 3-4, p. 170-173, Dec. 1995.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A CIÊNCIA FLORESTAL se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da lingua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
As provas finais serão enviadas as autoras e aos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista CIÊNCIA FLORESTAL, sendo permitida a reprodução parcial ou total dos trabalhos, desde que a fonte original seja citada.
As opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos são de sua exclusiva responsabilidade.