III Plano Nacional de Políticas para as Mulheres: A transversalidade de gênero e a educação

Autores

  • Fernanda de Magalhães Trindade Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IF Farroupilha) Universidade do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí)
  • Maria Simone Vione Schwengber Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí)

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644423641

Palavras-chave:

autonomia econômica, educação, transversalidade de gênero

Resumo

O presente artigo tem como objetivo compreender como, do ponto de vista das ênfases, tensões e desafios, a proposição governamental da transversalidade de gênero tem sido apresentada pelo Capítulo 1 do III Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (2013-2015). Para tanto, realizou-se uma análise cultural e documental. Os resultados indicam que a transversalidade de gênero tem sido proposta como um princípio orientador deste Plano. Apresenta-se, de modo particular no Capítulo 1, na forma de um construto teórico, pautada no conceito da autonomia econômica; e como um construto prático, com ações voltadas para a educação de mulheres pobres. Eis a economização do social como proposta para operar com a transversalidade de gênero, desenvolver a autonomia econômica das mulheres e reduzir as desigualdades de gênero.

Biografia do Autor

Fernanda de Magalhães Trindade, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IF Farroupilha) Universidade do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí)

Mestre em Turismo e Hotelaria e graduada em Turismo e Hotelaria, pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI). Aluna do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). Integrante da equipe do projeto de pesquisa intitulado Políticas públicas de inclusão social e transversalidade de gênero: ênfases, tensões e desafios atuais (2014-2018) coordenado pela Profa. Dra. Dagmar E. E. Meyer. Atualmente é professora do Eixo Tecnológico Turismo, Hospitalidade e Lazer, do Instituto Federal Farroupilha - Câmpus São Borja. Possui experiência em hotelaria, hotelaria hospitalar, companhia aérea e eventos.

Maria Simone Vione Schwengber, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí)

Possui graduação em Educação Física, mestrado em Educação nas Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (1997) e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2006). Atualmente é professora assistente da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. É pesquisadora membro atuante do Grupo de Estudos de Educação e Relações de Gênero (GEERGE/UFRGS/CNPq) (desde 2003) e do grupo do Grupo de Estudo e Pesquisa Paidotibus em (Ijui-CNPq) (2010). Assessoria e consultoria: Consultoria ad hoc para o Ministério da Educação (MEC). Membro da Equipe Avaliadora. Edital MEC Guia de Tecnologias Educacionais Educação Básica (2014-2015). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: educação física, corpo, gênero, educação em saúde e corpomovimento.

Downloads

Publicado

2018-05-01

Como Citar

Trindade, F. de M., & Schwengber, M. S. V. (2018). III Plano Nacional de Políticas para as Mulheres: A transversalidade de gênero e a educação. Educação, 43(2), 331–346. https://doi.org/10.5902/1984644423641

Edição

Seção

Artigo Demanda Contínua