La educación de sordos y ciegos en Francia y en Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984686X33087

Palabras clave:

Educación de sordos, Educación de ciegos, Educación Especial.

Resumen

La discusión acerca de la trayectoria histórica de la educación de sordos y ciegos en Brasil es aun necesaria, puesto que el discurso que los transformó en sujetos pasivos que fueran agraciados por la benevolencia de los “grandes hombres” sigue resonando en nuestros días. En este sentido, la presente investigación objetiva presentar el contexto des surgimiento de la educación de sordos y ciegos en la Francia del siglo XVIII y en Brasil del siglo XIX, e delinear los impactos que la educación francesa de sordos y ciegos provocó en la educación brasileña para los mismos. El recorte temporal establecido para el estudio fue desde 1760 hasta 1890 en Francia y desde 1854 hasta 1890 en Brasil. Para eso, fue realizada una investigación bibliográfica y documental. Con la investigación concluimos que los procedimientos establecidos en Francia, referentes à la educación de sordos y ciegos en las primeras instituciones educacionales destinadas à este público, impactaran considerablemente el Brasil en los aspectos administrativo, de gestión y sobre todo en lo que respecta al trabajo pedagógico desarrollado en este período.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Roberta Baessa Estimado, Universidade de São Paulo

Bacharel e Licenciada em História pela Universidade de São Paulo.

Cássia Geciauskas Sofiato, Universidade de São Paulo


Docente da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) no Departamento de Filosofia e Ciências da Educação (EDF) e do Programa de Pós-graduação em Educação.

Citas

Referências

Archives du Musée Valentin Haüy. Carta de J. Sigaud a M. Guadet sobre a fundação do Instituto de Meninos Cegos do Rio de Janeiro, 1854.

Archives historiques de l’IJNS. Lettre du Comte de Gestas, 1826.

Archives historiques de l’INJA. Livre de distribution des prix de l’Institut National des Jeunes Aveugles, 1855-1890.

BRASIL. Lei nº 939 de 26 de setembro de 1857. Coleção das Leis do Império do Brasil. Atos do poder legislativo.

BERNARD, Yves. L’esprit des sourds : les signes de l’Antiquité au XIXe siècle. Paris : les éditions du Fox, 2014.

BÉZAGU-DELUY, Maryse. L'abbé de l'Epée : instituteur gratuit des sourds et muets (1712-1789). Éditions Seghers, Paris, 1990.

BUTON, François. Les Corps saisis par l'État : l'éducation des sourds-muets et des aveugles au XIXe siècle : contribution à la socio-histoire de l'État, 1789-1885. Thèse de Doctorat en Histoire Moderne. Paris, EHESS: 1999.

DELAPORTE, Yves. L'école des sourds : Encyclopédie historique des institutions françaises. Paris: Éditions du fox, 2016.

DETIENNE, Marcel. Construir Comparáveis, In Comparar o incomparável. São Paulo: Ideias e Letras, 2004.

DIDIER-WEYGAND, Zina. Vivre sans voir : Les aveugles dans la société française, du Moyen-Age au siècle de Louis Braille. Paris : Créaphis, 2003.

DUPRAT, Catherine. Le temps des philanthropes: Tome 1, La philanthropie parisienne des Lumières à la monarchie de Juillet. Paris : CTHS, 1995.

GUADET, Joseph. Institut des jeunes aveugles de Paris, son histoire. Paris, E. Thunot et Company, 1849.

GUILBEAU, Edgard. Histoire de L'Institution Nationale Des Jeunes Aveugles. Paris : Belin Frères, 1907, p. 19.

HENRI, Pierre. La vie et l’œuvre de Louis Braille. Paris, Presses Universitaires de France, 1952.

HENRI, Pierre. La vie et l´œuvre de Valentin Haüy. Paris, Presses Universitaires de France, 1984.

LEMOS, Edison Ribeiro. Educação de excepcionais: evolução histórica e desenvolvimento no Brasil. Tese apresentada para a habilitação à Livre Docência em História da Educação, Universidade Federal Fluminense, 1981, p. 41.

JANNUZZI, Gilberta de Martino. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. Campinas (SP): Autores Associados, 2004.

L’ÉPÉE. Charles-Michel (de). Institutions des Sourds et Muets par la voie des signes méthodiques. Paris, Nyon, 1776.

MAZZOTTA, Marcos. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 2001.

Museu Imperial. Arquivo da Casa Imperial do Brasil (POB). Maço 122 - Doc. 6078. Relatório, em francês, de Ernest Huet, do Instituto de Surdos-Mudos [da França?] a d. Pedro II, imperador do Brasil, sobre a criação do Instituto de Surdos-Mudos no Brasil. Rio de Janeiro, 22/06/1855.

PRESNEAU, Jean-Réné. Le son à la lettre: l’éducation des sourds et muets avant l’abbé de l’Épée, In KARACOSTAS, Alexis (dir.). Le pouvoir des signes. Paris, INJS, 1990.

REILY, Lucia Helena. Educação Inclusiva: linguagem e mediação. Campinas (SP): Papirus, 2004.

ROCHA, Solange. O INES e a educação de surdos no Brasil: aspectos da trajetória do Instituto Nacional de Educação de Surdos em seu percurso de 150 anos. Rio de Janeiro: INES, 2007.

SOARES, Maria Aparecida Leite. A educação do surdo no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados Bragança Paulista, SP, EDUSF, 1999.

SOFIATO, Cássia. Geciauskas. Do desenho à litografia: a origem da língua brasileira de sinais. Tese (doutorado). Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes. – Campinas, SP: [s.n.], 2011.

VIDAL, Diana Gonçalves. História da Educação Comparada: reflexões iniciais e relato de uma experiência. História da Educação, Pelotas (RS), ASPHE/UFPel, 2001, n. 10, p. 31-42.

ZENI, Maurício. Os Cegos no Rio de Janeiro do Segundo Reinado e Começo da República. Niterói, Universidade Federal Fluminense, 2005.

Publicado

2019-05-06

Cómo citar

Estimado, R. B., & Sofiato, C. G. (2019). La educación de sordos y ciegos en Francia y en Brasil. Revista De Educación Especial, 32, e50/ 1–20. https://doi.org/10.5902/1984686X33087

Número

Sección

Artigos – Demanda contínua

Artículos similares

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.