Autopercepción de personas con discapacidad intelectual sobre discapacidad, estigma y prejuicio

Autores/as

  • Joab Grana Reis UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS (UEA) https://orcid.org/0000-0001-8560-1830
  • Suéllen Melo Araújo Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
  • Rosana Glat Universidade do Estado do Rio de Janeiro(UERJ).

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984686X33882

Palabras clave:

Discapacidad intelectual, Autopercepción, Estigma.

Resumen

Este estudio, que es un recorte de la investigación "Hablando de sí: estudios sobre autopercepción y historias de vida de personas con discapacidad intelectual", tiene como objetivo comprender cómo las personas con discapacidad intelectual se sienten en relación con el estigma, prejuicio y la discapacidad. Se trata de una investigación cualitativa, a partir del levantamiento de producciones científicas sobre autopercepción de personas con discapacidad intelectual. En el conjunto se seleccionaron cinco textos y mediante las declaraciones registradas de los sujetos se destacaron las categorías: estigma, deficiencia y prejuicio. Los resultados apuntan que todavía son relativamente escasos los estudios que tratan de la autopercepción de personas con discapacidad intelectual. Además, presentan pocos fragmentos de las palabras de los sujetos entrevistados. Concerniente al estigma, los sujetos relatan que los demás tienen baja expectativa en relación a su potencial, ejemplificando la marca de la incapacidad construida por el estereotipo de la deficiencia. Aunque, las narrativas muestran la resistencia de estos sujetos a aceptar la etiqueta que les fue imputada. Es notorio la presencia del discurso socialmente producido de la deficiencia en sus palabras, empero, desarrollan diferentes estrategias para lidiar con el estereotipo. Los relatos sobre sus relaciones sociales, en su mayoría, evidencian prejuicio y trato hostil, pero también hay ejemplos de acogida y respeto. Las palabras analizadas representan indicio de que gradualmente esas personas se están poniendo como protagonistas de sus vidas y apuntan a la demanda de investigaciones que privilegien la escucha que legitime las voces de las personas con discapacidad intelectual.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Joab Grana Reis, UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS (UEA)

Professora assistente da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), doutoranda do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PROPEd-UERJ).

Suéllen Melo Araújo, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Graduanda em Pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), bolsista de Iniciação Científica (CNPq).

Rosana Glat, Universidade do Estado do Rio de Janeiro(UERJ).

Professora Associada da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-graduação em Educação da UERJ (PROPEd-UERJ), pesquisadora CNPq e FAPERJ.

Citas

AMERICAN ASSOCIATION ON INTELLECTUAL AND DEVELOPMENTAL DISABILITIES- AAIDD. Intellectual disability: definition, classification, and systems of supports. Washington, DC: AAIDD, 2010.

ANTUNES, Katiuscia Cristina Vargas. História de Vida de alunos com deficiência intelectual: percurso escolar e a constituição do sujeito. Tese (Doutorado em Educação), Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012.

ARROIO, Sônia Pingoello; ZANUNCINI, Ivonete. A Dinâmica do Bullying na Educação Inclusiva. Curitiba: Faculdade Bagozzi, 2012.

BRASIL. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2007). Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: decreto legislativo nº 186, de 09 de julho de 2008: decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. 4. ed. revisada e atualizada. Brasília, 2011.

CARNEIRO, Maria Sylvia Cardoso. Deficiência mental como produção social: uma discussão a partir de histórias de vida de adultos com Síndrome de Down. Tese (Doutorado em Educação), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007.

CARVALHO, Rosita Edler. Escola inclusiva: a reorganização do trabalho pedagógico. Porto Alegre: Mediação, 2008.

CASTANHEIRA, Andréa de Oliveira. Deixa que eu falo: a inclusão sob a ótica do estudante com deficiência intelectual. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.

CHICON, José Francisco; SÁ, Maria das Graças Carvalho Silva. A autopercepção de alunos com deficiência intelectual em diferentes espaços – tempos da escola. Revista Brasileira da Ciência do Esporte, v. 35, n. 2, p. 373-388, abr./jun. 2013.

