Utilizando o teste não verbal de inteligência SON-R 2 ½ - 7 [a] para avaliar crianças com Transtornos do Espectro do Autismo
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984686X9779Palavras-chave:
Transtornos do Espectro do Autismo, Inteligência, Avaliação.Resumo
http://dx.doi.org/10.5902/1984686X9779
A importância da avaliação de inteligência nos Transtornos do Espectro do Autismo se deve ao fato de alterações cognitivas estarem relacionadas com a severidade dos sintomas, funcionamento adaptativo, prognóstico e com o planejamento de intervenções mais eficazes. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi verificar a adequação do teste não-verbal de inteligência SON-R2 ½ - 7 [a] para avaliação de um grupo de crianças com TEA. Participaram 18 meninos com idades entre 4 e 7 anos, diagnosticados com base nos critérios do DSM-IV-TR e que pontuaram em instrumentos de rastreamento. Foram utilizados o teste de inteligência SON-R2 ½ - 7 [a], o Inventário de Comportamentos Autísticos (ICA), o Questionário de Comportamento e Comunicação Social (SCQ) e a Escala de Comportamento Adaptativo de Vineland (VABS). Os resultados mostraram que 55,6% do grupo obteve QI inferior à média, e houve diferença significativa entre o desempenho do grupo TEA e da amostra normativa nos quatro subtestes que compõem o instrumento. Análises intra grupo indicaram diferenças estatisticamente significativas entre os subtestes, embora tenham sido obtidas correlações positivas e significativas entre si. Correlações negativas e significativas foram observadas entre QI Total no SON-R2 ½ - 7 [a] com o ICA e o QCS; assim como foram observadas correlações positivas, significativas do QI Total com os escores obtidos na VABS. Os resultados obtidos corroboram achados prévios que indicam relações moderadasentre inteligência, severidade dos sintomas e funcionalidade, bem como a presença de perfil específico de desempenho não-verbal de crianças com TEA.
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