DANTAS, Taísa Caldas. Jovens com deficiência como sujeitos de direitos: o exercício da autoadvocacia como o caminho para o empoderamento e a participação social. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal da Paraíba, 2011.

FANTE, Cleo. Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Campinas: Verus Editora, 2005.

FÉDIDA, Pierre. A Negação da Deficiência: a instituição da diversidade. Rio de Janeiro: Achiamé & Socius, 1984.

FONTES, Rejane de Souza; PLETSCH, Marcia Denise; BRAUN, Patricia; GLAT, Rosana. Estratégias pedagógicas para a inclusão de alunos com deficiência intelectual no ensino regular. In: GLAT, R. (Org.). Educação Inclusiva: cultura e cotidiano escolar, p.79-96. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2ª ed. revisada, 2015.

GESSER, Marivete; NUERNBERG, Adriano Henrique; TONELI, Maria Juracy Filgueiras. A contribuição do modelo social da deficiência a Psicologia Social. Psicologia & Sociedade. v.24, n.3, p. 557-566, 2012.

GLAT, Rosana. Auto-defensoria: movimento de auto-determinação e autonomia das pessoas com deficiência mental. In: Anais do 9º Congresso Estadual das APAEs de Minas Gerais. p. 1-8. Belo Horizonte/MG, 2004.

GLAT, Rosana.A integração social dos portadores de deficiência: uma reflexão. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2006.

GLAT, Rosana. Somos iguais a vocês: depoimentos de mulheres com deficiência mental. 2ª edição revisada. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2ª edição revisada, 2009.

GLAT, Rosana. Falando de si: estudos sobre autopercepção e histórias de vida de pessoas com deficiência intelectual. Projeto de pesquisa, CNPq, 2015.

GOFFMAN, Erving. Estigma: nota sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4.ed, Rio de Janeiro: LTC, 2008.

LOPES, Pedro. “Deficiência intelectual” e identidade: notas a partir de trajetórias pessoais. Anais da 28ª Reunião Brasileira de Antropologia. São Paulo: 02 e 05 de julho de 2012.

NUNES, Leila Regina d’Oliveira de Paula; GLAT, Rosana; FERREIRA, Júlio Romero; MENDES, Enicéia Gonçalves; PAULA, Kely Pereira de; NOGUEIRA, Mario Lúcio. O que revelam as teses e dissertações sobre a autopercepção do portador de necessidades especiais? Temas em Psicologia da SBP. Vol. 10, nº 2, p. 135-154, 2002.

OMOTE, Sadao. Deficiência e não-deficiência: recortes do mesmo tecido. Revista Brasileira de Educação Especial. v. 1, n. 2, p. 65-73, 1994.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Doc. A/61/611, Nova Iorque, 2006.

PICCOLO, Gustavo Martins. Por um pensar sociológico sobre a deficiência. Curitiba:Appris, 2015.

REDIG, Annie Gomes. Inserção profissional de jovens e adultos com deficiência intelectual. Curitiba: Appris, 2016.

SILVA, Glaucia Eunice Gonçalves da; SILVA, Rosivete Oliveira. Desenvolvimento humano, deficiência intelectual e as disputas por significação no campo discursivo. [s./d.]. Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/legadolaclau/files/2015/07/Glaucia-Eunice- Gon%C3%A7alves-da-Silva.pdf. Acessado em 12 de fevereiro de 2018.

SODELLI, Fernanda Guilard. Questões invisíveis e as histórias contadas por jovens: deficiência intelectual e vulnerabilidade ao HIV/AIDS. (Mestrado em Distúrbios do Desenvolvimento), Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2010.

VELHO, Gilberto (Org.). Desvio e divergência: uma crítica da patologia social. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

Publicado

2019-11-12

Cómo citar

Reis, J. G., Araújo, S. M., & Glat, R. (2019). Autopercepción de personas con discapacidad intelectual sobre discapacidad, estigma y prejuicio. Revista De Educación Especial, 32, e103/ 1–16. https://doi.org/10.5902/1984686X33882

Número

Sección

Artigos – Demanda contínua